sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cartão Azul – Novas Regras -Época 2016/2017

CARTÃO AZUL Á PORTUGUESA (EHF)

Nas suas Orientações técnicas para a presente época a FAP indicou:

Cartão Azul

Face a existência de duas interptações a da IHF e a da EHF, aplica-se a da EHF:

IHF – Interpretação pura e simples da Regra – Ou seja apenas é exibido quando se verificar uma desqualificação que obrigue a Relatório Escrito. (É o que está correcto, pois é a única entidade com supervisão total nas Regras de Jogo).

EHF – Exibir o cartão sempre que existir uma desqualificação directa – É uma exibição inócua pois apenas fica de fora a sua exibição aquando se tratar de uma desqualificação por sucessão de exclusões.

Foi esta a interpretação que a Federação Portuguesa decidiu seguir, (e que se encontra excelentemente descrita no blog sobre arbitragem de Carlos Capela) o que vai tornar obrigatório (contrariando as Regras, nomeadamente a Regra 16:8), a que exista sempre relatório escrito, excepto na desqualificação por sucessão conforme já foi por nós dito, empurrando para o Conselho de Disciplina a decisão final, mas mais grave ainda o espirito da Regra é completamente adulterado pois o público e os restantes agentes ficam sempre na dúvida se haverá punição ou não á posterior, e não foi este o espirito da alteração realizada.

Dissemos em tempo. O seguinte, que mantemos na totalidade:

“Na Nossa Opinião é tomada esta decisão apenas porque se encontrava presente um elemento da EHF, pois se estivesse presente como já esteve anteriormente um elemento da IHF, seria certamente a sua interpretação, que diga-se aliás é a única entidade com autoridade para proceder a interpretações Oficiais das Regras. E realizam-se brevemente eleições para a EHF…”

E confirmamos que até ao momento a EHF, ainda não publicou as suas Orientações para a época 2016/2017, deve existir uma grande confusão.

Tudo isto é recordado, pelo simples facto de que neste momento e com estas orientações, quem vir um boletim de jogo, nunca sabe se a disciplina é real, ou é pura e simplesmente para cumprir normas, pois surgem Boletins de jogo em que a quadrícula nem sequer é preenchida.
Mas depois surgem as diversas versões na quadrícula Ocorrências, uma é com relatório, ou sem nada escrito.
Outro é com disciplina.
E nós perguntamos em que ficamos, para que serve a 1.ª quadrícula por nós referida

Terminamos com um vídeo da IHF sobre o tema que é perfeitamente elucidativo do que afirmamos. E apenas nos apetece perguntar, para quando a publicação do novo livro de regras nem que seja em PDF no sítio da FAP, ou ainda não tiveram tempo.

O Analista

5 comentários:

  1. texto com oportunidade e bem esclarecedor, e video diz tudo, demitam-se senhores sabedores do ca, que é o melhor que fazem

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  2. Estou de acordo com a definição da IHF e nao a da EHF. Estou de acordo que a FAP siga as recomendações da EHF e nao da IHF, por uma razão simples: Jogamos dezenas de vezes a nível das seleçoes e clubes (competiçoes europeias)nas provas da EHF. Jogamos esporadicamente nas competições da IHF. A FAP deve ter como primeira obediencial a EHF porque é no seio desta que mais habitamos.
    A IHF é que devia impor à EHF obediência. Se a IHF nao tem esse poder, nao deve ser a FAP a meter-se pelo meio.

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  3. Seguir a norma da EHF é pura e simplesmente estúpido. Para além de adulterar a regra e o espírito da criação do cartão azul na EHF faz-se isso porque jogam maioritariamente a espaços de semanas e não em dias consecutivos.

    Em Portugal um jogador que leve vermelho e consequentemente azul, apesar da situação não configurar castigo, se tiver jornada dupla está automaticamente excluído do jogo no dia seguinte pois em tempo útil não sairá a decisão do conselho de disciplina.

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  4. se houver um protesto de jogo que envolve esta matéria, como vai ser resolvido se só há um livro de regras.

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  5. Anónimo de 5 de Novembro às 11:44
    A Federação tem gente especializada em resolver os protestos passando por cima da lei.

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