Crónicas exclusivamente dedicada
ao Feminino, para falarmos de alguns dos jogos da 5.ª jornada da 2.ª volta
(16.ª Jornada).
Continuamos a apelar, aqueles que
são verdadeiros adeptos do Andebol no Feminino, reforçando
o nosso pedido de colaboração para que estas crónicas melhorem dia a dia, e
deste modo possamos continuar a dar o merecido valor a esta prova, aguardando
que algum ou alguns dos nossos habituais leitores se disponibilizem para no
mínimo nos fornecerem dados para que esta continuidade às crónicas sobre o
andebol em especial no feminino, seja uma realidade, continuamos abertos às
mesmas. Algumas colaborações estão a ser
recebidas, o que agradecemos, mas ainda são poucas, esperamos mais e muitas
mais, obrigado.
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
1.ª Fase – Resultados
16.ª
JornadaMadeira SAD 33 - 20 Passos Manuel (antecipado)
CS Madeira 24 - 25 JAC-Alcanena (antecipado)
Alpendorada 19 - 17 Juventude Mar
João Barros 20 - 19 Juventude Lis
CA Leça 10 - 21 Maiastars
Dia 14-02-15
Colégio Gaia - Alavarium (18H00)
Uma referência
completamente negativa, pois dos três jogos disputados
em todos se registaram ocorrências disciplinares o que não abona em
nada, o que se têm vindo a verificar. E ainda para o facto de em 3 jogos disputados
em dois deles se terem verificado a retificação dos resultados verificados na
1.ª volta (Alpendorada / Juventude Mar e CA Leça / Maiastars). A jornada apenas ficará completa no próxima dia 14, com a
disputa do jogo adiado (Colégio Gaia / Alavarium), devido á presença do Colégio
Gaia este fim-de-semana numa eliminatória da Challenge CUP.
Nos jogos disputados, a grande surpresa
esteve em primeiro lugar, na grande dificuldade que o João Barros sentiu como
visitado para levar de vencida uma Juventude Lis, apenas o conseguindo pela
diferença mínima, depois de ao intervalo estar na situação de vencido
igualmente pela diferença mínima (10-9). A Juventude Lis, que chegou segundo
podemos constatar a estar a vencer com 5 golos de diferença quando iam
decorridos cerca de 48 minutos (18-13), para permitir posteriormente a equipa
das meirinhas igualasse o marcador a 19 golos, com o golo da vitória a ser
concretizado nos últimos momentos do encontro. A falta de Maria Pereira na
equipa das Meirinhas é por demais evidente, pois ficaram praticamente sem
primeira linha, não se registando nenhum destaque individual em especial, ou
por outra, total destaque para a equipa que nunca desistiu de procurar a
vitória, com 8 jogadoras a marcarem golos. Ana Silva foi mais uma vez a melhor
marcadora da Juventude Lis com 6 golos, sendo ainda a melhor marcadora de todo
o encontro. Este foi o único encontro onde foi confirmado o resultado da 1.ª
volta.
Em Leça, outra semi surpresa não pela vitória
do Maiastars, mas sim pela diferença que se registou no final, com a equipa
maiata a retificar a derrota sofrida na Maia pela diferença mínima. Foi um jogo
onde se registaram 15 exclusões e 2 desqualificações o que não abona em nada a
disciplina do próprio jogo. Pois este tipo de sanções disciplinares e
plenamente demonstrativo da entrega das jogadoras que por vezes ultrapassam os
limites da razoabilidade, mas são determinantes em termos defensivos. A equipa
maiata, demonstrou o momento de forma em que se encontra, chegando ao intervalo
já a vencer por 11-6. O Segundo período de jogo, foi de total domínio do
Maiastars que apenas consentiu ao CA Leça a marcação de quatro (4) golos
durante 30 minutos, isto não foi só ineficácia do ataque das leceiras, mas
mérito da defesa da equipa maiata, com a curiosidade de o CA Leça apenas marcar
o seu 9.º golo cerca dos 57 minutos de jogo. Uma referência para a estreia no
Maiastars da antiga atleta do Alpendorada Josiane Costa (3 golos). De referir Diana
Oliveira com 8 golos foi mais uma vez a melhor marcadora do Maiastars e do
jogo. Uma referência especial para a jovem guarda-redes do CA Leça Sara Amorim,
que nunca se deu por vencida e mais não fez porque era impossível.
Em Alpendorada disputou-se um encontro de
extraordinária importância, com a Juventude Mar, para se começar a definir que
ficará inserida no Grupo “B” e vai disputar na prática a descida de divisão, e
quem é que fica até ao 8.º lugar e vai discutir o Play OFF, o que significa em
termos das equipas participantes neste jogo, a garantia de que na próxima época
participará na 1.ª Divisão. Pena que tenha sido mais um encontro com
incidências disciplinares. De referir que foi um encontro de forte equilíbrio,
disputado com as duas equipas empenhadas na obtenção do resultado que melhor
servisse os seus interesses. Com a equipa local a ter os 30 minutos iniciais
mais conseguidos pois chegou ao intervalo a vencer por 11-8. Nos segundos 30
minutos assistiu-se a uma excelente réplica da equipa da Juventude Mar, mas que
apenas foi suficiente para reduzir a diferença final em apenas dois (2) golos.
