PO20 - Taça de Portugal Seniores Masculinos 2015 / 2016 – XV - Final Four

Terminou a Taça de Portugal (1/2 Finais e Final), na Cidade de Fafe numa organização conjunta da Edilidade e da Federação, no pavilhão e Multiusos da cidade, a excelente presença de público presente no pavilhão.

Finalmente apareceram as estatísticas, que foram colocadas sem qualquer aviso prévio, o que se lamenta, pois dá a sensação de que apenas se trabalha, consoante as criticas que vão surgindo, mas não deixa de se saudar a iniciativa.

No entanto temos de dizer que a FAP já se esqueceu do conteúdo do seu CO N.º 103, e cumprimento da matéria Regulamentar constante do Artigo 14.º do Titulo 8 do seu Regulamento Geral, fazendo entrega de prémios, antes de as mesmas estarem homologadas, ou só fizeram um CO para uma prova e o Regulamento é para esquecer. É pena.

PO20 – Taça de Portugal Seniores Masculinos

ABC VENCE

TAÇA DE PORTUGAL MASCULINA

(SUCEDE A BENFICA)

Final - Resultado

Sporting 33 – 35 ABC (C/Prolongamento)

Em mais um jogo disputado com o Pavilhão, a registar uma excelente moldura humana, provando-se mais uma vez, que quando existe perspectivas de espectáculo e de bom andebol, existem adeptos, apenas a modalidade tem de lhe retribuir com bons jogos. E este apesar de não ser um excepcional jogo de andebol, foi um encontro cheio de emoção, e de recuperações e de controlo de uma das equipas em determinados momentos dos 70 momentos (incluiu os 10 do prolongamento. A decisão final foi feita no prolongamento, com uma excepcional prestação do jovem guarda redes do ABC Emanuel Ribeiro (33% de eficácia), que a sua defesa de um livre de 7 metros na segunda parte do prolongamento, assim como Pedro Seabra (7 golos, 70% de eficácia), com o seu golo no prolongamento foi mais uma vez decisivo no resultado da sua equipa, que fez um jogo, de paciência no ataque, e esteve muito bem na defesa, comandando sempre o jogo e o marcador no primeiro tempo, onde contou um Pedro Spínola (10 golos, 77% de eficácia) imparável, e ainda de Diogo Branquinho (5 golos, 100% de eficácia) que esteve impecável em especial no contra-ataque perante um Sporting, amorfo e sem capacidade quer no ataque planeado, quer na defesa, com o ABC sempre que lhe convinha a baixar o ritmo de jogo e a fazê-lo com propósito e bem feito, provocando o erro do Adversário, que desta vez teve Asanin (26% de eficácia) a menos, e desta forma chega ao intervalo a perder por 5 golos de diferença (19-14), no Segundo tempo, com alteração de postura defensiva, e com alguma melhoria no ataque a que não são alheios Carlos Ruesga (2 golos, 100% de eficácia) e Frankis Carol (6 golos, 60% de eficácia), apesar de algumas precipitações, e com a entrada do Marco Oneto (3 golos, 100% de eficácia), a equipa do sporting, que aos 41 minutos perdia pela maior diferença então registada 6 golos (26-20), inicia uma recuperação que parecia impossível, mas que levou o jogo para elevados padrões de emoção, e assim aos 58 minutos, perdia pela diferença mínima (29-28), para se registarem ainda duas igualdades a que não é alheio a melhoria da prestação atacante e de Pedro Portela (5 golos, 63% de eficácia), terminando o tempo regulamentar com uma igualdade a 30 golos, No Prolongamento, que termina o seu primeiro tempo com o ABC na frente por 32-31, com um extraordinário golo de José Costa (1 golo, 50% de eficácia), e com o ABC a realizar um segundo tempo do prolongamento com mais senso e maior serenidade que a equipa do Sporting, onde Bozovic (7 golos, 70% de eficácia – 6 de 7 metros) ao falhar um livre de 7 metros, defendido com mérito pelo jovem Emanuel Ribeiro, resolvei praticamente o encontro. Jogo Dirigido pela dupla de internacional de Leiria constituída por Daniel Martins e Roberto Martins, que dos seis jogos que se disputaram foi a melhor arbitragem de todas elas, embora, na nossa opinião tenham tido um critério disciplinar que foi pouco equitativo, e a maior falha, foi nas falas do atacante e no jogo passivo.

Não podemos terminar esta crónica sem falar nos delegados ao jogo, em primeiro lugar lamentamos que a maioria dos delegados aos jogos tivessem ligações directas ao CA da Federação, o que nos leva a perguntar, e os outros para que servem?

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