A FAP, publicou em 21-11-13, uma notícia
onde destacava um documento elaborado pelo Instituto Superior da Maia, sobre o título
"Proposta de etapas
de formação para o Andebol português do futuro: Formar com vista a treinar para
vencer",
pode ser lido na íntegra neste link.
Na sua essência
este documento é um estudo á muito “prometido” conforme a própria notícia diz,
acerca dos escalões etários.
Aqui estamos a nós a dar o nosso
contributo, para o tema, conforme a própria FAP, o diz e ainda antes de
terminar o prazo indicado. Não iremos efetuar qualquer crítica ao documento,
iremos sim aproveitar passagens do mesmo para destacar as nossas ideias.
Diz o documento em determinado
momento, o texto que a seguir publicamos e que estamos inteiramente de acordo.
“A procura dos objetivos
inerentes ao andebol em idades jovens, como a vitória e o rendimento máximo,
muitas vezes acaba por especializar precocemente o atleta, proporcionando uma
mais rápida aprendizagem dos processos e possibilitando a obtenção de resultados
desportivos pretendidos rapidamente. Contudo, esta prática tem-se revelado
desadequada, pois pode provocar um abandono precoce da modalidade, em função da
perda de motivação e saturação emocional. No mesmo sentido, com o acelerar de
processos, são deixadas por trabalhar componentes decisivas para o atleta no
futuro, o que provoca a construção de atletas “desequilibrados “, com lacunas
para o que se pretende seja hoje um atleta de alto rendimento”
Como todos sabemos os escalões em
Portugal possuem em alguns casos 3 anos, o que provoca só por si a existência
de grandes desequilíbrios quer morfológicos quer emocionais. E criam alguns
problemas nas etapas de formação dos jovens atletas quer eles sejam masculinos
quer sejam femininos. Assim a tendência normal,
será para que os escalões de formação tenham apenas 2 (dois) anos, evitando-se
assim os grandes desequilíbrios de que já falamos, e esta é também a nossa
opinião. Mas uma alteração imediata nos escalões, cria grandes
problemas, por isso somos adeptos de uma alteração regulamentar progressiva. (O
estudo apresenta a forma com em alguns Países os mesmos são praticados).
Poderíamos
resolver a nossa apresentação resumindo dizendo que estamos perfeitamente de
acordo com a proposta que o Ismai apresenta, e que nos leva a que o objetivo
final seja, atingir o Escalão de seniores com 19 anos em Masculinos e 18 anos
em Femininos.
Mas também temos a consciência
que estas idades não podem ser de imediato aplicadas, até porque estamos aa
meio de uma época, e não se deve, nem se pode alterar regras a meio de uma
prova, mas sem que exista um grande desequilíbrio nos escalões, poderemos
perfeitamente atingir estes desideratos em mais duas épocas.
Devendo para isso a FAP, divulgar
rapidamente as idades dos diversos escalões para as próximas épocas, sem se
perder a noção do equilíbrio das situações, e com o objetivo final, não só das
idades de seniores, mas que os diversos escalões não tenham mais de dois anos
de permanência. Com estas alterações regulamentares, seguramente que não iremos
perder tantos atletas e iremos ter equipas mais e melhor apetrechadas nas
divisões inferiores, e especial seniores, e sinceramente acreditamos na
possibilidade até do aumento do número de praticantes.
Não
poderemos terminar sem aconselhar uma leitura atenta do referido documento que
está na nossa opinião bem elaborado e não “aborrecido” conforme normalmente são
estes estudos.
O Analista
O que é que isto interessa? Como é que aqui podemos dizer mal de alguém? É pá tragam para aqui tralha, onde possamos malhar em alguém, porque isto não interessa nada!
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