Em tempo enviamos aos dois candidatos a Presidente desta Associação de Classe, uma serie de perguntas, que versavam diversos temas, com a finalidade de obter da sua parte as suas versões sobre os diversos temas. Desde já queremos agradecer a disponibilidade mostrada pelos dois. António Trina e Fernando Ferrão, que com muita dignidade responderam ás nossas questões. Publicamos as perguntas e as suas respostas.
Perguntas:
1- O que pensa, do conteúdo do Titulo 15 do Regulamento Geral da FAP e Associações?
2 - Qual a vossa posição sobre as acções de Formação continuada através da Form.and?
3 - Qual a vossa posição sobre os quadros de arbitragem mais antigos?
4 - Qual a vossa posição sobre o actual quadro de observadores Nacionais?
5 - O que pensam sobre o actual número de jogos que cada dupla faz em cada fim de semana?
6 - O que pensam sobre o actual regime jurídico das Federações?
Respostas:
De António Trinca
“Exmos. Srs. Administradores do Blog “Banhadas Andebol”,
Gostaria, antes de mais, de agradecer o contacto formulado por V. Exas.. Revela uma considerável preocupação com a problemática da arbitragem no andebol nacional. Além disso, tendo em conta tudo o que vou ouvindo no mundo do andebol, são actualmente os “blogs” o principal meio de informação e debate da nossa modalidade. Permitam-me, no entanto, que torne publica a posição que sempre tive em relação aos “blogs” de autor não identificado, neste caso o vosso. Por mais válida e verdadeira que seja a vossa opinião, será sempre uma opinião anónima. Dou e darei sempre a cara para defender as minhas convicções e fi-lo na única vez que escrevi num blog para, expressar o meu apoio ao árbitro açoriano Rui Machado. Na altura, tal como agora, dei a cara para defender a minha convicção e um colega injustiçado. É esta frontalidade que pretendo manter, é esta defesa intransigente de todos os árbitros, sejam do grupo B, A, Elite ou jovens, sejam dos Açores, Madeira, Algarve ou Braga, que me proponho a manter na APAOMA. É pelo apoio que tenho recebido para manter esta frontalidade, de árbitros, oficiais de mesa e agentes do andebol que respondo às vossas perguntas. Tomo a liberdade de as publicar no meu Blog, um espaço com autor identificado e a quem podem imputar toda a responsabilidade de tudo o que lá conste.
Perguntas:
1- O que pensa, do conteúdo do Titulo 15 do Regulamento Geral da FAP e Associações?
2 - Qual a vossa posição sobre as acções de Formação continuada através da Form.and?
3 - Qual a vossa posição sobre os quadros de arbitragem mais antigos?
4 - Qual a vossa posição sobre o actual quadro de observadores Nacionais?
5 - O que pensam sobre o actual número de jogos que cada dupla faz em cada fim de semana?
6 - O que pensam sobre o actual regime jurídico das Federações?
Respostas:
De António Trinca
“Exmos. Srs. Administradores do Blog “Banhadas Andebol”,
Gostaria, antes de mais, de agradecer o contacto formulado por V. Exas.. Revela uma considerável preocupação com a problemática da arbitragem no andebol nacional. Além disso, tendo em conta tudo o que vou ouvindo no mundo do andebol, são actualmente os “blogs” o principal meio de informação e debate da nossa modalidade. Permitam-me, no entanto, que torne publica a posição que sempre tive em relação aos “blogs” de autor não identificado, neste caso o vosso. Por mais válida e verdadeira que seja a vossa opinião, será sempre uma opinião anónima. Dou e darei sempre a cara para defender as minhas convicções e fi-lo na única vez que escrevi num blog para, expressar o meu apoio ao árbitro açoriano Rui Machado. Na altura, tal como agora, dei a cara para defender a minha convicção e um colega injustiçado. É esta frontalidade que pretendo manter, é esta defesa intransigente de todos os árbitros, sejam do grupo B, A, Elite ou jovens, sejam dos Açores, Madeira, Algarve ou Braga, que me proponho a manter na APAOMA. É pelo apoio que tenho recebido para manter esta frontalidade, de árbitros, oficiais de mesa e agentes do andebol que respondo às vossas perguntas. Tomo a liberdade de as publicar no meu Blog, um espaço com autor identificado e a quem podem imputar toda a responsabilidade de tudo o que lá conste.
