sábado, 4 de junho de 2016

Eleições FAP – A perpetuação do Poder… - II

A PERPETUAÇÃO CONFIRMOU-SE
CONFORME ESPERADO

Depois do anúncio de eleições para o dia 25 de Junho, feito pelo Presidente da Federação conforme noticia publicada no sítio da mesma em 19-03-16, onde anunciava a sua não candidatura, e depois de surpreendentemente em 20-04-16, igualmente em notícia publicada no sítio da Federação é anunciado que as eleições decorrerão hoje (04-06-16), e depois de se questionar esta alteração sem nenhuma resposta plausível, eis que se realizaram as mesmas com os resultados esperados. Havendo apenas uma única lista presente ao ato.

Sendo a Assembleia composta por 57 delegados (82% presentes) conforme estabelece o n.º 2 do Artigo 49.º dos Estatutos, Hoje apenas divulgaremos a lista eleita sem grandes comentários, pois temos algumas dúvidas, não só sobre a capacidade eleitoral de alguns delegados, como de alguns dos eleitos, mas sobre esse tema ficará para um próximo texto. Pois por exemplo, será que todos cumpriram o prazo previsto no artigo 26.º do Regulamento Eleitoral.

Artigo 26º (Prazo da designação)
A designação, ou eleição pelos membros ordinários da Federação, dos delegados da Assembleia-Geral deverá ocorrer anualmente até 15 de Setembro de cada ano, devendo estes, obrigatoriamente remeter a listagem para a Federação, de acordo com os critérios do artigo anterior.”

Nas presentes eleições, verifica-se que se mantêm quase na totalidade os atuais membros, com raras exceções, sendo os Órgãos mais Mediáticos, Direção e Conselho de Arbitragem, aqueles que praticamente não sofreram ajustamentos, e os existiram foram pontuais, talvez devido ao incómodo que os não presentes provocavam, E o Conselho de Disciplina, que se mantém inalterável, de resto tudo na mesma, não é de esperar grandes diferenças ou melhorias na atuação da Federação.

O Conselho de Arbitragem, um dos Órgãos mais mediáticos e visíveis da FAP, é um caso de estudo, pois verifica-se que os que estavam de costas voltadas, surgem todos juntos, pois os interesses pessoais falaram mais alto (na nossa opinião) que a verticalidade das pessoas (que é uma pura miragem), mais tarde voltaremos ao assunto. Foi o único Órgão que teve menos votos que subscritores, pois apenas obteve 40 votos de 45 subscritores, e está tudo dito.

Como o sítio da Federação não o foco deduzimos, que o voto por correspondência não deverá ter sido utilizado.

Assim a Lista Eleita foi:

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO
Luis Miguel Morgado Laranjeiro

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente - Pedro Maria Cardoso Gonçalves Mourão
Vice-presidente - Raul Miguel Castro
Secretário - José Manuel Lopes Costa
Suplente – Carlos José Pires Pascoal

DIRECÇÃO
Presidente – Luís Miguel Morgado Laranjeiro
Vice-presidente - António Augusto Pinto Leite da Silva
Vice-presidente - Ricardo José da Costa Andorinho
Vice-presidente - Juliana Espírito Ferreira Sousa
Vice-Presidente – Pedro Jorge Richheimer Marta de Sequeira
Suplente – Vera do Carmo de Andrade Lopes
Suplente – José Manuel Rosa Correia

CONSELHO TÉCNICO
Presidente - Rui Miguel Nascimento Coelho
Vice-presidente - Horácio Madeira Beltrão Poiares
Vogal - José Amílcar Coelho Correia
Suplente - Manuel Pedro da Cruz Espeçada

CONSELHO DE JUSTIÇA
Presidente - António Manuel Furtado De Sousa
Vice-presidente - António Gil Pereira
Vogal - Mónica Pinto Dos Santos
Vogal - António José Lucas Serra
Vogal – José Luís Mascarenhas Simões
Suplente - Isabel Maria Garcias

CONSELHO FISCAL
Presidente - José Manuel Marques de Matos Rosa
Vice-presidente – Walter Manuel Cavaleiro Chicharro
Vice-presidente - Olinto Henrique da Cruz Ravara
Suplente - João Manuel Carvalho

CONSELHO DE DISCIPLINA
Presidente – Miguel Nuno de Sá Nogueira Ferreira Fernandes
Secretário – Vasco Sérgio Capelo Nascimento Costa
Vogal – Carla Maria de Pinho Rodrigues
Suplente – Ângela Maria Pinheiro Branquinho Guerra

CONSELHO ARBITRAGEM
Presidente – António Maria Gordicho Marreiros
Vice-Presidente – António José Namorado Carvalho Afonso Goulão
Vice-Presidente – Manuel António Varela Conceição
Vogal – Carlos dos Santos Joaquim
Vogal – José Manuel Pinto Cameirão Jorge
Suplente – Ricardo Bruno Gonçalves Faria
            Secção das Competições Não Profissionais
Presidente – António Maria Gordicho Marreiros
Vice-Presidente – António José Namorado Carvalho Afonso Goulão
Vogal – Carlos dos Santos Joaquim
Secção de Avaliação dos Árbitros
Presidente – António Maria Gordicho Marreiros
Vice-Presidente – Manuel António Varela Conceição
Vogal – José Manuel Pinto Cameirão Jorge

Por que motivo a tomada de posse é marcada apenas para o dia 18?

Por fim comparem a lista eleita com os Corpos Sociais atuais, e vejam as difrenças...

