Nesta crónica intermédia de
fim-de-semana, nos iremos tratar dos jogos realizados e referentes à 4.ª
Jornada.
PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Masculinos.
1.º Jornada
Dia 05-11-16
SC Horta - AC Fafe (21H00)
3.ª Jornada – Resultados
Dia 09-11-16
SC Horta
– ABC (21H00)
4.ª Jornada
Dia 21-09-16
Ismai - SC Horta (adiado)
Benfica 35 – 29 Belenenses
AA Avanca 18 – 30 FC Porto
Boa Hora 26 – 26 Arsenal
AC Fafe 28 – 26 São Mamede
Águas Santas 27 – 22 Madeira SAD
Dia 28-09-16
ABC - Sporting (21H00)
Uma jornada das várias jornadas disputadas á 4.ª Feira, e que por motivos
da participação nas provas europeia de clubes teve um jogo adiado, e logo o
jogo (na nossa opinião), o mais importante da jornada (ABC / Sporting),
e que teve dois jogos entre os neo divisionários que provocavam algum interesse
(Boa Hora / Arsenal, e AC Fafe / São Mamede), bem com um antigo clássico
da modalidade (Benfica / Belenenses). Continuam as fracas assistências,
para a principal prova do calendário nacional, com a jornada a ser mais uma sem ocorrências
disciplinares. Tivemos
um jogo adiado por motivos de saúde um atleta que se encontra em estado
preocupante, o centra João Sousa do SC Horta, que caiu inanimado logo aos 2 minutos de jogo, quando o resultado era favorável
ao SC Horta por 1-0, Desejamos o rápido restabelecimento do jovem atleta cujo estado de saúde é preocupante (Ismai / SC Horta)
No pavilhão Fernando Tavares,
defrontaram-se as duas equipas que subiram de divisão, Boa Hora / Arsenal, num jogo de fraca qualidade andebolística, com
um número falhas técnicas, exagerado, e onde por vezes as equipas pareciam que
não estavam em campo e praticavam um andebol sem nexo, tudo isto não invalida o
grande equilíbrio com que foi disputado, embora o Arsenal, a saber aproveitar a
precipitação atacante da equipa visitada e chegar ao intervalo a vencer por 16-13.
No segundo tempo, continuou tudo na mesma embora os guarda-redes das duas
equipas tenham estado em evidência, Henrique Carlota no Boa Hora (32% de eficácia)
e Ricardo Castro no Arsenal (26% de eficácia), a equipa bracarense chegou a ter
uma vantagem de 4 golos, 19-15, quando estavam decorridos cerca de 38 minutos
de jogo, para o Boa Hora encetar uma recuperação e igualar o encontro a 20
golos aos 46 minutos, para assumir o comando do marcador aos 54 minutos (23-22),
e comando o jogo até aos 26-25 quando faltava cerca de 1 minutos para o
encontro terminar, quando Pedro Sequeira resolve fazer um remate que nem
acertou na baliza e desta forma deu todas as possibilidades de os bracarenses
igualarem o encontro a 4 segundos do fim. Destaque para os 15 golos de Pedro
Sequeira (68% de eficácia) no Boa Hora, e para os 5 golos de João Afonso (100%
de eficácia) e de André Caldas (71% de eficácia) do Arsenal.
