domingo, 30 de julho de 2017

Europeu Sub-19 Feminino – 2017 – X

EUROPEU FEMININO SUB-19 – 2017
(JUNIORES A)

Depois de uma excelente participação de Portugal no Torneio de Qualificação para o Europeu Sub-19 Femininos 2017 em Feminino, Portugal iniciou a sua participação na Fase Final que se encontra a disputar em Celje (Eslovénia) de 27 de Julho a 6 de Agosto de 2017.
Nesta fase Portugal que se encontra enquadrado no Grupo D, disputou o seu primeiro jogo, diante uma das mais fortes equipas do seu Grupo a Dinamarca, que é a actual campeã da Europa, mas o título não justifica a descolorida exibição da equipa portuguesa, qua ao intervalo já perdia por 16-8, depois de ter estado 10 minutos sem marcara (entre os 4 e os 14 minutos de jogo), sofrendo um parcial de 5-0, para conseguir reequilibrar o resultado, e voltar a sofrer um parcial de 6-0, em 6 minutos (entre os 22 e os 28 minutos), contabilizando só neste período 11º falhas técnicas (maus passes, perdas de bola, más recepções, violações, passos e faltas de atacante). No segundo tempo voltamos ao mesmo e entramos mal, embora Liya Mingaleeva, entretanto entrada para a baliza de Portugal, tenha dado mais força anímica a uma equipa descrente e com um banco passivo, e conformado com o resultado e com o andamento do mesmo de tal forma que nunca pediu um time _OUT durante este período de jogo, descrença esta que foi certamente transmitida para dentro de campo. Uma referência ainda para o ataque de Portugal que “esbarrou” num guarda-redes (Amalie Milling) que foi a melhor jogadora da Dinamarca, mas diga-se em abono da verdade que como se costuma dizer foi várias vezes agredida pelas atacantes de Portugal, tal a falta de qualidade noa acção de ataque que Portugal demonstrou, e onde Debora Moreno (6 golos) se destacou, não só por ser a nossa melhor marcadora, mas pelo seu comportamento em campo. Jogo dirigido e bem pela dupla feminina sueca constituída por Maria Bennani e Safia Benanani. No segundo jogo, disputado contra a equipa da casa, a Eslovénia, esperava-se mais da equipa portuguesa, mas voltou a estar completamente “desastrada”, quer a defender quer a atacar, e os mesmos defeitos e virtudes veneficiadas no jogo anterior foram totalmente confirmadas neste encontro., Embora os primeiros 30 minutos fossem de maior equilíbrio, mas a partir dos 24 minutos de jogo, quando perdíamos por 11-7, não melhoramos, voltamos a perder situações de golo feito, a cometer falhas técnicas imperdoáveis, e a sofrer golos até em superioridade numéria, chegando ao intervalo a perder por 15-10. Mau reinício de jogo, para a equipa portuguesa que sofreu um parcial de 8-1 em 12 minutos de jogo, estando aos 42 minutos a perder por 23-11, desta vez verificou-se um Time-OUT de equipa pelo meio mas que nada resolveu, assim como as constantes trocas de guarda-redes. Mais uma vez precipitadas no remate, conseguindo nos últimos 18 minutos de jogo realizar uma exibição de maior equilíbrio, mas sempre totalmente controlada pela equipa adversária. Portugal teve neste encontro Mihaela Minciuma com 7 golos (a maior parte de 7 metros), a sua melhor marcadora e nomeada como melhor jogadora da equipa, enquanto na equipa da casa Hana Vucko (5 golos), não a sua melhor marcadora mas foi certamente a sua melhor jogadora. Sendo como tal nomeada, com mais esta derrota, Portugal, encontra-se completamente afastada dos lugares de apuramento, para a chamada Main Round. Jogo dirigido pela dupla feminina da Macedónia, constituída por Marija IIieva e Silvana Karbeska, que tiveram a diva facilitada, face ao comportamento das atletas, mas mesmo assim o seu critério em faltas do atacante não foi uniforme em nossa opinião. Hoje (30-07-17) defrontamos no último jogo desta fase a equipa de Montenegro, e foi mais um jogo para esquecer, esta “anormal”, participação da equipa portuguesa nesta fase da prova, apesar da melhoria verificada em termos defensivos, onde as duas guarda-redes utilizadas quer Ana Ursu, quer Liya Mingaleeva, estiveram bem e não foi por elas que Portugal sofreu nova derrota, no ataque continuamos a cometer falhas técnica “imperdoáveis”, e a precipitação no momento do remate continua, de tal forma que apenas concretizamos um livre de 7 metros à quarta oportunidade (Diana Oliveira, com 7 golos), considerada a melhor jogadora da equipa Portuguesa, onde existem jogadoras que deveriam seguir o exemplo de Patrícia Morais (4 golos), em termos de garra, determinação e sentido de que o Andebol é um jogo colectivo. Na equipa de Montenegro de destacar a prestação da guarda-redes Tea Marinovic, e de Tatjana Brnovic (considerada a melhor jogadora de Montenegro, com 7 golos), num encontro, que foi dirigido e mal na nossa opinião pela dupla feminina da Bósnia constituída por Tatjana Prastalo e Vesna Todorovic, que demonstrou uma clara falta de equidade na aplicação da sanção progressiva, com claro prejuízo da equipa portuguesa, assim como na aplicação em especial do aviso de Jogo passivo. Com mais esta derrota Portugal passa para o Intermediate Rund (I2), com 0 pontos, o que demonstra o negativismo que estamos a ter até ao momento, nesta participação. Nesta Fase da prova, em termos de diferencial negativo de golos, apenas somos superados pela Macedónia.

