PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
1.ª
Fase
19.ª
Jornada
Juventude Lis 21 - 25 JAC-AlcanenaVela Tavira 28 - 38 Alavarium
CS Madeira 21 - 23 CA Leça
João Barros - Maiastars (Adiado 25.02-14)
Assomada 29 - 34 Colégio Gaia
Madeira SAD 32 - 13 Juventude Mar
20.ª Jornada
CS Madeira 26 - 16 Juventude Mar
Madeira
SAD 37 - 22 CA Leça
Foi um fim-de-semana desportivamente tranquilo mas muito
atribulado com o adiamento do Colégio João de Barros / Maiastars e com os dois
jogos que deviam ter sido disputados da Madeira no Sábado, adiados para hoje,
devido às perturbações climatéricas que impediram os aviões de aterrarem
durante o dia de Sábado no Funchal, com as equipas do Cale e Juve mar em
autênticas aventuras aéreas.
O Juve Lis - Jac
foi um jogo bastante equilibrado e intenso. A equipa de Alcanena entrou melhor,
mas as leirienses recuperam até ao intervalo, com o Jac a apenas conseguir resolver
o encontro na segunda parte, com Patrícia Rodrigues em bom nível, muito bem
acompanhada pela pivot Adriana Silva que tem agora muitos minutos devido à
saída de Adriana Laje que foi estudar este segundo semestre para o estrangeiro.
Com Rita Alves cada vez mais apagada, será muito importante para a equipa de
Marco Santos que Adriana Silva apareça em boa forma. Neste jogo, ofensivamente,
a produção da equipa deixou um pouco a desejar, mas o JAC defendeu muito bem e
isso valeu-lhe a vitória. A Juve Lis aplicou-se, defendeu bem, mas na segunda
parte faltaram soluções ofensivas. Ana Calhelhas fez um bom jogo, Sara
Gonçalves aproveitou as oportunidades que teve mas a primeira linha de Leiria
que costuma ser um dos seus pontos fortes, esteve desinspirada e não chega para
vencer a uma equipa do quadro superior da tabela.
Em Tavira, o
Alavarium venceu sem problemas apesar de não ter utilizado muitas das suas
habituais jogadoras. O trio Ana Marques, Mariana Lopes e Ana Neves esteve
inspirado e foi responsável por 30 golos de uma equipa que venceu o encontro
pela velocidade que impôs nas suas transições e cujo desempenho vai depender
muito da capacidade de recuperar as várias jogadoras lesionadas. O Vela de
Tavira fez uma exibição agradável, em termos ofensivos, mas a sua fraca
recuperação defensiva impediu-o de discutir o encontro. Marta Faleiro fez um
grande jogo diante das campeãs nacionais e Joana Reis mostrou estar, cada vez
mais, perto da sua melhor forma. Veremos se o Vela de Tavira continua a
melhorar para poder atacar a fase de sobrevivência da melhor forma.
Em Lisboa, o
Colégio de Gaia venceu mas não convenceu. A equipa teve dificuldades em suster
a boa capacidade física das lisboetas e sentiu bastante a ausência de Sandra
Santiago. Mas Sara Andrade, na primeira parte, e Vanessa Silva, na segunda,
conseguiram boas exibições que permitiram à equipa do Colégio de Gaia vencer
este encontro. É natural que, depois da adrenalina de emoções da passada semana
nas competições europeias, o nível de concentração tenha descido e tenha
surgido este jogo menos conseguido. O Assomada continua a manter o padrão desta
época de realizar exibições muito agradáveis contra as melhores equipas. Edna
Oliveira fez uma grande exibição, muito bem acompanhada por Nádia Fernandes. No
entanto, a equipa cometeu falhas técnicas em momentos importantes que permitiu
alguns contra-ataques decisivos para o Colégio de Gaia. A equipa tem potencial
para permanecer na primeira divisão mas tem que ter a mesma atitude contra as
equipas da sua igualha que tem contra as melhores.
No Funchal, os
primeiros jogos disputaram-se no Domingo. O Madeira Sad venceu, tranquilamente
o Cale num jogo sem história. O 21-9 ao intervalo diz tudo da superioridade
madeirense e também deu sempre a impressão que o Cale esteve sempre mais
preocupado com o seu jogo decisivo do dia seguinte com o Sports Madeira do que
com aquele encontro, onde não teve qualquer hipótese. Renata Tavares e Sara
Gonçalves foram as melhores de uma equipa onde se respira confiança e onde todas
as atenções estão centradas na visita ao recinto do Colégio João de Barros onde
o primeiro lugar desta fase estará em jogo.
