A participação Portuguesa nas
provas Europeias este fim-de-semana, iniciou-se com a participação do FC Porto na
Liga dos Campeões.
Masculinos
EHF CHAMPIONS LEAGUE
FC PORTO PERDE COM KIELCE
FC Porto 30 – 35
KS Vive Targi Kielce
O FC Porto defrontou no Dragão Caixa
a 8.ª jornada do Grupo “B” da Fase de Grupos da Liga dos Campeões com os polacos
do KS Vive
Targi Kielce, uma das equipas mais recheadas valores de topo do
Andebol Europeu, e que estreou na Liga dos Campeões o seu novo técnico Talan
Dujshebaev. Esperava-se que o Dragão Caixa se apresenta-se completamente cheio
com uma claque vibrante que ajudasse a sua equipa, apesar de o recinto se apresentar
bem composto, não teve um ambiente “quente” que fizesse a equipa polaca sentir
o jogo, apesar de que não nos devemos esquecer que o FC Porto defrontou uma das
equipas presentes na Final Four da última época. O FC Porto entrou mal no jogo
apenas marcando o 1.º golo com 6 minutos de jogo, teve em João Ferraz um dos
seus atletas mais precipitados em todas as suas ações de jogo, diremos mesmo
que não estava nos seus dias. A equipa por vezes deu a sensação de cansaço físico
e anímico, pois o seu técnico neste encontro não pode fazer a gestão de plantel
que normalmente faz nas competições nacionais, com os jogadores de campo a
serem praticamente utilizados apenas 8, o que é francamente muito pouco, face
ao poderio da equipa polaca, que quase poderia jogar duas equipas diferentes
sem que o seu rendimento fosse muito afetado. No entanto até ao fim dos
primeiros 30 minutos o Kielce nunca conseguiu mais do que 4 golos de diferença
a seu favor como por exemplo, cerca dos 19 minutos quando vencia por 12-8., com
a equipa do FC Porto, através de uma extraordinária exibição neste período do
dinamarquês Mick Schubert (Grande técnica individual) e o eterno Gilberto Duarte
que fez praticamente os 60 minutos de jogo a atacar e a defender, chegando ao
intervalo a perder somente por 2 de diferença 16-14. Os segundos 30 minutos não
diferem muito dos primeiros com o FC Porto a começar mais uma vez mal, sofrendo
até cerca dos 40 minutos um parcial de 8-2, com os polacos a colocarem o
resultado nuns 24-16 a seu favor, ou seja com uma diferença de 8 golos, onde a
passividade do FC Porto a defender era confrangedora. Uma superioridade
numérica bem aproveitada pelos portistas reduz a diferença para apenas 5 golos,
ao fazer um parcial de 3-0 em 2 minutos, daqui até ao fim pouco mais á para
dizer pois os polacos com ações simples de ataque foram controlando o marcador
e o jogo, em especial a partir dos 50 minutos quando marcador se encontrava em
29-25 a seu favor. Na equipa portista, os grandes destaques vão para Gilberto
Duarte com 9 golos e melhor marcador do encontro e para Mick Schubert com 6
golos, seguido de muito perto por Pedro Spínola com 5 golos. Nos polacos o mais
jovem deles o Charapowski com 7 golos esteve em grande plano enquanto o eterno
rematador Bielecki com 8 golos não deixou os seus “créditos por mãos alheias”. Dirigiu o encontro aa experiente dupla da Eslovénia, constituída
por Nenad Krstic e Peter Ljbic, que realizaram uma arbitragem inteligente, foi
uma excelente arbitragem atá ao minuto 50, mas depois pesou o nome do
adversário do FC Porto, e fizeram-se algumas compensações, com o critério
disciplinar neste período a ser nitidamente desfavorável á equipa portuguesa.
Com este resultado o Apuramento, para a fase
seguinte, tornou-se impossível, apesar de ainda faltarem dois jogos por disputar.
O Noticias
Devemos reconhecer o mérito da presença europeia do FC Porto, que lutou até onde podia ir ou até onde as outras equipas deixavam. Reconhecimento para o Senhor Ljubomic Obradovic, para o Spínola, o Gilberto, o Mick Schubert e mais uns tantos.
ResponderEliminarA equipa polaca claramente superior, competente na defesa e ataque, maturidade, muitas soluções e disponibilidade física, onde o complicado se torna simples, representando o que é hoje o andebol moderno.
Nós por cá fica a sensação de que atravessamos o deserto da nossa realidade andebolística, num pais periférico, em geral numa economia das modalidades escassa sem valor acrescentado que perdure e cresça, de muito querer e amadorismo, de futuro incerto. Problemas de recursos, mas principalmente de visão e mentalidade.
Por vezes passam por cá russos, suecos e sérvios, mas desde longe continua-se a fazer o que se sabe com os habituais professores e mestres, que alguns alternam entre os clubes e a federação.
Parabéns ao FC Porto
A um Porto de consumo interno não se pode pedir mais.
ResponderEliminarO F. C. Porto tem equipa para ser campeão nacional assim como o S. L. Benfica. No entanto na europa as coisas não são como por cá. Os encarnados andam por 3º lugar humilhante e, os do Porto não conseguem que quando O Rocha cái seja falta ou que o Wilson Dayvies quando protesta resulte. Tenho pena que Gilberto e Laurentino não se aventurem para evoluírem! Do Sporting o que dizer? Pelos vistos acharam uma bruxa boa. Muito boa! E o engraçado é que, não são nada favorecidos e, ainda por cima devido á catástrofe nas moedas, mandaram jogadores embora. Gostava de ver o A. B.C. ne europa.
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