Esta prova como já vem sendo habito torna-se o símbolo da despedida de alguns quadros de arbitragem da Modalidade, desta vez Fernando Branquinho, Rui Tomás e Paulo Silva, que dirigiram os jogos desta prova , abandonam a arbitragem, apesar de algumas vezes termos discordado das suas actuações ou das nomeações que lhes cabiam, nunca poderemos deixar de reconhecer a sua contribuição para a modalidade, e o muito que deram de si, e ao seu carinho pela mesma. Assim lhes manifestamos os nossos agradecimentos desejando-lhes felicidades. No entanto este agradecimento não invalida que as crónicas relativas aos jogos, sejam isentas de criticas.
Taça de Portugal 1 / 2 Final
Madeira SAD 31 – 32 FC Porto
Excelente jogo do Madeira SAD, criando extremas dificuldades ao FC Porto, que nunca soube contrariar o jogo do seu adversário , parecendo em determinados momentos, que não “estava” em campo. O Madeira SAD apesar das ausências Yuriy Kostetsky e de Knez ,soube suprimir as mesmas com garra e vontade, tendo em Galabas e Paulo Vieira um exemplo disso mesmo, o FC Porto foi uma equipa convencida, de tal forma que quando se encontrou a vencer por 6 golos já no 2.º tempo, deu-se ao luxo de começar a utilizar os suplentes o que lhe saiu caro, pois foi forçado a dois prolongamentos. O FC Porto acabar por vencer injustamente o jogo, pois foi altamente beneficiado por uma não decisão da dupla de arbitragem. A equipa de arbitragem constituída por Fernando Branquinho / Rui Tomás, que se despedia da Arbitragem , teve um comportamento completamente distinto dos Períodos Regulamentares, para os Prolongamentos, com nítida quebra física. O critério disciplinar não foi constante, e as Faltas do Atacante , foram no nosso entender mal assinaladas. Mas têm influência no resultado , pelo não decisão de assinalar um nítido Lançamento de 7 metros a dois segundos do fim, a favor do Madeira SAD, lance esse da total responsabilidade de Rui Tomás que se encontrava na altura como árbitro de Baliza, e conforme e bem foi visto através da transmissão via TV, nas diversas repetições que foram efectuadas. E se estavam eventualmente previstos para dirigir a final hipotecaram nesse momento todas as possibilidades, e criaram uma situação de saída pela porta “pequena “. Foi pena.
ABC 35 – 29 Benfica
Jogo sem história, a superioridade do ABC , nunca esteve em causa e soube gerir o resultado e os atletas a contento , o Benfica não pode nem deve, justificar a sua derrota com as ausências verificadas Rui Silva por lesão, Luís Nunes por Castigo e João Ferreirinho, as mesmas poderão servir de atenuantes, mas a fraca qualidade do jogo praticado aliado a uma total falta de controlo defensivo, e uma fraca prestação de João Lopes, por exemplo, e a jogo totalmente falhado de George Zaikin ao ataque isso sim são os principais motivos da sua derrota. O ABC, foi superiormente dirigido do banco pelo seu técnico, com jogadores em grande plano como por exemplo Bruno Dias e José Costa, e a espaços Eduardo Salgado, foi um excelente vencedor , tendo desde logo garantido a sua presença na próxima época nas Competições Europeias. A arbitragem esteve a cargo da Dupla António Goulão / Paulo Silva, controlou praticamente o jogo, e em que António Goulão utilizou toda a sua experiência, sem grandes problemas para resolver, estiveram razoáveis, no entanto Paulo Silva, deve lembrara-se de que existem dois árbitros com funções definidas e que não é o “dono” do jogo, conforme se viu na Transmissão pela TV.