O que pensa, do conteúdo do Titulo 15 do Regulamento Geral da FAP e Associações?
Em relação ao Regulamento de Arbitragem (referido titulo 15 do Regulamento Geral da FAP e Associações) é importante salientar a pertinência da sua aprovação pela Assembleia Geral da FAP em Junho de 2006, o que representou um passo de grande importância para os quadros de arbitragem atendendo a que até aquela data não existia qualquer Regulamento que especificamente regulasse e disciplinasse a actividade dos árbitros, oficiais de mesa e observadores. Entendemos, no entanto, que após estes anos de vigência, é possível tirar algumas ilações que nos levam a considerar que este Regulamento deverá ser alvo de algumas adaptações, resultantes das preocupações manifestadas pelos quadros de arbitragem, mas também que permitam aos Conselhos de Arbitragem desenvolverem as suas actividades de forma mais eficiente e mais coerente com uma evolução que se pretende para a modalidade. Pensamos aliás que, face à obrigação legal de alteração dos Estatutos da FAP decorrente do Novo Regime Jurídico das Federações Desportivas, seja o momento oportuno para se fazer uma análise aos Regulamentos por forma a que estes sejam, também, adequados quer aos futuros estatutos da FAP, quer à recente legislação em vigor.
Em resumo, o actual regulamento foi muito valioso, mas neste momento tem falhas que devem ser corrigidas de forma a melhor defender a modalidade e a criar melhores condições para termos mais e melhores árbitros. Gostaríamos de em parceria com a CA da FAP encontrar mecanismos que possibilitem a angariação de novos valores, facilitem a formação dos quadros de arbitragem e que assegurem a sua protecção e estabilidade de forma a contrariar o abandono precoce que actualmente se verifica.
Qual a vossa posição sobre os quadros de arbitragem mais antigos?
É nosso entendimento, que a transferência de conhecimento por quadros “mais antigos” se apresenta como a mais eficiente forma de formação. Sem menosprezar a formação em sala, extremamente útil, mas difícil de executar com regularidade, o conceito de “apadrinhamento” e acompanhamento é essencial à evolução de jovens árbitros. Considerando a baixa média etária dos quadros de arbitragem, sob o ponto de vista desportivo, parece-nos que o frequente e precoce abandono de quadros “mais velhos” afectam a qualidade das provas, sobretudo por acreditarmos que a integração de quadros mais jovens deve ser progressiva e gradual. Afirmamos convictamente que os quadros mais experientes são absolutamente determinantes no processo evolutivo dos mais jovens, pelo que é imperioso aproveitar os seus recursos, nas várias vertentes da nossa arbitragem. Para tal temos que analisar as causas que levam ao abandono precoce e com o apoio e ideias do CA encontrar formas de as combater.
Qual a vossa posição sobre as acções de Formação continuada através da Form.and?
Como tivemos oportunidade de referir anteriormente, a formação em contexto de sala, embora essencial, confere em si mesma um conjunto de limitações. Desde logo a viabilidade para agrupar um conjunto tão vasto de árbitros, por outro, os custos associados a uma organização com estas características e, por último, a verdadeira eficiência ou aproveitamento que os quadros de arbitragem, com necessidades e fragilidades tão heterogéneas, retiram destas acções. Acreditamos que a FAP tem feito o possível, apesar de, como em tudo na vida, ser sempre possível e desejável fazer mais e melhor. Neste capítulo entendemos que a APAOMA, tem demonstrado uma enorme inércia, situação que pretendemos mudar, estando dispostos a trabalhar arduamente para aportar toda a informação solicitada quer pela FAP quer pela Form.and tendo em vista a melhor adequação das formações.
