segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Crónica de Fim de Semana No Feminino – 20 – 2010 / 2011

Crónica exclusivamente dedicada ao Feminino, Fase Final.

PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.

Fase Final - Resultados

1.ª Jornada
Juventude Lis 29 – 29 Alavarium
Madeira SAD 36 – 10 Académico FC
Gil Eanes 26 – 20 João Barros
Colégio Gaia 21 – 21 Juventude Mar

Arrancou a fase final com uma jornada muito interessante em que metades dos jogos terminaram empatados mas que fica também marcada por uma goleada. Mas comecemos pelo grande jogo da jornada que se jogava no Algarve, com o Gil Eanes a receber o Colégio João de Barros.

Desta vez, as campeãs nacionais não se deixaram surpreender. Recordamos que o último jogo entre estas equipas terminou com uma surpreendente vitória do Colégio João de Barros mas a equipa de João Florêncio, desta vez, tinha a lição bem estudada. Na nossa opinião, o segredo desta vitória foi a forma como o Gil Eanes conseguiu parar Maria Pereira. Secando Maria Pereira, o Colégio João de Barros ficou sem soluções ofensivas e a fraca exibição neste capítulo deve ter preocupado seriamente Paulo Félix. O outro aspecto decisivo teve a ver com a prestação das Guarda-redes. Neste aspecto, o Gil Eanes esteve muito melhor servido e isso acabou por ser determinante para o resultado final. O Gil, com maior ou menor dificuldade, acabou por controlar sempre o jogo, com destaque para uma Ana Seabra que parece não saber jogar mal e que voltou a mostrar porque é uma das mais decisivas jogadoras da competição. Mas será injusto não destacar também Vera Lopes que continua a mostrar um toque de bola diferente da maioria das jogadoras e que se mantiver a boa forma pode ser muito importante para as aspirações das algarvias nesta fase final. O Gil entra da melhor forma e mostra que está aqui para lutar pelo título e o Colégio João de Barros mostrou uma debilidade ofensiva que fazem concluir que ainda está a um longo caminho dos dois principais candidatos ao título.

Em Leiria, uma das duas surpresas da jornada, com o Alavarium a ir empatar ao reduto da Juve Lis. Na análise à fase final afirmámos que a Juve Lis iria ficar à frente do Alavarium mas as jogadoras de Aveiro pareceram querer mostrar que a análise não é assim tão clara. Foi um excelente espectáculo de andebol e com duas das melhores defesas do campeonato frente a frente a primeira parte foi anormalmente recheada de golos. O jogo fica marcado por duas excelentes exibições: Cláudia Correia, do Alavarium, esteve imparável, marcando golos para todos os gostos e Mariama Sano, da Juve Lis, mostrou que é já uma das melhores pivots do nosso andebol e conseguiu sempre levar à melhor sobre a defesa do Alavarium. Já aqui elogiámos várias vezes o grande trabalho do jovem técnico aveirense, Ulisses Pereira, mas desta vez ficámos com a ideia que o Alavarium não chega à vitória por sua causa e da pivot Catarina Martins que tinha já 2 exclusões ao intervalo e o treinador aveirense decidiu continuar com ela em campo a defender e uma jogadora com a sua experiência não pode continuar a arriscar placagens defensivas quando tem duas exclusões, ficando o Alavarium muito cedo sem uma das suas principais armas. Mas André Afra também cometeu o erro de lançar muito tarde para o jogo a jovem Inês Silva que viria a ser uma das melhores em campo. Tudo em aberto para estas duas equipas que proporcionaram um excelente espectáculo.

