Crónica exclusivamente dedicada
ao Feminino.
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
Fase
Final
Grupo
"A" 1/4 Final1.º Jogo
CS Madeira 22 - 28 Madeira SAD
Juventude Lis 22 - 26 João Barros
Maiastars 21 - 39 Alavarium
JAC-Alcanena 26 - 29 Colégio Gaia
Grupo "B"
1.ª Jornada
Vela Tavira 26 – 24 Assomada
CA Leça 19 - 19 Juventude Mar
1.ª Jornada
Vela Tavira 26 – 24 Assomada
CA Leça 19 - 19 Juventude Mar
E
começaram os playoffs! Apesar de não ter havido nenhuma surpresa, os jogos
foram todos bastante equilibrados, com exceção do Maiastars? Alavarium. Na luta
pela permanência, o Vela de Tavira venceu e abandonou o último lugar. Mas
comecemos pelos playoffs e pelo jogo que se antevia o mais equilibrado e
interessante do dia, o JAC / Colégio de Gaia.
O jogo em Alcanena foi
extremamente interessante e equilibrado. A equipa da casa fez uma boa primeira
parte, contando com a inspiração de Neuza Valente e Patrícia Rodrigues,
autênticas quebra-cabeças para a defensiva contrária. Mas, na segunda parte, a
equipa quebrou fisicamente. Se as soluções já não abundavam, com a ida de
Adriana Lage para Erasmus e com a ausência de Vanessa Oliveira, por motivos
profissionais, é cada vez mais curto o plantel de Marco Santos. E Rita Alves,
depois de um começo de época promissor, voltou ao nível fraco das últimas 3
épocas. Por isso, na segunda parte, acabaram por perder para um Colégio de Gaia
que mostrou porque acabou a fase regular à frente do seu oponente. Helena
Soares esteve ao seu nível habitual (excelente) e o poder de fogo de Vanessa
Silva veio ao de cima, num jogo em que Nair Pinho confirmou a subida de
eficácia da segunda metade do campeonato e em que Sandra Santiago voltou a
mostrar que continua pouco adaptada ao Colégio de Gaia, sem que a equipa
encontre bolas soluções para a sua capacidade de remate. O Colégio de Gaia
venceu com dificuldade mas com justiça e tem agora em casa a possibilidade de
atingir as meias-finais, sendo que só uma catástrofe impedirá a equipa de Paula
Castro de atingir essa fase da competição.
Na Maia, o Alavarium cilindrou o
Maiastars, confirmando o resultado desnivelado que tinha ocorrido na última
jornada da fase regular. A Guarda-redes Diana Roque esteve em grande plano quer
a defender os remates adversários, quer a lançar os contra-ataques onde as
campeãs nacionais são exímias, com destaque para Lisa Antunes que parece
claramente a regressar à sua melhor forma e sob o comando de Ana Rita Neves,
uma jovem jogadora que lidera o ataque aveirense. Mesmo sem poder contar mais
esta época com Ana Marques e não beneficiando do fator casa, o Alavarium será
sempre um osso duro de roer de uma equipa que impressiona pelo ritmo de jogo
que impõe. O Maiastars equilibrou o jogo nos primeiros minutos, mas depois não
aguentou o ritmo das campeãs nacionais e as suas jogadoras estiveram
desastradas no capítulo da finalização. Ana Sousa ainda foi revelando algum
inconformismo mas a equipa nunca pareceu acreditar verdadeiramente nas suas
capacidades. O Maiastars, a par com o Colégio de Gaia, são as equipas com os
ataques mais antiquados do campeonato e é importante introduzir alguma evolução
no jogo ofensivo para poder conseguir subir mais alguns patamares. A equipa da
Maia fez um campeonato muito regular mas só um milagre impedirá a sua natural
eliminação nesta fase.
No Funchal, um jogo muito mais
equilibrado do que um confronto entre o 1º e o 8º faria supor. O Sports Madeira
fez uma grande primeira parte, sobretudo do ponto de vista defensivo, com a sua
guarda-redes em grande plano e no ataque com a esquerdina Anaís Gouveia a fazer
uma grande exibição, muito bem acompanhada por Mariana Sousa e Odete Freitas.