Qual a vossa posição sobre o actual quadro de observadores Nacionais?
Em relação a esta matéria, direi que a arbitragem vive um problema estrutural, que não é só da nossa modalidade, em que é notória a falta de meios humanos para satisfazer as necessidades que a competição desportiva acarreta. Os observadores também não fogem a esta situação, pois existe também nesta área uma insuficiência estrutural. Salienta-se, no entanto, que pela primeira vez foi feito um curso de observadores, o que demonstra que existe vontade de alterar as coisas, pois sempre defendemos que os observadores devem ter formação adequada às suas funções. É, nosso entendimento, que os observadores devem também eles ter formação continuada, sendo que o papel principal destes agentes deve ser formativo e não apenas qualificativo. Têm, também eles, um papel de transcendente importância na formação dos quadros de arbitragem. As “observações” merecem da nossa parte um tratamento cuidado, temos várias propostas nesta matéria, face às implicações que as mesmas têm na progressão dos quadros. Defendemos e apoiamos, numa sociedade com avaliações cada vez mais facilitistas, a exigência das avaliações. Seremos os primeiros a exigir condições para desempenharmos bem o nosso papel, mas seremos também os primeiros a defender o rigor e exigência na nossa avaliação. Aproveitamos esta oportunidade para felicitar o CA da FAP pela capacidade que teve de atrair sangue novo para o grupo de observadores e manifestar o nosso apoio a um critério de exigência nas avaliações, que não olha a nomes nem a passados que, por certo entre outros, é aplicado por Fernando Humberto, José Macau, João Costa ou Domingos Evangel.
O que pensam sobre o actual número de jogos que cada dupla faz em cada fim-de-semana?
Seríamos desonestos se não considerássemos o número de jogos que cada dupla faz por fim-de-semana excessivo, aliás, parece-nos consensual esta conclusão. Não temos a mais pequena dúvida que todos os responsáveis da arbitragem têm essa preocupação presente, no entanto, no actual contexto das competições nacionais, o reduzido número de árbitros e oficiais de mesa, obriga a um esforço adicional de cada um de nós. Esta situação é o reflexo do abandono precoce e da enorme dificuldade em recrutar novos árbitros, situação que irá merecer da nossa parte grande atenção e certamente que em conjunto com todas as instituições veremos os nossos esforços recompensados a curto/médio prazo. No imediato, e enquanto não se vêm os resultados para a captação e retenção de novos quadros é importante estancar a sangria. Para tal gostaríamos de contar com o apoio da FAP na revisão das necessidades de arbitragem. Gostaríamos de analisar de forma profunda quais as actuais provas onde, eventualmente, se conseguirá atingir o objectivo formativo proposto sem a necessidade de recorrer aos quadros de arbitragem. Basta que se encontre uma competição nesta situação para que imediatamente a FAP incorra numa poupança de custos e existam árbitros com mais tempo livre para a família ou para ver jogos de outras duplas, situação que poderá contribuir muito para a sua evolução.
O que pensam sobre o actual regime jurídico das Federações?
Para a análise mais cuidada e profunda deste tema, que me permita estar à vontade em situações futuras solicitei já ao apoio jurídico da minha candidatura, na pessoa do meu irmão Dr. Fernando Trinca, um parecer detalhado sobre o novo regime. Uma vez que o prazo para este parecer ultrapassará largamente prazo desta entrevista adianto aquele que é o nosso entendimento presente, não negando que com a chegada do parecer possam existir eventuais mudanças de interpretação.
