PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
1.ª Fase
14.ª
JornadaCA Leça 20 - 27 Colégio Gaia
15.ª Jornada
CA Leça 25 - 30 JAC-Alcanena
CS Madeira 28 - 19 Vela Tavira
Juventude Lis 24 - 24 Alavarium
Juventude Mar 22 - 23 Maiastars
Madeira SAD 21 - 20 Assomada
Colégio Gaia 19 - 23 João Barros
16.ª Jornada
CS Madeira 30 - 24 Assomada
Madeira SAD 40 - 11 Vela Tavira
Um dos
fins-de-semana mais interessantes do campeonato com jogos muito equilibrados,
uma surpresa e a prova de que esta é um dos campeonatos mais equilibrados dos
últimos anos.
Comecemos pela grande surpresa da jornada, com o empate do campeão nacional no
recinto da Juve Lis. As leirienses que vinham dando sinais de subida de forma
arrancaram uma grande exibição, mesmo privadas da sua guarda-redes Tatiana
Góis, com Sofia João a substitui-la com grande acerto, salvando a sua equipa
com uma grande defesa no último segundo. O jogo começou com o marcador a
assinalar 11-4 favorável às leirienses que não conseguiram segurar a vantagem,
apesar da grande exibição. Ana Gante voltou a fazer uma bela exibição, bem como
Ana Carolina Silva. A jovem internacional fez talvez a sua melhor exibição ao
nível sénior e foi determinante na boa exibição. Este empate diante das campeãs
nacionais é mais um sinal positivo da equipa da Juve Lis que vai subindo na
tabela classificativa, aproximando-se daquele que é o seu real valor. Quanto ao
Alavarium, uma entrada no jogo verdadeiramente desastrada, com as jogadoras
completamente desconcentradas. Depois, correram atrás do resultado e até podiam
ter ganho mas quem começa o encontro daquela forma não merece ganhá-lo.
Salvou-se Mónica Soares que jogou apenas 15 minutos, claramente inferiorizada
fisicamente, mas que foi fundamental na recuperação aveirense e Ana Seabra que,
apesar de ainda estar longe do seu melhor, deu outro ritmo de jogo à sua
equipa. Mas a defesa individual do Alavarium fracassou. E se fomos os primeiros
a dizer que o ano passado esta novidade trazida por Ulisses Pereira foi uma
jogada de mestre e a grande arma para vencerem o campeonato inesperadamente, atualmente,
todas as equipas se preparam contra esta defesa que perdeu eficiência. Nos
próximos dois fins-de-semana, o Alavarium enfrenta os seus dois grandes rivais
e terá que fazer muito melhor do que fez neste encontro pois esteve longe do que
já vimos fazer. Veremos como reagem as campeãs nacionais na hora da verdade.
No Funchal, o Madeira Sad não ganhou para o susto e ganhou por apenas um golo
diante do Assomada. À semelhança do Alavarium, as madeirenses entraram no jogo
muito relaxadas, desconcentradas e chegaram ao intervalo a perder. A segunda
parte não foi muito diferente, com inúmeras falhas técnicas, remates
desperdiçados e não fosse Sara Gonçalves que encarou o jogo sempre com a
atitude certa e as madeirenses teriam sido surpreendidas. A equipa está na
frente do campeonato mas não pode relaxar desta forma, até porque se avizinham
jogos muito importantes e que vão decidir a liderança nesta primeira fase do
campeonato. Quanto ao Assomada, tal como já dissemos, parece talhada a jogar contra
os grandes. Depois do sensacional empate diante do Colégio João de Barros, as
lisboetas estiveram quase a repetir a façanha no Funchal. Fisicamente, é das
poucas equipas que consegue competir com os candidatos ao título, sendo Micaela
Sanches o grande exemplo disso, mostrando todo o seu potencial no Funchal bem
como a rapidíssima Odete Tavares que foi um quebra-cabeças para as madeirenses.
A pergunta é porque é que o Assomada não apresenta a mesma garra e atitude
contra as equipas mais fracas do campeonato? Se assim fosse, estariam
certamente dentro do lugar dos play-offs.
No Domingo, o Madeira Sad esmagou o Vela de Tavira num jogo sem história. As
madeirenses vinham determinadas a fazer esquecer a má exibição da véspera e
conseguiram-na, jogando sempre com o pé a fundo no acelerador, de novo com Sara
Gonçalves a provar que está num grande momento de forma, muito bem acompanhada
por Renata Tavares. As madeirenses esmagaram umas algarvias que, na segunda
parte, mostraram que são a equipa com pior condição física do campeonato e o
jogo foi tão fraco por parte do Vela de Tavira que nem conseguimos destacar
alguém, numa equipa sem qualidade para estar na primeira divisão.
