Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 04 – 2013 / 2014 - I

dedicada a um dos encontros decisivos para discussão do título máximo na modalidade e que se realiza antecipadamente ao resto da jornada por força da participação do FC Porto na Fase de Grupos da Liga dos Campeões Europeus. 

 

Notas

 

Na nossa última crónica relativa a esta prova dissemos sic “Apenas uma nota para as Estatísticas, que parece que no final vão existir, pelo menos o site da AndYstat refez a sua anterior notícia, algo se passa, e mais tarde voltaremos a este assunto, assim que possuirmos informações mais credíveis.”. Mas temos de reforçar aquilo que na altura devida escrevemos, ficou um pouco aquém da realidade, porque o serviço agora prestado, apesar da uma melhoria da imagem gráfica, os resultados práticos, têm uma qualidade duvidosa, e são bem piores que os fornecidos anteriormente. Porquê?

 

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

 

3.ª Jornada - Resultados
Benfica 24 – 27 FC Porto
Dia 21-09-13
Sporting - Avanca (17H00)
Ismai - Madeira SAD (17H30)
ABC - Passos Manuel (17H00)
Águas Santas - Belenenses (18H00) Andebol TV
SC Horta - AC Fafe (21H00)

 

Benfica 24 – 27 FC Porto

 

Aparentemente estavam reunidas as condições para os espectadores e os adeptos da modalidade a assistirem a um excelente jogo da modalidade, pois estavam em confronto as duas equipas (que na nossa opinião), concentram alguns dos melhores praticantes de Andebol, desta vez até p pavilhão da Luz tinha uma moldura humana, razoavelmente composta, quando comparada com outros jogos da equipa encarnada. Mas infelizmente tivemos 30 minutos de jogo de equilíbrio constante no marcador, mas por vezes mito mal jogado, com demasiados erros, e com uma forte ansiedade colocada em campo por ambas as equipas, onde as substituições foram sempre as mesmas, quer para um lado quer para o outro. Os sistemas defensivos sobrepuseram-se aos ataques, entradas de ponta foram nulas, e os contra ataques e ataques rápidos prontamente anulados pelas recuperações efetuadas por ambas as equipas. O Jogo tinha pouca fluidez e as equipas encontravam-se com níveis de precipitação demasiado elevado. Valeu a ação de ambos os guarda-redes Vicente Alamo e Hugo Laurentino. O reinício do jogo trouxe-nos uns segundos 30 minutos com mais andebol, e melhor qualidade, mas por sua vez aumentaram as paragens de jogo (prejudicam, sempre a qualidade do andebol). O FC Porto assumiu em definitivo o comando do marcador logo no início do segundo período de jogo e não mais o largou, chegando a desfrutar de vantagens de 4 golos como por exemplo cerca dos 43 minutos (19-15), e cerca dos 50 minutos (23-19). O marcador neste segundo período teve maior fluidez, devida na nossa opinião a uma forte melhoria verificada nos ataques planeados, e em especial no contra ataque do FC Porto. Vicente Alamo acabou substituído pelo jovem Miguel Ferreira. Foi um jogo onde ambos os técnicos não tiveram qualquer oportunidade de utilizarem os seus jovens, nem de fazer qualquer gestão do plantel, tal a intensidade colocada em campo. Saúda-se o regresso de Tiago Rocha, mas contata-se que Pedro Spínola muito falta a esta equipa, e o FC Porto teve o seu expoente máximo na qualidade demonstrada pelos guarda-redes que possuiu, e quando Gilberto Duarte não está nos seus dias surgem Wilson e Tiago Rocha, bem acompanhados por Miguel Ferraz todos com 5 golos marcados, mas o Dinamarquês Mick que no segundo tempo soube e bem aproveitar os contra ataques, terminou o jogo sendo o melhor marcador da sua equipa com 6 golos. No Benfica grande destaque se deve dar a Álvaro Rodrigues e ao russo Chernov pela empenhou e qualidade das suas ações defensivas que foram determinantes para evitar o dilatar do marcador. Destaque ainda pela positiva para a ação de Carlos Carneiro (7 golos) acabou por ser o melhor marcador da equipa e não se perdeu em preciosismos inúteis, sendo ainda o atleta que mais assistências fez ao longo de todo o encontro. Rony (Elledy Semedo), encontra-se ainda longe daquilo que pode produzir. Dirigiu o Encontro a jovem dupla do Porto composta por João Fernandes e Rui Rodrigues, que na nossa opinião produziram trabalho bastante aceitável, e com critérios bem definidos, no entanto os jogadores procuraram sempre criar confusão e usarem a sua falta de experiencia em dirigir este tipo de jogos. Na nossa opinião estiveram muito bem na Sanção Progressiva e na Falta do Atacante, algumas poucas falhas na Lei da Vantagem, mas poder-se-á dizer que terminaram com saldo bastante positivo. Mas já o mesmo não se pode dizer do “nomeador” do CA ao escolher esta dupla pois demonstrou uma grande falta de senso e principalmente de conhecimento.

 

O Banhadas Andebol