Onde andas rapaz?
O andebol é um desporto espectacular. Visto ao vivo ainda mais espectacular se torna. A força física dos jogadores, os remates potentes de meia-distância, as acrobacias dos pontas, as grandes defesas dos guarda-redes … e a descrição poderia continuar. Mas o que realmente me fascina no andebol é a formação. A formação ultrapassa a beleza estética de um jogo e a emotividade de um campeonato, justamente, porque é muito mais do que isso.
Haverá algo mais envolvente do que ver um grupo de miúdos de dez anos começarem os seus primeiros passos na modalidade, e divagar sobre o futuro dos mesmos?! Qual deles dará Jogador? Terão condições sociais que favorizem o seu desenvolvimento? Que métodos de treino poderão potenciar as suas qualidades? Como irão ultrapassar a fase da puberdade? Os treinadores dos escalões subsequentes trabalharão com seriedade, com qualidade? Os clubes terão capacidade financeira para lhes proporcionar uma formação de qualidade?
É caso para responder que a dúvida é a única certeza.
Por esses pavilhões fora, também eu fui fazendo a minha futurologia e as minhas apostas, particularmente sobre os atletas das gerações de 1993, 1994 e 1995 que tive a oportunidade de acompanhar mais de perto. Estas gerações aproximam-se do fim do seu ciclo de formação e eu começo a fazer os meus pré-balanços. Confesso que não ando sorridente. A minha grande aposta está longe de ser o que eu esperava dele já nesta altura. Ainda assim continuo a manter a minha esperança.
Nos últimos anos, o atleta que mais me encheu os olhos foi o Nuno Carvalhais, actualmente, penso, atleta juvenil do F.C. Porto. Para mim ele representa o perfil de jogador que tanto precisamos no nosso andebol e que é tão raro encontrar: o atleta de grande estatura que tem grandes qualidades técnicas; o atleta com as características ideais para a utilização dos sistemas defensivos fechados com que as equipas estrangeiras tanto nos têm derrotado; o atleta com capacidades, a priori, para ser eficaz contra equipas que utilizem sistemas defensivos fechados. Ainda que lhe identificasse algumas fragilidades emocionais, pensava que nesta altura ele já seria júnior incontestável e sénior debutante.
Deixo, portanto, uma mensagem ao atleta em questão, para que ultrapasse lesões e momentos menos positivos, para que amadureça e se assuma como grande jogador que tem qualidade para ser e ao F.C. Porto, para que não desperdice um atleta com estas características e com estas qualidades. Eu quero ganhar a minha aposta.
publicidade a um jogador? pressão à estrutura do porto? ou simplesmente pressionar um miudo que tem potencial? nao o conheço mas este tipo de exposição é no minimo desnecessária... se lhe queria dizer isso, abordava-o pessoalmente no fim de um jogo... mt mau gosto
ResponderEliminarMais um conjunto de questões colocados pelo Sr. Renato Miranda, contudo, continua em silencio sobre os aspetos positivos que os, dirigentes (federativos, associativos e clubes )proporcionam à nossa modalidade. Vamos continuar a aguardar por nova crónica, onde se faça luz. Já agora, não será descabido, tomarmos conhecimento também, de tudo quanto o Sr. Renato Miranda já fez de bom, exemplar, pela nossa modalidade. Vamos aguardar.
ResponderEliminarCaro Renato Miranda
ResponderEliminarLouvo o seu comentário.
Não é, afinal, a formação o melhor de todos os futuros?
Um abraço
Rui Silva
Boa tarde Renato, concordo com os eu pensamento e a forma de estar no andebol, nos escalões de formação dos mesmos que são os mais gratificantes de todos (naturalmente haverá pontos de vista divergentes) mas o seu é também o meu. Não o conheço, mas a experiência ensinou-me uma coisa: "prefiro que os atletas reconheçam o meu mérito no seu percurso, que ser eu a reclamar os feitos deles para mim" Pois nem o Renato pode ser o único culpado ou benfeitor dum potencial atleta, pois este ao longo das suas etapas desportivas vai tendo vários treinadores a acompanhar.