Neste momento estamos a viver uma verdadeira revolução legislativa na área do desporto, a qual começou com a entrada em vigor da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto. No passado dia 31 de Dezembro foi publicado o Regime Jurídico das Federações Desportivas que também ele vai “revolucionar” o quadro actual das Federações Desportivas, das Ligas, das Associações Regionais, das Associações de Classe, Clubes e inclusive dos diversos agentes desportivos. Não querendo ser maçador, apenas irei nesta instância, pronunciar-me sobre as questões relacionadas a arbitragem e neste capitulo importa dizer que os quadros de arbitragem vêm os seus poderes reforçados pois passamos a ter uma representação na Assembleia Geral da FAP de, no mínimo, 7,5% o que representa um incremento de 1,5% em relação ao que dispõe actualmente a APAOMA. No entanto, importa referir que a APAOMA perde claramente preponderância pois a composição da Assembleia Geral passa a ser feita por delegados eleitos pelos seus pares e não através da Associação de Classe, apesar desta ocupar, por inerência, um lugar na Assembleia Geral. Quero salientar, no entanto, que defendo claramente a situação ora em vigor, pois permite uma maior democraticidade atendendo a que os delegados representantes dos mesmos agentes poderão votar num sentido e outros noutro. Por outro lado, fica inegável que passa a existir uma maior envolvência e responsabilização por parte dos quadros de arbitragem.
A organização da arbitragem sofre também enorme alteração, há muito prevista com a redacção da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, pois unificam-se os Conselhos de Arbitragem da FAP e da LPA num único órgão social da FAP que terá 3 secções especializadas: uma será para o desporto profissional, outra para o desporto amador e uma terceira que terá obrigatoriamente as funções de classificação dos árbitros. Neste capítulo importa referir que, ao contrário de todos os projectos que foram publicados, bem como das diversas intervenções públicas do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, o Regime Jurídico ora publicado não consagrou a composição destas secções, o que, continuamos a acreditar ser mero lapso do legislador. No entanto, e como já acontece noutras modalidades com significativo sucesso, pensamos que deverá ser dada a possibilidade à APAOMA de indicar representantes para o Conselho de Arbitragem, como a LPA o deverá fazer para a secção do desporto profissional. Aliás, é curioso verificar que para outros órgãos sociais a Lei prevê especificidades na indicação/eleição de pessoas e uma área tão particular como a arbitragem não existe qualquer tipo de regulamentação.
Por fim, salientar que a FAP tem de adaptar os seus estatutos no prazo de seis meses a contar da data da publicação do Regime Jurídico das Federações Desportivas, mas as eleições para os órgão sociais da FAP serão até ao final da próxima época desportiva, pelo que, em nosso entender e para bem do andebol, está salvaguardada a estabilidade da FAP.”
De Fernando Ferrão
“O que pensa, do conteúdo do Titulo 15 do Regulamento Geral da FAP e Associações?
Há uns anos a esta parte o então Presidente da FAP fez um desafio aos árbitros no sentido de elaborarem um projecto de Regulamento da Arbitragem.
Nessa altura elaborei esse projecto que fiz chegar à Federação.
Desse projecto muita regulamentação está inserta no regulamento supra, nomeadamente as categorias de árbitros, direitos e deveres dos árbitros, etc.
No entanto, de um modo geral, este regulamento é aceitável e equilibrado exceptuando o seu art.º 43º que, na nossa opinião deveria ser pura e simplesmente eliminado.
Nesse artigo tratam-se os árbitros como que de profissionais se tratassem.
Todos sabemos das dificuldades e espírito de sacrifício dos nossos árbitros ao longo de uma época, no sentido de estarem sempre disponíveis.
Mas uma coisa é estarem sempre disponíveis e outra é serem penalizados por pontuais indisponibilidades.
Há profissões que tem ocupação ao fim de semana, tais como médicos, enfermeiros etc. e é inaceitável que sejam penalizados na sua classificação de desempenho, enquanto árbitros.
Será um dos aspectos porque nos vamos bater para alterar.
Além destes aspectos, existem outros problemas que urge resolver.
Uma questão nuclear para os quadros de arbitragem – a sua situação fiscal enquanto árbitros amadores que nunca foi resolvida, antes adiada.
Há também que ter em conta que muitas normas deste regulamento não foram nem estão a ser cumpridas, nomeadamente a questão dos equipamentos dos árbitros.