No Sábado, o Vela de Tavira também não tinha conseguido vencer o Sports
Madeira. E até fez uma primeira parte de muito boa qualidade, com Joana Reis em
bom plano e com Sónia Viegas a fazer o seu melhor jogo da época. Mas, depois do
intervalo, veio o caos. Falhas técnicas, remates falhados e uma verdadeira
hecatombe, com apenas 4 golos marcados! É verdade que não é fácil jogar no
Funchal e as segundas partes, muitas vezes, são um pesadelo, mas 4 golos é mau
demais para uma equipa que começa a dar sinais que não vai fugir à despromoção.
O Sports Madeira esteve muito frágil, defensivamente, na primeira parte mas
transfigurou-se ao intervalo e fez das tripas coração para vencer o encontro.
Sara Sousa esteve em destaque, ela que é capaz do melhor e do pior, apareceu na
altura certa, bem acompanhada pela surpreendente Catarina Fernandes. O Sports Madeira
sabia que uma derrota diante do Tavira podia comprometer as suas aspirações aos
playoffs e arrancou para uma grande segunda parte.
No Domingo, o Sports Madeira
conseguiu nova vitória perante o Assomada. E, de novo, foi uma vitória suada,
com uma primeira parte muito equilibrada, mas onde a melhor condição física das
madeirenses foi determinante na segunda parte, com Odete Freitas em grande
plano, com uma elevada eficácia e Mariana Sousa a mostrar que atravessa um bom
momento de forma. Com estas duas vitórias, o Sports Madeira entra na rota dos
playoffs e, apesar da tarefa ser árdua, a equipa acredita nesse que sempre foi
o grande objetivo da época depois de saídas tão importantes. Quanto ao
Assomada, uma segunda parte de excelente nível com Edna Oliveira a fazer um ótimo
jogo mas, na segunda parte, o desgaste do duríssimo jogo do dia anterior fez-se
sentir, os erros sucederam-se e essas falhas técnicas originaram falhas
técnicas que resultaram em contra-ataques das adversárias. Apesar das duas
derrotas, o Assomada sai da Madeira a acreditar mais nas suas possibilidades da
manutenção.
Em Leça, o Cale perdeu com o Jac
num jogo bem “quente”. A equipa de Leça equilibrou o jogo na maior parte do
encontro, mas perdeu a cabeça na segunda parte, deixando o resultado alargar,
num jogo em que Cristiana Morgado fez a sua melhor exibição com a camisola do
Cale e onde Daniela Mendes também teve bons apontamentos. Mas a equipa de Leça
está a sofrer a baixa de rendimento de Maria Rodrigues que está bem longe da excelente
forma demonstrada no início de época e a equipa que começou por ser a grande
sensação do campeonato, está em queda livre e corre riscos de ficar de fora dos
playoffs. O Jac sentiu dificuldades, mas a maior qualidade das suas jogadoras
acabou por vir ao de cima na segunda parte, conseguindo uma vitória importante.
E faltam já adjetivos para classificar Patrícia Rodrigues que continua a ser o
verdadeiro abono de família da equipa de Alcanena que está cada vez mais
dependente da jovem prodígio do andebol português que, neste jogo, viu Rita
Alves estar de pontaria acertada na hora de atirar à baliza. O Jac depois de
uma série de maus resultados estava a precisar desta vitória que volte a
devolver à equipa a confiança perdida.
Finalmente, o jogo mais aguardado
da jornada era o Colégio de Gaia / Colégio João de Barros. Com as ausências das
duas guarda-redes das vice-campeãs nacionais (Ludmila e Carolina Costa), de
Dulce Pina e Paula Malcato, o Colégio de Gaia tinha a sua grande oportunidade
para vencer o João de Barros, mas não aproveitou. Nem com Bebiana Sabino já
transferida do Madeira Sad, a equipa de Gaia conseguiu vencer, num jogo em que
andou sempre relativamente perto mas que, na hora da verdade, não conseguiu
passar para a frente. Apenas 19 golos marcados, num jogo em que se avolumaram
as falhas técnicas das nortenhas, incapazes de ultrapassar o muro defensivo
adversário. Salvou-se, como sempre, Sandra Santiago que é o verdadeiro abono de
família de um conjunto de boas jogadoras, mas que está longe de ser uma equipa
e onde o seu esquema de jogo ofensivo usa e abusa de cruzamentos inconsequentes
que já não se usam. Quanto ao Colégio João de Barros, ultrapassaram um teste
difícil sem muitas jogadoras importantes, fruto da sua defesa que é, nesta
altura, o seu ponto mais forte. Ofensivamente, a equipa esteve desastrada
valendo pela grande exibição de Maria Pereira que, ao intervalo, já levava 8
golos apontados. As vice-campeãs nacionais, apesar de um período menos bom no
final de 2013, não desarmam e terão o seu grande teste no próximo
fim-de-semana, quando se deslocarem a Aveiro. E a sua capacidade competitiva
vai depender da possibilidade de apresentarem muitas das jogadoras que
estiveram ausentes em Gaia.
