JOGADORES ESTRANGEIROS
NO
ANDEBOL NACIONAL
Todos ou pelo menos a maioria dos
adeptos da modalidade, face á “invasão” de estrangeiros no andebol nacional,
têm falado em tom de protesto, e por vezes com uma exaltação em demasia, pois a Federação
apesar de estarmos em desacordo com muitas situações, está a cumprir o que
dizem as Leis em vigor, e segundo nos recordamos, teve obrigatoriamente alterar
os seus Regulamentos, e deixar de ter escrito jogadores que não podem
representar a Selecção, para passar a ter claramente escrito estrangeiros.
Embora também possamos estar em acordo com alguns comentários sobre os “excessos”
de atletas de outras nacionalidade, em termos da Lei, nada poderemos fazer, mas a Federação poderá e deverá, em contra
ponto regulamentar de forma diferenciada, tal como outras modalidades já o
fizerem.
Assim logo no Capitulo I, Secção
I, Artigo 1.º (direito de inscrição) do Titulo 1 do Regulamento Geral da
Federação, no seu ponto 1, está definida de forma clara quem são considerados
os estrangeiros, e que aqui transcrevemos “ Podem inscrever-se na Federação de Andebol de Portugal os
cidadãos nacionais, os cidadãos comunitários, bem como cidadão de países com
os quais o Estado Português ou a União Europeia tenham acordos de reciprocidade…”
Ora todos sabemos que são raríssimas
as excepções a este artigo e á Lei, tendo nós neste momento sérias duvidas, em relação
a Cuba, face ao recente acordo celebrado com a União Europeia, e que deveria
ser devidamente esclarecido por quem de direito.
Diz ainda o artigo 10.º do mesmo título,
o seguinte: “ As
inscrições de equipas de Clubes em provas Oficiais, só poderão ser admitidas se
estas possuírem um mínimo de 10 jogadores na data de realização dos sorteios
de cada prova, sem prejuízo do disposto nos regulamentos específicos da
mesma.” Dizendo ainda a alínea a) do mesmo artigo:” Todos os atletas
deverão ser do mesmo escalão etário”
Ora deverá ser por este artigo
que deverá começar a nova regulamentação sem ferir a legalidade, na nossa
opinião, pois ao referir o mínimo de 10 atletas deveria incluir:
Um mínimo
de atletas Nacionais
Em opção
poderia ainda incluir um mínimo de atletas oriundos da formação, estabelecendo
um número de épocas em que se consideraria formação.
Ter em
consideração as provas a disputar, ajustando os regulamentos específicos conforme
já é referido.
Podendo ainda
obrigar X atletas portugueses sempre em campo durante o tempo regulamentar de
jogo.
Na secção V (Da inscrição de
jogadores Estrangeiros), Artigo 15.º (Regra Geral) do mesmo Titulo I, não
existem limites face ao que se encontra regulamentado logo no artigo 1.º, sendo
aqui no seu ponto 2 que é referido o número máximo de Estrageiros, e que
transcrevemos:” Em
cada época desportiva os clubes ou sociedades desportivas participantes nas
competições Internacionais, nacionais, inter-regionais e regionais, organizadas
pela Federação só podem inscrever 3 (três) atletas não originários de
países da União Europeia, ou de países com os quais o Estado Português ou a União
Europeia, tenham celebrado tratados Internacionais de Cooperação ou
Reciprocidade.”
Aqui deveríamos alterar
imediatamente para apenas 1, e achamos mais que suficiente, salvaguardando
sempre aqueles que já estão em território Nacional, no mínimo á duas épocas
desportivas (esta é a nossa opinião).
Ainda neste artigo deveria ser
salvaguarda, uma obrigatoriedade de inscrição de um número mínimo de atletas
portugueses por equipa, no total dos inscritos em cada escalão, este número
teria de ter sempre por referência o número total de atletas permitido por cada
equipa (tema a
ser tratado em próximo artigo de opinião), devendo salvaguardar-se
sempre os escalões de formação.
Esperamos ter contribuído para uma saudável discussão
da defesa do praticante de andebol, português.
