Crónica exclusivamente dedicada
ao Feminino.
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
1.ª
Fase
18.ª
JornadaAlavarium 22 - 27 Madeira SAD (antecipado)
Colégio Gaia 29 - 27 CS Madeira (antecipado)
CA Leça 21 - 39 João Barros
JAC-Alcanena 27 - 24 Assomada
Juventude Mar 19 - 21 Juventude Lis
Vela Tavira 26 - 34 Maiastars
Foi um fim-de-semana com apenas 4 jogos e sem grandes
motivos de interesse, onde a lógica prevaleceu.
O jogo mais
interessante (nada bem jogado mas bastante equilibrado) foi o que opôs a Juve
Mar à Juve Lis. Para as nortenhas, era uma das últimas oportunidades de
sonharem com um lugar nos playoffs. E a Juve Mar deu tudo o que tinha, com um
espírito de luta notável, mas as suas jogadoras estiveram desastradas na hora
de atirar à baliza e, num jogo deste nível, desperdiçar tantos livres de 7
metros acaba por ser fatal. Teresa Santos fez uma excelente exibição e a pivot
Andreia Martins deu muito trabalho à defensiva leiriense. Uma derrota que
praticamente mata o sonho dos playoffs da Juve Mar que tem dado tudo o que
pode. Do lado contrário, encontraram uma guarda-redes em grande forma e uma
equipa motivada. A Juve Lis fez um jogo fraco em termos ofensivos mas defendeu
sempre bem e isso chegou para alcançar a vitória. Ana Gante e Patrícia Mendes
foram as atiradoras de serviço e Ana Fonseca vem demonstrando que é uma das
agradáveis revelações da temporada. A Juve Lis, com exibições mais ou menos
conseguidas, vai ganhando e deixou para trás aquele péssimo arranque de época e
mostra que é uma equipa a ter em conta nos playoffs.
Em Leça, o Cale
não teve hipóteses perante o Colégio João de Barros. Daniela Mendes tentou
lutar contra a maré, bem como Catarina Oliveira com excelentes pormenores, na
primeira parte, na ponta esquerda mas o jogo, progressivamente, foi caindo para
o lado da equipa de Pombal com outros argumentos. O Cale terá a sua grande “final”
no próximo Sábado, altura em que jogará no Funchal, diante do Sports Madeira,
seu adversário direto, no jogo do tudo ou nada para a equipa de Vasco Ramos. O
Colégio João de Barros teve uma Dulce Pina inspirada, autora de 12 golos e da
habitual Maria Pereira, a comprovar a excelente e consistente época que vem
fazendo. O Colégio João de Barros, como já vem sendo habitual, raramente leva o
plantel todo sem ser nas deslocações aos rivais diretos, mas nem isso impede a
equipa vice-campeã nacional de ir vencendo os seus jogos e continuar a lutar
pelo primeiro lugar da classificação.
Em Alcanena, o
JAC venceu a Assomada num jogo sem história em que o destaque é o facto do
total de atletas inscritas ter sido de apenas 18! O JAC apresentou 10 e o
Assomada 8, o que em nada dignifica a modalidade? Vanessa Rodrigues regressou
às opções do JAC e fez uma bela exibição com a eficácia habitual, além de
Patrícia Rodrigues que conseguiu sempre encontrar forma de ultrapassar a defesa
do Assomada. E curiosamente a ausência de Rita Alves fez com que o jogo da
equipa de Alcanena saísse mais fluído, perdendo poder de fogo mas ganhando
muita velocidade e, na nossa opinião, tornando o jogo mais imprevisível. O
Assomada fez o que pôde com tão poucas opções disponíveis e Edna Oliveira
rubricou uma excelente oposição. Mas enquanto as atletas da equipa lisboeta não
encararem a modalidade com outra seriedade, comprometendo-se com os treinos e
os jogos, a equipa não conseguirá dar o salto que poderia dar.
Por último, no
Domingo disputou-se o Vela de Tavira / Maiastars. O resultado final não espelha
o equilíbrio verificado, a equipa da Maia venceu mas ainda apanhou um susto
quando, a cerca de 16 minutos do final, as algarvias empataram o encontro. A
grande revelação do campeonato, Diana Oliveira, voltou a jogar a um grande
nível (sobretudo na primeira parte) e, quando o jogo apertou, Ana Sampaio
apareceu a alargar distâncias. Entre as algarvias, grande exibição de Marta
Faleiro que, no meio da fraca época das algarvias, tem mostrado ser a jogadora
com melhor rendimento esta época. Vamos ver se Miguel Dias, nos próximos 2
meses, conseguirá preparar a equipa para a luta pela sobrevivência, no grupo B.
É aí que se jogará a permanência do Vela de Tavira entre os grandes do andebol
português.