A outra grande surpresa aconteceu em Gaia, com o Colégio a não conseguir melhor que um empate frente à Juve Mar. Foi um péssimo jogo de andebol, há que dizê-lo. É verdade que o piso do pavilhão não ajuda e é quase impensável que uma fase final se possa jogar num pavilhão em que as jogadoras escorregam sempre que fazem uma mudança de direcção, mas isso não justifica tudo e muito menos a exibição na primeira parte do Colégio de Gaia que esteve irreconhecível. Acordaram na segunda parte, mas já não foi suficiente para vencer uma Juve Mar que anulou muito bem os pontos fortes do Colégio de Gaia e que mereceu, por inteiro, o empate arrancado em tão difícil pavilhão. O jogo valeu pela excelente exibição de Andreia Escrivães que esteve inspirada quer nos remates de primeira linha quer nas penetrações aos seis metros, sem que a normalmente eficaz defesa do Colégio a conseguisse neutralizar, ao contrário do que fez com Sandra Peixoto e Teresa Santos que foram muito bem anuladas. Apareceu a pivot Andreia Martins que, apesar dos seus 32 anos, mostrou estar ainda à altura. No Colégio de Gaia, temos dificuldade em encontrar alguém que tenha estado ao seu nível. Vanessa Silva marcou muitos golos, mas teve também falhas imperdoáveis. Paula Castro terá que repensar estratégias, já que a equipa a jogar assim, estará muito longe dos 3 primeiros lugares que almeja e parece haver algum descontentamento em jogadoras que, com a chegada de Vanessa Silva, começaram a perder minutos de jogo. E, desta vez, Paula Castro pareceu-nos muito pouco hábil na hora de mexer na equipa…

Finalmente, a tristeza desta primeira jornada que foi a goleada infligida pelo Madeira SAD ao Académico do Porto. Uma equipa com um plantel “curto” como o Académico do Porto viajar para a Madeira sem duas titulares importantes como Isabel Oliveira e Laura Alves, é sinónimo de graves problemas. Mas perder por 26 golos de diferença é quase um pesadelo. Mais grave do que a goleada foi a postura das jogadoras do Académico que mais pareceram ter ido ao Funchal em visita de turismo, sem qualquer garra, sem qualquer concentração, espírito também encarnado por Luísa Estriga que nunca pareceu verdadeiramente preocupada por incutir um espírito competitivo durante o encontro. Quem não teve culpa disso foi o Madeira SAD que fez um excelente jogo. Claro que o adversário foi muito fraco mas as madeirenses jogaram sempre a um elevado ritmo, mostrando quererem preparar os jogos mais difíceis que se seguem. Não conseguimos destacar uma jogadora sequer. Por um lado, porque no Académico do Porto foi mau demais para ser verdade (embora Joana Oliveira tenha tentado remar contra a maré ) e porque Duarte Freitas aproveitou para dar muitos minutos a todas as atletas, o que fez com que o ritmo fosse tão forte, para desgraça das academistas.

Quem achava que na fase final, não ia ter jogos com este desequilíbrio enganou-se e é também por isto que entendemos que mudar o modelo não resolve nada. O que resolveria era mudar a forma como se trabalha na maior parte das equipas nacionais. Na próxima semana, teremos jornada dupla, repartidas entre o Sábado e o feriado, por isso, a nossa crónica apenas sairá a meio da semana. Para já, surpresas no arranque!

Críticos Femininos

26 comentários:

  1. Eu não resisto comentar a parte final do comentario acerca da forma de disputa deste campeonato,eu sempre aprendi durante toda a minha formação o seguinte,..se queres ser melhor joga sempre com os melhores mesmo que percas as vezes,por isso, este modelo só beneficia os mais fracos e nunca os melhores,se queremos ser os mais fortes teremos de jogar sempre com equipas mais fortes e isso acontece poucas vezes nem mesmo na Fase Final por isso os grandes beneficiados serão sempre as equipas mais fracas,logo seremos sempre os mais fortes dos mais fracos e não é isso que queremos para o Andebol Feminino em Portugal.
    Mas concordo com uma coisa que disse a terminar temos de melhorar e muito a qualidade dos nossos treinos para isso temos de ter espaços (qq hora),temos dar condições financeiras as atletas para que possam interomper a sua formação academica,porque senão teremos sempre atletas em parte time e mesmo atletas de fim de semana (Col.Barros,Col.Gaia,etc).
    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Força Madeira SAD! Rumo ao título!!!

    ResponderEliminar
  3. O principal equilibrio só acontece porque se andou a dar valor a alguém que não o tem. Que apesar de não poder competir está a competir. Agora vai andar a passear porque foi para isso que se apurou!

    Agradeçam ao Torrinha o grande andebol que temos!

    ResponderEliminar
  4. E o Académico continua a distribuir rebuçados......!

    ResponderEliminar
  5. o importante como elas diziam era o passeio e a poncha...

    afinal o objetivo desta equipa não é o turismo, seja ao serviço do clube ou da universidade????

