A propósito deste tema, recordamos que já em 2010, tínhamos um publicado um texto onde expusemos de forma clara a nossa opinião, acerca deste tema, que é precisamente a mesma que temos hoje, pois consideramos que normalmente este assédio é feito de uma forma hostil.
Nos termos da Regulamentação em vigor os chamados clubes considerados como Entidade de Formação Desportiva, nos termos da lei e da regulamentação em vigor no Andebol, devidamente certificados pela Federação, tem direito a compensação quando outorgarem o seu primeiro contrato de trabalho desportivo, (Art.º 17 do Título 6 do Regulamento Geral da Federação)
Embora existe da nossa parte uma razoabilidade de entendimento para que os Clubes considerados Centro de Formação de Andebol , terem alguns privilégios , não somos adeptos do exagero puro, como esta medida encerra, pois irá provocar sérias clivagens entre clubes principalmente da mesma Região. Em especial aqueles onde os/as praticantes são inscritos com mera Inscrição Desportiva, onde não existe qualquer direito a qualquer compensação (Art.º 9 do Titulo 6 do Regulamento Geral da Federação)
Estas normas, no nosso entendimento, criam a possibilidade de um Clube, acabar pura e simplesmente com os escalões de formação, mas como para disputar provas Nacionais tem de os ter, só existe uma solução acabar. Ora não é (deveria ser) isto certamente, que se deseja.
Poder-se-á dizer, e porque não são clubes Centro de Formação de Andebol, porque se todos fossem acabava a razão de ser desta medida de isenção, e então a Federação teria de inventar outra forma de criar receitas com as verbas das transferências, porque a Regulamentação obriga, por exemplo a possuir todos os escalões a disputar provas Nacionais fixas ou não fixas.
Esta norma. deveria ser alterada na sua (no nosso entendimento), criando regras de forma a defender essencialmente os escalões até Juvenil (no mínimo), permitindo (certamente) a existência de mais equipas (clubes) a disputar provas nos respectivos escalões. E se as medidas considerassem, por exemplo: A liquidação de uma verba correspondente a 50% do valor normal das transferências, certamente que se evitariam muitas atitudes hostis. E por outro lado, consignar a obrigatoriedade, de que a transferência para se concretizar, englobará (no mínimo), o dar conhecimento antecipado por escrito, ao clube de origem do atleta. São medidas muito simples. que evitariam muitas clivagens Regionais, que apenas prejudicam a modalidade e o seu desenvolvimento.
O Analista
É ilegal, senhor.
ResponderEliminarEstude antes de escrever.
O Banhadas não é um adepto de andebol, é uma órgão informativo. Como tal, não pode ou não deve simplesmente escrever algo como "eu penso que...". Isso é para os comentadores anónimos como eu, aqui escrevem. O Banhadas tem obrigação de sustentar a opinião com fundamentos. Se o fizer, vai perceber que as leis do país, não permitem que as federações criem regulamentos que autorizem transferências com compensação financeira, até aos 18 anos! Se alguma federação o fizer perde automaticamente o estatuto de utilidade desportiva, por outras palavras, perde todo o apoio financeiro do governo.
ResponderEliminarOs clubes e só estes, têm soluções para contornar isto: colocam os pais dos atletas a assinar um contrato de formação, com obrigações cíveis para os 2 lados e automaticamente o atleta é obrigado a respeitar o contrato. Se não o fizerem os pais pagam o que está estipulado.
Todos os atletas até aos 18 anos são livres de se transferir todos os anos sem qualquer verba obrigatória, diz a lei.
No meu clube todos os praticantes assinam este vinculo, com penalizações financeiras (em tribunal se necessário for) para quem quebra o contrato. Quando os pais não assinam, não aceitamos os atletas. Nós prestamos um serviço cujo custo para o atleta se amortiza até aos 18 anos. O atleta não faz o favor de representar o clube, o clube é que faz o favor de prestar um serviço educativo ao atleta.
Todos os anos perdemos atletas mas quem os leva só o faz após dialogo conosco.
Excelente informação legal .
EliminarAntes de mais obrigado ao Banhadas por este tópico. Não me vou identificar por razões óbvias, mas fui eu que lancei este desafio. O que entendo então e após ler o que já aqui foi publicado, é que das duas umas: ou acaba a obrigatoriedade de haver escalões de formação para se participar em provas nacionais, o que de facto poderia evitar desde já algumas destas situações, ou então os clubes teriam de fazer um contrato desportivo no inicio da época, para a corrente e próxima, já para salvaguardar os "assédios" durante a época e nas praias. É isto?
ResponderEliminarObviamente, que tratando-se de atletas menores de 18 anos, o que interessa menos é o dinheiro, mas o que é incomportável na minha óptica, é haverem clubes que não se preocupam em trabalhar para cativar atletas nas escolas, nas ruas, etc, e assim chamarem mais atletas para a prática da modalidade, mas sim irem aliciar, muitas vezes de forma imoral, atletas de outros clubes, sem nunca terem tido sequer uma palavra com o clube. E então no feminino é horrível... Vão dizer que os clubes "grandes" têm dificuldade nesse aspecto? Ir a uma escola fazer captação? É dificil?
Mais uma vez obrigado ao Banhadas pelo tópico.
