Hoje apresentamos um texto publicado no Diário de Leiria de 12-11-10, da autoria de Ricardo Cardoso - Psicólogo, com este titulo, e que versa a nossa modalidade e as suas arbitragens. Consideramos que este artigo tem o valor excepcional, pois encara com toda a verdade grande parte dos actuais problemas da Arbitragem na Modalidade, e deve ser lido e relido com muita atenção e ser motivo de reflexão dos caminhos que leva a arbitragem no Andebol.
Esclarecemos que o texto é publicado com a devida autorização do autor, a quem desde já agradecemos e endereçamos as nossas felicitações pela qualidade do texto. Os sublinhados são da nossa responsabilidade.
“HOJE NÃO VOU FALAR de famílias e das suas dinâmicas, de exercícios de reflexão sobre os aspectos educativos no seio da família. Hoje vou voltar à minha outra paixão, a psicologia desportiva. No entanto quero deixar aqui um apontamento sobre o desporto e a família e a importância das vivências desportivas na construção da personalidade e aquisição de competências sociais.
Praticar um desporto colectivo desde cedo é importante na aprendizagem da partilha, do respeito ao outro e na gestão da frustração. Sempre que possível os pais devem acompanhar os seus filhos nestas actividades. Um desses momentos, pode ser ir ver um jogo de andebol, tentando sempre incutir valores e aprendizagens aos seus progenitores. Sendo este o ponto a que quero chegar, ver um jogo de andebol!
Esta situação pode e deve ser uma prática educativa onde os pais e outros intervenientes devem mostrar competências suficientes para uma boa transmissão de valores. No entanto, isso pode não acontecer, ou marcada pela abordagem que se faz aos árbitros ou até aos jogadores adversários.
Outra das situações é quando a falta de valores morais, competências psicológicas e sociais estão dentro de campo. Nos jogadores que são mal formados e entram em condutas anti-desportivas, ou porque, infelizmente, os árbitros são demasiado jovens e com baixas competências técnicas e emocionais, detendo uma atitude arrogante e demasiado prepotente, ameaçando jogadores e espectadores da bancada com punições disciplinares.
Estes agentes desportivos são os mais expostos em todos os encontros, seja pela boa ou má prestação deles. Logo, a sua descrição e invisibilidade no jogo devem ser factor a ter em conta na avaliação positiva da sua prestação. Um árbitro nunca é bem-vindo, mesmo quando não está 'fardado', facto que devia ser alterado na nossa sociedade. No entanto, a postura deles também deve ser alterada logo desde início, na sua formação.
A importância da psicologia desportiva no ramo de controlo e identificação de emoções, gestão de conflitos e personalidade versus competência comunicativa, deve fazer parte da sua formação de base. Sem isto os árbitros jovens vão errar e muitos deles abandonam cedo demais a modalidade.
"Ser árbitro não é tarefa fácil! À menor desconcentração surge o erro. Nenhum árbitro convive pacificamente com o erro. Por isso se exige a máxima concentração antes e durante os jogos para o bom desempenho da função", diz Fernando Ferrão, árbitro Elite de andebol.
Onde está a psicologia desportiva no campo da gestão da frustração e domínio da capacidade de errar sem prejuízo para o momento seguinte? Muitos árbitros depois de errar voltam a errar para 'compensar', sendo isto depois um ciclo e um mecanismo cognitivo negativo.
Senhores e jovens árbitros, comissões de arbitragem pessoas, pensem que um árbitro é um ser humano e com isso arrasta várias etapas do desenvolvimento, muitas delas caracterizadas pela imaturidade emocional.
Não ensinem nem deixem os árbitros combater essa imaturidade com arrogância e petulância.
O andebol já sofre com isso, todos os fins de semanas há árbitros jovens a não resolverem os conflitos emocionais com os outros agentes desportivos e com os próprios erros. Acreditem que nenhum de nós é imparcial, seja qual for a nossa função, pensem nisso e proponham-se a desenvolverem o vosso trabalho o melhor que saibam, mas com humildade. O andebol é espectacular, não deixem que estas pequenas coisas o façam ficar triste!”
( RICARDO CARDOSO - Psicólogo )
O Administrador
Ao ler este artigo do Dr. Ricardo Cardoso-Psicologo que merece o meu aplauso pela forma como aborda a arbitragem, recrutamento de jovens para a arbnitragem, comportamentos dos jovens no exercício da função arbitral, deveria merecer dos departamentos uma reflexão, seminario, jornadas, de forma a analizarmos e debatermops esta realidade.