    ResponderEliminar
  6. Este académico do Porto que esteve no funchal está muito proximo das piores equipas que passaram por aqui na 1º fase da competição ( A. Coimbra , sir1º Maio), só existe uma diferença estas ficaram apuradas para a fase final e as outras para a Taça de Portugal...Académico do Porto do pior que ja passou no Funchal...

    ResponderEliminar
  7. Afinal o Academico foi á Madeira distribuir rebuçados conforme disse a sua treinadora e passear um pouco.
    Preparem-se para uam explosão de bom andebol do referido Clube.
    Mas levar um capote logo na 1ª jornada estranho....?

    ResponderEliminar
  8. Enquanto o ACADÉMICO está na fase final, outras equipas estão a chuchar no dedo, e simplesmente à espera dos jogos da taça para fazer a despedida...

    a caravana passa e os BURROS continuam a falar...siga......

    ResponderEliminar
  9. Mais uma grande jornada do super técnico que é o 4º melhor da competição...:) és o maior duarte fazes milagres.

    ResponderEliminar
  10. Ser boa treinadora não se aprende na Faculdade ou nos Institutos politécnicos do Desporto, é preciso ter outras características de Motivação. Criatividade e Paixão em valorizar os atletas que acreditam em nós!
    O pior é tentar fazer de conta, faltar aos treinos, não organizar o jogo e que a única estratégia, é do amiguismo e da exclusão das que não alinham neste modelo de treinadora free lancer.
    As companhias e as ambições muitas vezes fora do contexto não são o melhor ferramenta para se ter sucesso.

    ResponderEliminar
  11. Não sei quem escreveu esta crónica essencialmente com um discurso encomendado para atacar o Académico do Porto, mas, certamente é alguém ressabiado(a) e com uma forte necessidade de afirmação. Nada me move na defesa da referida equipa mas não posso deixar de manifestar a minha insatisfação pela forma como atacam atletas e treinadora de uma instituição que tem feito um trabalho muito positivo em prol da modalidade. Como ex-atleta e filho de um internacional de andebol de 11 e de 7, com muitos anos de andebol na retina, estranho que o discurso seja de ataque constante, com o intuito sabe-se lá de quê e para quê...
    Dor de corno? Cuidado...

    ResponderEliminar
  12. Lamento imenso que muitos dos comentaristas associem o nome do Académico ao da Universidade do Porto.
    O Académico faz parte de um campeonato federado e de um clube com passado e presente no desporto nacional. A Universidade representa-se no campeonato universitário, acolhendo atletas de todas as faculdades pertencentes à Academia da Universidade do Porto, logo, um espaço aberto a todas as alunas universitárias da UP e dos mais variados clubes federados.
    Quer-me parecer que a associação que fazem a estas duas instituições é abusiva e injusta, parecendo que haverá questões pessoais que transformam e confundem com as instituições e respectivas politicas desportivas, preferindo o desdém e mal-dizer. Como tal, a Selecção Universitária da U.Porto, alberga atletas de variados clubes da Zona Norte, como são o caso do CALE, Colégio de Gaia, Sta. Joana, Académico, muitas ex-praticantes federadas e a todas as atletas de outros clubes mais que reunam a condição de ser estudante da UP para poder ingressar na UP.
    Como pelo que percebo, os comentários, por qualquer motivação que não atinjo, visam a Treinadora.
    Mas mesmo mesmo esses são imcompreensiveis, afinal a Treinadora é Docente na Faculdade de Desporto que por sua vez faz parte da Academia da Universidade do Porto. Por tudo isto, não vejo porque o nome da U.Porto tem de aparecer sempre associado ao AFC.
    Penso que é perfeitamente normal que dentro de qualquer equipa ou selecção haja sempre um chamado "núcleo duro" e se esse nucleo duro é constituido por atletas do AFC, possivelmente é porque são aquelas que mais encarnam o espirito académico e disponibilidade por uma causa.
    Sei por experiência própria, que as selecções, convocatórias e representações nunca agradam a todos, mas isso vai ser sempre assim, até porque todos somos e temos pontos de vista diferente, agora podemos é tentar "perceber a causa e não acusar sem perceber".
    Até porque beliscam (tentam) o bom nome de Instituições que possivelmente nada lhes devem, a menos que seja o desejo de quem "desdenha" nelas queiram ingressar.
    Por fim, lamento que todos desejem que o andebol feminino seja apoiadado e impulsionado e no entanto acaba por ser no seu género o mais comentado negativamente.
    Saudações para todos e que todos lutem por encontrar soluções e não acusações.
    Vitor Nascimento

    ResponderEliminar
  13. Pergunta feita ao Alex.Donner no jornal o JOGO.

