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O Jornal Record , pela mão do jornalista José Manuel Paulino em artigo de opinião e sob o titulo “Um relógio para os Açores” , diz nomeadamente “ As transmissões televisivas têm um peso cada vez maior nos orçamentos de clubes e federações. Por isso o que antes era um horário estranho – um jogo de andebol aprazado para as 16.05, como o FC Porto -Benfica de ontem começa a ser prática comum. São os interesses televisivos a sobreporem-se a tudo o resto. E, pelos valores em causa - e porque dai não vem mal ao mundo -, aceita-se. O que já não se percebe tão bem é os jogos disputados nos Açores começarem sistematicamente, a horas aberrantes, que acabam por prejudicar os próprios intervenientes. Os clubes e, por consequência os patrocinadores, “chegam ao Continente através da comunicação social. Mas ao terminarem jogos à meia-noite e mais tarde, essa visibilidade fica drasticamente comprometida. “

É pena que este jornalista , não tenha em atenção ao que se passa na modalidade, ao dizer “... maior peso nos orçamentos ... , deveria saber que com excepção do Futebol, todas as outras modalidades pagam para terem os seus jogos transmitidos, inclusive na televisão publica, e estranha-se que, no seu artigo de opinião não tenha referido este aspecto bem negro da nossa sociedade. Mais a hora de 16.05 , segundo nos informaram é desde à pelo menos duas épocas, a chamada hora do Andebol, para tentar criar uma fidelização de publico. Fala ainda, que os jogos nos Açores terminam à meia noite e mais tarde, também deveria dizer que essa hora é hora do Continente e não hora local, e também não se preocupou em recolher informação junto do Clube local dos motivos de tais marcações, !!! O que se estranha !!! , pois não sabe se localmente é mais interessante este horário ou outro qualquer.

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