A
entrevista com as respostas do treinador do Vela de Tavira (Miguel Dias)
"O
Banhadas continua a publicar as entrevistas aos técnicos da Primeira Divisão.
Para que não fiquem dúvidas, esclarecemos que enviámos e-mails para todos os
clubes, pedindo que os endereçassem aos respectivos técnicos. Enviamos para os
mails oficiais que constam da página da FAP. Se algum dos técnicos não o
recebeu é porque os clubes não o reencaminharam ou o mail que consta na página
da FAP está errado. Esta semana, publicamos a entrevista ao técnico do Vela de
Tavira e na próxima semana à técnica do Assomada.”
Qual
o balanço que faz da prestação da sua equipa até ao momento?
O balanço que faço até ao momento não é bom, já que esperava estar dois ou três
lugares acima e assim lutar por um lugar no playoff e estar mais à vontade para
alcançar a manutenção, mas as muitas condicionantes que temos tido não têm
contribuído para uma melhor prestação.
Quem são para si os principais
candidatos ao título?
Na minha opinião neste momento os
principais candidatos são a Madeira SAD e o Colégio João de Barros, apesar de
achar que a Madeira SAD está mais forte, mas no playoff tudo pode acontecer.
Quem é, até ao momento, a melhor
jogadora do campeonato e a jogadora revelação?
Para mim a melhor jogadora do
campeonato tem sido a Patrícia Rodrigues do JAC. Como melhor jogadora também
não posso esquecer a guarda-redes Isabel Góis da Madeira Sad. Como atleta
revelação a Diana Oliveira do Maiastars.
Qual o pavilhão mais difícil de
jogar?
Até agora o pavilhão mais difícil
para nós foi o do Maiastars.
Que impacto têm as longas
deslocações que têm que fazer sempre que jogam fora?
As longas deslocações, além de
afetar em termos físicos afeta muito psicologicamente pois não é fácil fazer
várias longas deslocações para realizar um jogo, apesar de esta não ser a razão
dos nossos maus resultados e não estarmos melhor classificadas.
Como consegue contornar o facto
da maior parte das suas atletas estudarem longe e quase não poderem treinar
juntas?
Muito dificilmente se consegue
contornar o facto de 5 atletas estudarem em Lisboa, já que devido à distância e
aos horários de transporte e escolares nem à 6ª feira conseguimos treinar, pelo
que levamos semanas sem treinarmos todas juntas. Vai-se treinando com as que cá
estão e as outras vão treinando no centro de treinos da Federação, mas claro
que fisicamente nunca conseguimos estar todas preparadas ao máximo, bem como
preparar os jogos corrigindo e melhorando algumas situações que vão acontecendo
nos jogos e que até agora nos têm provocado resultados negativos. O que
normalmente acontece é tentarmos corrigir algumas coisas aquando da palestra no
final e no início dos jogos o que como se sabe não é o melhor, mas normalmente
não temos outra maneira de contornar as nossas dificuldades em termos de
treino.
O que falta ao Vela de Tavira
para ser mais competitivo?
Penso que para sermos mais
competitivas teríamos que treinar todas juntas para ultrapassar as nossas
dificuldades e assim combater os nossos maiores problemas, e que são as falhas
técnicas, a recuperação defensiva e uma melhor preparação do ataque e da
defesa. Teríamos que trabalhar o essencial para obtermos melhores resultados.
Qual a diferença entre a Primeira
e a Segunda Divisão?
A diferença é que todas as
equipas estão melhor preparadas, têm mais qualidade e são mais equilibradas fazendo
com que todos os jogos sejam difíceis ao inverso do que acontece na 2ª Divisão
em que como nos aconteceu na época passada durante uma época só tivemos cerca
de 12 jogos difíceis ao contrário dos 28 jogos desta época.
Qual a classificação final que lhe
permitiria ficar contente?
Vistas as dificuldades que temos,
com os treinos, as deslocações e termos uma equipa jovem com muito pouca
experiência para uma prova destas, a classificação que me permitiria ficar
contente seria alcançar a manutenção. Penso que sem estas condicionantes,
principalmente a dos treinos, poderíamos desde o início ter aspirado a uma
melhor classificação e que passaria por alcançar a manutenção através do
playoff, mas desde a época passada que sabíamos que teríamos que ir a jogo com
todas estas dificuldades. Até ao final vamos ter sete finais muito difíceis em
que teremos que dar tudo por tudo e não falharmos em nada para alcançarmos a
manutenção. Não vai ser nada fácil, mas neste momento tudo é possível.
Críticos Femininos
mais uma vez os meus parabens por este excelente trabalho, é oena que muitos não comprendam que só com trabalhos deste tipo o andebol feminino pode ir mais longe, não é com as tricas pessoais dos convocados ou não convocadas para as diversas selecções.
ResponderEliminarUm adepto
Fora de tópico:
ResponderEliminarLista de transmissões de jogos de Andebol previstas na TV, Internet e Rádio entre 21 e 23 de Março de 2014:
http://andeboltv.blogspot.pt/2014/03/lista-de-transmissoes-entre-17-e-23.html
O BANHADAS, qual é o nome do homem.
ResponderEliminarNão sou assim tão versado em andebol feminino, mas gosto de aprender.
Uma entrevista tão grande. um preambulo mais uma vez tipo calimero e nem uma referencia ao nome do senhor.
Esta gente delira com a Isabel Góis...é mais uma "muletas", não vai passar disto!!!
ResponderEliminarLi com apreço a entrevista.
ResponderEliminarA posição classificativa do Vela de Tavira terá vários factores, sem esquecer que uma 1ª divisão exige, mal ou bem, mais recursos financeiros e técnicos.
Um abraço para o treinador e boa sorte para a equipa.
O Banhadas já colocou o nome do técnico do Vela de Tavira.
ResponderEliminarTarde mas ainda a tempo de sabermos de quem se trata.
Mais do mesmo, infelizmente. Em Portugal o andebol e o desporto é o possível. Parabéns ao treinador e a
ResponderEliminartodos o que tornam esta irrealidade possível, uma equipa do Algarve cheia de dificuldades na primeira divisão.