O Sports Madeira
venceu o Juve Mar num jogo onde tudo também se resolveu na primeira parte. Sem
Sandra Peixoto, a Juve Mar foi presa fácil, numa equipa onde apenas Teresa
Santos esteve a um bom nível e toda a equipa esteve muitos furos abaixo do que
tem feito, ao que não deve ser alheia toda a aventura da véspera com dois voos
que descolaram e voltaram para trás. O Sports Madeira venceu o jogo
tranquilamente e conseguiu fazer a gestão de plantel para o importante jogo no
dia seguinte com o Cale. Ainda assim, foram as atiradoras Mariana e Sara Sousa
que foram alargando a vantagem e proporcionaram aquilo que o seu treinador
ansiava: Um jogo tranquilo para rapidamente se pensar no dia seguinte.
Já hoje a Juve
Mar foi derrotada, com naturalidade, pelo Madeira Sad. A superioridade das
madeirenses veio ao de cima logo na primeira parte, com Renata Tavares a fazer
estragos na defensiva adversária e Cláudia Aguiar e Sara Gonçalves a marcarem
nos seus habituais contra-ataques e, na segunda parte, foi Ana Andrade que
melhor esteve. A Juve Mar não teve qualquer hipótese e apenas Teresa Santos
esteve ao nível do que um jogo destes exigia. Muito pouca Juve Mar neste
fim-de-semana na Madeira?
Mesmo agora
terminou o Sports Madeira / Cale com a importante vitória da equipa de Leça.
Não conseguimos ainda recolher informações sobre este importante jogo que era
decisivo para o Cale que, com esta vitória, se mantém na luta pelos oito
primeiros. Grande vitória num campo muito difícil e que vai fazer com que a
luta dos playoffs esteja em aberto até ao final.
O Banhadas quer continuar a dar a melhor informação sobre a
PO9. Como tal, enviaremos uma entrevista para todos os clubes, de forma a que
todos os treinadores tenham voz aqui no Banhadas, com perguntas bem mais
acutilantes do que os habituais lugares comuns. À medida que formos recebendo
as respostas dos diversos treinadores, iremos publicar aqui no Banhadas. Tudo
da PO9 é aqui no Banhadas!
Críticos Femininos
por acaso vê-se mesmo que vocês sabem muito sobre o que se passa em alguns campos. O CS Madeira, até aos 5 minutos finais, utilizou apenas 8 jogadoras, dando a clara idéia de que queriam massacrar a Juv MAr, talvez para vingar algo que terá acontecido na 1ª volta.
ResponderEliminarQuanto ao jogo do Colégio de Gaia, a análise do banhadas é muito pobre... sempre e só destaca as melhores marcadoras, pondo de parte outras atletas que tiveram muita influência na vitória e neste caso é de referir a Maria Coelho que com a sua entrada na 2ª parte, deu outra dinâmica ao jogo que fez virar o resultado. Quero lembrar o banhadas que o andebol é um colectivo e não um individualismo cego e fica-lhe bem fazer uma análise mais correcta e não tão tendenciosa sobre determinadas atletas, isto no geral de todas as equipas nacionais.
ResponderEliminarFora de tópico
ResponderEliminarO Belenenses chegou a acordo com Filipe Pinho (Sp. Horta) para o que resta da época 2013/2014 e para a época 2014/2015.
Vergonha na Madeira!!
ResponderEliminarTreinador Vasco Ramos, tem mesmo a mania que é o maior!! Sinceramente acho que pessoas como ele não fazem falta ao Andebol!!
Mais, uma equipa como a do CALE não pode ter um jogo equilibrado contra o Sports Madeira!
Para terminar fica a mensagem diretamente pro Vasquinho.... és cromo a força... devias treinar com as miudas para emagreceres!!
O Vasco no seu registo habitual:
ResponderEliminarQuando chegam os momentos decisivos, arranja sempre forma de ser castigado ou de pôr a equipa a jogar em inferioridade numérica.
Os próximos jogos dirão se ele faz falta no banco, ou se só atrapalha.
Há malta que nunca aprende. Chama-se a isso b.....e.
Concordo perfeitamente com o anónimo das 09:52. A prof. Paula Marisa parece que ainda não se convenceu da potencialidade de atletas que tem no banco e pouco utiliza, insistindo sempre com o mesmo 7 em todos os jogos dando provas de ser não ser o ideal.
ResponderEliminarQuem não faz falta ao andebol, são os COBARDES ANÓNIMOS a quem este site duvidoso, que devia aceitar apenas e só comentários construtivos, em benefício da modalidade para a qual diz que trabalha.
ResponderEliminarPodem ficar descansados, que ainda não será na próxima época que algum destes ciumentos, irá ocupar o lugar do Vasco Ramos.