Final
FC Porto 26 – 30 ABC
O ABC, foi um digno e merecedor vencedor da prova, revalidado o titulo conquistado no ano transacto, pois venceu e convenceu, apesar de ter ido para o Intervalo a perder 14-12, nunca se deu por vencido, tendo no inicio do 2.º tempo feito um parcial de 5-0 que lhe permitiu passar para o comando jogo, e este foi o momento decisivo do encontro. O FC Porto com Wilson Davyes, completamente desastrado , e Eduardo Filipe e Inácio do Carmo a tentarem resolver o jogo de qualquer maneira, assinou a sua sentença de “morte”, foi uma equipa onde apenas Ricardo Moreira esteve ao seu nível normal, a falta de Filipe Mota sancionado com um jogo ( Desqualificado no Ultimo minuto )não serve desculpa. Os jovens do ABC, estiveram simplesmente fabulosos, Bastos foi inexcedível, bem como mais uma vez o Guarda Redes Bruno Dias, e o Central Tiago Pereira. Não se compreende que o FC Porto com o plantel que possui tenha feito o jogo que fez. Dirigiu a final, sem surpresas face ao que se tinha passado na véspera, a dupla António Goulão / Paulo Silva, não estiveram como na véspera, tiveram um critério disciplinar demasiado largo, Eduardo Salgado foi um dos mais “castigados” com faltas sobre si, Paulo Silva sem condição física , conforme se viu em dois Contra Ataques do ABC, tendo até num deles não validado um golo, porque não acompanhou o mesmo, as imagens não deixam margem para duvidas. Os desfasamentos entre si , foram notórios, com a António Goulão a demonstrar desagrado, nestes momentos, o que também não deve fazer.
Como nota final , temos a organização desta prova , que vai merecer da nossa parte um “ post “ exclusivo à matéria, pois estamos em fase de recolha de dados.
O Banhadas Andebol
normalmente concordo com as analises aqui feitas mas tenho uns reparos a fazer...na final da taça de portugal Eduardo Filipe não esteve assim tão mal como pintam aqui..e erros de arbitragem houve para os dois lados basta lembrar a aerea do ABC em que Carlos Matos salta com o pé totalmente dentro de area na segunda aerea
ResponderEliminarInacreditável facciosismo dos seus comentários. O FC POrto (mesmo com erros por culpa própria) foi altamente prejudicado pelo Sr. Paulo Jorge Silva. Uma despedida em q a sua consciência ficará para sempre altamente pesada. Vejam o vídeo, sejam sérios e vejam a sucessão de lances em q esse senhor prejudicou a turma campeã nacional. Mas eu q estive lá nos 2 dias verifiquei q a vontade de todos era dar uma tacinha ao super protegido abc.
ResponderEliminarMetia dó a pancadaria q tiago rocha sofreu de eduardo ferreira, metia dó as faltas ofensivas inventadas ao fcp, metia dó o sr paulo silva n ter assinalado um jogo passivo sequer ao abc...
enfim... Parabéns ao FCPORTO campeão nacional e ainda bem q esses 3 senhores abandonam a arbitragem.
pq sera que os tripeiros tem mau perder.
ResponderEliminaro abc foi muito mais equipa que o porto e a dupla de arbitragem nao teve influencia nenhuma no jogo alias o sr. paulo jorge nao assinalou um golo limpinho ao abc.
e deixo aqui um recado ao sr carlos resende ou deixa a mulher em casa a berrar com a tv ou entao meta no meio dos super dragoes que ali e que ela esta bem
Ó Sérgio Gomes. Também neste blog. Parece que só o sr. é que percebe disto e que se montou uma cabala contra o seu clube. Já li comentários aos jogos e montes de sítios e todos são unânimes em considerar que a vitória do ABC foi merecida. Só o sr. é que acha que está tudo maluco e que o FC Porto deveria ganhar até porque é o melhor clube do universo e basta aparecer que os outros têm de os deixar ganhar.
ResponderEliminarHaja paciência.
Falando da arbitragem
ResponderEliminarMeus srs. se viram os dois jogos das meias finais,sem serem facciosos, teêm de concordar que a dificuldade de ambos era bem diferente.
A dupla Tomas/Branquinho foi nomeada para o 1º jogo que sem duvida alguma se sabia muito dificil - basta ver no campeonato nacional os jogos entre as duas equipas. A dupla esteve bastante bem, os erros foram minimos tendo em conta a grande pressão exercida por ambas as equipas. Mas no final, um lance que tem de ser decidido em milesimos de segundos,fez com que o Tomás/Branquinho passassem de bons e experientes (20 e poucos anos de arbitragem) a maus e tendenciosos.
Esse lance serviu, e alguem deve ter batido palmas e agradecido a uma entidade superior, para justificar a decisao que já estava tomada, sobre a dupla que iria apitar a final.
Não desfazendo obviamente a qualidade da dupla de arbitragem Goulao/Silva, a Final da Taça de Portugal deveria ter sido arbitrada pelo Tomas/Branquinho, tendo em conta que ambos iam abandonar o andebol e pelo que mostraram durante os anos que serviram a modalidade.
