ESPECTADORES NA 1.ª FASE
Quadro elaborado com base nos 182
jogos disputados na 1.ª Fase da Prova, e que além de demonstrar o “falso”
caminho que o Andebol, nossa modalidade de referência está a levar, e é uma
demonstração inequívoca da “falência do modelo competitivo, e do alargamento da
Divisão”. Este é um trabalho que deveria ser elaborado pelos serviços de
Marketing da Federação, para se poder fazer análises comparativas, e promover a
modalidade.
Nota- Apenas publicamos o resumo final, pois a
publicação da totalidade do documento, o mesmo ficaria ilegível
Perante estes dados, e com uma
média de 346 espectadores por jogo, como é possível sensibilizar um sponsor para
a modalidade ou “vender” o naming da prova? Impossível,
na nossa opinião.
Quando apenas um dos clubes se aproxima da
média dos 1000 espectadores por jogo (FC Porto), para o que lhe fica mais
próximo, ser o ABC com 511 espectadores, temos tudo dito. Estes são os
resultados menos maus digamos assim, na perspectiva de visitados
Se verificarmos os dados na perspectiva
de visitantes, encontramos três clubes, levam mais 5000 espectadores, no total
dos seus jogos jogados nesta condição (Sporting – 7279, Benfica – 7616, e FC
Porto – 7592, ou seja médias por jogo, entre 586 e 559), e apenas 1 se aproxima
dos 5000 (ABC – 4919), e esta é uma realidade que não se pode fugir, mas que é
triste.
Ainda na perspectiva de
visitantes encontramos clubes que nem chegam na totalidade dos jogos disputados
nesta condição, aos 3500 espectadores, o significa uma média por jogo de cerca
de 270 espectadores, temos 6 equipas, o que se traduz em mais uma realidade
difícil de escamotear.
Quando temos equipas, que
disputam a prova de topo do Calendário Nacional, e que apresentam uma média de
espectadores por jogo, de apenas 111 (Boa Hora), ou de 143 (Ismai), uma questão
se levanta como sobrevivem, como é possível este tipo de assistências? Na nossa
opinião revelam o muito que têm de ser feito em termos de promoção dos jogos,
da sua divulgação, e até da presença dos media nos mesmos.
Quando, dois dos considerados
maiores clubes portugueses, apresentam médias de 409 (Sporting) e 481 (Benfica)
verificamos o que não é feito nos mesmos em termos de divulgação da modalidade.
Quando temos apenas dois jogos
acima dos 2000 espectadores (FC Porto / Sporting – 2179, e FC Porto / Benfica -
2001) pensamos que está tudo dito, pois acima de 1000 espectadores, tivemos
igualmente um número diminuto de jogos (6 jogos, e como FC Porto interveniente
em 4), verifica-se o apoio que as equipas têm nos seus clubes.
Quando Temos jogos nesta prova
presenças igual ou abaixo dos 100 espectadores, então nada mais temos a dizer,
e foram 21 (cerca de 11,5%).
Esta análise
foi feita e ponderada, pois é evidente, que com dados comparativos, poderíamos
dizer muito mais, mas ficará para uma próxima oportunidade, aquilo que se pede,
é aos responsáveis, que ponderem e bem, sobre estes dados.
O
Banhadas Andebol
Dados que poderão ser viciados. Há igualmente a ilusão de pavilhão cheio com miudos da formação, fora os convites sobretudo a familiares. Chama a atenção que só uma equipa consegue entrar nas dezenas de milhar. Outra característica é que, grandes no andebol não tem o mesmo significado que no futebol. Aqui o ABC chama a atenção. Há igualmente grande diferença de jogos nacionais e com equipas internacionais. O Porto consegue sozinho ter mais espectadores que Benfica e Sporting. O Sporting fez uma loucura autêntica em reforços e vamos ver no efeito que tem a loucura irresponsável. È claramente a equipa que mais gastou em pavilhões, para além de acordos com jogadores e treinadores! Como pode com menos de cem pessoas no pavilhão, como aconteceu agora com os Gregos, pagar aquela equipa?
ResponderEliminarQual a % de ocupação dos vários clubes/pavilhões?
ResponderEliminarEXCELENTE ANALISE PARA OS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA PROVA, CLUBES E SPONSORS POSSAM CONCLUIR OUTRA LINHAS DE FUTURO ASSIM COMO OMODELO DE CAMPEONATO POSSAM TIRAR CONCLUSÕES.
ResponderEliminarobrigado
NOTA: claro que o PLAY-OFF em termos de espectadores e basta recordar a época passada foi enorme pavilhões cheios.
parabéns pelo trabalho que tiveram, quanto á relação da % de ocupação vocês teriam de saber a capacidade de cada pavilhão e isso não deve ser fácil de obter, mas se conseguirem era giro saber, e só es+ero que a federação e os clubes saibam aproveitar o trabalho.
ResponderEliminarNenhum clube vive do € das assistências...