No Municipal de Fafe, tivemos
mais um encontro duas das equipas que subiram de divisão o AC Fafe / São Mamede, que foi mais um jogo de grande equilíbrio. Que
sofreu diversas mutações no marcador no decorrer dos 60 minutos, embora a
equipa do AC Fafe chegasse a ter uma vantagem de 4 golos cerca dos 11 minutos,
quando vencia por 8-4, mas uma excelente reação da equipa visitante levou a que
aos 25 minutos de jogo, se registasse uma igualdade a 12 golos, com o intervalo
a chegar com os minhotos na frente do marcador pela diferença mínima (14-13). No
segundo tempo a equipa do São Mamede assume por diversas vezes o comando do
marcador, chegando agora a sua vez de ter 4 golos de vantagem quando estavam
decorridos cerca de 44 minutos de jogo e vencia por 22-18, nova reacção dos
minhotos e aos 55 minutos temos nova igualdade agora a 24 golos, para o AC Fafe
construir então o resultado que lhe deu a vitória, com o último golos a ser
marcador em coma dos 60 minutos. Tiago Gonçalves no AC Fafe com 8 golos e 73%
de eficácia, foi o melhor marcador, João Baltazar igualmente com 8 golos e uma eficácia
de 67% foi marcador de serviço da são Mamede, teve ainda o seu guarda-redes Rui
Ferreira com 32% de eficácia em grande evidência.
Na Maia, no pavilhão do Águas
Santas, tivemos um dos jogos que se previa mais equilibrado e com maior
interesse, pois realiza-se o Águas
Santas / Madeira SAD, duas equipas que se prevê lutem claramente para os 6
primeiros lugares da classificação final da prova. E estivemos em presença de
mais um jogo de grandes alternâncias, e onde o Madeira SAD, mais uma vez
começou muito bem para vir a claudicar posteriormente, pois comandou o marcador
até cerca dos 17 minutos, quando a equipa maiata igualou a 9 golos, o equilíbrio
continuou a ser a dominante do encontro até ao intervalo que chegou já com o
Águas Santas na frente do marcador por 13-11. No segundo tempo a equipa insular
ainda conseguiu equilibrar até aos 37 minutos quando se registava nova
igualdade agora a 15 golos, no entanto um parcial de 9-0 do Águas santas entre
o minutos 35 e o minutos 44 coloca a equipa maiata a vencer pelo maior diferencial
registado em todo o encontro (22-15), daqui até final do encontro os maiatos
limitaram-se a controlar o jogo e o marcador. No Águas Santas, mais uma vez
António Campos na Baliza com 46% de eficácia foi uma das grandes figuras,
juntamente com Pedro Cruz e os seus 9 golos (75% de eficácia), no Madeira SAD
relevo para Luís Carvalho na baliza com 41% de eficácia, e para Nuno Silva com
7 golos (64% de eficácia), com Fábio Magalhães a regressar ao seu normal (2
golos e 29% de eficácia).
Em Avanca, realizou-se o AA Avanca / FC Porto, que em princípio
seria um jogo sem grande história, tal a diferença de valores entre as duas
equipas, mas o excesso de confiança, e a rotatividade dos jogadores deu origem
a que a AA Avanca, durante os primeiros 30 minutos desse, passe a expressão “cabo
dos miolos” ao FC Porto, chegando a comandar o marcador por diversas vezes, e
atingindo o intervalo perdendo apenas pela diferença mínima (15-14), Mas a
história do jogo terminou aqui, pois nos segundos 30 minutos o FC Porto, jogou
com o seu arsenal todo e apenas sofreu 4 golos contra so 15 que voltou a
marcar. Grandes figuras do encontro Hugo Laurentino na baliza do FC Porto com
45% de eficácia e Alejandro Carreras na baliza do AA Avanca com 45% de eficácia,
apesar do pouco tempo que teve em jogo, ainda na equipa visitante Pedro Veitia
com 7 golos e 64% de eficácia foi o seu melhor marcador, no FC Porto com 12
jogadores a marcarem golos, Miguel Martins (83% de eficácia), e José Carrillo
(71% de eficácia), ambos com 5 golos cada foram os melhores marcadores da
equipa.