Na segunda parte, a equipa já não conseguiu manter o mesmo nível, sobretudo na
recuperação defensiva, permitindo os contra-ataques característicos do Madeira
Sad. Apesar da derrota, mais uma boa exibição do Sports Madeira, mostrando que
a equipa de Marco Freitas foi evoluindo ao longo da época e deve ser um projeto
a continuar. O Madeira Sad teve mais dificuldades do que esperava. Péssima
exibição na primeira parte, com mais falhas técnicas do que o habitual e uma
baixa eficácia de remate mas, na segunda parte, a equipa veio com outra
atitude. Foi quando Cláudia Aguiar acelerou na segunda parte que a Sad
conseguiu alargar a vantagem num jogo em que Ana Andrade e Márcia Abreu
estiveram consistentes a maior parte do jogo mas em que muitas jogadoras
estiveram completamente apáticas e longe do que sabem fazer. Talvez algum
deslumbramento pela vitória na Taça de Portugal, o que é certo é que se esta
ronda está praticamente resolvida, nas meias-finais o adversário já vai ser bem
mais complicado e é preciso que equipa de Duarte Freitas eleve o seu nível de
jogo para não acontecer nenhuma surpresa.
Em Leiria, o resultado não mostra
o equilíbrio que ocorreu em toda a primeira parte. A Juve Lis apresentou-se em
campo com uma boa atitude, defensivamente bastante consistente e, no ataque,
Patrícia Mendes ia resolvendo, com Ana Gante muito lutadora mas menos
esclarecida do que é habitual. Contudo, na segunda parte, as limitações da
equipa de Rui Machado vieram ao de cima. Era importante conseguir dar alguma
rotação à sua primeira linha, mas dado o plantel limitado apenas consegue fazer
uma alteração pontual. Por isso, bem cedo na segunda parte o resultado abriu e
a Juve Lis nunca conseguiu ameaçar a liderança das vice-campeãs nacionais.
Tarefa agora muito difícil para a Juve Lis dar a volta à eliminatória. O
Colégio João de Barros fez uma primeira parte sombria, com algum atabalhoamento
ofensivo mas veio do intervalo com outra atitude e onde continua a ser incrível
como Dulce Pina, praticamente sem treinar, consegue jogar ao nível a que joga,
tendo sido a melhor jogadora em campo, bem acompanhada por Maria Pereira. É
verdade que a equipa continua a parecer algo cansada, mas o regresso de Eduarda
Pinheiro dá outras soluções à formação de Paulo Félix que tem já um pé nas
meias-finais onde parece acontecer a reedição da final do ano passado, diante
do Alavarium mas, desta vez, com a equipa das Meirinhas com o fator casa a seu
favor.
No grupo da manutenção, Cale e
Juve Mar repartiram pontos. A Juve Mar esteve na frente perto do final, mas o
resultado final foi um empate num jogo pessimamente jogado, com um andebol de
fraca qualidade. A equipa de Leça esteve longe do seu nível exibicional
habitual, tendo-se salvado Cristiana Morgado, autora de uma excelente exibição
e Daniela Mendes. A equipa da Juve Mar esteve muito bem defensivamente, teve em
teresa Santos a sua melhor marcadora e é de destacar a estreia de Maria
Domingues que será um reforço importante para a tentativa de manutenção. Um
empate em Leça é um bom começo para a equipa de Paulo Martins mas os jogos em
casa com os seus adversários diretos (Assomada e Vela de Tavira) que
determinarão o destino da Juve Mar.
Em Tavira, o Vela sabia que uma
derrota praticamente atirava a equipa para a 2ª Divisão e conseguiu uma vitória
muito importante. As rematadoras Marta Faleiro e Joana Reis estiveram em
excelente plano e carregaram a equipa para uma vitória muito importante, diante
de um Assomada muito desorganizado, com Edna Oliveira, como habitualmente, em
destaque bem acompanhada por Nádia Fernandes. Com esta derrota, a equipa
lisboeta desce para o último lugar e está agora numa situação muito complicada
para permanecer entre os grandes do andebol português.