O Noticias

10 comentários:

  1. Como é possível o Dr, (da treta) conseguir estar em todas...louvável e o meu querido andebol vai-se afundando...só interesses...lamentável

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  2. Fazendo a comparação com os anteriores só vejo aqui a ausencia do Henrique Silva que segundo dizem era o o pior elemento da direção anterior. Segundo consta, para além de nada fazer passava a vida a dizer mal de toda a gente!

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  3. ao anonino mas pouco das 16:37, falas do único que segundo o que consta, era o único não assalariado da federação e segundo dizem as más linguas, era o que vos fazia frente, será ainda precisas de emprego, também vou fazer assim escrevo como anónimo.

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  4. Costuma dizer-se mais do mesmo. Nesta caso é pior do mesmo.
    Mantém-se o núcleo duro que por acaso é muito mole.
    A Federação mexe mas pouco. Sai um deputado (Ulisses Pereira) entra outro deputado (Luis Laranjeiro) que percebe tanto de andebol como eu de lagares de azeite.. Muda a côr (política) mantém-se a mesma incompetência ou pior.
    Ricardo Andorinho continua nas suas sete quintas o que não valoriza a modalidade.
    Augusto Silva agora com menos capacidade financeira mas com a mesma vontade de prosseguir com o deixa andar.
    E por aí fora ... fraco, fraquinho.
    Do CA nem é bom falar. Se era mau continua mau. Nada de novo se espera. O que não nos deixa margem para admitir que a arbitragem continua a ser pessimamente dirigida.
    Quando se diz que o Henrique Silva era o pior elemento da direcção só pode ser por desconhecimento ou por maldade. Henrique Silva é só a pessoa que mais sabe no meio de tanta gente que se diz conhecedora. É verdade que é uma pessoa incómoda. Uma das razões para não gostarem dele.
    Um adeus ainda maior ao andebol de gabinete. Se o passado era cinzento o futuro apresenta-se a roçar o preto.
    A modalidade vai rapidamente a caminho do estado de coma.
    Resta saber como será com a APAOMA. Pior do que tem estado é impossível. Continuará Hugo Virgílio a fazer da sua casa a sede da associação?

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  5. Obviamente que a posse so ocorre a 18, ja que , o actual presidente que tanto empobreceu a modalidade, nao esteve presente a entregar a Taca da prova mais importante da época, mas quer ir passear à Islandia, antes de sair e culminar apoteoticamente quica no dia 16 no Dragao Caixa, onde se despedira entao
    É bem preferivel do que ter ido ao jogo de hoje, ouvir impropérios de quem se sente despojado destes fantasticos jogos que desaparecem com o fim dos playoff.
    Coveiro, espero que sejas corrido e maltratado

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  6. há uma leitura fácil de fazer porque é inegável:em 56 delegados apareceram 46 para votar numa lista única. Isto quer dizer que o movimento associativo estava claramente com esta lista e deu-se ao trabalho de provar isso mesmo votando.
    Nao é muito fácil conseguir que numa eleição com lista única se apresentem 83% dos delegados a votos e que votem quase todos sim. O voto é secreto e se quisessem contestar iriam lá e votavam contra. Nao o fizeram, significa que o Miguel Laranjeiro venceu com classe e distinção!
    Eu sou um dos ausentes, subscritor da lista do Miguel Laranjeiro, que nao me quis deslocar por saber que ele estava eleito. Se se apresentassem duas listas estou convencido que a vitoria ainda seria mais expressiva.
    Quanto aos que saíram da direção, quem está por dentro sabe perfeitamente que sairam aqueles que menos qualidade tinham para ostentarem o estatuto de diretores da FAP. Nao tinham pedalada para um projeto desta dimensão e estavam a barrar o lugar a quem pode fazer mais e melhor.
    Nao sairam por vontade própria porque um deles foi logo a correr agarrar-se à lista do Artur Monteiro. Se ele representasse alguma coisa no movimento associativo tinha conseguido arranjar meia duzia de subscritores, mas só provou o contrário, que nao tinha qualquer reconhecimento no movimento associativo.
    Parabens aos vencedores e vamos ao trabalho!

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  7. aquele que foi para a lista do artur monteiro, foi com plena consciência, e foi por que provavelmente era o único não assalariado, agora quem subscreve a lista e não aparece a votar, provavelmente também faz parte da lista dos assalariadados que proliferam por esse pais e vivem á conta do andebol, embora digam que não, ainda um dia peço ao que mais dignidade teve, porque o conheço e sei quem ele é como HOMEM e como dirigente, para que ponha cá para fora tudo o que sabe, e haveria certamente muitas surpresas, não é Henrique Silva, fala pois estes indivíduos todos em ordem.

    Um Conhecido.

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  8. O anónimo de 5 de Junho às 10:20 lembrou-se de contar uma anedota.
    Só que não tem graça nenhuma.

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  9. anónimo de 4 junho das 15h17, também gostaria de saber como o Prof. Dr. está em todas e sempre com falinhas mansas mas sem nada de relevante..que fez pela formação..que fez pelos treinadores...que faz por Rio maior ...

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  10. 5 de junho de 2016 às 17:47
    anónimo
    subscrevo e vejo mais um homem de Rio Maior que toma conta de tudo e vários organismo porque é alto simpático e pertence ao Belem/Passos Manuel e sempre servindo-se dos poderes públicos para controlar e meter lá os seus amigos.
    Faz pena um homem de grande porto e estar na função errada desporto porque estava bem melhor num serviço de segurança!
    Vamos ter mais um dirigente na FPA alem do controle da Formação dos Treinadores a fazer números com o presidente em exercício AS....

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