Como Trabalha... a AA Lisboa

Uma Associação que em tempos foi uma referencia do Andebol, não é neste momento, mais do que amálgama de “pecados”, e de desavindos. Treinador Regionais que não se conhecem, Planeamento, é o que se vai vendo!!! Acções nem vê-las ( felizmente que existem algumas que dão exemplos positivos, e um dia destes falaremos delas ) .

Agora temos um exemplo de como trabalha ( ou não trabalha ) a Associação de Andebol de Lisboa.

A Transcrição deste documento espelha a verdade nua e crua de que como vai esta Associação, alguém que mete travão nisto, pois Lisboa está em risco de desaparecer do Mapa do Andebol.

“Colaboração, Sim! Subserviência, Não!

Na qualidade de entidade gestora dos escalões de formação do Andebol, o Clube de Futebol «Os Belenenses» deu-nos conhecimento do teor de um ofício emanado na passada 2ª feira pela A.A.L., cujo teor repudiamos veementemente.

Através desse ofício, tem a Direcção da AAL a indelicadeza de ameaçar os nossos atletas com a suspensão de todas as competições em que se encontrem inscritos caso continuarem a faltar aos treinos da selecção regional sem qualquer justificação plausível. E termina com um lamento e com a afirmação de que “… está em causa o papel e a acção desta Instituição, pois consideramos que todos temos um papel importante em prol da modalidade.”

Perante tamanha ameaça, perguntamos:

Quem e quando é que os atletas infantis apoiados por este Núcleo faltaram aos treinos da selecção regional?

Estas ameaças só atingem os atletas que representam o Clube de Futebol «Os Belenenses»?

Quem é que dá apoio médico aos atletas durante os treinos?

Vamos, então, aos factos da passada Segunda-feira, para total esclarecimento de pais, sócios e adeptos:

a) Foi solicitado directamente à Srª. Presidente da A.A.L, pelo coordenador da formação do Clube, a dispensa de um atleta infantil para poder trabalhar no Restelo com a equipa de Iniciados. Esta nossa pretensão foi de imediato recusada e logo surgiu a ameaça da suspensão. O atleta recebeu indicação de comparecer em Paço de Arcos;

b) Foi solicitado directamente pelo pai de um atleta, à treinadora da A.A.L., a dispensa do filho por motivo de lesão, já que para estar em Paço de Arcos pelas 19h00 ficaria impedido de fazer tratamento no clube. Também foi recusado;

c) Ao fim da manhã foi recebido o aludido ofício no Clube;

Acontece que:

Os dois atletas que se encontram lesionados, compareceram no Pavilhão de Paço de Arcos. Levaram uma declaração do fisioterapeuta do Clube, da qual constava de uma forma muito clara que um deles poderia treinar, desde que houvesse alguém que efectuasse os procedimentos necessários para que a lesão não se agravasse, e o outro estava impedido de treinar por se encontrar lesionado na mão direita.

Contudo, Os dois atletas treinaram sem qualquer tipo de acompanhamento médico. Após a manifestação de desagrado do pai deste atleta, ao fim de uma hora de treino é que apareceu uma fisioterapeuta, que, de imediato, impediu o atleta de continuar o treino.

Quem se responsabiliza pelas lesões ou pelo seu agravamento durante os trabalhos na selecção regional?

Será que marcar treinos para Paço de Arcos, para onde os atletas desta idade se têm de deslocar a expensas próprias, é o caminho correcto?

Sendo certo que já se percebeu que para a Direcção da AAL o estado físico dos atletas não é justificação razoável, será o castigo dos pais uma justificação plausível? Se o atleta for impedido pelos pais de treinar na selecção regional será também ameaçado de suspensão?

Face ao exposto, só estamos de acordo num ponto: todos temos um papel importante em prol da modalidade. Mas sem atletas não há clubes, sem clubes não há modalidade nem associações.

Como sempre, continuamos disponíveis para a colaboração e para o diálogo na base da confiança e do respeito mútuo, mas nunca seremos subservientes e nem aceitaremos tratamento discriminatório.”

( News Letter do Núcleo de Amigos do Andebol )

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