EHF CRIA DIVISÕES NOS
ESCALÕES DE FORMAÇÃO
PORTUGAL NA 1.ª DIVISÃO EM
MASCULINOS
Noticia
hoje o sitio da Federação, a nova forma de disputa dos Europeus organizados
pela EHF, Uma noticia, que confirma tudo mas tudo o que já tinha sido por nós publicado em
19-09-14, e
que informávamos que eram decisões que tinham sido tomadas no Congresso da EHF
que na altura tinha sido realizado em Dublin (19 e 20-09-14).
Na
altura informamos o seguinte:
“Assim e baseado no ranking dos Países, efetuado com base nos
resultados obtidos nos últimos oito (8) anos, criou uma 1.ª e uma 2.ª Divisão,
deixando com este processo de existir qualquer fase de qualificação.
O Novo sistema,
começa a ter efeito a partir do Euro Sub-18 em 2016, e Euro Sub-20 em 2018 nos
masculinos, e nos Euro Sub-17 em 2017, e Euro Sub-19 em 2019 nos Femininos.
A primeira divisão é composta por 16 equipas (EHF YAC EURO), e a
segunda divisão será um número aberto que poderá variar entre 2x8 ou 2x12
equipas (EHF YAC OPEN EURO.
Foi criado um
sistema de promoção e de despromoção que envolverá sempre os 4 melhores
classificados da segunda divisão e os 4 piores classificados da primeira
divisão. Envolvendo um esquema de movimento dos mais jovens e dos mais velhos.”
A única novidade, e relevante, diz respeito á divulgação do Ranking
Masculino, tento Portugal ficado nos 16 primeiros (9.º lugar), o que significa
que em 2016, os Sub-18 Masculinos disputarão a 1.ª Divisão. E que as provas terão
não os nomes que na altura informámos, mas a seguinte:
1.ª
Divisão - EHF M18 EURO
2.ª
Divisão – EHF M18
Championship
No entanto, não é esclarecido como será constituída a 2.ª
Divisão, pois na altura foi dito que seria uma prova aberta de 2x8 ou 2x12, e
segundo o Ranking Masculino divulgado, ficam na segunda divisão 34 equipas, como
será aplicado o novo esquema? Fazemos esta interrogação porque apenas estamos a
ler o texto da Federação, pois nada foi ainda publicado no sitio da EHF até ao
momento.
Não voltamos a publicar o sistema de subidas e descidas de divisão
por já o termos feito em devido tempo.
Como
comentário final, estranhamos não se saber qual a posição de Portugal no
Ranking, em Femininos.
O
Analista
1º) Em relação ao assunto da mensagem, tenho que reconhecer que ainda não tinha lido a mensagem de 19-9-2014 do Banhadas, pelo que, face ao meu comentário de ontem, reconheço que o sistema de despromoção desenhado pode não ter consequências tão más como pensava ontem.
ResponderEliminarEm relação ao resto da mensagem, mantenho.
2º) Parece-me que se deve divulgar e acarinhar as iniciativas do Andebol 4 All. Segundo o Portal da FAP, a próxima vai ser em Setúbal, no Pavilhão Gimnodesportivo do Clube Naval Setubalense, a partir das 09:30 de 11 de Fevereiro. Quem puder, apareça.
Mais pormenores em http://portal.fpa.pt/fap_portal/do?com=DS;1;111;+PAGE%282000025%29+K-CATEGORIA%28381%29+KID-NOTICIA%2810478%29+COD_COR_CAIXA%281%29+TIT-CAIXA%28Destaques%29;RCNT%281%29
com o campeonato de juniores que temos, na próxima edição da prova estaremos na 2.ª divisão certamente, e eu raramente me engano.
ResponderEliminarBay Bay
qual será o ranking em femininos, será que o optimismo desapareceu
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ResponderEliminarQuanto ao campeonato de juniores o problema não está em termos um campeonato fraco, está mesmo em termos um campeonato de juniores! Somos o único país onde isso acontece. Aos 17 anos passas a sénior em todos os países, aqui gostamos de inventar dá nisto!
