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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 06 – 2016 / 2017 – I

Nesta crónica intermédia de fim-de-semana, nos iremos tratar dos jogos realizados e referentes à 4.ª Jornada.

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

1.º Jornada
Dia 05-11-16
SC Horta - AC Fafe (21H00)
3.ª Jornada – Resultados
Dia 09-11-16
SC Horta – ABC (21H00)
4.ª Jornada
Dia 21-09-16
Ismai - SC Horta (adiado)
Benfica 35 – 29 Belenenses
AA Avanca 18 – 30 FC Porto
Boa Hora 26 – 26 Arsenal
AC Fafe 28 – 26 São Mamede
Águas Santas 27 – 22 Madeira SAD
Dia 28-09-16
ABC - Sporting (21H00)

Uma jornada das várias jornadas disputadas á 4.ª Feira, e que por motivos da participação nas provas europeia de clubes teve um jogo adiado, e logo o jogo (na nossa opinião), o mais importante da jornada (ABC / Sporting), e que teve dois jogos entre os neo divisionários que provocavam algum interesse (Boa Hora / Arsenal, e AC Fafe / São Mamede), bem com um antigo clássico da modalidade (Benfica / Belenenses). Continuam as fracas assistências, para a principal prova do calendário nacional, com a jornada a ser mais uma sem ocorrências disciplinaresTivemos um jogo adiado por motivos de saúde um atleta que se encontra em estado preocupante, o centra João Sousa do SC Horta, que caiu inanimado logo aos 2 minutos de jogo, quando o resultado era favorável ao SC Horta por 1-0, Desejamos o rápido restabelecimento do jovem atleta cujo estado de saúde é preocupante (Ismai / SC Horta)

No pavilhão Fernando Tavares, defrontaram-se as duas equipas que subiram de divisão, Boa Hora / Arsenal, num jogo de fraca qualidade andebolística, com um número falhas técnicas, exagerado, e onde por vezes as equipas pareciam que não estavam em campo e praticavam um andebol sem nexo, tudo isto não invalida o grande equilíbrio com que foi disputado, embora o Arsenal, a saber aproveitar a precipitação atacante da equipa visitada e chegar ao intervalo a vencer por 16-13. No segundo tempo, continuou tudo na mesma embora os guarda-redes das duas equipas tenham estado em evidência, Henrique Carlota no Boa Hora (32% de eficácia) e Ricardo Castro no Arsenal (26% de eficácia), a equipa bracarense chegou a ter uma vantagem de 4 golos, 19-15, quando estavam decorridos cerca de 38 minutos de jogo, para o Boa Hora encetar uma recuperação e igualar o encontro a 20 golos aos 46 minutos, para assumir o comando do marcador aos 54 minutos (23-22), e comando o jogo até aos 26-25 quando faltava cerca de 1 minutos para o encontro terminar, quando Pedro Sequeira resolve fazer um remate que nem acertou na baliza e desta forma deu todas as possibilidades de os bracarenses igualarem o encontro a 4 segundos do fim. Destaque para os 15 golos de Pedro Sequeira (68% de eficácia) no Boa Hora, e para os 5 golos de João Afonso (100% de eficácia) e de André Caldas (71% de eficácia) do Arsenal.

No Municipal de Fafe, tivemos mais um encontro duas das equipas que subiram de divisão o AC Fafe / São Mamede, que foi mais um jogo de grande equilíbrio. Que sofreu diversas mutações no marcador no decorrer dos 60 minutos, embora a equipa do AC Fafe chegasse a ter uma vantagem de 4 golos cerca dos 11 minutos, quando vencia por 8-4, mas uma excelente reação da equipa visitante levou a que aos 25 minutos de jogo, se registasse uma igualdade a 12 golos, com o intervalo a chegar com os minhotos na frente do marcador pela diferença mínima (14-13). No segundo tempo a equipa do São Mamede assume por diversas vezes o comando do marcador, chegando agora a sua vez de ter 4 golos de vantagem quando estavam decorridos cerca de 44 minutos de jogo e vencia por 22-18, nova reacção dos minhotos e aos 55 minutos temos nova igualdade agora a 24 golos, para o AC Fafe construir então o resultado que lhe deu a vitória, com o último golos a ser marcador em coma dos 60 minutos. Tiago Gonçalves no AC Fafe com 8 golos e 73% de eficácia, foi o melhor marcador, João Baltazar igualmente com 8 golos e uma eficácia de 67% foi marcador de serviço da são Mamede, teve ainda o seu guarda-redes Rui Ferreira com 32% de eficácia em grande evidência.