    De que características precisa um treinador para ter sucesso?

    Precisa de ser trabalhador e fanático. Paulo Fidalgo, Resende e Tchikoulaev foram bons jogadores, são fanáticos por andebol, trabalhadores, humildes e estão sempre propensos a aprender coisas novas.
    Acham que a treinadora universitária tem estas caracteristicas?

    ResponderEliminar
  14. olha olha...

    quem adivinha qual dos comentários anteriores provém directamente do gabinete de andebol da faculdade de desporto, nomeadamente do mestre "colega" da prof estriga?? nada abonatório diga-se....

    ResponderEliminar
  15. Não sei quem tem um discurso encomendado, os autores da crónica ou alguem que acha que uma equipa que nem poderia participar na respectiva fase final tem feito um bom trabalho em prol da modalidade.

    ResponderEliminar
  16. Caro Vitor Nascimento
    O Evidente não precisa de ser defendido mas sómente corrigido e você caro amigo sabe como e quando. O seu estatuto na modalidade não merece a sua intervenção o que parece claro e nitido.
    Bom trabalho caro Nascimento e boas jornadas no desporto universitario.
    ABC

    ResponderEliminar
  17. Uma crónica dos jogos da primeira jornada e logicamente quem” promete ventos colhe tempestades”, os resultados foram normais com uma excepção que foi o mau inicio do Académico na competição que me parece normal, essa do comentário da crónica do Blog BA ser feito no gabinete de andebol da Faculdade? não deixa de ser ridículo e é para desviar a atenção de quem usa e abusa das instalações da faculdade como casa própria, mas o que consta é que o Gabinete deixou de existir e passou a ser uma local de distribuição de tarefas aos alunos sobre filmagens e observações dos árbitros? mas os alunos querem ser professores e treinadores de andebol, está difícil neste momento. Não estou a ver os docentes com CV metidos nisso.
    ADC

    ResponderEliminar
  18. UM BOM EXEMPLO:
    Madeira SAD

    Fidalgo viveu profissionalismo do Barcelona

    "A grande diferença tem a ver com a estrutura e a logística envolvente, que se ramificam nos orçamentos, no número e na qualidade dos atletas, no número de adeptos, das pessoas que são realmente do Barça e nas condições de trabalho. O dia-a-dia do andebol do Barcelona é composto por cerca de 25 elementos, todos profissionais, desde médico, enfermeiro, sendo quatro treinadores, um principal, um adjunto, um de guarda-resdes e outro que faz a preparação física e lida com os audiovisuais", explicou a O JOGO Paulo Fidalgo, recém-chegado de uma semana junto da equipa do Barcelona.

    O técnico do Madeira SAD admite que sentiu "um grande nível de aprendizagem", embora tema que "muita não possa ser aplicada porque vai esbarrar nas diferentes condições" em que trabalha.

    "Poder conviver com o treinador do Barcelona", foi das coisas que mais satisfizeram Fidalgo, referindo: "Nos campos técnico e metodológico não estamos assim tão longe do que eles fazem e foi gratificante perceber isso".

    De resto, admite que gostou de ver "como lida um técnico com um conjunto tão grande de estrelas". R.G.

    jornal o jogo

    ResponderEliminar
  19. Fazer bem e em prol da modalidade está a candeia de Tires cheia de pessoas que não olham a meios para atingir os seus objectivos, com ou sem regulamentos. O desporto tem regras, resultados e confraternização entre vencidos e vencedores, mas olhamo-nos olhos nos olhos e não de olhos críticos pelo processo utilizados para a todo o custo estar presente na fase final, prejudicando o Maiastar este sim o meu clube e que tem todos os escalões para poder disputar a prova.
    jogadora