Nós cá estaremos para vos contar tudo sobre essa reedição da
final do ano passado e todos os outros jogos da jornada. O campeonato está ao
rubro!
Críticos
Femininos
já agora também podiam analisar a ficha de jogo do derby da A. A. Braga...
ResponderEliminarFaltou referirem que além das ausências todas no CJB, durante o jogo a Eduarda também se lesionou.
ResponderEliminarEntao e Juve Mar?! Nao faz parte da primeira divisão ou nao têm nenhum elogio a mencionar no que diz respeito as Maiatas?!
ResponderEliminarO jogo da Juv. Mar com o Maia não merece comentários??
ResponderEliminarE mais uma vez o CALE perde por culpa do seu treinador explosivo. E uma vergonha pois as miúdas esforçaram-se bastante.
ResponderEliminarLevar 2min em momentos cruciais não pode acontecer. Estarem a recuperar e de repente ficarem menos duas e imperdoável!
dizer que o vela tavira não tem qualidade para estar na primeira divisão, é uma total falta de respeito pelas jogadoras, pela equipa técnica e pelo clube... Não sou da equipa em causa mas sou adepta de andebol de excelente qualidade e lamento informar que o vela tavira tem jogadoras que proporcionam andebol de qualidade muito elevada por isso deviam pensar melhor nas coisas que escrevem e mesmo se fosse uma equipa sem qualidade merecia o nosso respeito na mesma porque fez uma coisa que muitas equipas desejavam fazer e não conseguiram: subir à 1ªdivisão ...
ResponderEliminardizer que o alavarium nao merecia ganhar o jogo só pelo inicio de partida horroroso que fez? por favor... e o madeira também nao fez uma exibição deprimente?ahh pois... faço uma pergunta quando é que este 'blog desportivo' começa a falar sobre andebol e deixa os pensamentos e as frases infundadas para os políticos... Todos os clubes que são falados devem ser respeitados quer sejam campeoes ou equipas que estejam a disputar a liga dos últimos, se este blog não consegue fazer isto em relação ao andebol feminino então deixe de comentar aquilo que nao sabe.
As frutações desportivas por vezes tiram-nos capacidade de raciocionio, e por vezes parecem os relatórios qu querem privar quem escreve, posso não estar de acordo mas critico quando me apetece e não ofendo, e quando se comenta jogos agrada-se a uns e não se agrada a outros, e anonimo das 21:46, peca naquilo que diz.
ResponderEliminarparabens banhadas pois ao menos o andebol feminino é falado.
O maia abriu uma secção de boxe ou que?
ResponderEliminarAiinda bem que o banhadas não falou do Juve Mar- Maiastars.
ResponderEliminarUma vergonha o que se passou naquele pavilhão. Há muito tempo que não via um ambiente tão mau dentro e fora do campo. Não sei como os árbitros sairam dali vivos. O público da Juve Mar é doentio e o banco do Maiastars mal educado. Ribas acha que pode fazer e dizer tudo o que lhe apetece!
O público da Juve Mar é doentio ???
ResponderEliminarOs árbitros cometeram imensos erros, um nível de injustiça e negligência raramente visto..
Uns adeptos do Maia pendurados nas grades insultando os árbitros e o público da Juve é doentio???
Será que vimos o mesmo jogo????
A disciplina à central do Maia veio mesmo a calhar para o Cale.
ResponderEliminarA próxima jornada vai decidir muita coisa para ambas as equipas.
Já não é a primeira vez e não será a última em que o treinador do Cale dá este tipo de "ajuda" á equipa.
ResponderEliminarTem-se repetido ao longo dos anos e em vários escalões. Mas a família calense quer e gosta que assim seja.
Quanto ao Cale e ao seu pseudo-treinador já não admira!
ResponderEliminarEsta época, até nos jogos do inatel, tem a mania que manda em tudo e todos.
O problema é que os altos quadros calenses, não tem coragem de lhe por os patins e mandá-lo definitivamente para o poker que é onde ele está bem!
Quem quiser saber sobre o jogo Juv Mar e Maiastars pode faze-lo no SITE DA AAB. Em www.aab.pt
ResponderEliminarO Vasco pertence à direção do Cale desde há vários anos.
ResponderEliminarNão vejo ele a mandar-se embora a si próprio.
Ó Vasco vai para alcanena fazer companhia ao Marco no banco. Ainda gostava de ver os dois.
ResponderEliminarSe gostavas de ver os dois porque nao foste ver o ultimo jogo? É que foi CALE-ALCANENA oh nabo!
ResponderEliminarPorque e que a próxima jornada, Maia-CALE são árbitros de Braga a apitar o jogo?
ResponderEliminarIsto não devia de acontecer e infelizmente acontece muitas vezes.
Eu sei perfeitamente que o cale jogou com o Alcanena, mas gostava era de ver os dois no mesmo banco a ralhar, ou foi difícil de perceber isso? Nabo
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