Na Maia, no pavilhão do Águas Santas, tivemos um dos jogos que se previa mais equilibrado e com maior interesse, pois realiza-se o Águas Santas / Madeira SAD, duas equipas que se prevê lutem claramente para os 6 primeiros lugares da classificação final da prova. E estivemos em presença de mais um jogo de grandes alternâncias, e onde o Madeira SAD, mais uma vez começou muito bem para vir a claudicar posteriormente, pois comandou o marcador até cerca dos 17 minutos, quando a equipa maiata igualou a 9 golos, o equilíbrio continuou a ser a dominante do encontro até ao intervalo que chegou já com o Águas Santas na frente do marcador por 13-11. No segundo tempo a equipa insular ainda conseguiu equilibrar até aos 37 minutos quando se registava nova igualdade agora a 15 golos, no entanto um parcial de 9-0 do Águas santas entre o minutos 35 e o minutos 44 coloca a equipa maiata a vencer pelo maior diferencial registado em todo o encontro (22-15), daqui até final do encontro os maiatos limitaram-se a controlar o jogo e o marcador. No Águas Santas, mais uma vez António Campos na Baliza com 46% de eficácia foi uma das grandes figuras, juntamente com Pedro Cruz e os seus 9 golos (75% de eficácia), no Madeira SAD relevo para Luís Carvalho na baliza com 41% de eficácia, e para Nuno Silva com 7 golos (64% de eficácia), com Fábio Magalhães a regressar ao seu normal (2 golos e 29% de eficácia).

Em Avanca, realizou-se o AA Avanca / FC Porto, que em princípio seria um jogo sem grande história, tal a diferença de valores entre as duas equipas, mas o excesso de confiança, e a rotatividade dos jogadores deu origem a que a AA Avanca, durante os primeiros 30 minutos desse, passe a expressão “cabo dos miolos” ao FC Porto, chegando a comandar o marcador por diversas vezes, e atingindo o intervalo perdendo apenas pela diferença mínima (15-14), Mas a história do jogo terminou aqui, pois nos segundos 30 minutos o FC Porto, jogou com o seu arsenal todo e apenas sofreu 4 golos contra so 15 que voltou a marcar. Grandes figuras do encontro Hugo Laurentino na baliza do FC Porto com 45% de eficácia e Alejandro Carreras na baliza do AA Avanca com 45% de eficácia, apesar do pouco tempo que teve em jogo, ainda na equipa visitante Pedro Veitia com 7 golos e 64% de eficácia foi o seu melhor marcador, no FC Porto com 12 jogadores a marcarem golos, Miguel Martins (83% de eficácia), e José Carrillo (71% de eficácia), ambos com 5 golos cada foram os melhores marcadores da equipa.

Benfica 35 – 29 Belenenses

No reviver de um dos antigos clássicos da modalidade, o Belenense parecia que iria dar “luta” e proporcionar um resultado de grande equilíbrio, diante um Benfica que sentiu (na mossa opinião) em demasiado a derrota sofrida jornada anterior. e começou o jogo com excelente ritmo e rapidamente chegou a um surpreendente 4-0, perante um publico escasso que se encontrava a presenciar o jogo., mas depois de uma forte melhoria no ataque da equipa do Benfica que faz um parcial de 9-0, e coloca o resultado em 9-4 a seu favor aos 12 minutos, num jogo em que não existiam preocupações táticas, e onde por veze as preocupações defensivas pareciam estar arredadas das duas equipas, e a precipitação nas acções ataques eram confrangedoras, o Benfica chega ao intervalo a vencer por 18-13, chegando ainda nos primeiros 30 minutos a ter diferencias a seu favor de 7 golos (17-10 e 18-11). No segundo tempo a equipa do Belenenses continuou a fazer o seu jogo e chegou a estar a apenas 2 golos de diferença quando estavam decorridos cerca de 47 minutos (27-25), mas rapidamente regressa ao seu normal e aos 51 minutos já vence por 31.25, para o encontro decorrer até final sem qualquer problema. NO Belenenses deve-se destacar a boa exibição de João Moniz, que foi atingido por duas vezes na face, com 23% de eficácia, e para Carlos Siqueira que com 8 golos (89% de eficácia), foi um quebra-cabeças nos 6 metros para a defesa do Benfica, e ainda para os 8 golos de Nuno Roque que comandou e bem o jogo da sua equipa com 53% de eficácia. No Benfica Hugo Figueira foi mais uma vez uma das suas principais figuras com 36% de eficácia), numa equipa onde Belone Moreira com 5 golos (56% de eficácia), e Tiago Pereira com 6 golos (100% de eficácia) foram juntamente com Fábio Vidrago 3 golos (100% de eficácia), os seus principais elementos. O jogo foi dirigido pela dupla IHF de Leiria constituída por Eurico Nicou e Ivan Caçador, que estiveram á altura do seu estatuto realizando uma arbitragem bastante positiva.

O Banhadas Andebol

10 comentários:

Anónimo disse...

Força João !
Quem esteve no pavilhão sabe que tudo foi feito por quem estava presente com conhecimentos para tal. As equipas médicas demoraram 30 min a chegar, algo inadmissível
Esperemos que corra tudo bem

Anónimo disse...