    ResponderEliminar
  20. A Paula Castro falta capacidade de de mexer no seu plantel! Se fosse treinador do colégio de gaia fazia com que a equipa chega-se certamente aos 3 primeiros lugares aproveitando também a fase menos boa que neste momento o colégio joão de barros está a atravessar, mas com opções como as de Paula Castro no jogo com a juve mar será impossivel ganhar à juve lis ou até mesmo ao alavarium... e ainda estou pa ver no que isto vai dar, ai!!! Sara Torres apesar de muito importante em tempos para o colégio, atravessa uma má fase e não pode continuar a ser opção principal para lateral esequerda de uma equipa que aspira ao 3º lugar de uma competição como esta... as pontas raramente tocam na bola, sendo um desperdício de capacidades ter uma Maria Inês Domingues na ponta esquerda que por vezes ainda tenta fazer algumas coisas criativas que a destacam, mas é uma jogadora já bem conehcida dos adversários... na outra ponta Vanessa Silva, excelente reforço para a primeira linha, quando para espanto de todos Paula Castro a coloca na ponta contando com boas jogadoras, tendo sido Cátia Sousa uma aposta ganha em muitos jogos anteriores e atleta esforçada e competente pelo que se sabe... Andreia Ramos também não se percebe como começa sempre os jogos no Banco e depois entra e até acaba por ser decisiva, mas muitas vezes tarde demais... e Ainda lhes vai valendo Fernanda Carvalho que com a sua experiência vai marcando uma posição... De qualquer das formas, vi o jogo com a juve mar e penso que para além de opções tecnicas muito más (ou até a ausência das mesmas e nem o Prof. Jorge Tormenta já parece dar opinião e talvez seja isso que falta), o jogo não correu bem a nenhuma das meninas, mas esperamos que tragao de pombal uma vitoria ...

    ResponderEliminar
  21. Assisti ao jogo Gaia - Juve Mar e discordo inteiramente do post, quando o classifica como um mau jogo de andebol... Na verdade achei que foi um jogo bastante interessante, muito emotivo e, para quem pensava que a Juve Mar vinha apenas fazer figura de corpo presente nesta fase final, com um resultado surpreendente...
    Na verdade, depois de se assistir ao jogo, a surpresa resulta do facto da Juve Mar não ter conseguido a vitória, pois foi quem mais a procurou e quem mais qualidade demonstrou, estando sempre à frente do marcador com excepção de um minuto na segunda parte em que o Gaia conseguiu uma vantagem de um golo.
    A primeira parte não tem história... Juve Mar sempre à frente de marcador e a terminar com uma vantagem de 5 golos... Na 2ª parte assistiu-se à reacção do Gaia, alicerçada no seu querer e na inesperada (ou talvez não) ajuda da dupla de arbitragem que se revelou muito complacente com a agressividade defensiva do Gaia e muito rigorosa quando a defesa era exercida por atletas da Juve Mar, o que fez com que as visitantes jogassem largos minutos em inferioridade numérica.
    Destacou-se, claramente, a atleta Andreia Escrivães que, ou marcando, ou assistindo as colegas participou activamente em mais de metade dos golos da sua equipa, não obstante se encontrar em manifesta inferioridade física...
    Com a exibição realizada e mantendo o nível exibicional nos próximos jogos, prevejo que a previsão feita de que a Juve Mar se quede pelo oitavo lugar desta fase final saia tremendamente furada... mas cá estaremos para analisar os próximos jogos...
    Força meninas...
    Ricardo Silva

    ResponderEliminar
  22. O ricardo Silva não deve ter visto o mesmo jogo que eu de certeza! Foram falhas tecnicas atras de falhas tecnicas, já vi jogos de infantis com menos falhas. Mas enfim... talvez pense que a Juve fez um bom jogo. Quando não tiramos a paixão dos olhos vimos a realidade um pouco detorpada.