ResponderEliminarObrigado
ac
Porque esta cronica?
ResponderEliminarUm comentário fora de contexto.
ResponderEliminarÉ de rir o registo disciplinar desta semana. Como é possivel num jogo televisionado, uma agressão que teve direito a cartão vermelho directo, mais reação ao pontapé a sair para o túnel e não ter qualquer jogo de suspensão.
Muito mal vai a justiça no nosso país e no nosso andebol.
Um docuemnto muito interessante para discussão dos responsaveis pela captação e formação dos novos árbitros(as) de andebol.
ResponderEliminarObrigado Dr.Ricardo Cardoso
Para Justificar arbitragem de FRACA QUALIDADE?
ResponderEliminarparabens banhadas pela divulgação deste texto, só espero que os responsaveis por estas situações leiam o texto que está excepcional e façam uma verdadeira reflexão do que andam a fazer, mais uma vez obrigado
ResponderEliminarEste artigo deveria de tornar-se uma espécie de livro de instruções para os Árbitros. Quando ingressei na arbitragem a cerca de 12 anos atrás, aprendiamos com os melhores, os mais experientes, os que já tinha tantas histórias para contar, que daria para escreverem um livro. Comecavamos a arbitras com os mais velhos, e só passados muitos jogos, era-nos atribuida uma dupla. Toda esta preparação trazia-nos uma estaleca que nos fazia conseguir ultrapassar inumeras dificuldades e crescer como árbitros e principalmente como Homens.
ResponderEliminarHoje em dia, vemos os jovens a serem literalmente atirados as "feras", sem preparação, sem acompanhamento. Os árbitros mais "velhos" já não existem, os jovens não conseguem ter uma referência que seja claramente positiva. HOJE, a arbitragem no andebol está aos mais baixos níveis de qualidade desportiva e humana dos últimos 12 anos. Hoje em dia não se formam Homens/Mulheres, Árbitros... formam-se máquinas que têm de arbitrar desenas de jogos por mês, sem ter em conta a qualidade do trabalho que fazem, mas apenas a quantidade e os € que vão receber... Enfim...melhores dias virão, ou talvez não!
Cumprimentos
Banhadas, fora de tópico:
ResponderEliminarNão sabia que o Professor Paul Pereira tinha saído da Selecção Feminina Angolana.
Daí que fiquei espantado quando tropecei na notícia que está no seguinte link:
http://jornaldeangola.sapo.ao/16/0/federacao_procura_novo_seleccionador
Curioso é que, até agora, o próprio ainda não se referiu a esta saída no seu blogue.
Parabéns não pelo texto, muito bom, mas sobretudo pela temática. Deverá merecer reflexão...
ResponderEliminarRegisto disciplinar desta seman' Melhor não falar: Escandaloso!
Se o Sr. Carneiro se chamasse Zé das Pipas e O SLB riflafóis de cima, teria dado para aí 10 jogos de castigo.
Aliás, pelo castigo, presumo por exemplo que o Domingos Teixeira deva ter ou partidop o pavilhão todo, ou matado algum colega, ou trucidado o Àrbitro:
Que pena esta parcialidade. Onde está agora a intervenção do Director do SLB que tinha homens a chorar no balneário e a prosa do sr. JAS?
TRISTE foi o que aconteceu no Pav. Funchal, muito triste. O Obradovic jogou toda a 2ª Parte com a Táctica dos 2 coletes laranjas, só que se esqueceu de tirar de campo 2 dos 8 Internacionais A que tem, e então quando deu por ele estava a jogar com 9. O Porto tem certamente uma grande equipa e até um bom treinador mas quando não corre bem lá aparece a táctica dos coletes laranjas.Naquele dia estavam de laranja, outras vezes aparecem de negro ou mesmo de amarelo.
ResponderEliminarO Benfica anda a dormir e o Porto vai somando.
O presidente da Federação de Andebol, Henrique Torrinha, apenas assistiu aos primeiros 30 minutos do encontro de ontem à noite no Pavilhão do Funchal, que colocou o Madeira SAD frente ao FC Porto, ganho pelos nortenhos por 30-27. E bem pode dizer-se que evitou assistir a uma autêntica vergonha protagonizada pela equipa de arbitragem que dirigiu este encontro. Sobretudo na segunda parte, onde, sem os olhares do líder máximo do órgão federativo, a equipa do Madeira acabou por ver todas as hipóteses de lutar de igual para igual com o FC Porto pela vitória.