Diz-se que uma equipa joga o que a outra deixa. Há uma mania de se comentar percentagens exagerada. Um guarda-redes pode ter noventa mas ter levado com cinco bolas e ter defendido outras tantas á figura. Aqui influi os livres de 7 m. Há os que são bons nisso e os que não apanham uma. Agora digam-me o que acham dos quinze golos do Pedro (Boa-hora) é quase um recorde mas... a percentagem não é altíssima. Quantas vezes vemos um ponta marcar muito porque o deixaram e, nada marcar porque a bola nem chegou lá. Reflita-se nisto. Aliás, depois há os famosos casos como o do Pedro Cruz que, sendo melhor marcador nem é chamado a seleção! Consta-se que, não á muito tempo na formação, havia médias boas e más "arranjadas". Assim alguns meninos chegavam a seleções porque marcavam muito. Olhem o caso de centrais no Porto, Rui Silva e Miguel. Qual o melhor?

Anónimo disse...

Li a crónica do jogo Boa-Hora: Arsenal e, acrescento só isto em defesa do andebol de qualidade: estamos a mergulhar cada vez mais fundo, perdidos no oceano! O jogo foi uma vergonha! pareciam solteiros e casados ou divorciados e viúvos! Mal empregue a lua e água gastas nesse jogo. Ressalvo que, alguns jogadores possuem qualidade para altos voos. O nosso campeonato ainda vai perder mais público. Depois metam-se nas alhadas habituais de aumentar equipas. Perguntem aos jogadores e treinadores a atuar no estrangeiro, o que se passa por lá! E o irónico é que continuam a aumentar e, em países quase impensáveis pra nós!

Anónimo disse...

Ontem um jogador de Andebol caíu inanimado num dos jogos do campeonato mais importante do país. Num jornal desportivo afirma-se que o INEM demorou cerca de 30 minutos. O Jogo foi entretanto transferido para outra data. Gostava caso fosse possível que, me informassem se nas competições profissionais, é obrigatório estarem presentes elementos do INEM. E quanto ao famoso e muito falado desfibrilhador, é de lei um por pavilhão? O atleta era de nacionalidade Brasileira, esperemos que quem deu a noticia aos familiares, tenha formação para o fazer! Infelizmente segundo o jornal desportivo, o prognóstico é reservado. Aguardamos pela recuperação deste problema de saúde, do jogador, desejando as melhoras. Embora o nosso Andebol não seja profissional, não seria melhor averiguar quanto a testes de capacidade, para a prática de desporto de alta competição?

Anónimo disse...

Mas vocês viverão alheados da realidade? Mas qual o evento desportivo profissional ou não onde o INEM tem que estar presente? Nem está nem faz sentido que assim seja! Perguntar isso é um disparate.

O INEM é para emergências e deslocam-se com a maior brevidade possível para onde é necessário.

No máximo estão a CV ou os Bombeiros no futebol; agora INEM?! Enfim.

O único sítio onde há tendas do INEM são as queimas das fitas e mesmo aí quem assegura as ocorrências, leia-se bebedeiras, são os enfermeiros/Estudantes das academias.

Anónimo disse...

As melhoras para o João e nestas circunstancia aguardar e nada de explicações ou comentários sobre os serviços prestados ao acidentado.
A decisão de adiar o jogo foi sensata e a experiência do Delegado da FPA Fernando Ferrão.
Analisando os jogos há diferenças exageradas nos resultados e alguma estratégia de poupança dos vários treinadores como jogo já no próximo sábado!
Os clubes "franchisados" não tem tido grandes vantagens e vão perdendo características do seu próprio andebol.
Vamos ver onde param as modas!

Anónimo disse...

O decreto de lei 184/2012 estabelece a obrigatoriedade da existência de desfibrilhação automática externa no Artigo 5º, d) Recintos desportivos, de lazer e de recreio com lotação superior a 5000 pessoas.

Ora, o Municipal da Maia tem uma lotação bem inferior como tal não teria que possuir esse equipamento.

Poder-se-á discutir o critério para a obrigatoriedade da presença, ou não, do DAE pelo decreto de lei estabelecido na lotação de 5000 pessoas, porém é importante frisar que a lei toma por base as recomendações do Conselho Europeu de Ressuscitação que tem como foco principal os "locais de acesso público cuja dimensão e afluência aumentem a probabilidade de ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória" e não os locais onde ocorre a prática desportiva.

Anónimo disse...

Dae? Meu amigo voce sabe em que cndicoes se utiliza um Dae....podia estar aqui a dar formacao de sbv e sav mas nao trabalho de borla. Gostei do seu comentario. E obvio que o inem nao tem que estar presente. Quem dera que isso fosse possivel mas as verbas foram todas para construir estadios novos

Anónimo disse...

Anónimo de 22 setembro de 2016 às 18:09

Ainda bem que não trabalha de borla. Com certeza que seria desnecessário.

"Licenciamento de Programas de DAE
Várias instituições privadas e/ou públicas, legitimamente preocupadas em melhorar a resposta a dar a eventuais casos de paragem cardiorrespiratória, adquiriram ou pretendem adquirir Desfibrilhadores Automáticos Externos para os colocarem nas suas instalações ou viaturas. Naturalmente, e em seguida, pretendem treinar os seus colaboradores no manuseio destes equipamentos para que os possam utilizar em caso de necessidade."

Anónimo disse...

Grande jogo dos Srs árbitros no jogo ac fafe - S. Mamede!!! Parabéns, assim é mais fácil manter as equipas da associação de Braga na 1a divisão.