O Banhadas Andebol
eis um bom tema para escreverem e agora nada, como é
ResponderEliminargostaria de parabenizar o banhadas por publicado um artigo sobre este polémico tema e que esclarece muita gente que fala de cor, mas nada sabe.
ResponderEliminarPois é em todos os países a problemática existe e não é tão fácil de resolver como parece. Sou totalmente contra a contratação de mediocridades e jogadores em final de carreira. Mesmo os não comunitários caso de Brasilerios ou Angolanos o assunto é complexo. Por outro lado tomando como exemplo outros países mais desenvolvidos no andebol a qualidade da formação e dos atletas nacionais não foi prejudicada pelo número de estrangeiros. A Alemanha foi campeã da Europa com aquele número de estrangeiro por equipa que todos sabemos.Uma coisa eu tb sei. Estes anos de crise houve jovens portugueses de qualidade média que numa teriam chegado onde chegaram. Resta saber se eles melhoraram ou não.
ResponderEliminarLol, isto dos estrangeiros é uma treta. Também o CJB o ano passado recusou participar nas competições europeias e este ano permitiram a inscrição de duas atletas cubanas, ah se calhar não devem ser estrangeiras, quando o regulamento proibe inscrições após não participação nas competições europeias.
ResponderEliminarUps, a mesma coisa aconteceu com o Madeira SAD no ano anterior e curiosamente também inscreveram as mesmas atletas após não participação nas competições europeias.
E assim vai o Andebol Feminino em portugal...
REFLEXÃO:
ResponderEliminarDepois de vários títulos Nacionais ganhos com elevado numero de cubanos trancas à porta!
Um bom trabalho apresentado e Portugal só tem a ganhar se tiver nas suas equipas atletas oriundos do espaço da Lusofonia e da Comunidade Europeia de forma transparente.
Mas existem problemas mais graves nas equipas A,B,C,D,E,F do FCP onde todos os cubanos tem contrato com o Empresário ou Director e depois podem transitar de Clube para Clube, considero Atletas/SEM CLUBE, jogam onde o capataz ou seu representante disserem!Alguns desses atletas adquirem a dupla nacionalidade em Cabo Verde!
Enfim vamos ver onde param as "modas" do nosso Andebol que merecia outra organização com sentido responsável dos Regulamentos!
Tratem bem o Andebol!
Vamos continuar a nada fazer. cada um rodeia ou torneia a lei como melhor puder. Uma coisa é certa convinha haver qualidade e empenho, porque assim se faria evoluir a competitividade. Os clubes e associações ou no caso do Andebol 1, os clubes todos deveriam reunir e tomar medidas dado ser o campeonato mais profissional, ou se calhar o único com intenção de profissionalização. Temos cada vez mais jogadores a emigrar. Será que acrescentam qualidade para onde vão? Creio que sim! Só não emigram mais, porque estamos demasiado escondidos no fundo da Europa. A n selecção não deve andar em grandes montras nos próximos anos. Os n clubes igualmente pois, o ano passado houve uma final ABC-Benfica na Challenge que, pouco conta...
ResponderEliminardepois de tanta conversa ainda não vi um único comentário com soluções para o problema, parece-me que o que gostam é de dizer mal uns dos outros, mas nao querem contribuir para o esclarecimento de muitos e da própria modalidade
ResponderEliminar5 de janeiro de 2017 às 12:08
ResponderEliminarSó um cego e ignorante não lei o Tema e alguns vias de solução dos administradores e de outros participantes!
As soluções até são fáceis basta todos quererem e a FPA publicar!
Todos criticam mas soluções nem pensar. Por mim aceito estrangeiros que, sejam "assimilados" isto é, há aqueles com ligação e há os que apenas aproveitam o momento. Todos sabemos dos casos do Kostov ou do famoso Liedson que, já nem vem a Portugal á muito. Fez contas e viu que ganhava mais de um milhão. Simples! No andebol houve o maior escândalo de sempre, penso eu, com a história dos Qataris. Atletas de nome feito na modalidade foram arrebanhados e conseguiram, chegar a uma final. Na mesma sentiu-se haver batota á grande e não fosse o gabarito e diversidade duma França madura e, quem teria ganho? O que pergunto é como isto acontece ás claras e já, se vão vendo casos de estrangeiros nos juniores! Seguro é que nada vai acontecer...