ResponderEliminarFoi uma arbitragem sem qualidade, vergonhosa a todos os níveis e até mesmo provocatória para com o Madeira SAD e os madeirenses. Se o FC Porto detém um conjunto verdadeiramente forte, não deixa de ser verdade que ontem acabou por ser claramente beneficiado em todos os 'detalhes', que tiveram peso no resultado e na prestação da equipa da Madeira, conjunto que parece começar a ser um incómodo. Nem mesmo os erros na finalização na ponta final podem retirar a influência directa que a arbitragem teve neste resultado.
Num jogo que abria a 2ª volta da competição, o Madeira Andebol SAD havia prometido luta mesmo tendo em conta que do outro lado estava o campeão em título, com um dos plantéis dos mais fortes da prova. Uma luta que teve mérito pela postura defensiva, pela coragem que Paulo Fidalgo colocou nos seus jogadores em termos ofensivos. O FC Porto 'sofreu' para dar a volta às dificuldades, mas mesmo ajudado por fora não justificou na totalidade o triunfo. A SAD provou que ser mais um 'caso sério' na prova.
Herberto Duarte Pereira
Árbitros “colaboram” no triunfo do campeão
ResponderEliminarA primeira parte pertenceu, quase toda, à equipa do Madeira SAD, que chegou a ter vantagens de quatro golos e chegou aos 19 minutos a vencer por 12-8. A equipa de Paulo Fidalgo controlou o jogo, mas a reacção dos nortenhos fez-se sentir e, num curto espaço de nove minutos, um parcial de 1-7, colocou os campeões nacionais no comando do marcador (13-15). Uma vantagem de dois golos, que o FC Porto conseguiu manter até ao intervalo (14-16). O equilíbrio manteve-se na segunda parte, com os insulares a recuperarem a desvantagem no marcador e a igualarem a contenda. Por diversas vezes, o “placard” assinalou empates e, quer uma quer outra equipa, podiam ter chegado à liderança e à vitória do encontro. Depois do empate (23-23), madeirenses e nortenhos andaram empatados (até 27-27), que pontificava a dois minutos e 17 segundos do final da partida. O Madeira SAD, até ao final do jogo, não mais voltaria a marcar e permitiu três golos ao FC Porto (27-30), resultado que não espelha o equilíbrio que marcou o encontro. Aliás, para isso muito contribuíu a dupla de árbitros nomeada, que nas alturas cruciais e em lances decisivos prejudicou a formação da casa, dando uma “preciosa ajuda” aos actuais campeões nacionais. SAD que não merecia perder, por tudo aquilo que fez em grande parte do jogo, e que teve em Luís Carvalho, João Ferraz e José Pedro Coelho os jogadores em maior destaque. Na 1.ª jornada da 2.ª volta do Campeonato, o FC Porto subiu ao 1.º lugar, beneficiando do facto de o ABC de Braga apenas disputar o seu jogo - frente ao Águas Santas - na próxima quarta-feira. Quanto ao Madeira SAD averbou a 4.ª derrota na prova, em 12 jogos, ou seja venceu oito encontros até à data e não empatou nenhuma vez. Domingo, no Funchal, joga-se para a “Europa”...
Carlos Jorge
Árbitros “colaboram” no triunfo do campeão
ResponderEliminarA primeira parte pertenceu, quase toda, à equipa do Madeira SAD, que chegou a ter vantagens de quatro golos e chegou aos 19 minutos a vencer por 12-8. A equipa de Paulo Fidalgo controlou o jogo, mas a reacção dos nortenhos fez-se sentir e, num curto espaço de nove minutos, um parcial de 1-7, colocou os campeões nacionais no comando do marcador (13-15). Uma vantagem de dois golos, que o FC Porto conseguiu manter até ao intervalo (14-16). O equilíbrio manteve-se na segunda parte, com os insulares a recuperarem a desvantagem no marcador e a igualarem a contenda. Por diversas vezes, o “placard” assinalou empates e, quer uma quer outra equipa, podiam ter chegado à liderança e à vitória do encontro. Depois do empate (23-23), madeirenses e nortenhos andaram empatados (até 27-27), que pontificava a dois minutos e 17 segundos do final da partida. O Madeira SAD, até ao final do jogo, não mais voltaria a marcar e permitiu três golos ao FC Porto (27-30), resultado que não espelha o equilíbrio que marcou o encontro. Aliás, para isso muito contribuíu a dupla de árbitros nomeada, que nas alturas cruciais e em lances decisivos prejudicou a formação da casa, dando uma “preciosa ajuda” aos actuais campeões nacionais. SAD que não merecia perder, por tudo aquilo que fez em grande parte do jogo, e que teve em Luís Carvalho, João Ferraz e José Pedro Coelho os jogadores em maior destaque. Na 1.ª jornada da 2.ª volta do Campeonato, o FC Porto subiu ao 1.º lugar, beneficiando do facto de o ABC de Braga apenas disputar o seu jogo - frente ao Águas Santas - na próxima quarta-feira. Quanto ao Madeira SAD averbou a 4.ª derrota na prova, em 12 jogos, ou seja venceu oito encontros até à data e não empatou nenhuma vez. Domingo, no Funchal, joga-se para a “Europa”...
