Mundial – 2011 – Suécia - Play Off – 1.ª Mão - IV

O SONHO TERMINOU

ESPANHA 33 – 25 pORTUGAL

Portugal disputou hoje a 2.ª mão do Play Off de qualificação para o Mundial de 2011 na Suécia.

Antes de entráramos propriamente dito na crónica do jogo, devemos salientar a dignidade da representação proporcionada pela Selecção , bem como o positivismo com que o Seleccionador sempre falou destes jogos, criando um ambiente que certamente deu origem ao comportamento desportivo da Selecção, nunca entrando em derrotismos fáceis. No entanto todo isto não invalida a existência de possíveis criticas. Um outro factor e importantíssimo, foi o facto da Selecção se apresentar com Publicidade no equipamento, apesar de até ao momento ser desconhecido qualquer acção ou acordo de Sponsorização, ficaremos na expectativa.

Espanha 33 – 25 Portugal

Portugal apresentou-se neste encontro, jogando de igual para igual contra uma Espanha prevenida e que não cometeu os mesmos erros do jogo da 1.ª mão. Na Selecção Nacional verificou-se a saída dos 14 de Eduardo Salgado que na primeira mão nem saiu do banco, e a entrada de Wilson Davyes e do também jovem Tiago Pereira, que substituiu o lesionado Carlos Carneiro. Nos 10 minutos iniciais ainda conseguimos equilibrar o jogo ( 5-4 ) , depois foi o avolumar do resultado chegando ao intervalo a perder ( 15-11 ) , fruto dos maus passes efectuados no ataque, e na precipitação demonstrada no momento do remate. Na defesa nunca nos entendemos com as entradas dos pontas , e com Dário Andrade em dia não, estando cerca de 8 minutos sem marcar qualquer golo. No segundo tempo o Seleccionador de Espanha manda efectuar marcação homem a homem a Cláudio Pedroso ( termina a época em grande forma ) e com o cansaço a aparecer nos nossos jogadores obrigou o Seleccionador Nacional a começar a efectuar a rotação dos atletas e as falhas técnicas começaram a surgir, dando origem a que o resultado aos 21 minutos do segundo tempo se cifrasse em 28-19, e partir daqui nada mais haveria a fazer , neste momento entra para a nossa baliza Hugo Laurentino a substituir o desamparado Hugo Figueira que apesar de ter efectuado uma boa exibição nunca chegou a estar ao nível do jogo da 1.ª mão. Neste período falhou o colectivo. David Tavares redimiu-se e efectuou uma excelente partida, cotando como o nosso melhor marcador ( 8 golos ), Inácio do Carmo também esteve bem melhor neste jogo e Cláudio pedroso continuou na rota da boa exibição do 1.º jogo. Pedro Solha que apenas jogou no segundo período não trouxe nada de novo e também não esteve bem. Na Espanha o guarda redes Sterbik e o ponta Juanin Garcia ( 11 golos ) estiveram em excelente plano e exibiram-se bem acima do demonstrado no jogo da 1.ª mão. O Estranho foi que Mats Olsson, ainda no primeiro tempo quando estivemos largo período sem marcar não tenha utilizado o Time Out. A dupla de arbitragem constituída pelos gémeos Húngaros Csaba Kekes / Pal Kekes, foi uma dupla caseira sem critério nas exclusões, por exemplo João Lopes é excluído quando o adversário estava a agarra-lhe o braço, David Tavares é outra exclusão incompressível, mas o mesmo procedimento não existia para o outro lado. Os passos nunca foram assinalados as faltas de atacante sem bola ( os espanhóis são exímios ) , nunca foram devidamente assinaladas. Em Resuma um arbitragem sem categoria.

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