gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

IHF – E seu (não) Critério

A IHF ROGA-SE NO DIREITO DE ESCOLHER QUEM PARTICIPA OU NÃO NOS MUNDIAIS DE SENIORES.
 
É por estas e outras decisões muito similares, numa descarada proteção de “alguns”, que o Andebol, se arrisca a ser uma das modalidades excluída dos Jogos Olímpicos, quando todos sabemos que o COI (Comité Olímpico Internacional), pretende limitar o número de modalidades presentes nos Jogos de Verão.
 
“Para se participar num Mundial, não basta classificar-se. Há que ter “certo nível”
 
Eis outra notícia surpresa da IHF, que efetuou modificações nos regulamentos de competições, reservando-se o direito de decidir pela retirada de equipas de nível inferior e a sua substituição por outras de nível superior.
 
Até agora, cada continente tinha direito a um certo número de lugares atribuídos nos mundiais, sendo esses discutidos através de competições continentais. Com as classificações a decidirem quem tinha acesso aos Mundiais. Era simples. 
 
Agora “classificar-se” pode não ser suficiente. A IHF diz, que para participar num Campeonato do Mundo, é obrigatório que as equipas classificadas, têm de possuir um “determinado nível de desempenho”. 
 
Se esse nível de desempenho é baixo e se existirem claras diferenças com outras equipas qualificadas para o Mundial, o Conselho da IHF reserva-se no direito de atribuir esses lugares a outros Países que reúnam os requisitos de nível exigido. Isto com o objetivo de “fortalecer e proteger o chamado produto IHF World Championship”. 
 
Por outras palavras e falando especificamente no caso dos Pan-americanos, significa que as equipas que terminem nos seis (6) primeiros lugares no próximo Campeonato Pan-americano de seniores femininos 2015, não sabem se jogarão ou não o Campeonato do Mundo, até as Comissões da IHF as avaliar
 
Recorda-se que a confederação Pan-americana, tem seis (6) lugares atribuídos para o próximo Mundial 2015, devido a vitória do Brasil em 2013 na Sérvia. Este número não varia, mas agora descobriu-se que os últimos qualificados poderão ser avaliados pela IHF, a fim de verificar se possuem o seu nível suficiente para participar num Mundial. Caso contrário poderão ser substituídas... Pela via administrativa
 
Tudo irá depender do “grau de dureza” com que a norma seja interpretada. Mas, de acordo com os regulamentos da IHF, podem ser pura e simplesmente “apagadas” as equipas que sejam consideradas de nível inferior, mesmo que se tenham qualificado, e entregar este lugar a uma equipa Europeia (por exemplo) de nível superior.
(Fonte Mundo Handball)
 
O articulista ficou tremendamente assombrado com esta notícia, nós também, apenas esperamos que mais ninguém tenha esta ideia, porque por este andamento, qualquer dia fazem-se as classificações por via administrativa, e podem-se deste modo evitar todas as despesas inerentes
 
Um esclarecimento sobre os seis (6) lugares atribuídos aos Pan-americanos Femininos.
Campeão Mundial – Brasil
Lugar por mérito – um (1)
Lugares Obrigatórios – três (3)
Lugar para o Continente do Campeão Mundial um (1)
 
Não temos duvidas, que se está afazer história na modalidade, pois desde a substituição da Austrália no Mundial do Qatar, tem sido umas atrás das outras.
 
O Historiador

9 comentários:

Anónimo disse...

este exemplo devia ser utilizado pela pela federação pelo menos nos femininos e em alguns escalões de formação, até devia ser giro.

Anónimo disse...

isto sim é pura democracia, ninguem se queixa, assim já nem os alemães os poêm em tribunal.

Jorge Almeida disse...

Eis os resultados do trabalho do egipcio e da sua corte em Basileia.

Não sei se se recordam, mas, na anterior versão do sítio da IHF na net, citavam o egípcio dizendo que o Andebol era como um diamante que precisava de ser polido. Nada mais de acordo, só que não era deste polimento de certeza absoluta.

Jorge Almeida disse...

EStou a ver poucos comentários a uma medida como esta. Depois queixem-se, quando a Selecção Nacional Sénior Masculina, que já não se joga um Mundial desde 2003 e um Europeu desde 2006 (nos Femininos, só jogamos o Europeu de 2008), for afastada de jogar um Mundial em que algum dos tubarões não se tenha apurado só porque a IHF diga que a Selecção Nacional "não tem nível".
O que aconteceu à Austrália podia ter acontecdio com a Selecção Nacional, ou alguém tem dúvidas?