Críticos
Femininos
Em Leça embora com numeros esclarecedores não foi uma mar de rosas para o colégio joao de barros como vocês querem transparecer.
ResponderEliminarO Banhadas anda chateado com o Maia? Primeiro não faz a crónica do encontro Juv. Mar - Maia e desta vez também falhou o Maia-JAC.
ResponderEliminarVanessa Rodrigues no Alcanena? Quem é essa jogadora mistério? Ou será Vanessa Oliveira?
ResponderEliminarVoltando à Taça de Portugal e ao tema quente do momento que parece que a FAP quer abafar:
ResponderEliminarPelo que percebi, foi possível a realização do jogo S. Bernardo - Alpendorada em seniores femininos sem Coordenador de Segurança ou polícia no local.
Como é possível a Federação aplicar aqueles castigos em vez de falta de comparência?
Uma vergonha a convivência entre o CD e o S. Bernardo. Será que se o Presidente da FAP não fosse de Aveiro o desfecho seria outro e seria atribuída a vitória ao Alpendorada? Muito grave o que aconteceu e abrindo-se um precedente muito grave no andebol português: a partir de agora todos os jogos se podem realizar sem polícia ou sem coordenador de segurança.
Quem quiser ver a crónica do Maiastars e Juvemar pode consultar o SITE www.aab.pt, isto porque o Maiastars é persona non grata para o Blog Banhadas...
ResponderEliminarO JAC ainda tem jogadoras?
ResponderEliminarO Maiastars só deve ser persona non grata para o Banhadas. Ao longo destes anos só têm feito amizades por onde passam...
ResponderEliminarOh gente de Alpendorada, perderam no campo querem ganhar na secretaria?
ResponderEliminarE virem com isso do presidente da FAP ser de Aveiro é ridículo. Então não foi a mesma FAP que deitou o São Bernardo para fora da sfase final da PO10?
Ganhem em campo e chorem menos, meninas de Alpendorada. E o seu treinador se não combinasse resultados e treinasse melhor, fazia bem melhor.
As gentes do Maiastars são do melhor que conheço e com quem lidei.
ResponderEliminarE não, não sou do Norte.
Nem sempre quantidade é sinal de qualidade. São poucas as atletas do JAC, mas boas no que fazem.
ResponderEliminarPerdendo no campo ou não, é uma vergonha a existência de um clube como o são bernardo - só tem feminino para ir buscar mais uns dinheiritos, ocupando-nos o pavilhão aos masculinos: deve dinheiro a toda a gente; até os equipamentos tiveram que entregar a uma determinada marca italiana por não os terem pago; aos jogadores e treinadores nem se fala; à fap então, é melhor nem entrar por aí. Depois valem-se destes truques no feminino deixando mal vistos os masculinos do clube: nem oficiais de mesa, nem coordenador de segurança, entre outras patranhas. Claro que a culpa é od presidente da FAP, pois em última instância é ele que permite que esta gente continue no andebol e a enxovalhar o nosso bom nome. eu vi o jogo e apesar de ser atleta do s. bernardo, tive vergonha daquela arbitragem: meninas treinem e ganhem com honra, que agora com o madeira sad nem com 4 árbitros se safam.
ResponderEliminarAs meninas de Alpendorada não choram nos jogos: as suas lágrimas deixam-nas no treino diário ou nas barras de ferro do ginásio! As meninas de Alpendorada não choram, porque sabem que à sua volta tem uma estrutura diretiva organizada e honesta que lhes permite jogar em paz, sabendo que ali todos estão presentes nas suas funções e devidamente inscritos.
ResponderEliminarAs meninas de Alpendorada não choram, mesmo quando desmaiam e a desorganização de um clube é tanta que nem o INEM consegue entrar num pavilhão.
As meninas de Alpendorada não choram, porque sabem que vão continuar a competir em fases nacionais, jogando com as melhores durante toda a época.
Quanto a mim, Paulo Costa, treinador aqui visado por um cobarde anónimo, não sendo o melhor treinador do mundo, nem com pretensões a sê-lo, como não tenho que andar a limpar as lágrimas às "meninas de Alpendorada" ainda tenho algum tempo para fazer deste clube, uma referência ao nível da formação a nível nacional, com 7 equipas em competição.
Deixem de ser cobardes e anónimos, passem menos tempo nos blogues (ou quando participarem, façam-no de forma construtiva, com os vossos treinos, as vossas opiniões assinadas), informem-se com quem de direito quando quiserem saber alguma coisa em concreto (mas aí tem que dar a cara e é chato), mas sobretudo treinem (bem, ou mal como eu) as Vossas equipas, e vão ver que o andebol feminino evoluirá.
Força ARCA! Somos ARCA!E não choramos...
Paulo Costa
ARC Alpendorada