ResponderEliminarMas ainda não percebi o problema dos atletas estrangeiros.... Será que há assim tanto mal? Falam de cubanos, mas há cabo verdianos, e ate de outras nacionalidades...
ResponderEliminarPreocupam-se com coisas que não têm cabimento, em vez de se preocuparem a formar atletas... ah pois é, dá trabalho e leva o seu tempo, o melhor é ir buscar atletas já formados a outros clubes.
Deviam preocupar-se em haver um limite de atletas por equipas, isso sim.
Olhem para "as vossas casas" e deixem-se destas coisas que isto em nada ajuda o andebol!
Ao anónimo de 5 de Janeiro de 2017 às 10:23:
ResponderEliminarComo podem clubes não profissionais jogar em competições europeias??
Quem ajuda com as despesas de deslocações (se for o caso) pois se não forem fazer jogo fora, têm que suportar os custos da equipa que vem cá jogar?
Andebol feminino em Portugal é só rir... há clubes que se vão mantendo no topo (se é que podemos chamar topo) à conta de ofertas de estadias e propinas a atletas que queiram representar o clube, outros ainda aproveitam alguma coisa da formação, outros fazem contratos que depois ao fim de uns meses não servem de nada.
O Andebol feminino sobrevive à custa de atletas que estudam e trabalham e no tempo livre que têm treinam e fazem jogos... é assim o Andebol feminino em Portugal.
Se queremos o nosso andebol na alta roda temos de avançar para o profissionalismo! Se queremos outras velocidades de crescimento, já a música é outra. Creio haver uma juventude sedenta de evolução e colocação do nosso and em palcos Europeus e Mundiais. O problema é que em vez de evoluirmos, penso que é o quererão jogadores e treinadores, temos dirigentes cabeça de galinha. Mesquinhez e todo o tipo de golpes palacianos, fazem parte do vastissímo reportório dum andebol de trazer por casa. È triste o que se está a passar a nível das nossas selecções, com verdaddeiras vergonhas de convocatórias, onde se nota defesa de interesses. Pergunto se haverá mesmo interesse em termos uma selecção forte, quando são anunciados estrangeiros de países estranhos a Portugal na formação?
ResponderEliminarO incrivel neste pobre país é o caso de Cubanos que já andam pelos juniores! Tenham dó! Então e os países de lingua Portuguesa? Se pertencemos á União Europeia, lógicamente poderia haver jogadores daí! Falo de condições especiais. O que se passa deixa-me triste com tanto atropelo. Depois o pagamento desses atletas, varia consoante o país, não é? Então façam-se leis!
ResponderEliminarDás vontade de rir. Então mas é dificil resolver este caso? Se os clubes da Andebol 1 o quizerem, nem é preciso reuniões. Basta contactos e haver vontade em melhorar. isto é uma anarquia, onde todos tentam enganar todos.
ResponderEliminarAcordos especiais com PALOP´s, assim como com países da União Europeia. Quanto aos Cubanos será que antes de morrer Fidel pediu a Martelo que, deixasse entrar todos Cubanos? Que relação especial temos com Cuba? È triste que todos sabemos, mas nada se faz neste caso em que, há evidente corrupção moral. O grande benefeciado foi o Porto, rei do desporto sujo. Soube fazer um acordo ás escuras, através de alguém estrategicamente colocado na Federação. Depois dos árbitros que sendo dum rival, adoram apitar no seu pavilhão, o Porto vai jogando na sombra onde tudo vence...
ResponderEliminarNão esquecer que nos asnos 90 o forte ABC foi campeão varias vezes com 3 estrangeiros e só eram permitidos 2 conforme regulamento do LS.
ResponderEliminarE foram e o FCP protestou e nada arquivado...
Histórias de irregularidades nas inscrições são o pai nosso de cada dia !
7 de janeiro de 2017 às 11:22
ResponderEliminarConfirmo esta situação dos 3 estrangeiros eu jogava no ABC mas o Presidente da FPA era amigo o tal artigo único!
Serviu para tanta coisa!
Aqui se nota a má vontade especial porque assim se vence!
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