sábado, 20 de junho de 2009

Formação – Técnicos

Um nosso visitante, enviou-nos à dias um comentário que foi publicado, cujo conteúdo, se revela, deveras interessante, e cujas questões merecem uma profunda reflexão, por parte de todos os intervenientes na Modalidade.

Eis o texto, que nos foi enviado:

“Está na hora repensar e de reflectir.Temos de analisar o andebol como um todo e não pocurar culpados.
No entanto deixo aos bloguistas as seguintes interrogações:
Como está e a quem está entregue a formação dos nossos treinadores?
Quem é o director técnico que define estratégias ? existe?~
Que provas deram alguns dos nossos técnicos federativos?
Existe coesão a nível dos técnicos federativos?
O Sr. Olson tem liderança? quem lha reconhece
a nível associativo existem directores técnicos? se existem têm capacidade interventiva? Estas e outras questões tem de ser equacionadas senão nosso andebol masc. e fem. andará ao sabor de ondas e... sem rumo.
Para o Sr Olson apesar da sua vivência como jogador de excelência tem de reconhecer que não aproveitou esta dádiva de ser Seleccionador sem provas anteriores e agradeça á FAP e não queira continuar a sugar .....pois não lhe fica bem."

Assim , procurando satisfazer algumas curiosidades, iremos dentro das nossas possibilidades, comentar o conteúdo:

A formação dos nossos “Técnicos”, é da Responsabilidade de uma Sociedade anónima, que dá pelo nome de Form.And,S.A, e que já mereceu alguns “post’s” da nossa parte, infelizmente , sem grandes reflexos, pois segundo sabemos a única alteração verificada foi ao nível do Administrador Responsável ( Prof. Carlos Cruz ). Pois toda a sua actividade continua na mesma, e que ainda nem sequer actualizou os dados no seu Portal. Mas continua a ser uma SA com o total do Capital a ser pertença da FAP , e mais tendo sido publicado um diploma em 30-12-2008, que vai gerir a Carreira dos Técnicos ( Decreto-Lei n.º 248-A/2008 ) que faz parte do pacote de Legislativo , publicado em fins de 2008, e ainda nem se pronunciou ou divulgou o mesmo no seu Site.

Quando o nosso leitor , se interroga e bem “Se existe Director Técnico Nacional”, nós lamentamos informar , mas segundo o que sabemos , Não, é estranho mas é a realidade, por isso as estratégias, são definidas pelos Profissionais que vão dirigindo a FAP!!! E apenas sabem dizer nos suas palestras e nos documentos emanados daquele Organismo , “Objectivos “2012”, é muito pouco , Convém dizer :

Os técnicos da Federação, pelo sabemos raramente se reúnem com o “coordenador”, se existe!!! Ou se desempenha essas funções, pois quanto a provas dadas, basta ver quem eles são, para se saber de provas dadas existe muito pouco, Salvo raras excepções. O conjunto está de tal maneira , que uma das Técnicas , que mais envolvência tem tido com o Andebol Feminino ( Prof. Filomena Santos ) recusou o presente envenenado no nosso entender de ser a nova Seleccionadora Nacional de Seniores Femininos.

Quanto a Directores Técnicos Regionais , estamos conversados, basta ver o que por exemplo, o que passa com a Associação de Andebol de Lisboa, em que a Técnica!!! Da Selecção Regional de Infantis Masculinos é a filha da própria Presidente, com que qualificações ??? No entanto existem, felizmente alguns bons exemplos , mas muito poucos. Mas no seu conjunto são apenas um grupo de boas vontades, segundo sabemos.

Temos esperança , que alguma coisa mude para bem da modalidade, deixamos ao critério dos nossos leitores as suas reflexões.

O Formador

4 comentários:

  1. Uma pequena correcção o técnico da Selecção Regional de Iniciados Femininos é o técnico Victor Marques, técnico da equipa Sénior do C.D. Paço de Arcos. E a técnica que falam é da Selecção de Infantis Masculinos.

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  2. um excelente tópico principalmente agora que estamos em final de época onde é necessário reflectir o que não correu bem. Uma coisa é certa, esta federação não serve o superior interesse dos clubes e muito menos promove medidas e estratégias para um andebol cada vez mais desenvolvidos.

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  3. Proposta de reflexão interessante.
    O andebol em Portugaal é a nivel de estrutura operacional uma manta de retalhos.vejamos mais alguns itens:
    - definem-se metas a longo prazo, correto, mas estas sustentam-se em que bases e princípios.Terão as pessoas que estão à frente da FAP competencias técnicas para tal?
    - Existe coesão na equipa técnica? As opções de jogo fundamentadas, quer dizer aprentadas em VFeira ??por Olson, defesa 6:0 um conjunto de combinações de ataque cópias de outras realidades, tiveram o apoio e respeito dos restantes técnicos.. ???
    O espaço do 2º tecnico estrangeiro, adjunto do Olson, é uma mais valia? porque não se deu este espaço a um ténico Nacional, pelo menos possibiltavamos experiencia e aprendizagens.
    Existe da parte dos técnicos das outras seleções um trabalho de equipa, principios definidos sobre detecção e percurso de atletas? ou cada um procura seu exito???

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  4. Por existirem estas e muitas outras questões que não sabemos responder ou não nos sabem responder, penso que está mais no que na altura de os clubes nacionais ( Fem. e Masc. ) se juntarem e fazerem alguma coisa antes que o nosso andebol apodreça ainda mais. Foi feita uma reunião em Lisboa com o Sr. Torrinha(FAP), com a Ana Maria (AAL)e representantes dos clubes Lisboetas, onde só se ouviu barbaridades e se concluiu que estes senhores não conhecem e não querem saber a realidade dos nossos clubes.

    Penso que está mais no que na altura de mudar para o bem do nosso Andebol.

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