segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Crónica de Fim-de-semana No Feminino – 16 – 2013 / 2014

Crónica exclusivamente dedicada ao Feminino. 
 
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.

1.ª Fase
18.ª Jornada
Alavarium 22 - 27 Madeira SAD (antecipado)
Colégio Gaia 29 - 27 CS Madeira (antecipado)
CA Leça 21 - 39 João Barros
JAC-Alcanena 27 - 24 Assomada
Juventude Mar 19 - 21 Juventude Lis
Vela Tavira 26 - 34 Maiastars
 
Foi um fim-de-semana com apenas 4 jogos e sem grandes motivos de interesse, onde a lógica prevaleceu.
 
O jogo mais interessante (nada bem jogado mas bastante equilibrado) foi o que opôs a Juve Mar à Juve Lis. Para as nortenhas, era uma das últimas oportunidades de sonharem com um lugar nos playoffs. E a Juve Mar deu tudo o que tinha, com um espírito de luta notável, mas as suas jogadoras estiveram desastradas na hora de atirar à baliza e, num jogo deste nível, desperdiçar tantos livres de 7 metros acaba por ser fatal. Teresa Santos fez uma excelente exibição e a pivot Andreia Martins deu muito trabalho à defensiva leiriense. Uma derrota que praticamente mata o sonho dos playoffs da Juve Mar que tem dado tudo o que pode. Do lado contrário, encontraram uma guarda-redes em grande forma e uma equipa motivada. A Juve Lis fez um jogo fraco em termos ofensivos mas defendeu sempre bem e isso chegou para alcançar a vitória. Ana Gante e Patrícia Mendes foram as atiradoras de serviço e Ana Fonseca vem demonstrando que é uma das agradáveis revelações da temporada. A Juve Lis, com exibições mais ou menos conseguidas, vai ganhando e deixou para trás aquele péssimo arranque de época e mostra que é uma equipa a ter em conta nos playoffs.
 
Em Leça, o Cale não teve hipóteses perante o Colégio João de Barros. Daniela Mendes tentou lutar contra a maré, bem como Catarina Oliveira com excelentes pormenores, na primeira parte, na ponta esquerda mas o jogo, progressivamente, foi caindo para o lado da equipa de Pombal com outros argumentos. O Cale terá a sua grande “final” no próximo Sábado, altura em que jogará no Funchal, diante do Sports Madeira, seu adversário direto, no jogo do tudo ou nada para a equipa de Vasco Ramos. O Colégio João de Barros teve uma Dulce Pina inspirada, autora de 12 golos e da habitual Maria Pereira, a comprovar a excelente e consistente época que vem fazendo. O Colégio João de Barros, como já vem sendo habitual, raramente leva o plantel todo sem ser nas deslocações aos rivais diretos, mas nem isso impede a equipa vice-campeã nacional de ir vencendo os seus jogos e continuar a lutar pelo primeiro lugar da classificação.
 
Em Alcanena, o JAC venceu a Assomada num jogo sem história em que o destaque é o facto do total de atletas inscritas ter sido de apenas 18! O JAC apresentou 10 e o Assomada 8, o que em nada dignifica a modalidade? Vanessa Rodrigues regressou às opções do JAC e fez uma bela exibição com a eficácia habitual, além de Patrícia Rodrigues que conseguiu sempre encontrar forma de ultrapassar a defesa do Assomada. E curiosamente a ausência de Rita Alves fez com que o jogo da equipa de Alcanena saísse mais fluído, perdendo poder de fogo mas ganhando muita velocidade e, na nossa opinião, tornando o jogo mais imprevisível. O Assomada fez o que pôde com tão poucas opções disponíveis e Edna Oliveira rubricou uma excelente oposição. Mas enquanto as atletas da equipa lisboeta não encararem a modalidade com outra seriedade, comprometendo-se com os treinos e os jogos, a equipa não conseguirá dar o salto que poderia dar.
 
Por último, no Domingo disputou-se o Vela de Tavira / Maiastars. O resultado final não espelha o equilíbrio verificado, a equipa da Maia venceu mas ainda apanhou um susto quando, a cerca de 16 minutos do final, as algarvias empataram o encontro. A grande revelação do campeonato, Diana Oliveira, voltou a jogar a um grande nível (sobretudo na primeira parte) e, quando o jogo apertou, Ana Sampaio apareceu a alargar distâncias. Entre as algarvias, grande exibição de Marta Faleiro que, no meio da fraca época das algarvias, tem mostrado ser a jogadora com melhor rendimento esta época. Vamos ver se Miguel Dias, nos próximos 2 meses, conseguirá preparar a equipa para a luta pela sobrevivência, no grupo B. É aí que se jogará a permanência do Vela de Tavira entre os grandes do andebol português.
 
