gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

quarta-feira, 28 de julho de 2010

CAUSAS DA DECADÊNCIA DO ANDEBOL PORTUGUÊS – I

O Blog “só andebol” publicou um extraordinário texto sobre o momento actual do Andebol Português, da autoria do Prof. Miguel Ribeiro. Hoje, depois de solicitar-mos a devida autorização, respeitando as boas normas que devem presidir, entre os blog’s , publicamos o mesmo.

“Historicamente, as associações e federações surgiram no panorama desportivo português, no sentido de legitimarem e institucionalizarem a prática de uma certa modalidade, que assim se enquadraria no sistema desportivo nacional e internacional.

Adquiriram naturalmente personalidade jurídica, sendo consideradas associações de direito privado sem fins lucrativos, tendo assim uma função pública.

Decorrente deste estatuto, está cometida à Federação Portuguesa de Andebol (FAP) e às Associações Regionais, promover, organizar, desenvolver ordenar e dirigir a modalidade, cada uma na sua dimensão, como é óbvio. Ainda decorrente daquele estatuto, aquelas instituições têm o imperativo de exercerem as suas competências, em estrito respeito pelos interesses dos associados e não em nome próprio.

Neste enquadramento, é humano que os clubes criem determinadas expectativas. E que expectativas são essas?


  • Que sejam organizadas provas de qualidade, que promovam a evolução competitiva de todos os atletas;

  • Que seja proporcionado a todos os agentes desportivos (árbitros, treinadores e dirigentes) contextos de formação, que lhes permitam exercer a sua função de uma forma cada vez mais competente;

  • Que o acesso à modalidade, quer no plano individual, quer no plano colectivo, seja fácil, barato e rápido;

  • Que a modalidade adquira credibilidade, não só a nível nacional, mas também internacionalmente, de modo a captar a atenção dos investidores e da comunicação social;

Na minha perspectiva, aquelas expectativas foram defraudadas. E isto porquê?
Porque,

  • A FAP não tem um Plano de Desenvolvimento nacional, o que a obriga a tomar decisões avulsas e desconexas, que em nada contribuem para a evolução da modalidade; 

  • A FAP não tem um modelo organizacional, baseado numa hierarquia funcional, mas antes assente numa hierarquia de poder, centralizado numa só pessoa, o que torna a estrutura pesada e pouco operacional;

  • A FAP não tem um presidente. De facto, o sr. Henrique Torrinha é um verdadeiro secretário-geral, que chamou a si as funções da Direcção, do Departamento de Arbitragem, do Departamento Técnico e da Formand - facto que empobrece e limita a sua acção; 

  • A FAP não tem um Departamento Técnico que, sob a supervisão do presidente e da Direcção, conceba e ponha em prática uma estratégia de desenvolvimento da modalidade; 

  • A FAP tem uma pesada estrutura administrativa, que absorve uma grande fatia do seu orçamento. Este facto, levou-a a aplicar uma estratégia de auto-financiamento a curto prazo (do tipo "xico-espertismo") no valor de 715000 euros! À custa... dos clubes! É uma situação imoral, que faz recair sobre os clubes um ónus financeiro insuportável, com consequências imprevisíveis para o futuro da modalidade.
Miguel Ribeiro”
O Administrador 

18 comentários:

Pimpolho disse...

Bem Haja Prof. Miguel Ribeiro, olhe que não consigo encontrar na sua mensagem algo que lhe possa contrapor a não ser o facto do Sr. Torrinha, fazer exactamente tudo ao contrário do que seria o mais certo se fazer, mas como este senhor (HT), não é uma pessoa de critério mas sim de "tretadas" com o objectivo de tornar o Andebol uma modalidade inexpressiva no âmbito nacional atrás do voleibol, futsal, basquetebol, enfim professor, desculpe mas tenho que lhe dizer que o senhor fala fala mas ninguém lá da FAP vai escutá-lo, sabe porquê? não sabe? então modestamente vou lhe avivar, tornar mais claro. É que o senhor tocou no ponto certo, ou seja, muitos empregados, muitas selecções, muitos seleccionadores, muitas equipas técnicas, muitos burocráticos, muitos tachos, muita treta. Desculpe Professor se lhe deixo triste por estar a concordar com o Senhor, pois me parece ser uma pessoa sensata, sensível e conhecedor daquilo que afinal não é tão complicado. Hoje na FAP, interessa o dinheiro que entra dos clubes, do IDP, e o resto que se lixe, pagam a quem lhes interessam pagar(dizem que aos Árbitros e Oficiais de Mesa pagaram até agora e primeira semana de Janeiro de 2010). Professor desculpe não fique triste acredite que ainda vai chegar o dia em tudo isto cai por terra, eu acredito nisso e o Senhor Professor? Não? o Professor, va lá, dê um credito ao futuro. abraço Professor