Iremos mudar toda esta situação.
Qual a vossa posição sobre as acções de Formação continuada através da Form.and?
Nada temos nada a opor que seja a Form.and a efectuar a Formação dos quadros de arbitragem, temos sim a sugerir que seja modificado o formato das acções de reciclagem.
Faz parte do nosso programa estabelecer uma estreita colaboração na formação dos árbitros, aliás, como prevê o art.º 5º dos Estatutos da Apaoma e que nunca foi cumprido.
A qualidade da arbitragem só se faz com formação de qualidade e quantidade.
Não chega fazer uma reciclagem anual onde nada se passa e os temas são maçadores, exceptuando honrosas excepções.
Qual a vossa posição sobre os quadros de arbitragem mais antigos?
Neste sector há um dado a ter em conta. Neste momento existem muitos árbitros que estão a terminar as suas carreiras e será necessário motivá-los para abraçarem outros projectos, tais como delegados técnicos, dirigentes associativos ou federativos e inclusive dirigentes da Apaoma.
Existe a falsa convicção que sendo jovem em idade é sinonimo de evolução e vontade se mudança o que é rotundamente falso.
Há pessoas jovens que têm espírito conservador e acomodado enquanto existem outros com mais idade mas que têm uma visão progressista, empreendedora e evolutiva.
Qual a vossa posição sobre o actual quadro de observadores Nacionais?
Aqui está o problema maior do andebol em Portugal.
A falta de qualidade da maioria dos observadores é uma realidade.
Mas não basta só constatar isso, é necessário fazer algo para mudar este estado de coisas.
A FAP, pela primeira vez, efectuou um curso para observadores, em que deu oportunidade a todos para se inscreverem, principalmente aqueles que mais criticam esse quadro.
Foi uma iniciativa que eu reputo de muito positiva.
No entanto há que, a par dos outros quadros, investir na formação desses observadores.
Tem-me chegado queixas de árbitros que alguns observadores no final dos jogos os interpelam sobre situações de jogo que não estão consagradas nas leis de jogo.
Ora isso é inadmissível. O observador tem no mínimo que conhecer as regras e as orientações dadas nas acções de formação.
Há muito trabalho a fazer neste capítulo. Estamos prontos para colaborar com a FAP e LPA nesse sentido.
O que pensam sobre o actual número de jogos que cada dupla faz em cada fim de semana?
Aqui existe um enorme problema para se resolver e só com muita boa vontade e dialogo poderemos resolver esta questão.
É inaceitável o número de jogos que cada dupla efectua por fim de semana.
Mas isso não é problema recente, já vem de muitos anos atrás. Eu enquanto arbitro cheguei a fazer 6 jogos por fim de semana.
Como poderá um árbitro estar em perfeitas condições para dirigir tantas partidas?
A par disso temos o problema de aproveitamento das deslocações dos árbitros no sentido de não onerar financeiramente os clubes.
Mas temos que enfrentar o problema seriamente, pois daqui a pouco os árbitros desmotivam-se com este estado de coisas e aí sim, termos um problema muito mais grave – a falta de quadros de arbitragem suficientes para o quadro competitivo.
Há que referir também que presentemente o problema não se põe só com os árbitros, mas também com os oficiais de mesa que muitas vezes saem de casa ás 06 da manha e só têm jogo as 17 horas, mas são obrigados a acompanhar a dupla de arbitragem que vai dirigir mais jogos em que não será necessário o oficial de mesa.
Estaremos sempre disponíveis para encontrar soluções para estes problemas bem sérios.
O que pensam sobre o actual regime jurídico das Federações?
O decreto-lei nº 248/B/2008 de 31 de Dezembro veio alterar radicalmente a legislação sobre o funcionamento das Federações e a representatividade nas Assembleias Gerais por parte de todos os agentes desportivos, que até então não tinham qualquer representatividade.
No que toca aos quadros de arbitragem é muito positivo que tenhamos uma voz activa nas Assembleias Gerais da Federação no sentido de podermos defender os nossos pontos de vista e os nosso projectos.