Mudando um pouco, gostei realmente de ver o Sr. Salvador ao lado do Sr. Torrinha... fazem uma boa dupla e juntando o lacaio que preside a arbitragem encarnam o trio maravilha.
E pergunto-me eu: como é que alguem pode ser nomeado para presidente do conselho de arbitragem sem perceber pevas de arbitragem?????
Resposta: É mais facil ter um lacaio que nao faz perguntas do que ter alguem que sabe o que faz.
Por ultimo mando um grande abraço e os meus parabens ao Antonio Goulao, ao Paulo Silva, ao Rui Tomas e ao Fernando Branquinho, que fizeram uma tarefa nada facil: aturar aquela gentalha toda.
E não, nao sou nem o Rui Tomás nem o Fernando Branquinho,sou O Revoltado que anda atento às movimentações dos bastidores.
Bem, vamos lá ao andebol:
ResponderEliminarRealço os seguintes aspectos:
- a excelência da formação do ABC: toda a equipa inicial que participava no ataque é proveniente dos escalões de formação do clube (com excepção do Tiago Pereira que fez parte da sua formação no Fermentões);
- a participação do Carlos Ferreira e do Luís Bogas nos trabalhos da equipa, pese embora o facto de estarem ausentes por lesão há longos meses;
- o empenhamento dos atletas que estão de saída - Dario Andrade, Hugo Rocha, José Costa (espero que só estes...);
- a serenidade dos apoiantes do clube, em contraponto com outras claques;
- a raça, o querer e o crer, a qualidade do José Costa.
Poxa!!! O pessoal de Braga é mesmo mauzinho. Não sei se é defeito ou se é feitio. Já os de Guimarães também são parecidos... mas para pior.
ResponderEliminarSerá regionalismo? Parolismo? Bacoquismo? Ou cegueira, cegueira, cegueira? Também pode ser nanismo... Vá lá, façam a vossa escolha.
Então não viram o Tiago Rocha a levar na cara, o Wilson Davyes a ser vandalizado quando atacava, o Chapa a bater a torto e a direito (vou-me rir vou quando for jogar para Espanha)? Àh, não viram... Pois é. É tramado é. Quando se tem um olho amarelo e outro preto não conseguimos ver mais nada não é?
Vá lá, agora chamem-me Pinto da Costa que eu não me importo.
Por último, ao engenheiro que escreveu sobre a mulher do Carlos Resende sempre lhe quero dizer que melhor faria se olhasse para dentro de sua casa. Viu quem o Chapa beijou na boca no fim do jogo, ainda se encontrava dentro do recinto?
(Espero que os administradores do blogue não censurem este meu post da mesma forma que não censuraram o do anónimo das 15,41 - 29/06)
Andebol » Jorge Rito
ResponderEliminar"Emocionalmente foi um ano difícil de gerir"
MIGUEL RIBEIRO
No pavilhão houve lágrimas que, muito para além da alegria na conquista de uma Taça de Portugal, significaram o desfazer de um grupo. Jorge Rito esteve no epicentro das emoções e, a O JOGO, revelou que "aqueles momentos foram ainda mais importantes que a conquista do troféu". Um balanço de uma época que, no entender do técnico do ABC, esteve longe de ser desastrosa.
A Taça de Portugal salvou a época do ABC?
Não. Na Liga correram mal dois jogos com o Sporting, perdemos fora com o SC Horta e em casa com o Águas Santas. No fim, com o Belenenses, foram 20 minutos que nos tiraram o quinto lugar, talvez porque a motivação de jogadores pouco habituados a jogar para aquele lugar o impedisse. Nos 22 anos em que aqui estou, vivi os meus piores momentos a seguir a esse jogo. Fiquei desolado pela forma como os jogadores foram tratados por algumas pessoas que vêm a este pavilhão. Nunca tinha sentido isso, esquecem-se que, com orçamentos muito inferiores à década de 90, mantivemos o nível. Em seis finais ganhámos quatro.
Mesmo assim não foi brilhante...
Não, mas foi um ano atípico, com as lesões que se avolumaram no play-off. Foi um ano emocionalmente difícil de gerir, nunca tive um igual, com lesões e saídas. Os festejos da Taça foram um misto de sentimentos, o libertar de emoções contidas nos últimos tempos.
"Aceitaria o... Barcelona"
Sempre que se fala em novo seleccionador português há quem cite o nome de Jorge Rito. O técnico reconhece que é um sonho que alimenta...