Jorge Almeida: sabe quanto custou ao meu clube ter uma equipa na PO4 e outra na PO6 quando esta prova era nacional? mais de 30.000€ por época. Acha mesmo que devemos regressar ao passado? Andebol só para elites?
Sabe, acabamos com os juniores lança-mos uma equipa sénior que já está na 2ª e a motivação no meu clube triplicou.
Reclama-se mais qualidade para os nossos atletas, que são mal trabalhados nos clubes e nas seleções e às vezes apetece-me perguntar: mas em que planeta vivem? Sabem quanto custa uma hora de pavilhão em qualquer cidade do litoral? Sabem quantos pavilhões disponíveis existem nestas cidades para poderem treinar em condições? Sabem quanto se paga aos nossos treinadores da formação da maior parte dos clubes para se lhe poder exigir bom trabalho? Com o corte dos subsídios das camaras e da quebra de patrocínios sabem o que custa ter um clube de pé nesta altura do campeonato?
O meu clube é alimentado pelos pais, pelas rifas, pelos bolos vendidos às fatias e outras iniciativas do género. O dinheiro nunca chega a nada e devemos a todos os cães e gatos que existem. Só não damos o berro porque a FAP fez o favor de nos deixar pagar um bacalhau às postas, que tínhamos do tempo das provas nacionais. Acha que nós somos especialmente desgraçadinhos? Não, este é o panorama de 90% dos clubes portugueses. Eu admira-me como é que a FAP ainda não abriu falência!
Expliquem-me lá como vamos trabalhar a qualidade se nós e a maioria dos clubes se limitam a fazer dois, quando muito três treinos por semana para cada equipa, em meio ou 1/3 do campo, porque não há dinheiro para mais? Na equipa sénior treinamos três vezes por semana com assiduidade de 50%. Estou a falar da 2ª divisão. Acham que o panorama da minha equipa é único? Não, tirando os que têm ambições o resto é tudo assim!
Acham que o andebol deve estar na alta roda europeia? Com que dinheiro? Acham que por termos o Benfica o Porto e o Sporting que já somos os maiores? Por acaso vêem estes três clubes a serem o motor da modalidade? Eu acho que são tão agiotas que só destroem o andebol! E comparando: o Volei onde anda? o Basket? Temos mais obrigações? Mas não eram estas modalidades que dominavam tudo pela força que tinham nas escolas?
Vocês que reclamam mais resultados, deixem as poltronas, venham trabalhar para o terreno dirigir clubes que rapidamente esquecem a vossa filosofia!
No meu clube abriu o processo eleitoral há meio ano atrás e ainda não conseguimos arranjar direção. Mais qualidade? Contente-se em garantir os clubes que existem, a trabalhar como podem, que já é muito bom!
Estamos no 9º lugar no Ranking? Grande classificação para uns pobretas como nós!
Estimado Senhor, eu sou treinador à 30 anos, e sei do que fala. Finalmente alguém que sabe das dificuldades e a realidade do andebol português. Poderiamos e seria interessante irmos mais fundo sobre o fracasso de alguns jogadores e consequentemente das seleções nacionais. Vaidades, amizades, favores...um pouco de tudo. Só espero que não abandone a sua luta porque cada vez somos menos. Sobre os treinadores olhe, disto vivem meia duzia. Os outros a maioria nem para a gasolina ganham.
ResponderEliminarComentario do adepto do dia 13 de janeiro de 2015 23:57
ResponderEliminarNão está muito longe da realidade do andebol nacional, da modalidade na sua maioria. No global identifico-me com o que retrata. Pensar o oposto é viver numa fantasia.
Deixo as seguintes notas:
Nem os clubes maiores e do topo da tabela como o SCP, SLB e FCP têm recursos financeiros para a alta roda do andebol europeu. Nem tudo o que parece é. O Andebol é pequeno como o pais. Ficamos por cá, andamos pelos países oficiais de língua portuguesa e Cuba, em novos Descobrimentos.
O verdadeiro motor do Andebol nacional são as associações, os seus agentes, dirigentes e atletas, principalmente aqueles que gostam da modalidade e todos os dias lhe dedicam o seu tempo e saber.