Carlos Jorge
A Analise do Dr. está excelente, toca ao de leve nos outros agentes e é pena.
ResponderEliminarConcordo que os árbitros são muito jovens e precisavam de apoio psicológico, alguns até de regras de convivência, mas parece que falta um bocado de visão sobre os outros agentes.
Por exemplo:
Os jogadores, vide o caso do Carlos Carneiro no último jogo, e ai temos um caso de fragilidade emocional, ou os casos dos jogos em casa da Juventude Mar em Seniores Femininos.
Os treinadores vários são aqueles que para tapar os erros que cometem deitam as culpas aos árbitros.
Os dirigentes, grupo do qual faço parte, que muitas vezes culpamos os árbitros pelos resultados quando não fazemos pior e incendiamos as bancadas contra eles.
Já levo uns anos no Andebol e fico imensamente feliz por nunca ter sido vitima de uma sanção disciplinar, nem um amarelinho vi, não sou um "santo" mas faço por me lembrar que no campo ou na bancada estão jovens atletas que precisam do meu exemplo.
Vejam todos, arbitros, atletas, dirigentes, público em geral ( com os pais e mães das/os Atletas incluídos o video que vos deixo o LInk e caro Dr. talvez ele mexa com as pessoas e as faça pensar em melhorar comportamentos.
http://www.youtube.com/watch?v=KHi2dxSf9hw&fmt=35
Boa noite
ResponderEliminarMuito obrigado Dr.Ricardo Cardoso.
Meditem Senhores (??) do Andebol Feminino e antes de chamarem chatos e refilões aos apoiantes do Sta Joana pensem no texto aqui tão oportunamente apresentado.Tenho pena que o Sr. Jorge Almeida ( Expert no Andebol ) não se pronuncie sobre este artigo.
Cumprimentos
Tem piada. Então os madeirenses a fazer queixinhas dos árbitros? Mas não falaram do jogo anterior em que os senhores de Leiria os levaram ao colo para vencer um Águas Santas que esteve irreconhecível na 1ªparte e espectacular na 2ª parte. Isso eles não falam. O desplante foi tal que na 2ª parte quando o AS esteve a dois golos de diferença, todo o banco do Madeira estava tranquilo e consciente que mais minuto, menos minuto, os dois melhores jogadores em campo resolveriam a partida. Foi vergonhoso mas que se pode fazer? nada. Temos que os aturar até na sua forma malcriada como se dirigem aos atletas e dirigentes.
ResponderEliminarNa verdade, a educação não é para quem quer mas para quem nasceu com ela.
Estou habituado a ler artigos fantásticos de Ricardo Cardoso,Este é apenas mais um e a focar um tema nele surpreendente mas oportuno.Parabéns pela visão e opinião que deverá fazer pensar os envolvidos e os agentes em geral.
ResponderEliminarSinto orgulho em ter assim um amigo.
Abraço~
VS
Ora aí está a consequência das declarações dos responsáveis do Benfica. Ficamos todos a saber que a desqualificação seguida de pontapés, impropérios vale O na disciplina. Sobretudo dse for alguém ligado ao dito Clube. Por acaso o que estava a fazer o sr. Delegado da FAP ,olhou para o lado naquele momento??? E o professor Zé António não observou o comportamento dos seus atletas???O Benfica tem no banco um senhor que foi Delegado da FAP (Filipe)que era competentíssimo nas suas funções. Perguntem-lhe o que faria em tais situações.