Maria Coelho? Joga alguma coisa? LOLADA
ResponderEliminarA Paula Marisa não é burra nenhuma e por isso é que a miuda joga só uns 10/15 minutos por jogo.
Acham que é chegar do Valongo e tirar lugar a quem deu tanto pelo Colégio? Cresçam...
Até porque se vê logo quem é O Chefe.
ResponderEliminarQue pelos vistos é ANÓNIMO e talvez COBARDE...
Pelo comentário de 19 de Fevereiro de 2014 às 22:41, percebe-se claramente que o comportamento do treinador não só é aceite mas é também incentivado.
ResponderEliminarIsto está bonito lá pelos lados de Leça.
Ve la se lavas a boca antes de falar de Leça e do CALE !
ResponderEliminarFalar de andebol que é bom, tá quieto. É só dizer mal. Mas o banhadas é que é culpado porque deixa passar todos os comentário. Se fosse num facebook, ninguém comentava nem ofendia ninguém, de certeza.
ResponderEliminarA inveja é um sentimento tão feio.
ResponderEliminarSem entrar em "guerras" de este ou aquele nome até porque não conheço o suficiente as pessoas e as qualidades enquanto jogadoras para poder estar a tomar parte, deixo apenas uma pergunta para reflexão:
ResponderEliminar- O que é importante num jogo de andebol e o que é determinante para que uma equipa ganhe ou perca?
- A história das jogadoras com "estatuto" ou, por outro lado, jogadoras que devem jogar porque já "deram muito" a determinado clube ou à modalidade/país vem com que lógica?
Sinceramente julgo que não se pensa muito o andebol em Portugal (isto vai do masculino ao feminino e volta de novo). Potencia-se quem tem um remate forte por natureza e nada mais. Basta reparar que internacionalmente mesmo esses e essas jogadoras com grande remate são facilmente anuladas. Porquê? Porque não basta saltar e mandar para lá a bola. Até nisso é preciso ler a jogada, é preciso ser-se inteligente. Cá, tanto no feminino como no masculino só se remata. Sem nexo grande parte das ocasiões. Podemos também ver que o andebol interno é feito, praticamente, de 5x5. As pontas é apenas e exclusivamente para o contra-ataque tirando uma ou outra enorme excepção. Chega-se ao nível internacional e ainda é pior porque a capacidade de contra-ataque é menor. O que é que andamos aqui a fazer? Nos últimos jogos internacionais, de clubes e selecções, sempre que a defesa adversária era mais agressiva (e normalmente são sempre..tirando as equipas que vão sendo ainda mais fracas que nós) e "eliminam" uma ou outra rematadora nossa...o jogo vai à vida. Pura e simplesmente. O resto é 0. No entanto, passeiam-se personalidades no papel de "treinadores" e outras no papel de "grandes jogadoras" sem a capacidade de perceberem o que andam aqui a fazer e de facto qual a sua dimensão na modalidade. Atenção, não digo eu que seja mais entendido ou que jogue melhor. Digo apenas que quem anda com esse tipo de pensamento deveria repensar o que faz e diz.
ResponderEliminarNo segundo ponto fala-se dos estatutos. Cá, mais do que nos outros lugares, joga-se muito com o estatuto. A meu ver, o estatuto é algo bom, algo a preservar mas, invariavelmente, utiliza-se cá de forma errada. Quando somos bons temos mais responsabilidade. Ser bom não significa que não precisamos de treinar tanto quanto as nossas colegas, que não precisamos de nos esforçar tanto quanto elas. É ao contrário. Ter o estatuto significa que as nossas colegas nunca podem ser melhor que nós (isto do ponto de vista interno). Significa que temos de treinar mais e melhor porque somos nós que temos esse estatuto. Nos jogos contra as outras equipas o mesmo deve acontecer. No entanto, percebe-se rapidamente que o estatuto em Portugal serve para não treinar, para simular lesões para evitar estar a desgastarmo-nos durante a semana e ter a possibilidade, durante os jogos, de reclamar com a equipa de arbitragem. Meus senhores e senhoras, isto não é estatuo. É ausência de nível. O mesmo é válido para os treinadores que nos últimos anos parecem inventar a modalidade. O Andebol existe há muitos anos e dificilmente se vai inventar alguma coisa. Há sempre novidades e alterações mas para isso é preciso pensar muito o andebol e trabalhar. Vir do alto da sapiência dizer que se acha isto e aquilo, dizer que os outros fazem mal isto e aquilo (depois dos jogos já terem terminado principalmente, mas não só) e não mostrar saber mais...deixa muito a desejar.