Há quem esteja preocupado com este assunto e menos preocupado com os problemas reais dos árbitros e oficiais de mesa.
No entanto penso que de um modo geral este diploma é muito positivo, pois assim estarão representadas na Assembleia Geral todos os grupos de interesse da modalidade: FAP – LPA - Associações – Jogadores – Treinadores – Quadros de arbitragem, o que confere uma maior democraticidade ao sistema desportivo.
Como o diploma é muito recente e é o primeiro do género, estou convencido que futuramente poderá ser melhorado.”
O Jurídico
Meus amigos 0 Trinca da 10-0 ao Ferrão.Como se diz em Braga e de agua para o Vinho.Penso que se o Ferrão quer ter hipotese e melhor falar so no seu Burgo porque publicamente o seu adversário fez o trabalho de casa.
ResponderEliminarUm Treinador
As respostas dizem tudo dos candidatos...Ferrão engana os árbitros!!! nada pode fazer para resolver o problema fiscal dos árbitros...não tem competências para tal nem será recebido pelo Secretário de Estado!! Não engane os árbitros pf. Problema dos equipamentos é um problema menos da arbitragem, mas assim se compram votos!! Enfim...eu voto Trinca!!
ResponderEliminarSão cada vez mais notórias as diferenças entre os candidatos.
ResponderEliminarTrinca acaba de dar uma goleada "das antigas" a Ferrão que se mostrou completamente vazio de ideias.
Cada vez estou mais convencido que para acabar com o estado actual em que se encontra a APAOMA, o melhor é Trinca a Presidente!
Deixo aqui uma pergunta: alguem sabe o que António Goulão fez pela APAOMA ao longo de todos estes anos? É bom lembrar que ele foi sempre membro das sucessivas Direcções. Então se nunca fez nada pela Associação em 6 anos, acreditam que agora que está prestes a deixar o apito é que vai fazer?!
Então e o Rui Tomás, a Rosa Pontes, etc., etc. , que fizeram igualmente parte dos órgãos sociais.O que fizeram pela APAOMA, a quantas reuniões foram? Era bom que viessem a publico dizer aos árbitros todo o trabalho realizado para a APAOMA enquanto desempenhar cargos na APAOMA. Infelizmente todos sabemos que não fizeram absolutamente NADA!
António Goulão, bem como outros árbitros que integram a lista do Ferrão, como por ex: ivan e eurico já afirmaram em vários circulos que não contem com eles para fazer seja o que for pela APAOMA, apenas estão a dar a cara pela lista. A vergonha e o desplante já chegam ao ponto de se assumir publicamente que as suas candidaturas são para enganar os colegas.
Também é notorio que uma lista que integra na Direcção elementos de regiões extremamente distantes geograficamente é sinónimo de que mais uma vez a direcção não vai funcionar e tudo ficará centralizado no seu presidente. Irão continuar os erros do passado, parece que não se quer aprender com os erros cometidos.
Tudo isto para chegar à conclusão de que a lista do Ferrão apenas quer continuar a enganar os árbitros?! peço-vos para terem um pouco de vergonha na cara!
Quando à lista do Trinca, continuamos à espera o que também não é normal e, nesta altura, começa a cheirar a desrespeito pelos árbitros ou manifesta desorganização.
Gostava de dar a minha opinião, quanto ao facto de "O JURIDICO" estar a dar guarida tão extensa a um assunto que, só a um aspecto restrito da modalidade diz respeito.
ResponderEliminarQuanto ao TRINCA, as suas respostas dizem claramente, aquilo de que é acusado pelos árbitros " Está vendido ao Major da calçada".
Se não vejam bem, todas as respostas às questões se resumem a ......" e a FAP fez e bem....... e a Formand fez e bem........
Então já não há "espirito critico" nesdta lufada de ar fresco na arbitragem????!!!!!.