Na
próxima semana, ficaremos a conhecer as 4 equipas que disputarão as
meias-finais dos playoffs, mas só uma grande surpresa impedirá Madeira SAD,
Alavarium, Colégio João de Barros e Colégio de Gaia de chegarem a essa fase da
competição.
Críticos Femininos
O site da federação continua a brindar quem o visita com pérolas de idiotice: O resultado do Cale Juvemar mostrava um empate, mas o "artigo" que falava da jornada dava como vencedora a Juvemar (17-19).
ResponderEliminarSei que é fim-de-semana e é preciso despachar "a coisa", mas será que não dava para esperar mais 5 minutos, até o jogo acabar?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA pergunta é: pq n proibem as equipas com aspirações que as suas jogadores/as joguem nos Universitarios? Qual a mais valia para clube/atleta?
ResponderEliminarIa ser bonito pro ABC se o Humberto por ex se magoava nos Universitarios, alias coisa que ele nunca foi... Universitario... mas vale tudo para uma digressão de copos.
QQ dia uma privada lembra-se e toca a inscrever 7 gajos pra limpar isto tudo... E ai o Minho ja foi...
Quando não se paga a ninguém,como é o caso do feminino, quem é que pode proibir isso?
ResponderEliminarColégio de Gaia.
ResponderEliminarCom trabalho e dedicação conseguimos atingir o nosso objectivo e quem sabe poderemos chegar a ser campeões.
A prova está dada neste fim de semana ao ganhar no terreno do Alcanena, cilindrar o Cale em casa, ir ao Cale ganhar e por aí fora.
FORÇA COLÉGIO, SOMOS GRANDE...
Há equipas que começam mal o campeonato e vão melhorando.
ResponderEliminarOutras há que estão sempre na mesma, não evoluem.
Algumas equipas só pioram na qualidade do jogo que praticam e nos resultados que obtêm.
Onde estão as seniores do Cale?
As júniores é que têm de andar com a equipa ás costas?
Colégio 28 - Cale 17
ResponderEliminaropinião adepto de andebol o que viu ontem:
alguém sabe quantos contra ataques e ataques rápidos o colégio teve a facilidade de fluir durante o jogo?
muitos,quase tantos golos como o cale marcou no jogo todo.
Alem do cale jogar mal o problema maior é que as jogadoras não têm recuperação defensiva ,ainda para mais as duas únicas jogadoras que o fazem estavam no banco.
Assim deram a vitoria de mão beijada ao adversário,depois não venham chorar,lamentar a dizer que tiveram azar ,ou a culpa é dos árbitros ou outra coisa qualquer.
Ainda existe tempo para aprender e emendar se quiserem..
No jogo de sexta já jogaram deferente ,mais atitude,mais garra,
mau foi o resultado final.
A vitória do gaia em alcanena é incontestável, mas não é só graças ao cansaço das atletas da casa já que o gaia também jogou praticamente com o mesmo 7, salvo erro apenas utilizou 3 suplentes. Falta leitura de jogo à equipa de alcanena (a ganhar por 2 não vale a pena arriscar num passe em contra ataque) , falta uma Rita Alves ao melhor nível (falta confiança, forma física e jogadas para finalizar), falta agressividade na defesa (são muito macias) e falta calma no banco. Deixo só uma nota negativa para a atitude da atleta do colégio de Gaia, Sandra Santiago, que após o fim do jogo se despediu do público presente fazendo um "manguito". Por muitos motivos que tenha, de certeza que não foi essa a educação que lhe deram como atleta e como pessoa. Parabéns ao Gaia.
ResponderEliminarMais uma das melhores juniores do Cale a caminho do Gaia? será que não aprendem? é o que dá a seleção e as amizades...
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarMais uma das melhores juniores do Cale a caminho do Gaia? será que não aprendem? é o que dá a seleção e as amizades...
30 de Abril de 2014 às 23:50
Não é uma são duas....
O problema não é a selecção e muito menos as amizades.
ResponderEliminarO problema é o desnorte de quem orienta a equipa e a total falta de respeito de treinadores para atletas e vice-versa.
Enfim, "opções técnicas"...
Quem sao elas? podem ser mais específicos anonimo das 23:50 e das 9:14
ResponderEliminarBasta estar atento! DESCOBRE.
ResponderEliminar