ResponderEliminarQuanto ao Nuno Carvalhais, também por o ter treinado, reconheço-lhe todas as potencialidades com que o identifica, no entanto só acrescento uma coisa, que nós treinadores de formação devemos ter o máximo de cuidado que é o de "Não Queimar Etapas" pois neste momento,possivelmente, teremos de perceber todas as condicionantes que levam o atleta a não conseguir obter o que dele "potencialmente" se espera.
Cumprimentos para si e continue a brindar-nos com os seu artigo de paixão andebolistica
Fora de tópico:
ResponderEliminarO Passos Manuel, um dos históricos do andebol nacional em termos masculinos e femininos, parece estar em risco de acabar :(
http://andebolemportugal.blogspot.com/2011/09/naal-passos-manuel-em-eminencia-de.html
Faço votos para que a situação se resolva a bem do clube.
Nunca compreendi como é que existem, em Lisboa, pavilhões sem ocupação de espécie alguma (vide, por exemplo, o Pavilhão Carlos Lopes), e clubes lisboetas (como o Passos Manuel) que não têm pavilhão. Porque é que não se deixa o Passos Manuel treinar e jogar no Carlos Lopes, ou no Pavilhão da Ajuda, por exemplo?
Li com agardo o seu comantário e concordo com tudo o que escreveu.
ResponderEliminarPor acaso também conheço o atleta em causa e efectivamante sempre achei que o miudo tem qualidades técnicas òptimas para que, caso queira, confesso que não estou muito seguro disso, poder singrar no andebol.
Agora acredite que existem vários Carvalhais noutros clubes que irão aparecer um pouco mais tarde.
Outro dia numa visita ao portal Youtube vi um video sobre uma acção de formação ocorrida no handeballproject 2010 em que aparece um miudo, nunca consegui descobrir quem era, que me encantou pela capacidade técnica que demonstra. Se calhar este é um dos que está escondido.
Alguém disse num comentário anterior "que não devemos queimar etapas" na formação. Concordo em absoluto.
ResponderEliminarMas não é precisamente isso que está a fazer com o projecto "Resende Andebol"?!...
este tipo de textos sobre atletas de 16 é pura e simplesmente ridiculo
ResponderEliminarAo anónimo das 17,07. O miúdo que refere chama-se Miguel Martins era infantil do A. Santas e é filho da Prof. Zita Soares (Ex-Col.Gaia). Ouvi dizer que o miúdo transferiu-se para o ISMAI e efectivamente, apesar da idade (14 anos) é um dos talentos dessa geração.
ResponderEliminarConheço muito bem o pai Carvalhal um entusiasta do andebol que tem o herdeiro que é o motivo desta crónica, trata-se de um jogador com vários atributos para a pratica da modalidade, não precisa destas vendas a publico, parece o filho do Eduardo dos Santso de Angola!
ResponderEliminarO percurso dele depende de detalhes mas como disse e após o ver jogar na fas final em Guimaraes no Nacional de Juniores , conclui, para Nuno Carvalhal jogar a nivel superior está a 1metro do andebol de contacto.. ou seja mais lutador e menos receoso do contacto fisico.
Fazia-lhe bem treinso complementares de judo ou karaté e um bom treinador.
Sr. Renato Miranda: os holofotes cegam e tiram o discernimento por completo!
ResponderEliminarO seu primeiro artigo, continha um conjunto de clichés repetidos à exaustão por muitos dos que opinião sobre a modalidade. Era vago, sem substância, mas serviu para agitar aguas e só por isso, prestou um bom serviço à modalidade o que é sempre de louvar. Levado pelo brilho dos holofotes, decidiu hoje” fulanizar” sobre um jovem, que tem características comuns a tantos outros e merece da nossa parte o respeito e o silêncio, repito o silêncio, para que a exposição pública não o afecte no seu desenvolvimento desportivo e intelectual. É um jovem que trabalha num clube com excelentes técnicos de formação, com excelente organização e que se tiver que emergir, vai fazê-lo com certeza, porque está no sitio certo para que isso aconteça.
Chamando-o para a discussão num blog, o que pretende objectivamente? Que apareçam os broncos do costume a dissecar a vida pessoal, ou familiar deste jovem, com os tradicionais “arrotos” flauteares?
