quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Escalões Etários – O Contributo

A FAP, publicou em 21-11-13, uma notícia onde destacava um documento elaborado pelo Instituto Superior da Maia, sobre o título "Proposta de etapas de formação para o Andebol português do futuro: Formar com vista a treinar para vencer", pode ser lido na íntegra neste link.
 
Na sua essência este documento é um estudo á muito “prometido” conforme a própria notícia diz, acerca dos escalões etários.
 
Aqui estamos a nós a dar o nosso contributo, para o tema, conforme a própria FAP, o diz e ainda antes de terminar o prazo indicado. Não iremos efetuar qualquer crítica ao documento, iremos sim aproveitar passagens do mesmo para destacar as nossas ideias.
 
Diz o documento em determinado momento, o texto que a seguir publicamos e que estamos inteiramente de acordo.
 
A procura dos objetivos inerentes ao andebol em idades jovens, como a vitória e o rendimento máximo, muitas vezes acaba por especializar precocemente o atleta, proporcionando uma mais rápida aprendizagem dos processos e possibilitando a obtenção de resultados desportivos pretendidos rapidamente. Contudo, esta prática tem-se revelado desadequada, pois pode provocar um abandono precoce da modalidade, em função da perda de motivação e saturação emocional. No mesmo sentido, com o acelerar de processos, são deixadas por trabalhar componentes decisivas para o atleta no futuro, o que provoca a construção de atletas “desequilibrados “, com lacunas para o que se pretende seja hoje um atleta de alto rendimento” 
 
Como todos sabemos os escalões em Portugal possuem em alguns casos 3 anos, o que provoca só por si a existência de grandes desequilíbrios quer morfológicos quer emocionais. E criam alguns problemas nas etapas de formação dos jovens atletas quer eles sejam masculinos quer sejam femininos. Assim a tendência normal, será para que os escalões de formação tenham apenas 2 (dois) anos, evitando-se assim os grandes desequilíbrios de que já falamos, e esta é também a nossa opinião. Mas uma alteração imediata nos escalões, cria grandes problemas, por isso somos adeptos de uma alteração regulamentar progressiva. (O estudo apresenta a forma com em alguns Países os mesmos são praticados). 
 
Poderíamos resolver a nossa apresentação resumindo dizendo que estamos perfeitamente de acordo com a proposta que o Ismai apresenta, e que nos leva a que o objetivo final seja, atingir o Escalão de seniores com 19 anos em Masculinos e 18 anos em Femininos. 
 
Mas também temos a consciência que estas idades não podem ser de imediato aplicadas, até porque estamos aa meio de uma época, e não se deve, nem se pode alterar regras a meio de uma prova, mas sem que exista um grande desequilíbrio nos escalões, poderemos perfeitamente atingir estes desideratos em mais duas épocas. 
 
Devendo para isso a FAP, divulgar rapidamente as idades dos diversos escalões para as próximas épocas, sem se perder a noção do equilíbrio das situações, e com o objetivo final, não só das idades de seniores, mas que os diversos escalões não tenham mais de dois anos de permanência. Com estas alterações regulamentares, seguramente que não iremos perder tantos atletas e iremos ter equipas mais e melhor apetrechadas nas divisões inferiores, e especial seniores, e sinceramente acreditamos na possibilidade até do aumento do número de praticantes. 
 
Não poderemos terminar sem aconselhar uma leitura atenta do referido documento que está na nossa opinião bem elaborado e não “aborrecido” conforme normalmente são estes estudos.
 
O Analista

1 comentário:

  1. O que é que isto interessa? Como é que aqui podemos dizer mal de alguém? É pá tragam para aqui tralha, onde possamos malhar em alguém, porque isto não interessa nada!

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