Quer ser seleccionador?
Ao que se lê, o seleccionador renovou, por isso essa questão não se coloca.
Mas pode haver um desejo...
Todos sonham com isso. Já estive nas selecções e acho que fiz um trabalho interessante, tenho boas recordações. Confesso que gostaria de experimentar as emoções de ouvir o hino nacional nessa posição, em fases finais ou apuramentos. Gostaria de experimentar porque sempre que vejo isso penso nessa emoção. Mas, enquanto treinador de um clube dos que mais jogadores fornecem às selecções continuarei a colaborar, com todo o gosto, com os que lá estão.
E orientar um dos chamados três grandes?
Aceitaria o Ciudad Real ou o Barcelona, mas não me convidaram [risos]... Quanto aos portugueses, tive convites de outros clubes, mas não suficientemente aliciantes do ponto de vista desportivo e financeiro. Se me convidassem, significava que reconheciam o meu trabalho, mas nunca aconteceu e seria estranho mudar de equipamento. Há algo que sei: não vou ficar para sempre no ABC, mas sou treinador porque o ABC me deu essa hipótese, e disso não me esqueço.
"Cidade não nos ajuda..."
Diz-se que a situação económica do ABC está péssima...
Ninguém imagina o esforço do presidente e da sua equipa para que possamos respirar. Não sabemos mais o que fazer para que a cidade de Braga tenha vontade de ajudar o ABC. Desportivamente não podemos fazer mais e melhor. Mesmo que tenha um plantel de juniores, começarei a época a dizer que lutaremos para o quarto lugar. No futebol não é possível estar entre os grandes, aqui sempre estivemos. Precisamos de trabalhar mais, para nos autofinanciarmos, mas cada vez é mais difícil.
"Grandes estão loucos"
Os "grandes" têm contratado muito, têm mais poder económico?
Corremos o risco de um dia ficarem a jogar sozinhos. Basta ver o que acontece com as contratações que têm feito. Algumas contratações são uma loucura e as outras equipas acabarão por definhar. Não teremos Boskos, Petrics ou Humbertos, mas teremos o aliciante de poder formar mais valores. Dá mais trabalho e cabelos brancos, mas também há mais amor à camisola
Meus senhores o principal culpado desta treta chama Zé da Ribeira, Fez uma Promessa como tantas outras que continua a fazer, só que desta vez tiraram-lhe o tapete e depois deu no que deu!
ResponderEliminarDesculpem lá seria uma vergonha o Branquinho arbitrar a final, um árbitro rasca como ele é sabichão das dúzias, que subiu na arbitragem a troco de Obras,lambe botas e outras coisas, só quem não anda cá a muitos anos é que não sabe; uns eram o (meio boi outros como ele obras para alcatifas).
Ao longo dos anos só têm feito bosta já se esqueceram dos jogos arbitrados no Restelo pergunte ao célebre caças aranhas.
Mais uma vez digo a culpa é do Zé da Ribeira “O promessas” quantas duplas abandonaram a arbitragem depois de promessas não compridas querem nomes? Veja o caso FS Hv que é o responsável?
Ps: desculpa Rui foste apanho no meio disto tudo!!
Parabéns ao Galambas pela coragem de colocar as coisas no local certo
Armandinho do Restelo
Comunicado da Direcção do FC Porto Vitalis
ResponderEliminarA Direcção do FC Porto Vitalis emitiu esta terça-feira, ao princípio da noite, um comunicado que assinala o termo da relação laboral com o treinador ...
Notícias na Hora
ResponderEliminar22:46 - Andebol
Carlos Resende já não é treinador dos campeões nacionais
Num comunicado publicado no seu site oficial, o clube “azul e branco” anunciou que deu por terminado o vínculo com o treinador, que este ano se sagrou campeão nacional, agradecendo ainda assim, “os títulos conquistados”.
Sem revelar as razões pelas quais cessa o contrato com Carlos Resende, o FC Porto comunicou o término da ligação com o técnico da equipa de andebol, embora sublinhe que esta “descontinuidade poderá não significar um adeus definitivo”.
Carlos Resende, campeão nacional de andebol este ano, estreou-se como treinador do FC Porto em 2006, tendo conquista uma Taça da Liga e uma Taça de Portugal, no primeiro e segundo ano, respectivamente, como técnico “azul e branco”.