No que diz respeito ao "já deu muito" ao clube, modalidade, país, é também ridículo. Vem um pouco de encontro ao "estatuto" mas também ele com algumas diferenças. No desporto, é absolutamente irrelevante o passado. O que fazemos hoje amanhã já não interessa. Há novos dados, há novas capacidades. Se assim fosse, os grandes jogadores dos nossos anos dourados ainda estavam no activo. Ninguém deu mais do que eles ao nosso andebol. Naturalmente há que respeitar e nunca esquecer o que cada um faz ou fez pelo clube, modalidade ou mesmo pelo país, se tiver essa oportunidade, mas isso não chega para depois jogar sem excepção. Se há uma miúda que é melhor, que jogue ela. Certamente que quem muito deu sabe o que tem de fazer para voltar a jogar.
Perdoem-me o extenso texto e espero que me possam responder também às perguntas que fiz.
Sinceramente julgo que não se pensa muito o andebol em Portugal (isto vai do masculino ao feminino e volta de novo). Potencia-se quem tem um remate forte por natureza e nada mais. Basta reparar que internacionalmente mesmo esses e essas jogadoras com grande remate são facilmente anuladas. Porquê? Porque não basta saltar e mandar para lá a bola. Até nisso é preciso ler a jogada, é preciso ser-se inteligente. Cá, tanto no feminino como no masculino só se remata. Sem nexo grande parte das ocasiões. Podemos também ver que o andebol interno é feito, praticamente, de 5x5. As pontas é apenas e exclusivamente para o contra-ataque tirando uma ou outra enorme excepção. Chega-se ao nível internacional e ainda é pior porque a capacidade de contra-ataque é menor. O que é que andamos aqui a fazer? Nos últimos jogos internacionais, de clubes e selecções, sempre que a defesa adversária era mais agressiva (e normalmente são sempre..tirando as equipas que vão sendo ainda mais fracas que nós) e "eliminam" uma ou outra rematadora nossa...o jogo vai à vida. Pura e simplesmente. O resto é 0. No entanto, passeiam-se personalidades no papel de "treinadores" e outras no papel de "grandes jogadoras" sem a capacidade de perceberem o que andam aqui a fazer e de facto qual a sua dimensão na modalidade. Atenção, não digo eu que seja mais entendido ou que jogue melhor. Digo apenas que quem anda com esse tipo de pensamento deveria repensar o que faz e diz.
ResponderEliminarNo segundo ponto fala-se dos estatutos. Cá, mais do que nos outros lugares, joga-se muito com o estatuto. A meu ver, o estatuto é algo bom, algo a preservar mas, invariavelmente, utiliza-se cá de forma errada. Quando somos bons temos mais responsabilidade. Ser bom não significa que não precisamos de treinar tanto quanto as nossas colegas, que não precisamos de nos esforçar tanto quanto elas. É ao contrário. Ter o estatuto significa que as nossas colegas nunca podem ser melhor que nós (isto do ponto de vista interno). Significa que temos de treinar mais e melhor porque somos nós que temos esse estatuto. Nos jogos contra as outras equipas o mesmo deve acontecer. No entanto, percebe-se rapidamente que o estatuto em Portugal serve para não treinar, para simular lesões para evitar estar a desgastarmo-nos durante a semana e ter a possibilidade, durante os jogos, de reclamar com a equipa de arbitragem. Meus senhores e senhoras, isto não é estatuo. É ausência de nível. O mesmo é válido para os treinadores que nos últimos anos parecem inventar a modalidade. O Andebol existe há muitos anos e dificilmente se vai inventar alguma coisa. Há sempre novidades e alterações mas para isso é preciso pensar muito o andebol e trabalhar. Vir do alto da sapiência dizer que se acha isto e aquilo, dizer que os outros fazem mal isto e aquilo (depois dos jogos já terem terminado principalmente, mas não só) e não mostrar saber mais...deixa muito a desejar.
No que diz respeito ao "já deu muito" ao clube, modalidade, país, é também ridículo. Vem um pouco de encontro ao "estatuto" mas também ele com algumas diferenças. No desporto, é absolutamente irrelevante o passado. O que fazemos hoje amanhã já não interessa. Há novos dados, há novas capacidades. Se assim fosse, os grandes jogadores dos nossos anos dourados ainda estavam no activo. Ninguém deu mais do que eles ao nosso andebol. Naturalmente há que respeitar e nunca esquecer o que cada um faz ou fez pelo clube, modalidade ou mesmo pelo país, se tiver essa oportunidade, mas isso não chega para depois jogar sem excepção. Se há uma miúda que é melhor, que jogue ela. Certamente que quem muito deu sabe o que tem de fazer para voltar a jogar.
Perdoem-me o extenso texto e espero que me possam responder também às perguntas que fiz.