Benfica 35 – 29
Belenenses
No reviver de um dos antigos clássicos
da modalidade, o Belenense parecia que iria dar “luta” e proporcionar um
resultado de grande equilíbrio, diante um Benfica que sentiu (na mossa opinião)
em demasiado a derrota sofrida jornada anterior. e começou o jogo com excelente
ritmo e rapidamente chegou a um surpreendente 4-0, perante um publico escasso
que se encontrava a presenciar o jogo., mas depois de uma forte melhoria no
ataque da equipa do Benfica que faz um parcial de 9-0, e coloca o resultado em
9-4 a seu favor aos 12 minutos, num jogo em que não existiam preocupações táticas,
e onde por veze as preocupações defensivas pareciam estar arredadas das duas
equipas, e a precipitação nas acções ataques eram confrangedoras, o Benfica
chega ao intervalo a vencer por 18-13, chegando ainda nos primeiros 30 minutos
a ter diferencias a seu favor de 7 golos (17-10 e 18-11). No segundo tempo a
equipa do Belenenses continuou a fazer o seu jogo e chegou a estar a apenas 2
golos de diferença quando estavam decorridos cerca de 47 minutos (27-25), mas rapidamente
regressa ao seu normal e aos 51 minutos já vence por 31.25, para o encontro
decorrer até final sem qualquer problema. NO Belenenses deve-se destacar a boa
exibição de João Moniz, que foi atingido por duas vezes na face, com 23% de eficácia,
e para Carlos Siqueira que com 8 golos (89% de eficácia), foi um quebra-cabeças
nos 6 metros para a defesa do Benfica, e ainda para os 8 golos de Nuno Roque
que comandou e bem o jogo da sua equipa com 53% de eficácia. No Benfica Hugo Figueira
foi mais uma vez uma das suas principais figuras com 36% de eficácia), numa
equipa onde Belone Moreira com 5 golos (56% de eficácia), e Tiago Pereira com 6
golos (100% de eficácia) foram juntamente com Fábio Vidrago 3 golos (100% de eficácia),
os seus principais elementos. O jogo foi dirigido
pela dupla IHF de Leiria constituída por Eurico Nicou e Ivan Caçador, que
estiveram á altura do seu estatuto realizando uma arbitragem bastante positiva.
O
Banhadas Andebol
Força João !
ResponderEliminarQuem esteve no pavilhão sabe que tudo foi feito por quem estava presente com conhecimentos para tal. As equipas médicas demoraram 30 min a chegar, algo inadmissível
Esperemos que corra tudo bem
Diz-se que uma equipa joga o que a outra deixa. Há uma mania de se comentar percentagens exagerada. Um guarda-redes pode ter noventa mas ter levado com cinco bolas e ter defendido outras tantas á figura. Aqui influi os livres de 7 m. Há os que são bons nisso e os que não apanham uma. Agora digam-me o que acham dos quinze golos do Pedro (Boa-hora) é quase um recorde mas... a percentagem não é altíssima. Quantas vezes vemos um ponta marcar muito porque o deixaram e, nada marcar porque a bola nem chegou lá. Reflita-se nisto. Aliás, depois há os famosos casos como o do Pedro Cruz que, sendo melhor marcador nem é chamado a seleção! Consta-se que, não á muito tempo na formação, havia médias boas e más "arranjadas". Assim alguns meninos chegavam a seleções porque marcavam muito. Olhem o caso de centrais no Porto, Rui Silva e Miguel. Qual o melhor?
ResponderEliminarLi a crónica do jogo Boa-Hora: Arsenal e, acrescento só isto em defesa do andebol de qualidade: estamos a mergulhar cada vez mais fundo, perdidos no oceano! O jogo foi uma vergonha! pareciam solteiros e casados ou divorciados e viúvos! Mal empregue a lua e água gastas nesse jogo. Ressalvo que, alguns jogadores possuem qualidade para altos voos. O nosso campeonato ainda vai perder mais público. Depois metam-se nas alhadas habituais de aumentar equipas. Perguntem aos jogadores e treinadores a atuar no estrangeiro, o que se passa por lá! E o irónico é que continuam a aumentar e, em países quase impensáveis pra nós!