Grupo “D” – Portugal, Montenegro, Dinamarca, e Eslovénia.

Calendário de Portugal nesta Fase:
1.ª Jornada
Dia 27-07-17
Dinamarca 32 – 16 Portugal
2.ª Jornada
Dia 28-07-17
Portugal 18 – 28 Eslovénia
3.ª Jornada
Dia 30-07-17
Portugal 15 – 21 Montenegro

Classificação do Grupo de Portugal
Apuradas para a Main Round

Grupo A – Hungria, e Holanda.
Grupo B – Rússia, e Noruega.
Grupo C – França e Alemanha.
Grupo D – Dinamarca, e Montenegro.

Apuradas para a Intermediate Round

Grupo A – Suécia, e Roménia.
Grupo B – Croácia, e Macedónia.
Grupo C – Espanha, e Sérvia.
Grupo D – Eslovénia e Portugal.

Constituição dos Grupos

M1 – Hungria, Rússia, Holanda, e Noruega.
M2 – França, Dinamarca, Alemanha, e Montenegro.

I1 – Suécia, Roménia, Croácia, e Macedónia.
I2 – Espanha, Eslovénia, Sérvia, e Portugal.

Calendário de Portugal – Grupo I2
Dia 01-08-17
Sérvia – Portugal (13H00)
Dia 02-08-17
Portugal – Espanha (13H00)

Horas Locais

Jogos Classificativos, 1/2 Final - Dia 04-08-17
Jogos de definição de Classificações – Dia 05-08-17
Jogos de definição do 5/8 Lugar, 3/4 Lugar e Final – Dia 06-08-17

Arbitragem

Conforme já informamos, Portugal está igualmente representado nesta prova por, António Marreiros - Delegado da EHF, e por Daniel Freitas e César Carvalho – Dupla nomeada para o respectivo evento.

