Mundial – 2011 – Suécia - Play Off – 1.ª Mão - III

O MILAGRE IA ACONTENCENDO

PORTUGAL 26 – 27 ESPANHA

Portugal disputou hoje a 1.ª mão do Play Off de qualificação para o Mundial de 2011 na Suécia.

Algumas notas

Lamentável a organização de um jogo destes , quando 10 minutos antes de jogo se iniciar, entra em campo um auto intitulado grupo de Cheerleaders, sem chama e sem graça ( mais valia ter convidado um grupo de dança de um dos clubes filiados na Federação ) este grupo além de atrapalhar a apresentação das equipas deixou o piso sujo, obrigando à sua limpeza com a dupla de árbitros e o delegado da EHF a assistirem.

Enquanto isto se passava , e as equipas estavam prontas para entrarem, o locutor começa a ”disparar” a constituição das equipas, sem estas poderem entrar, foi o reino da confusão. Lamentável mais uma vez .Foi uma péssima imagem de organização.

Por fim teremos de dizer, que eram quase mais as pessoas com identificação “VIP” , do que espectadores pagantes, algumas que esta época nunca marcaram presença em qualquer jogo. É triste.

Portugal 26 – 27 Espanha

Estavam reunidas as condições para se assistir a um bom espectáculo de andebol, e quem assistiu , não saiu certamente defraudado. Pavilhão muito bem composto, quase cheio ( perto dos 1300 a 1400 espectadores ). Portugal iniciou o jogo da melhor maneira e comandou quase sempre o marcador durante todo o primeiro tempo. Apesar de ter ficado sem Carlos Carneiro, ainda durante os cinco minutos iniciais ( esperamos que a lesão não seja grave, e daqui lhe endereçamos as rápidas melhoras ), e sem mais opções no banco para o desempenho da função de central ( que falta fez Filipe Mota ), foi Fábio Magalhães e Inácio do Carmo a desempenharem a mesma. Com um ponta em grande forma Pedro Solha e, com Cláudio Pedroso a efectuar o seu melhor jogo da época ( na nossa opinião ), mas sobretudo, com Hugo Figueira a ser a grande figura , Portugal através um rigoroso sistema defensivo, agressivo quanto baste , surpreendeu a equipa espanhola , com rápidas recuperações de bolas e contra ataques a propósito , atingiu o intervalo com a uma igualdade a 14 golos e teve desta forma o seu momento de glória. No segundo período vieram as falhas técnicas e as perdas de bola no ataque o que permitiu à equipa espanhola uma rápida inversão do resultado, que chegou a estar com 4 golos de vantagem, mas Fábio Magalhães ( 5 golos ) e, sobretudo novamente Cláudio Pedroso ( 6 golos ) que juntamente com Hugo Figueira ( Para nós o MVP do jogo – 5 livres de 7 metros defendidos ), foram resolvendo o jogo, perdendo a hipótese do empate nos 27 segundo finais em que estivemos sempre na posse da bola e nem uma tentativa de remate efectuamos. Não se entende como Inácio do Carmo que embora se lhe reconheça o seu valor esteve tanto tempo em campo e Eduardo Salgado nem despiu o Blusão do fato de treino. Não se compreende como nos escolhidos para o jogo um dos melhores jogadores Portugueses fica de fora , estamos a referir-nos a Wilson Davyes. Também não se compreende que se peça um time out a 27 segundos do fim e nem uma tentativa de remate se faça. A dupla de arbitragem Norueguesa constituída por Kim Andersen, e Per MortenSodal , foi uma autentica desilusão, pois era uma dupla de compensações e não apreciamos este estilo de actuar, então quando se fala em faltas de atacante e em passos, estiveram francamente mal. O delegado da EHF, raramente executou as suas funções , pois esteve sempre mais preocupado com a posição do técnico Português e nunca manteve respeito, na zona de jogo, permitindo excessos de pessoas que embora perfeitamente identificadas, estavam em zonas proibidas pelas regras.

Terminamos dizendo que no jogo da 2.ª mão, se Portugal entrar com a mesma determinação e garra, poderá eventualmente criar grandes problemas a uma Espanha que não vimos ao seu nível. Talvez excesso de confiança. Felicidades Portugal

O Noticias