ResponderEliminarOntem um jogador de Andebol caíu inanimado num dos jogos do campeonato mais importante do país. Num jornal desportivo afirma-se que o INEM demorou cerca de 30 minutos. O Jogo foi entretanto transferido para outra data. Gostava caso fosse possível que, me informassem se nas competições profissionais, é obrigatório estarem presentes elementos do INEM. E quanto ao famoso e muito falado desfibrilhador, é de lei um por pavilhão? O atleta era de nacionalidade Brasileira, esperemos que quem deu a noticia aos familiares, tenha formação para o fazer! Infelizmente segundo o jornal desportivo, o prognóstico é reservado. Aguardamos pela recuperação deste problema de saúde, do jogador, desejando as melhoras. Embora o nosso Andebol não seja profissional, não seria melhor averiguar quanto a testes de capacidade, para a prática de desporto de alta competição?
ResponderEliminarMas vocês viverão alheados da realidade? Mas qual o evento desportivo profissional ou não onde o INEM tem que estar presente? Nem está nem faz sentido que assim seja! Perguntar isso é um disparate.
ResponderEliminarO INEM é para emergências e deslocam-se com a maior brevidade possível para onde é necessário.
No máximo estão a CV ou os Bombeiros no futebol; agora INEM?! Enfim.
O único sítio onde há tendas do INEM são as queimas das fitas e mesmo aí quem assegura as ocorrências, leia-se bebedeiras, são os enfermeiros/Estudantes das academias.
As melhoras para o João e nestas circunstancia aguardar e nada de explicações ou comentários sobre os serviços prestados ao acidentado.
ResponderEliminarA decisão de adiar o jogo foi sensata e a experiência do Delegado da FPA Fernando Ferrão.
Analisando os jogos há diferenças exageradas nos resultados e alguma estratégia de poupança dos vários treinadores como jogo já no próximo sábado!
Os clubes "franchisados" não tem tido grandes vantagens e vão perdendo características do seu próprio andebol.
Vamos ver onde param as modas!
O decreto de lei 184/2012 estabelece a obrigatoriedade da existência de desfibrilhação automática externa no Artigo 5º, d) Recintos desportivos, de lazer e de recreio com lotação superior a 5000 pessoas.
ResponderEliminarOra, o Municipal da Maia tem uma lotação bem inferior como tal não teria que possuir esse equipamento.
Poder-se-á discutir o critério para a obrigatoriedade da presença, ou não, do DAE pelo decreto de lei estabelecido na lotação de 5000 pessoas, porém é importante frisar que a lei toma por base as recomendações do Conselho Europeu de Ressuscitação que tem como foco principal os "locais de acesso público cuja dimensão e afluência aumentem a probabilidade de ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória" e não os locais onde ocorre a prática desportiva.
Dae? Meu amigo voce sabe em que cndicoes se utiliza um Dae....podia estar aqui a dar formacao de sbv e sav mas nao trabalho de borla. Gostei do seu comentario. E obvio que o inem nao tem que estar presente. Quem dera que isso fosse possivel mas as verbas foram todas para construir estadios novos
ResponderEliminarAnónimo de 22 setembro de 2016 às 18:09
ResponderEliminarAinda bem que não trabalha de borla. Com certeza que seria desnecessário.
"Licenciamento de Programas de DAE
Várias instituições privadas e/ou públicas, legitimamente preocupadas em melhorar a resposta a dar a eventuais casos de paragem cardiorrespiratória, adquiriram ou pretendem adquirir Desfibrilhadores Automáticos Externos para os colocarem nas suas instalações ou viaturas. Naturalmente, e em seguida, pretendem treinar os seus colaboradores no manuseio destes equipamentos para que os possam utilizar em caso de necessidade."
Grande jogo dos Srs árbitros no jogo ac fafe - S. Mamede!!! Parabéns, assim é mais fácil manter as equipas da associação de Braga na 1a divisão.
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