E o Ferrão parece a CGTP " abaixo isto, abaixo aquilo etc e tal.Resolução? Vá lá um de nós que eu fico aqui, tipo Paulo Portas. O Ferrão está esqueçido, que o Herminio Loureiro já não é SEJD e que não tendo nenhuma cunha na Secretaria, já não pode ameaçar ninguem, como era sua politica.
Se eu fosse árbitro, lutava para que nenhuma lista ganhasse e obrigava a que os apaniguados do doutor Hugo Virgilio pagassem com lingua de palmo o que andaram a fazer.
Ou seja quando existir nova Assembleia na FAP não contem com a APAOMA, porque qualquer uma que para lá vá, vai tocar a musica do "CREIXOMIL".
Já agora uma pergunta para " O JURIDICO".
Consegue saber que seria verdade que o Hugo Virgilio e o Felisberto Silva já têm a promessa verbal de que vão voltar a arbitrar na FAP? Como ? Com que categoria? Em que campeonatos?
Grato pela atenção.
Um adepto atento
BOA TARDE A TODOS...
ResponderEliminarPEGANDO NESTE ASSUNTO,AQUI VOS DEIXO UMA QUESTÃO, QUE SERVE E SÓ PARA LEMBRAR:
ONDE FOI PARAR TODO O DINHEIRO RETIRADO AOS QUADROS DE ARBITRAGEM, DIRECTAMENTE PELA FAP NAS TRANFERÊNCIAS EFECTUADAS A CADA UM, TENDO SIDO DESCONTADO 5€ POR JOGO... SIM, POR JOGO 5€, QUE IRIA SERVIR PARA COISA E TAL, TAL E COISA, ETC...
ONDE ESTÁ ESSE DINHEIRO?
ONDE FOI APLICADO?
QUEM O TEM?
ATÉ A SERMOS ENGANADOS, ESTAMOS CALMOS E SERENOS...
ABRAM OS OLHOS...
UM ENGANADO
18MC
Pelo que vi, Hugo Virgilio já vai arbitrar este fim de semana.
ResponderEliminarPelo que vi Hugo Virgilio já vai arbitrar no p´roximo fim de semana.
ResponderEliminarOs pequenos escreveram muito mas não disseram nada, são afirmações de circunstância, e ambos demonstram estar com o poder instituído, São respostas a maior parte delas sem sumo algum e que demonstram uma forma de estar passiva e sem soluções para a maior parte dos problemas. Caso curioso nalguns textos escreveram por escrever.
ResponderEliminarUm árbitro
Se fosse ao metro quadrado de escrita ganhava o TRINCA, mas como quem ganha é quem obtem mais votos, julgo que o FERRÃO vai ganhar, pois é minha convicção que quem melhor pode representar os arbitros é o FERRão, pois não está no activo, tem melhor conhecimento da envolvente e não cospe para o ar.
ResponderEliminarMais dá a cara enquanto o TRINCA promete muito, mas ninguem sabe quem é a sua lista e seus propósitos pós eleitorais.
è meu entendimento como elemento " equidistante " das duas listas que o TRINCA representa a continuidade da actual APAOMA, suas ligações perigosas a alguns elementos da actual LPA, e um vazio de ideias como vai dirigir a Classe...
O FERRÃo não sendo nenhum santo, no entanto é mais maduro nas questões de fundo, quer romper com o passadoda APAOMA.. Hugo... Gil.. etc, etc, etc...
Pode fazer uma gestão que leve definitivamente a APAOMA a ser respeitada e elemento fundamental nas decisões que no futuro próximo se vão apresentar, tais com sejam as eleições para a FAP e indicação de elementos para o futuro CA da FAP.
O TRINCA será um digno vencido se deixar de ser "peneirento" e jogar jogo limpo, não espere que os outros, ou seja os actuais Directores da APAOMA (HUGO) faça o trabalho sujo do milagre da multiplicação dos peixes ... digo votos...
Julgo que esta votação devia ser mais fiscalizada pelo presidente da AG da Apaoma.