Anónimo disse...

Estou de acordo com esta intenção da IHF desde que desportiva e evitar aquelas seleções menos desenvolvidas a jogar no mundial ou europeu e levar um cesto de golos!!!
Os mundiais tem equipas a mais e só conta a fase final a partir dos 1/8 de final. Quando os europeus eram de 12 clubes 2 series eram fantástico o equilíbrio dos jogos, deveria fazer-se uma competição intermedia para esses países em desenvolvimento.
Mas esta diretiva sem malabarismo mas é muito importante estarem nestas competições as melhores seleções por mérito desportivo e seriam convidadas com ose faz noutras modalidades.
Bom mundial no Qatar lá estarei com uma imensa participação de técnicos espanhóis em varias seleções.
ADC

Anónimo disse...

Ao an+onimo que se assina ADC, apenas lhe digo que o seu ponto de vista é retrogado, porque pela sua aplicação, o campeão era definido antes de jogar e estava tudo resolvido.

Anónimo disse...

ADC estás mesmo apanhado não estás?

Anónimo disse...

anónimos:
19 de Agosto de 2014 às 21:38
19 de Agosto de 2014 às 18:10

Estou apanhado como estão os Principais dirigentes da IHF e EHF não é mau!
O vosso pensamento se é que têm é básico e regionalista!
Abram a pestana ! por favor...
ADC

Jorge Almeida disse...

1º) O tal artigo citado pela mensagem do Banhadas encontra-se no link http://blog.mundohandball.com/2014/08/para-jugar-mundial-ya-no-alcanza-con-clasificar.html

Esse artigo tem continuação no artigo no link http://blog.mundohandball.com/2014/08/clasificacion-mundiales-parte-i.html

2º) ADC, sem querer meter-me na conversa, para mim a IHF viola 2 coisas.

Com esta decisão, a IHF altera regras de apuramento para um Mundial a meio do processo, usando uma desculpa tão esfarrapada que não mediu as consequências da desculpa que deu (se o tivesse feito, teria excluído a Austrália do Mundial de Andebol de Praia, bem como o clube australiano do Super Globe, o que não fez)

Aqui há uns anos, as equipas africanas e americanas também perdiam com as equipas europeias com goleadas. É ver os resultados dos primeiros Mundiais desde que deixou de haver Mundiais Grupo A, B e C. Hoje, já não perdem de goleada como perdiam, porque evoluíram. E evoluíram porque vão a campeonatos internacionais, e deixaram de ser um grupo de amigos que se junta de vez em quando para umas jogatanas. Sabem o que se faz de melhor lá fora. E essa decisão permitiu que a nossa modalidade ficasse melhor conhecida no mundo.

É precisamente isto que se nega agora à Austrália. Pois a IHF ainda não apresentou uma alternativa ao caminho que estava a ser trilhado pela Austrália, nomeadamente ainda não seguiu a sugestão dos próprios australianos de competirem na Ásia. Ou seja, a IHF está a isolar a Austrália.

Se juntarmos a isto o facto da equipa que entra no seu lugar é a Alemanha, que foi apurada para os play-off sem ter jogado a fase de apuramento, e nos play-off é eliminada pela Polónia, sendo que nem era a equipa melhor das que ficaram de fora do Mundial, pois nem apareceu no último Europeu sénior, ao contrário da Islândia e da Hungria, acho justa a visão que o que aconteceu se deveu ao facto de ser a Alemanha a estar naquela situação, e encaro estas últimas decisões como um aprofundamento da teimosia em decisões desportivamente erradas e com falta de visão a médio e longo prazo. Ou então será esta medida a proposta feita pelos islandeses ao egípcio presidente da IHF numa reunião aqui há tempos ...

Qual é o critério (as "diferenças claras" mencionadas na decisão) que vai ser usado para avaliar quais são os maus resultados? Perder por 10 em média? 20?

É que isto vem, claramente, reduzir o interesse do mundo fora da Europa na nossa modalidade, o que vai, a prazo não muito longo, retirar audiência e contribuir para que a nossa modalidade fique fora dos Jogos Olímpicos.