ResponderEliminarTenho vergonha que atletas jovens tenham visto estes tristes acontecimentos e que passam sem punição e lamento que haja tanta coragem para penalizar outros e muitos mais jovens só porque não são o Benfica. Por último faço um apelo aos dirigentes deste grande clube para colocarem na ordem esse "garoto" que é tratado como estrela intocável só porque vive em Portugal porque se fosse noutro lado....
Senhores Herberto Duarte Pereira e Carlos Jorge, porque não repetem neste espaço os títulos escabrosos que colocaram nos vossos jornais aqui na Madeira?
ResponderEliminarPara não se perceber o vosso baixo nível. Só pode ser.
Sou madeirense e senti vergonha de ter lido o que li nas pseudo crónicas que os senhores fizeram.
O direito a apreciar o trabalho dos árbitros não vos pode ser negado. Bem como a análise que poderiam ter feito às muitas falhas técnicas que os jogadores de ambas as equipas cometeram.
Assim como poderiam ter escrito outra verdade. A de que o Madeira Sad podia ter ganho o jogo não fossem os erros dos seus atletas que nos instantes finais não concretizaram com êxito duas jogadas nos seis metros.
Mas isso não dá jeito. A vossa necessidade é o escândalo que consiste na ausência de profissionalismo.
Note-se que não estou a defender a arbitragem que foi na realidade irregular.
E a que propósito vem na notícia a indicação de que o presidente da FAP, Henrique Torrinha, esteve a ver uma parte do jogo?
É relevante para os leitores?
Uma dúvida me assiste. O vosso trabalho foi feito por encomenda ou derivou da vossa incapacidade jornalística?
Repare-se que não coloco em questão o conteúdo, apesar de mal elaborado, mas a forma.
Concordo com o título do artigo, mas tenho a dizer que o andebol é triste, mas só para alguns, pois vejamos os casos dos senhores da calçada da ajuda que gerem o nosso querido andebol: inscrições no curso nível 4 (vão mamar mais de 50.000 euros); multas aos clubes (vão mamar mais de 13.000 euros só em Novembro e ainda não acabou o mês), ou seja, quase 70.000 euros à custa de clubes, dirigentes, treinadores, atletas!! E o que fazem esses senhores? Pagam-se a eles próprios e não pagam aos árbitros; pagam ordenados de príncipes a técnicos suecos que não valem a ponta dum chavo; carros alugados pois não sabem conduzir e tem que ter motorista. Mas a culpa senhores que o andebol seja triste é em primeiro lugar dos clubes que continuam a deixar as associações a gerir os seus votos de lacaios e assim prolongar esta vergonha. Tantos atletas que temos com formação, verdadeiros amantes da modalidade, como o Carlos Resende, Ricardo Andorinho, entre outros. Vamos apoiar estes nomes à presidência da FAP. O andebol aos andebolistas!!
ResponderEliminaranonimo
ResponderEliminar19 de Novembro de 2010 22:59
Tanta letra e nada, mesmo nada, nem lógica no dicurso, nem critica positiva ou negativa ao jogo SAD-Madeira-F.C. Porto.
SE ESTIVESSES CALADO FAZIAS UM GRANDE FAVOR Á TUA AVÓ!
João
Anónimo das 22.59..."A de que o Madeira Sad podia ter ganho o jogo não fossem os erros dos seus atletas que nos instantes finais não concretizaram com êxito duas jogadas nos seis metros."...Estás indignado?Os do Porto também falharam, mas ganharam!e Porquê?Porque tiveram uma dupla de árbitros que ajudou nas falhas. Tu és madeirense e foste um daqueles que lhes foram apertar a mão no fim a ver se ele te arranja um tacho! Tu tens é que ser isento, a arbitragem de quarta foi uma vergonha e o Porto jogou insuficiente para ganhar, mas ganhou.Porquê? Porque teve uma "GRANDE" ajuda dos árbitros, o resto é conversa!
ResponderEliminarJá agora fica sabendo que estes 2 senhores jornalistas andam à muitos anos no Andebol, se calhar mais do que tu, e é muito raro falarem de arbitragens. Por isso as suas cronicas são totalmente isentas.