    ResponderEliminar
  23. Pois... Efectivamente não sei se vimos o mesmo jogo, pois não sei se esteve presente no jogo entre Col. de Gaia e Juve Mar realizado no passado sábado, pelas 19h00 em Gaia ou se esteve a ver outro jogo qualquer e vem aqui comentar com base no que alguém lhe transmitiu ;)
    Penso que, para quem esteve presente no pavilhão, é indiscutivel que se tratou de um jogo interessante e muito emotivo e, apesar de ter havido algumas falhas técnicas (como existe em todos os desportos colectivos - veja-se o numero de passes falhados em média num jogo de futebol ou o número de turnovers num jogo de basquet) acabou por ser muito bem disputado, com incerteza até final quanto ao vencedor... Aliás, o resultado final espelha isso mesmo... Penso que para quem vai assistir a um jogo é infinitamente mais interessante deparar-se com um jogo como este que está a ser comentado do que, por exemplo, com um jogo desnivelado como o do Madeira SAD (ainda que o mesmo possa ter tido, o que duvido muito, zero falhas técnicas)... mas isto sou só eu a dizer, opinião com certeza nao muito relevante pois não assisto a jogos de infantis como o ilustre comenatdor que me antecedeu no comentário...
    Sim... Penso mesmo que a Juve Mar fez um bom jogo, aliás fez um jogo tão bom que merecia, na minha opinião de forma indiscutível, ter saído claramente vencedora do mesmo, só não o tendo conseguido, repito, em minha opinião, porque passou a segunda parte inteira a jogar em inferioridade numérica...
    Aliás, neste e em todos os desportos colectivos, costuma dizer-se que uma equipa joga o que a outra deixa jogar e, por isso, só com uma paixão muito grande nos olhos que nos obriga a ver a realidade de forma detorpada, é que se poderá dizer q a Juve Mar não fez um bom jogo, já que limitou o super favorito Gaia (que ainda não perdeu no campeonato e que é apontado por muitos como um forte candidato ao pódio final), na sua própria casa, a 21 pontos, impedindo mesmo a tão anunciada vitória caseira...
    Ora... se estes factos não apontam claramente no sentido de uma boa exibição da equipa do Juve Mar, de uma exibição que pode deixar a equipa orgulhosa do seu trabalho, então realmente aceito que a paixão dos meus olhos me deixe a visão um pouco turva ;)
    Mas também... não é isso mesmo que é ser adepto??? Desde quando é que se pode exigir ao adepto de uma equipa que veja os jogos de forma desapaixonada e com absoluta lucidez??? É por isso que, apesar de não concordar que se diga que se tratou de um mau jogo de andebol, aceito que os adeptos do Gaia assim o pensem, pois ainda devem estar com algumas dificuldades em digerir o resultado final ;) e claro, quando a "nossa" equipa é obrigada a jogar mal e a não ganhar... o jogo é automaticamente uma porcaria ;)
    Ricardo Silva

    ResponderEliminar
  24. "A segunda parte inteira a jogar em inferioridade numérica..."
    Vá ver o boletim de jogo e veja quantos dois minutos teve a Juve Mar... Adeptos sim mas não fanáticos...

    ResponderEliminar
  25. O juve mar esteve muito bem, e o colégio muito mal ponto final! A treinadora do colégio continua sem perceber nada de andebol... Vamos esperar até quando é que Vanessa aguentará, Fernanda com o filho aguentará, Andreia em Lisboa aguentará as viagens para vir ser espectadora, Inês aguentará sendo a léguas de distância melhor jogadora e mais experiente do que qualquer uma das outras da sua posição a jogar apenas 30 minutos e nc mais tendo sido utilizada no posto de central onde pode fazer a diferença... Isabel Oliveira não aguentou...vamos ver.. Boa sorte pas atletas e não desistam.

    Cump.
    um espectador atento

    ResponderEliminar
  26. Fico contente por já termos chegado a um consenso relativamente à (boa) qualidade de jogo apresentada pela Juve Mar contra o Gaia (como se costuma dizer quem cala consente) o que mostra que, se calhar, não serei assim tão fanático...
    Quanto à sugestão que me deu de ir ver o boletim de jogo, lamento mas não se mostra viável neste momento, pois, e deixe ver se coloco isto de uma forma perceptível, tenho mais o que fazer ;) de qualquer forma basto-me com aquilo que vi no próprio dia do jogo e reitero o que lhe disse... durante a segunda parte, o critério dos árbitros em termos disciplinares foi completamente dual, em manifesto prejuízo da equipa forasteira...
    No entanto, e como me parece que não vale a pena continuar a chorar sobre o leite derramado, sugiro que cada um de nós se concentre no apoio à equipa nos jogos vindouros (eu com o meu fanatismo, o Sr. anónimo com a sua evidente lucidez e imparcialidade) e deixemos de debater aspectos de um jogo ocorrido há mais de uma semana, ainda que com esse debate de ideias já tenhamos pelo menos concordado que pelo menos uma das equipas intervenientes fez um bom jogo ;)
    Cumprimentos
    Ricardo Silva (aka adepto fanático)

    ResponderEliminar