Críticos Femininos

12 comentários:

  1. Em Leça embora com numeros esclarecedores não foi uma mar de rosas para o colégio joao de barros como vocês querem transparecer.

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  2. O Banhadas anda chateado com o Maia? Primeiro não faz a crónica do encontro Juv. Mar - Maia e desta vez também falhou o Maia-JAC.

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  3. Vanessa Rodrigues no Alcanena? Quem é essa jogadora mistério? Ou será Vanessa Oliveira?

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  4. Voltando à Taça de Portugal e ao tema quente do momento que parece que a FAP quer abafar:
    Pelo que percebi, foi possível a realização do jogo S. Bernardo - Alpendorada em seniores femininos sem Coordenador de Segurança ou polícia no local.
    Como é possível a Federação aplicar aqueles castigos em vez de falta de comparência?
    Uma vergonha a convivência entre o CD e o S. Bernardo. Será que se o Presidente da FAP não fosse de Aveiro o desfecho seria outro e seria atribuída a vitória ao Alpendorada? Muito grave o que aconteceu e abrindo-se um precedente muito grave no andebol português: a partir de agora todos os jogos se podem realizar sem polícia ou sem coordenador de segurança.

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  5. Quem quiser ver a crónica do Maiastars e Juvemar pode consultar o SITE www.aab.pt, isto porque o Maiastars é persona non grata para o Blog Banhadas...

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  6. O JAC ainda tem jogadoras?

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  7. O Maiastars só deve ser persona non grata para o Banhadas. Ao longo destes anos só têm feito amizades por onde passam...

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  8. Oh gente de Alpendorada, perderam no campo querem ganhar na secretaria?

    E virem com isso do presidente da FAP ser de Aveiro é ridículo. Então não foi a mesma FAP que deitou o São Bernardo para fora da sfase final da PO10?

    Ganhem em campo e chorem menos, meninas de Alpendorada. E o seu treinador se não combinasse resultados e treinasse melhor, fazia bem melhor.

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  9. As gentes do Maiastars são do melhor que conheço e com quem lidei.
    E não, não sou do Norte.

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  10. Nem sempre quantidade é sinal de qualidade. São poucas as atletas do JAC, mas boas no que fazem.

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  11. Perdendo no campo ou não, é uma vergonha a existência de um clube como o são bernardo - só tem feminino para ir buscar mais uns dinheiritos, ocupando-nos o pavilhão aos masculinos: deve dinheiro a toda a gente; até os equipamentos tiveram que entregar a uma determinada marca italiana por não os terem pago; aos jogadores e treinadores nem se fala; à fap então, é melhor nem entrar por aí. Depois valem-se destes truques no feminino deixando mal vistos os masculinos do clube: nem oficiais de mesa, nem coordenador de segurança, entre outras patranhas. Claro que a culpa é od presidente da FAP, pois em última instância é ele que permite que esta gente continue no andebol e a enxovalhar o nosso bom nome. eu vi o jogo e apesar de ser atleta do s. bernardo, tive vergonha daquela arbitragem: meninas treinem e ganhem com honra, que agora com o madeira sad nem com 4 árbitros se safam.

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  12. As meninas de Alpendorada não choram nos jogos: as suas lágrimas deixam-nas no treino diário ou nas barras de ferro do ginásio! As meninas de Alpendorada não choram, porque sabem que à sua volta tem uma estrutura diretiva organizada e honesta que lhes permite jogar em paz, sabendo que ali todos estão presentes nas suas funções e devidamente inscritos.
    As meninas de Alpendorada não choram, mesmo quando desmaiam e a desorganização de um clube é tanta que nem o INEM consegue entrar num pavilhão.
    As meninas de Alpendorada não choram, porque sabem que vão continuar a competir em fases nacionais, jogando com as melhores durante toda a época.
    Quanto a mim, Paulo Costa, treinador aqui visado por um cobarde anónimo, não sendo o melhor treinador do mundo, nem com pretensões a sê-lo, como não tenho que andar a limpar as lágrimas às "meninas de Alpendorada" ainda tenho algum tempo para fazer deste clube, uma referência ao nível da formação a nível nacional, com 7 equipas em competição.
    Deixem de ser cobardes e anónimos, passem menos tempo nos blogues (ou quando participarem, façam-no de forma construtiva, com os vossos treinos, as vossas opiniões assinadas), informem-se com quem de direito quando quiserem saber alguma coisa em concreto (mas aí tem que dar a cara e é chato), mas sobretudo treinem (bem, ou mal como eu) as Vossas equipas, e vão ver que o andebol feminino evoluirá.
    Força ARCA! Somos ARCA!E não choramos...
    Paulo Costa
    ARC Alpendorada

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