Só lamento que neste artigo, o Sr. Psicólogo não faça a abordagem dos motivos que leva os árbitros à arrogância e deixe também recomendações para estes. É que treinadores e dirigentes como os Srs. da Juve Mar, do CALE, S. Joana, (o sector que eu por inerência familiar conheço melhor aqui no Porto), quase obrigam os árbitros a ser arrogantes. Olhamos para o exemplo da arbitragem do Benfica – Sporting e ficamos com pena que os árbitros não tenham sido arrogantes, pois caso o fossem, o Benfica não chegava ao fim do jogo. Foi pena que a crónica do Sr. Psicólogo fosse tão vazia de conteúdo, pois dada a sua profissão, deveria escrever algo com uma envolvência mais global, não limitando a dizer que as "maçãs estão podres". O que as faz apodrecer?
ResponderEliminarEscrito assim de forma simples, foi um mau serviço ao andebol, prestado por alguém que dada a sua formação superior, tinha obrigação de escrever algo mais significativo que um conjunto de “arrotos” dissecados num qualquer livro da sua profissão!
Aliás, este artigo deixa à saciedade uma verdade indesmentível: quando se trata de escrever ou citar os “nossos” (clube ou familiares), mesmo com formação superior, descemos todos ao lado mais baixo na vertente emocional!
Madeirense de gema vê lá se não dizes asneiras de jornalistas com grande qualidade, homens de trabalho reconhecido. Quantas vezes já os vimos a criticar os trabalhos dos clubes? Algumas? Estes 2 jornalistas são verdadeiros naquilo que escrevem. Foi mau o espectáculo daqueles dois tristes homens com apito na boca. E certamente que a FAP irá ter acesso ao acontecido em sede própria, porque o Torrinha não anda a dormir, e vai investigar.
ResponderEliminarO comentário do anónimo João não merece resposta.
ResponderEliminarDesprezo-o com todas as letras em maiúsculas.
Não lhe admito que chame a minha avó para aqui.
Você é um ordinário e nem merece o ar que respira.
Concordo com o anónimo. À semelhança do que acontece no futebol, os antigos andebolistas com formação ( e existem bastantes)além dos sugeridos, deviam-se chegar à frente, primeiro nas associações e depois na fap, acabando assim com os tachos a toda aquela cambada de parasistas
ResponderEliminarOs madeirenses estão amuadinhos!!!é bem feita...andam à anos a ser uns favorecidos pela fap e pelos nossos impostos... deviam ser independentes e não estarem sempre à espera que caiam as migalhinhas aqui do continente...deviam entrar nas primeiras fases que aí é que iam ver o que era bom para a tosse|
ResponderEliminarSem dúvida assistimos a uma caça à multa por parte da calçada da ajuda e um favorecimento a alguns clubes quer de lisboa quer da maia...
ResponderEliminarO comentário de 20 de Novembro de 2010 01:45 é o mais pertinente e correcto de todos que aqui aparecem e ninguém o comentou porquê? Gostava mesmo de saber o que vai ser feito com tanto dinheiro... Porque nos exigem que tiremos mais um grau e a pagar tais exorbitâncias, para não falar no dinheiro que se tem que gastar em estadias e alimentação em portimão, lisboa e rio maior, para não falar das faltas ao emprego que isso acarreta!! Mas estamos a brincar????? Estão a gozar connosco? querem acabar com o andebol? Com o momento que o país vive, a crise cada vez mais instalada, o desemprego que se vive em todos os sectores querem que se dê 1000 euros (só para a inscrição) para um curso de uma actividade que fazemos por gosto, pois só é profissão para alguns!!! Eu sou treinador de juvenis e professor de educação física, e só tenho colocação nas AEC's (a recibos verdes no Porto, os colegas de profissão sabem como esta situação é má) e tenho que pagar esse montante para poder treinar a minha equipa na PO6 no próximo ano e não tenho esse dinheiro...o que vou fazer? não pago a casa?? não me alimento a mim e à minha esposa para poder pagar o ordenado desses senhores?
ResponderEliminarGrande Dr. Cardoso, dentro e fora de campo sempre a espalhar magia!
ResponderEliminarUm abraço do teu pupilo, Stro
O artigo do Sr. Dr Cardoso é a realidade que tantas vezes tenho tentado dizer em outros comentários mas este está mais profissional ...obrigado por este comentário Dr Cardoso..no entanto eu sei e muitos sabem que este tipo de ponto de vista vai cair em saco roto...é pena mas é uma realidade. Boas Festas a TODOS que gostam do Andebol e em especial à Arbitragem ....
ResponderEliminarC Moura