sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Competições Europeias 2013 / 2014 – XXXVIII

A participação Portuguesa nas provas Europeias este fim-de-semana, iniciou-se com a participação do FC Porto na Liga dos Campeões.
 
Masculinos 
 
EHF CHAMPIONS LEAGUE 
FC PORTO PERDE COM KIELCE
 
FC Porto 30 – 35 KS Vive Targi Kielce
 
O FC Porto defrontou no Dragão Caixa a 8.ª jornada do Grupo “B” da Fase de Grupos da Liga dos Campeões com os polacos do KS Vive Targi Kielce, uma das equipas mais recheadas valores de topo do Andebol Europeu, e que estreou na Liga dos Campeões o seu novo técnico Talan Dujshebaev. Esperava-se que o Dragão Caixa se apresenta-se completamente cheio com uma claque vibrante que ajudasse a sua equipa, apesar de o recinto se apresentar bem composto, não teve um ambiente “quente” que fizesse a equipa polaca sentir o jogo, apesar de que não nos devemos esquecer que o FC Porto defrontou uma das equipas presentes na Final Four da última época. O FC Porto entrou mal no jogo apenas marcando o 1.º golo com 6 minutos de jogo, teve em João Ferraz um dos seus atletas mais precipitados em todas as suas ações de jogo, diremos mesmo que não estava nos seus dias. A equipa por vezes deu a sensação de cansaço físico e anímico, pois o seu técnico neste encontro não pode fazer a gestão de plantel que normalmente faz nas competições nacionais, com os jogadores de campo a serem praticamente utilizados apenas 8, o que é francamente muito pouco, face ao poderio da equipa polaca, que quase poderia jogar duas equipas diferentes sem que o seu rendimento fosse muito afetado. No entanto até ao fim dos primeiros 30 minutos o Kielce nunca conseguiu mais do que 4 golos de diferença a seu favor como por exemplo, cerca dos 19 minutos quando vencia por 12-8., com a equipa do FC Porto, através de uma extraordinária exibição neste período do dinamarquês Mick Schubert (Grande técnica individual) e o eterno Gilberto Duarte que fez praticamente os 60 minutos de jogo a atacar e a defender, chegando ao intervalo a perder somente por 2 de diferença 16-14. Os segundos 30 minutos não diferem muito dos primeiros com o FC Porto a começar mais uma vez mal, sofrendo até cerca dos 40 minutos um parcial de 8-2, com os polacos a colocarem o resultado nuns 24-16 a seu favor, ou seja com uma diferença de 8 golos, onde a passividade do FC Porto a defender era confrangedora. Uma superioridade numérica bem aproveitada pelos portistas reduz a diferença para apenas 5 golos, ao fazer um parcial de 3-0 em 2 minutos, daqui até ao fim pouco mais á para dizer pois os polacos com ações simples de ataque foram controlando o marcador e o jogo, em especial a partir dos 50 minutos quando marcador se encontrava em 29-25 a seu favor. Na equipa portista, os grandes destaques vão para Gilberto Duarte com 9 golos e melhor marcador do encontro e para Mick Schubert com 6 golos, seguido de muito perto por Pedro Spínola com 5 golos. Nos polacos o mais jovem deles o Charapowski com 7 golos esteve em grande plano enquanto o eterno rematador Bielecki com 8 golos não deixou os seus “créditos por mãos alheias”. Dirigiu o encontro aa experiente dupla da Eslovénia, constituída por Nenad Krstic e Peter Ljbic, que realizaram uma arbitragem inteligente, foi uma excelente arbitragem atá ao minuto 50, mas depois pesou o nome do adversário do FC Porto, e fizeram-se algumas compensações, com o critério disciplinar neste período a ser nitidamente desfavorável á equipa portuguesa.
 
Com este resultado o Apuramento, para a fase seguinte, tornou-se impossível, apesar de ainda faltarem dois jogos por disputar.
 
O Noticias

3 comentários:

  1. Devemos reconhecer o mérito da presença europeia do FC Porto, que lutou até onde podia ir ou até onde as outras equipas deixavam. Reconhecimento para o Senhor Ljubomic Obradovic, para o Spínola, o Gilberto, o Mick Schubert e mais uns tantos.

    A equipa polaca claramente superior, competente na defesa e ataque, maturidade, muitas soluções e disponibilidade física, onde o complicado se torna simples, representando o que é hoje o andebol moderno.

    Nós por cá fica a sensação de que atravessamos o deserto da nossa realidade andebolística, num pais periférico, em geral numa economia das modalidades escassa sem valor acrescentado que perdure e cresça, de muito querer e amadorismo, de futuro incerto. Problemas de recursos, mas principalmente de visão e mentalidade.

    Por vezes passam por cá russos, suecos e sérvios, mas desde longe continua-se a fazer o que se sabe com os habituais professores e mestres, que alguns alternam entre os clubes e a federação.

    Parabéns ao FC Porto

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  2. A um Porto de consumo interno não se pode pedir mais.

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  3. O F. C. Porto tem equipa para ser campeão nacional assim como o S. L. Benfica. No entanto na europa as coisas não são como por cá. Os encarnados andam por 3º lugar humilhante e, os do Porto não conseguem que quando O Rocha cái seja falta ou que o Wilson Dayvies quando protesta resulte. Tenho pena que Gilberto e Laurentino não se aventurem para evoluírem! Do Sporting o que dizer? Pelos vistos acharam uma bruxa boa. Muito boa! E o engraçado é que, não são nada favorecidos e, ainda por cima devido á catástrofe nas moedas, mandaram jogadores embora. Gostava de ver o A. B.C. ne europa.

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