Dia 5 de Fevereiro... o vencedor será FERRÃO, eu tinha dúvidas, mas agora vou votar FERRAO.
De Braga ao Algarve, Madeira e Açores um só voto... Ferrão...
O Trinca, continuas a divagar sobre os problemas dos arbitros.
ResponderEliminarNão tens ideias proprias.
Dizer que não havia nenhum regulamento de arbitragem é pura ignorancia.
Antes deste regulamento estava em vigor um outro aprovado em 1977.
E o Sr. Ferrão tem razão, muitos artigos deste regulamento faziam parte do projecto que ele apresentou na federação, mas claro, nem arbitro eras ainda.
E essa de ir perguntar ao mano advogado a opinião sobre o regime juridico das federações é de bradar.
Realmente ninguem sabe os teus projectos, pois não admira nem a lista ainda divulgaste.
E ainda dizem que ganhou 10-0, a mim parece-me que perdeste por falta de comparencia, tal é a ausencia de ideias que demonstras.
Um arbitro dos antigos
Sr. Trinca está a meter-se num buraco sem fundo, não é o Sr. que efectivamente quer ficar á frente da apaoma mas está a cobrir as costas de alguem muito mais influente que quer o poder a todo o custo,mesmo o dos árbitros,estas respostas por muito bem que estejam formuladas não são suas.
ResponderEliminarUm árbitro que não anda a dormir...
É triste ver uma dupla ter que apitar 6....eu disse bem, 6 jogos no algarve no próximo fim de semana onde um deles é juvenil feminino e o resto iniciados...é triste.....Coitados dos "pretos que vão pra lá...
ResponderEliminarJá agora este fim de semana assistiremos a volta dos que não foram....(Dr H. Virgílio - Nacional A )
Jonas
Pois a ver pela nova lista
ResponderEliminarde arbitros o sr. hugo virgilio
já têm dupla.
e o felisberto??
e os que desapareceram a fap
nada diz no comunicado.
já há reformados ou vassourados.
Pena que os comentários que enviamos nem todos sejam publicados, é pena Sr. Juridico.
ResponderEliminarIsto aqui está a parecer um escritório eleitoral, onde se fala bem do interesse da Braga e Companhia. Pergunto: -Porquê não se instalar uma Federação e seus complementos a Norte e outra a Centro e Sul?
Vou colocar uma questão, para quem me souber responder:
ResponderEliminarSabendo que a dupla Pedro Silva e Marcia Bandeira vão ser despromovidas a àrbitros B por terem dispensa até março, como podem àrbitros voltar ao fim de ausência prolongada directamente para a categoria A?
Obrigado
Pois OH amigo das 21.38 do dia 14.01.2009 os arbitros ainda não desapareceram só que não querem apitar a qualquer preço, nem são bonecos de feira nem marionetas dos Srs. do CA. OK
ResponderEliminarAss: V.A.
Uma dupla com dispensa até março já está despromovida à categoria B na próxima época, os àrbitros ficam afastados uma eternidade entram logo para categoria A! Isto chama-se o que? Que critérios foram usados?
ResponderEliminarFinalmente o Trinca apresentou a lista!!! Fraquinha muito fraquinha mesmo!!! Vamos lá sr Carlos Barros, faça outra marosca como fez na votação do sete metros e meio, para ser eleito votando varias vezes na ultima meia hora da eleiçao :)
ResponderEliminarO que fez o Ferrão de visivel desde que está na Apaoma? Só soube que ele existia agora. ou teve uma branca cerebral. Parece que acordou e é que vai. Com ele vamos ter tudo os arbitros e os oficiais de mesa vão ter tudo. Mais um "engenheiro" já havia o da politica agora temos este no andebol. A Apaoma está à beira do precipicio, com ele vai dar um passo em frente!! Ferrão... g'anda tanga.
ResponderEliminarPois axo engraçado
ResponderEliminarfalem em nomes e não atirem
para o ar.
Sabem que há uma lista nova
quase a sair vão ser 3 listas e esta hem
Votem na lista C