ResponderEliminarQuotas de sócios e patrocínios
ISTO É TÃO VERDADE COMO AS INTERNACIONALIZAÇÕES POR JOGOS EM SELECÇÃO! MENTIRA DESCARADA! BASTA FREQUENTAR ALGUNS DESTES PAVILHÕES E CONHECER EM PORMENOR...
ResponderEliminarTRADIÇÃO! É COMO OS GOLOS MARCADOS POR ALGUNS JOVENS NUNCA CHEGAREM PARA SEREM CONVOCADOS E COM OUTROS...
ALGO QUE SABEMOS A OLHO NU É QUE O ANDEBOL ESTÁ MORIBUNDO E A PERDER ADEPTOS!!!
ao anónimo das 12:33 o que diz não é tudo e das câmaras municipais, que são na maior parte dos casos os seus grandes suportes, e ainda de patrocínios de favor e não de mérito, esta sim é a verdade pura, não tapem os olhos com peneira, pois alguns até o dizem olhando para o umbigo.
ResponderEliminarO Andebol em Portugal é para manter a forma, por isso estamos na 3ª. divisão da Europa. Não é só um país em crise moral aguda e onde tudo está a saque. O dirigismo é uma mafia e as mentes estão ainda, num estado primário! O meu clube, o meu bairro, a minha associação. Quem quer apostar num desporto amador e que é frequentemente trocado por horários de tv. Dos de pavilhão perde terreno para o Futsal e agora para o Hóquei patinado. Que competitividade tem o nosso campeonato? Comparem com as outras duas modalidades. Quanto a gerir, olhe-se para o Sporting. Equipa nova no Andebol que não passa daquilo. Futsal a ferver e com entusiasmo e a vencer, apostando na continuação e, melhoramento duma base sólida.
ResponderEliminarEste é um trabalho do departamento de Marketing da FAP?
ResponderEliminarOu será do guru Ricardo Andorinho?
Na verdade, a incompetência da FAP não se resume aos aspetos meramente desportivos.
Quando são blogs a fazer o trabalho dos ditos profissionais, e de forma recorrente.......
Há uma pergunta que tem de ser feita a cru. Qual o único clube Português capaz de disputar um campeonato profissional? Claro que o Porto! È o ùnico que tem uma equipa capaz de jogar várias competições sem ter que, ser em sobrecarga. È o que mais público tem e mais regular, tendo bilheteira quase ou talvez, para gerar autonomia financeira. Terá sempre de ter apoios camarários e sponsors de peso. O clube tem três modalidades de pavilhão principais e, só aposta para poder ganhar. È o que melhor gere os emprestados e, a rodar ou em adaptação! O andebol é modalidade rainha, sem títulos internacionais mas, haverá algum clube em Portugal capaz de ganhar, na próxima década uma EHF ou Champions League?
ResponderEliminarMaldizentes! Então o Sporting não ganhou já uma Challenge e na altura nem era a equipa mais cara? Troféus internacionais já ganhou o Torneio de Viseu. Mais a sério adorei a entrevista do P. Solha quando refere que, o público os apoia e querem retribuir. Só se é por jogarem em muitos pavilhões e assim, os jornalistas não conseguem contar tanta gente que os apoia. Contaram-me que quando o Sporting Cuspideiras de Portugal, jogou agora na margem Sul, o Cristo-Rei até olhava para trás por ter passado muita gente na Ponte do Tejo...
ResponderEliminarNo futebol é normal enganarem as pessoas, com aquele truque das cadeiras de várias cores. Ò sorte! Com quem eu casei a minha filha! Julgava ser um ricalhaço betinho.
Parabéns pelo trabalho. Só não dou 5 estrelas porque esqueceram-se de mencionar a fonte dos dados. Suponho que sejam os boletins de jogo.
ResponderEliminarTambém concordo com o Anónimo 29 de março de 2017 às 16:20: Numa análise deste tipo, é importante, no fundo, comparar estas médias com o nº máximo de espectadores que cada pavilhão comporta. Uma coisa é 1000 numa capacidade máxima de 2000 lugares, outra é 500 em capacidade máxima de 700 ... Com estes nºs, sabendo o preço do bilhete e os valores dos contratos com treinadores e jogadores, e tendo uma ideia bastante boa do que se gasta em transportes, a FAP passa a ter um visão de cerca de 70% da vida financeira de cada clube de Andebol, e assim poder perceber como andam as finanças dos clubes. Só lhes fica a faltar os valores de eventuais patrocínios ...
Anónimo 29 de março de 2017 às 19:30,
ResponderEliminarcom todo o respeito, penso que não se pretende aqui saber exactamente a capacidade máxima de cada pavilhão. É claro que, se conseguirmos esse dado, melhor. Mas, para um estudo como este, basta ter uma ideia aproximada da capacidade máxima de cada recinto.
Assim sendo, basta multiplicar o nº de filas de cadeiras com o nº de cadeiras em cada fila. E, nos casos em que não haja cadeiras, basta imaginar, mais ou menos, o espaço que cada pessoa ocupa sentada, perceber daí quantas pessoas podem estar sentadas naquele degrau (aí temos o nº de cadeiras por fila), e multiplicar pelo nº de degraus.