Anónimo disse...

O Senhor Professor Miguel Ribeiro também andou pela FAP e nessa altura era muito menos critico e mais submisso. Os problemas que o referido Senhor aponta já se arrastam à muito e ele próprio teve oportunidade de os denunciar e fazer algo para que as coisas fossem diferentes. Senhor Professor, não perca a esperança porque nesses tais quadro tecnicos "fantasmas" estão incluidos (as) grandes seguidores seus e talvez o Senhor Henrique Torrinha tenha isso em consideração já que não chegaram à FAP e tomaram de assalto mas sim por convite.

Anónimo disse...

O Professor Miguel Ribeiro enquanto andou a delapidar financeiramente e FAP, a AMADORA, o BAIRRO JANEIRO, o QUEIJAS e etc., nunca abriu a bocarra e agora porque já não há Euros para lhe pagarem também já se queixa !

O AFONSINHO

Pimpolho disse...

Desculpem pelo lapso que cometi, em apresentar-me como PIMPOLHO e não vos dizer que sou um dos que este ano está a afastar-se da modalidade como Agente c/CIPA e continuar a ser um apaixonado pelo ANDEBOL, logo, indo aos pavilhões ver a decadência do nosso Andebol, e tendo o prazer de continuar a ver a modalidade pela TV.

Anónimo disse...

aqueles que procuram denegrir a imagem do Prof. Miguel Ribeiro, talvez por encomenda dos seguidores do regime, deviriam lembrar-se que MR, abandonou a FAP de motu próprio por não concordar com o que lá se passava e não nos deveremos esquecer que nessa altura o HT era um simples funcionário mas que já queria mandar e que a grande guerra era entre ele e o director técnico nacional ao tempo. Mas tenho de concordar em absoluto com o texto que escreve, e nunca deixe de pensar dessa forma.

Anónimo disse...

Estou aqui a tentar lembrar-me de algo que valha a pena e não consigo, não sei porquê, de algo que valha a pena salientar da passagem do Prof. Miguel Ribeiro pela FAP. O economista Hernâni Lopes disse que os salários da função pública têm que emagrecer 15 a 20% para o país endireitar. Qual o perfil deste Sr. economista? Foi ministro da economia num dos governos de maioria absoluta e Reformou-se aos 43 anos com uma reforma de luxo. Ouvindo-o a falar agora até parece que não tem, ou teve nada a ver com o descalabro que o pais atingiu. Qual a semelhança entre o Prof. Miguel Ribeiro e Hernâni Lopes? Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP? Creio que estamos conversados e então se quisermos desfiar o rosário da passagem do Sr. Professor pela FAP, dá pano para mangas!

Anónimo disse...

Estou confuso!
Quem escreveu isto?
Miguel Ribeiro ex-treinador da FAP ou Miguel Ribeiro Jornalista?
Não é a mesma pessoa.
Peço que me esclareçam.
obrigado

Paulo Oliveira disse...

Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50

Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.

Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.

"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"

Primeiro começo por corrigir a sua pergunta, pois o professor Miguel Ribeiro não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.

No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do professor Miguel Ribeiro.

Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.

Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.

Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe alguns: 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo) 1ª Participação numa fase final do WC sub-20 (Juliana Sousa, Ana Seabra, Virgínia Ganau entre outras também são dessa geração. Mais tarde e isto sim é um legado, a 1ª participação numa fase final de CE Seniores. Todas as jogadoras dessa selecção, a prória treinadora Paula Castro, entegraram a estruturam das selecções femininas durante o tempo do professor Miguel.

Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.

Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.

Uma braço

Paulo Oliveira

Paulo Oliveira disse...

Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50

Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.
Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Primeiro começo por corrigir a sua pergunta, pois o professor Miguel Ribeiro não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do professor Miguel Ribeiro.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe alguns: 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo) 1ª Participação numa fase final do WC sub-20 (Juliana Sousa, Ana Seabra, Virgínia Ganau entre outras também são dessa geração. Mais tarde e isto sim é um legado, a 1ª participação numa fase final de CE Seniores. Todas as jogadoras dessa selecção, a prória treinadora Paula Castro, entegraram a estruturam das selecções femininas durante o tempo do professor Miguel.
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira

Paulo Oliveira disse...

Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50

Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.
Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do prof- Miguel.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só um, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo. Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira

Paulo Oliveira disse...

Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50

Informo que não fui nomeado pelo Prof. Miguel como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do Prof. Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o Prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do Prof. Miguel.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só uma, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo).
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira

Paulo Oliveira disse...

Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50

Informo que não fui nomeado pelo Prof. Miguel como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do Prof. Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o Prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP. No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do Prof. Miguel. Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP. Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol. Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam. Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só uma, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo).
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira

Anónimo disse...

Este Paulo Oliveira será gago ?

Anónimo disse...

Se não me engano, o Professor Miguel Ribeiro esteve na FAP 10 anos e efectivamente o legado é zero. É a minha opinião claro. Se não me engano, depois da saída do Prof. Miguel Ribeiro da FAP, já passou por vários clubes e algo digno de referência durante este período, também não conheço. Mas possivelmente a culpa também é dos diversos dirigentes, dos diversos clubes. Tem publicações sobre o andebol, mas cientistas e teóricos temos às resmas, obras é que é mais difícil. Mesmo na área profissional conheço muitos Professores que gostam de andebol e gostam tanto que até trabalham para o mesmo, estou a referir-me ao desporto escolar. Ao Professor nem isso conheço, mas talvez seja pelo facto do professor não entender a escola como um veiculo prioritário para o desporto, nomeadamente para o andebol, ou então derivar do facto de estar mais vocacionado para a critica do que para o trabalho, que é um direito que lhe assiste.
O Professor diz bem, em relação à FAP que as expectativas do Professor saíram goradas, esse é o seu entendimento e para o qual tem toda a legitimidade. Eu digo exactamente o mesmo em relação ao Professor Miguel Ribeiro e todos os que se saciaram com os dinheiros da FAP durante 10 anos: goraram completamente as minhas expectativas, pois não acrescentaram nada ao andebol.

Anónimo disse...

O Paulo Oliveira é gago, mas não é anónimo...ou cobarde.

MC

Anónimo disse...

A Fap deixou de ser funcional e ter projecto, quando se acabou a mama! Enquanto o dinheiro andou, a FAP era o expoente da projecção pessoal e a estrutura administrativa carregada de Professores nos cadeirões, era fantástica, não dava cabo do erário: sem resultados mas fantástica; quando decidiu não dar mais guarida a profissionais do sofá, passou a ser uma federação sem projecto, sem projecção internacional. O que se salva nisto tudo é ver que o Prof. Miguel Ribeiro aproveitou a projecção que a FAP lhe deu para continuar a (não) fazer um grande trabalho: ninguém sabe qual, ninguém sabe onde, ninguém vê resultados, mas que deve ser bom, lá isso deve ser!

Paulo Oliveira disse...

Caros leitores

Peço desculpa pelo envio repetido do meu comentário, mas a resposta que obtinha quando tentava enviar o mesmo era que estava demasiado longo, por isso tentei reduzi-lo várias vezes e enviar, mantinha-se a mesma resposta, então parei,(Ainda bem).

Coisas de quem não escreve habitualmente neste bolgs, mas que é um leitor atento dos mesmos.

Um abraço

Paulo Oliveira

Anónimo disse...

Ó Miguel é preciso coragem! E isso representa a sua personalidade sem tirar nem por. Doa a quem doer. Sem pertencer ou pretender lugares por compadrio. Na verdade o que se passa na FAP é vergonhoso a todos os níveis e queiram os senhores defensores do " regime" ou não , isto ainda vai acabar mal, ai vai, vai. Haja a mesma coragem demonstrada pelo MR...