Pois a equipa local também teve o seu mérito no controlo e gestão do marcador e
do jogo. Tânia Braga com 7 golos foi a melhor marcadora do Alpendorada, enquanto
Sandra Peixoto e Teresa Peixoto da Juventude Mar foram as suas melhores
marcadoras, ambas igualmente com 7 golos.
Após a
realização destes jogos, a classificação é a seguinte: 1.º Madeira SAD e João
Barros (44 pontos), 3.º Alavarium (40 pontos, -1 jogo), 4.º JAC-Alcanena (38
pontos), 5.º Colégio Gaia (34 pontos, - 1 jogo), 6.º Maiastars e CS Madeira (31
pontos), 8.º Juventude Lis (29 pontos), 9.º ARC Alpendorada (26 pontos), 10.º CA
Leça (24 pontos), 11.º Passos Manuel (20 pontos), 12.º Juventude do Mar (19
pontos).
O Noticias
No cale_maia 15 esclusoes ainda assim foram poucas com a inCompetencia dos 2arbritos que nao sabem as regras de um jogo de andebol, mas a culpa e de quem os manda para estes jogos de rivais. O nosso andebol no maior, e sera sempre assim
ResponderEliminarVitória esmagadora do Maia.
ResponderEliminarO Cale não teve qualquer hipótese, perante uma equipa que vinha com o jogo bem preparado, em todos os pormenores.
Alguns fatores o indicam: A forma rápida como neutralizavam todas as jogadas com uma defesa muito móvel e rápida, o fato de duas das melhores marcadoras do Cale terem ficado a zero (Daniela Mendes e Ana Fernandes), bem como na forma rápida como anularam a Vera Monteiro.
O Maia encarou o jogo com empenho e seriedade, mesmo nos momentos de completa inoperância do Cale. Uma lição para muita gente.
O Cale jogou de forma lenta e previsível. Algumas jogadoras apenas preocupadas em bater nas adversárias, em vez de jogarem e tentarem livrar-se da derrota humilhante que sofreram.
É o que acontece quando se treina para passar o tempo, sempre na palhaçada.
Apenas um fato de lamentar: A atleta Vera Monteiro saiu com uma lesão grave (fratura da tíbia), provocada por uma falta maldosa e desnecessária.
Vasco Ramos a retomar o seu registo: Quando as coisas se complicam e numa fase em que vai ser necessário tocar a reunir e moralizar as tropas, arranja um castigo.
ResponderEliminarQuantas vezes é que já todos viram isto?
Mas por outro lado, pode ser uma forma de moralizar a equipa: até nem são assim muito más, os árbitros é que são uns ladrões e não as deixam ganhar.
OffTopic: A AA Porto continua a produzir pérolas de gestão: Na época passada marcaram a fase final regional de Júniores para um fim de semana em que por haver concentração das selecções, dois dos clubes seriam prejudicados, não podendo utilizar as atletas que participam nas selecções. Como tal a fase final regional foi adiada, até..... nunca!
ResponderEliminarEsta época marcam a mesma competição num fim de semana em havia não só PO09, como também competições europeias. Mas desta vez, já se realizou. O Alpendurada e o Cale tiveram de jogar no sábado sem algumas das júniores, porque precisam delas nas séniores.
O Gaia, através das "autorizações especiais" lá utilizou duas júniores em todos os jogos que muito bem entendeu. (fizeram 4 jogos em 30 horas)
Não sei quem está certo e quem está errado, mas podem ter a certeza de que as coisas não são iguais para todos.
Pior ainda, as coincidências (ou evidências, conforme a perspectiva) mostram sempre os mesmos a serem beneficiados e também sempre os mesmos a serem prejudicados.
Fica a chamada de atenção para a AA Porto de que há quem anote e registe os factos e as "coincidências".
P
Quem viu o jogo sabe que a Vera Monteriro bateu contra a jogadora, depois caiu não muito bem.
ResponderEliminarEm provas oficiais e europeias não pode haver excepções. Vamos ver se a FAP atua disciplinarmente ou se o Tormenta continua a mandar mais na federação que o prórpio presidente.
ResponderEliminar"Bem como na forma rápida como anularam a Vera Monteiro". Realmente é mesmo um momento de orgulho Maiato. Eliminaram rápido sim, com uma fratura no peronio e na tíbia. Falta muito maldosa e despropositada, visto a miúda na altura estar nos 10 m após ter efetuado passe. Aprendam a defender e não a bater e a agredir pessoas. Não falem do que nem sabem, nem do treinador vasco ramos. Queria ver-vos no papel dele.... Mais uma lesão importante !
ResponderEliminar"A Vera Monteiro saiu com uma lesão grave (...), provocada por uma falta maldosa e desnecessária".