Não havia mesmo necessidade sabe. O problema dos críticos é mesmo este: são apenas críticos, sem obra, sem chama, sem ideias (criticam, mas não apresentam alternativas) e por fim, sem interesse nenhum.
Já agora se isso interessar alguma coisa (qualquer um coloca o nome que lhe interessar, até os administradores do blog se assim o entenderem) eu sou a Maria Santos
Comentário desnecessario, como mais desnecessario foi logo de seguida a elegia à FAP, quem lê parece que existe na Ajuda, alguem de serviço aos Blogs para llogo responder.
ResponderEliminarAnónimo de 16 de Setembro de 2011 22:14
ResponderEliminarEsta frase é sua:
"O problema dos críticos é mesmo este: são apenas críticos, sem obra, sem chama, sem ideias (criticam, mas não apresentam alternativas) e por fim, sem interesse nenhum".
E você, o que faz? Como faz?
Seteven Spielberg
Anónimo das 20;56, penso que está errado porque o miudo em causa não é o que refere.
ResponderEliminarJá agora também deixe que lhe diga que o Miguel Martins não se transferiu para o ISMAI apenas optou por sair do Aguas Santas porque não queria continuar a jogar no seu escalão, Inciados, mas sim nos Juvenis.
O Carvalhais não têm o minimo de potencial é um jogador mediucre e péssimo tacticamente e tecnicamente tambem.Porém acho que ele daria um optimo aguadeiro já que está sempre lesionado!
ResponderEliminarNormalmente não escrevo nos blogues,limito-me a lêr o que aqui se escreve únicamente por curiosidade e para saber um pouco como vai o andebol. Desta vêz não posso ficar calado relativamente ao que se passa com o atleta NUNO CARVALHAIS,parece-me de um mau gosto muito grande o que se está a escrever sobre ele.Primeiro não sei qual foi a ideia fazer um texto sobre um atleta de 17 anos,de certeza não foi para lhe dar visibilidade,coisa que ele não precisa,pois desde muito novo é conhecido nos meios andebolisticos,e desde sempre nas seleções nacionais.Pior ainda é quem escreve a denegrir a imagem do atleta,coisa que ele próprio não deve ter pedido,dado que se encontra lá no seu canto em Resende sem fazer ondas,limitando-se a fazer o seu trabalho.Como sou pai dum atleta que sem o querer já passou por situações destas,peço que tenham algum respeito por este miúdo que de certeza nada fêz para ser tão mal tratado,e de certeza também nada fêz para ter algumas lesôes.Um dirigente que gosta muito de andebol do que se joga no campo .
ResponderEliminarConhecendo a peça acho que vai ter um grande futuro na equipa de Resende.
ResponderEliminarAFINAL O CARVALHAIS JÁ ESTA A JOGAR NUM CLUBE ESPECIAL QUE É O RESENDE ANDEBOL. BOA.....
ResponderEliminarJoão Rola disse...
Reparem o que um comentador colocou noutro destaque deste blogue
"e os meninos do Resende Andebol, todos inscritos como se fosse primeira inscrição, número de CIPA novo, duplica-se algumas letras e acrecentam-se outras como Mello, Carvallhais, Sousas... tudo para o sistema não dizer que já estão inscritos e com número de cipa... que coisa lamentável!! agora podem-se inscrever jogadores com nomes falsos!!"
Valem todo o tipo de atropelos, jogadores inscritos na mesma época por dois clubles diferentes, participarem na mesma época em duas competições diferentes e por dois clubes.
Fica pergunta onde se encontram publicados os regulamentos que permitam estas habilidades?
Alguém sabe?
Fico à espera dos habituais aziados que saem em defesa da FPA.
TANTA IRREGULARIDADE GRAVE... ISTO VAI ACABAR MAL...
Não posso ficar der braços cruzados ao ler tão graves insinuaçoes, afinal que culpa têm os miudos que estao no projecto relativamente ás inscrições em dois clubes e a tudo o que está por detrás desse tal projecto ?
ResponderEliminarSó temos que apoiar e agradecer á federação de andebol a fomentação do desenvolvimento das promessas do andebol portugues pois são o futuro da modalidade e pouco ou nada têm a ver com determinadas injustiças que incomodam os respectivos atletas e dirigentes ligados ao andebol.