Ninguém quer ter um atleta contrariado no clube;
ResponderEliminarNinguém quer que o atleta não pague mensalidade (um dos pressupostos para os contratos de formação é o atleta não ter custos);
Ninguém quer no mesmo escalão atletas que paguem e atletas que não paguem;
A Federação quer que os\as atletas evoluam e se os "selecionaveis" poderem estar num ambiente mais competitivo não vão colocar entraves, muito pelo contrário;
A regulamentação e terá que partir da FAP em obrigar o clube contratante a pagar a inscrição de atleta formado no clube X com um valor ondemnizatorio, devolvido posteriormente pela FAP ao clube formador;
Se o clube nao pode pagar, fantástico, em vez de contratar, FORME!!
Obrigar o clube contratante a informar nas redes sociais SEMPRE o clube formador do atleta;
Neste momento os clubes formadores são barrigas de aluguer... os campeonatos estão propicios a isso mesmo, que hajam clubes "bandeira" na formação... para colocarem la as/os melhores, alguém que pague. Manter os melhores treinadores a formar tem custos!
Ao anónimo de 2025 M01 22 21:08 Informe-se primeiro, veja as outras federações em que nenhuma perde o estatuto como diz e têm alternativas como o seu clube, mas que vinculam os clubes todos...
ResponderEliminarPara o comentário de 23 às 9.51: A FAP já teve esse regulamento de taxa de transferência mais elevada, devolvendo depois a verba ao clube que formou o atleta. Um artista aqui de Leiria, que tem a mania que é advogado e não tem onde cair morto, aqui de Leiria, fez queixa ao IPDJ e a FAP foi obrigada a retirar o regulamento. Não estou certa disto, mas creio que foi penalizada, ou ameaçada de suspensão de utilidade publica.
ResponderEliminarHa aqui um comentário que diz tudo o que temos para fazer: contrato de formação, com verba associada, mensal ou anual, obrigando os pais a pagar se não cumprirem o contrato.
Pode haver federações que tenham verbas estipuladas para transferências e que ainda, repito ainda, não foram penalizadas. É normal, comparativamente, ninguém vai preso por roubar, vai preso se descobrirem que anda a roubar!
A FAP teve este regulamento no ativo durante muito tempo, até ao dia que foi obrigada a retirar!
Normal em Leiria esses artistas
EliminarNa minha opinião, o esforço que a maioria dos clubes faz em ir às escolas, divulgar, motivar e captar atletas na formação não é reconhecido pela FAP......
ResponderEliminarPor outro lado um jogador que jogou 2-3-4 anos num clube e quer ir jogar para outro mais competitivo, deve ficar "amarrado". Mas que o clube devia ser recompensado do esforço que fez a captar/formar, nem que fosse em inscrições gratuitas em épocas seguintes isso para mim é obvio. Jogadores que saem dum clube para outro, no ano seguinte o clube original devia poder inscrever de borla pelo menos o numero de jogadores que saíram para outros clubes. Ou melhor o º de epocas que ele lá esteve. Que isso não chega,, é verdade mas era um primeiro passo a ser dado pela federação
Exatamente. Se um atleta representou no mínimo 3 épocas, um clube nos escalões de formação, já ser considerado formação por exemplo.
EliminarPodem dar as opiniões que entenderem sobre este assunto mas a lei é clara e é igual para todas as Federações Desportivas.
ResponderEliminarOs de Leiria estão muito à frente quando se trata de cumprir regulamentos e há quem não goste. Parabéns ao sr, ex director do ACSismaria, que fez a FAP cumprir a Lei e como nós sabemos quanto custa à nossa Federação ser apanhada em incumprimento, ainda por cima quando o diretor responsável tem cometido os maiores atropelos nas decisões que toma favorecendo sempre os clubes do seu agrado. Mais nada!
ResponderEliminarHahahah... regularmentos sim, cumprem-nos todos... e pagamentos?? Hahahha... em leiria é so clubes com pés de barro hahaha
EliminarOs clubes podem ser grandes, mas são conduzidos por gente pequena. Já é mau quando não fazem formação, porque lhes é mais fácil ir "roubar" aos que formam. Ao menos iam buscar com critério. Estudavam bem cada recrutamento e só levavam jogadores com altíssimas probabilidades de terem uma carreira de topo. Recolhiam informações sobre o enquadramento sócio-familiar, hábitos de trabalho, niveis de concentração e capacidade de aprendizagem, competências sociais, controle emocional, níveis de desempenho neuromuscular, previsão de desenvolvimento morfológico... E levavam só no número necessário. Se fizessem assim evitavam a desilusão de dezenas de praticantes, que acabando por ser dispensados mais tarde, não querendo andar de cavalo para burro, abandonam a modalidade. Por outro lado, não destrunfando drasticamente a concorrência, garantiriam níveis de oposição na competição, que favorecessem o desenvolvimento da capacidade as suas equipas contribuindo para um melhor andebol. E a FAP, tão preocupada com os novos talentos devia ter isto em consideração e arranjar uma solução para este problema. Quantas jogadoras tem o Benfica com idade de Sub18? Tantas que dá para fazerem Sub18 e seniores 'B'. No espaço geográfico da sua competição quem lhe faz frente? Andam uma época inteira a dar "tareias" nas equipas que destrunfaram e depois vão 3,4 dias confrontarem-se com Garrettes e Alpendoradas e não estão preparadas para essa competição. Quantas vão chegar às seniores A? Quantas vão para o sofá ais 20 anos? Isto é um bom serviço para a modalidade?
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