ResponderEliminarO seu comentário geral 9/2/15 às 19:53, está correcto na minha opinião que assisti ao jogo.
DISCORDO TOTAL E FRONTALMENTE COM O COMENTÁRIO SOBRE A LESÃO DA ATLETA VERA MONTEIRO.
Quem tiver acesso ao VIDEO, agradeço que veja e CONFIRME e DESMINTA O QUE ESTE SR/SRA ANóNIMO TRANSCREVE.
São situações muito desagradáveis e sempre muito tristes, DESEJO-LHE AS MELHORAS RÁPIDAS DENTRO DOS POSSÍVEIS, mas e quando o Video estiver disponivel, peço a quem tiver acesso a ele que CONFIRME que a atleta em questão, ao atacar a atleta do Maiastars e não qualquer espaço, com ela totalmente parada, faz falta atacante. A atleta do Maiastars não faz qualquer falta, é projectada a 2 metros, havendo apenas contacto frontal e com o tronco.
A atleta do Cale cai mal e sobre a perna.
Não veja maldade onde ela não existiu , foi sim um jogo sempre disputado e com muito bom ritmo, como se costume dizer no meu masculino "para homens de barba rija". Acho que só com jogos destes com atletas sempre focadas e sempre a lutar por cada bola é que levam gente a encher pavilhões e que o feminino poderá crescer.
As melhoras à Vera Monteiro.
Orgulho maiato? Após leitura dos outros comentários não me parece que nenhum deles venha da maia...
ResponderEliminarA ver se de uma vez por todas estas mentes miudinhas ficam esclarecidas: nas provas nacionais a atleta tem que respeitar o descanso das horas regulamentares, pois se não o fizera equipa que utilizou a atleta no segundo jogo, repito segundo jogo, sem perfazer as 15 horas perde o jogo e a atleta é penalizada. Aconteceu isso? Não, a atleta jogou numa prova nacional e a seguir jogou numa prova internacional. A jurisdição da prova nacional é da FAP e nesta não aconteceu nada. A jurisdição da prova internacional é da EHF e esta não tem qualquer limitação de horas, portanto nem tem que ser penalizada pela FAP porque o regulamento é para as provas nacionais, nem tem que ser penalizada pela EHF porque a EHF não impõe qualquer limite. Estamos esclarecidos?
ResponderEliminarSempre estive esclarecido.
ResponderEliminarPor mim, o Gaia até pode ter as atletas todas a fazer 3 jogos por dia. O problema é delas e do clube.
O que não querem vêr é a situação de vantagem em que o Gaia ficou, relativamente aos outros clubes.
Se as atletas em causa fossem chamadas a estágios das selecções nesta data, já não teria existido a fase final regional, tal como aconteceu na época passada.
Mesmo que não tivessem jogos.
É pena que haja quem não perceba que o comentário se dirige à AA Porto, e não ás duas atletas em causa.
Neste caso, os clubes prejudicados são o Alpendurada e o Cale, mas poderiam ter sido outros.
O que importa é a forma como esta competição está a ser gerida, ano após ano.
Parem de olhar só para os vossos umbigos e tentem vêr um pouco mais o que se passa no Andebol em geral.
Se entendem que o que se está a passar é correcto, só porque no momento são beneficiados, não vale a pena dizer mais nada.
A fase final de juniores da associação do porto na época passada foi uma palhaçada: não houve, porque na 1ª data o gaia não iria ter a santiago (abono de família) e depois o gaia/associação queriam fazê-la já depois da verdadeira fase final do campeonato nacional: precisamente aquela em que o Gaia/valongo vouga não esteve presente porque não se apurou nem para a 3ª fase. Esta época, tinha que haver uma maneira do gaia/universal/valongo vouga ganhar a tão desejada taça da aa porto: marcar a jornada num dia em que as outras 3 equipas tivessem jogo de seniores e o gaia não. Assim, a AAP fez-lhes a vontade e no sábado, com exceção do Gaia todos os clubes se privaram das suas juniores que iriam utilizar nas seniores: o alpendorada apareceu em gaia com 8 atletas, sendo 4 juvenis, e mesmo assim, upa, upa para o gaia ganhar. Pronto, lá levaram a tacita: o tormenta veio para o facebook dizer que eram os maiores e tal; deixem-nos festejar - à tanto tempo que o gaia não ganhava nada (fases finais nem vê-las) que assim pode ser que parem de ir buscar atletas aos outros clubes!
ResponderEliminarAgora a AAP ficou muito mal na fotografia e a federação não devia se dar a estes papéis ridículos...
Não deixa de ser curioso o facto de que a Josiane em dois jogos contra o Cale apresenta duas atitudes completamente diferentes:
ResponderEliminarA jogar pelo Alpendurada, de cada vez que rematava, ficava caída no chão durante alguns minutos.
A jogar pelo Maia, remata e fica em pé, sem problema nenhum!
Agora tirem conclusões...
Então e esqueceram-se dos castigos às atletas do cjb e do alpendorada?
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