Que nesta Fase da Prova já foram nomeados para os seguintes encontros:

António Marreiros
Hungria – Roménia – Grupo A
Suécia – Holanda – Grupo A
Roménia – Suécia – Grupo A
Roménia – Holanda – Grupo A
Noruega – Macedónia – Grupo B

Daniel Freitas / César Carvalho
Noruega – Croácia – Grupo B
Hungria – Suécia – Grupo A

O Formador

10 comentários:

  1. Quando a FAP deixar de dar garida a filhos de ex-presidentes e seus afilhado(a)s o andebol feminino em termo de seleções não vai a lado nenhum.
    Achei piada no segundo jogo desta equipa que em grande parte dos time-outs quem tinha a palavra para com a equipa não era a selecionadora, mas sim a "sanguessuga" que anda a sugar os €€ da FAP.
    Nos jogos que acompanhei das outras seleções (de renome) não vi um unico selecionador das equipas seniores no banco.
    Vergonhosa participação desta seleção nesta competição e espero que sirva de lição a muitos "egos" que lá estão dentro (tanto equipa técnica, bem como em algumas atletas) que julgam que são boas... neste andebol de terceiro mundo.

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  2. Ana Seabra continua a espalhar magia por esses pavilhões... pena é estar a dar cabo de mais uma geração de atletas. Será que agora, como a época a chegar ao fim, se afasta esta incompetente de vez? Ou será que os votos que ela garantiu para a FAP a mantém no tacho?

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  3. Vergonhosa prestação da equipa nacional! Prestação ofensiva ridícula mesmo! Com um resultado médio de 16-27 no conjunto dos 3 jogos. É um golo marcado em "pouco menos" de a cada 4 minutos jogados...isto diz muito do não trabalho que é feito em Portugal.

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  4. Acho piada a estes comentários contra a participação. Então a selecção feminina de Juniores A consegue o apuramento para o Europeu e ainda as criticam como se fossem péssimas? Chegar a um europeu é um grande feito para o andebol em Portugal, mas alguns preferiam era que as miúdas nem sequer poderiam ter sido apuradas.

    A Ana Seabra tem sido uma das responsáveis pelos sucessos das seleções jovens e continua em grande. Quanto ao Ulisses Pereira, acho piada quando se critica a sua ida, quando na Espanha está só o seleccionador senior que na próxima época começará como técnico a selecção do Brasil, uma das melhores do mundo...

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  5. Pelo último comentário, parece me que a participação têm sido positiva, e que os técnicos presentes assim como algumas das atletas têm feito um bom trabalho nesta prova, e quem critica é burro. Ou o comentário é feito a pedido, de alguém ou é feito por alguém que está lá dentro. Ninguém critica a ida do seleccionador dos seniores femininos, o que se critica é o comportamento da equipa e as soluções que apresenta,.

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  6. Fui atleta do Ulisses estes 3 últimos anos e estes ataques só podem vir de gente frustrada ou ignorante. Nos últimos 5 anos, foi bicampeão nacional da 1ª divisão pelo Alavarium (um clube que nunca tinha ganho nada até aí) e campeão nacional da 2º divisão masculina pelo nosso São Bernardo, pondo o clube entre os melhores do andebol português. E ainda leva com estas críticas!? Se não estou enganado, nos últimos 10 anos foi o treinador do feminino com mais campeonatos ganhos e também não serve para selecionador? Se ele não serve quem é que serve?

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  7. Mas qual é o problema com a Seabra? Com ela apurámo-nos para o Euro de 2015 e agora também. Para quê essas críticas? Se acham que é fácil estar aqui e jogar contra as melhores da europa venham vocês. Deixamos tudo em campo, saímos pisadas, massacradas do choque contra atletas muito maiores que nós mas andamos aqui. E já andámos no outro europeu. Se calhar há muita gente a torcer para nós não conseguirmos estes apuramentos mas conseguimos. E o Ulisses está aqui a ajudar, a Seabra é que nos lidera e ele tem ajudado também. Agora dizer mal da Seabra só porque ainda não ganhámos no Europeu é não ter noção de como foi difícil aqui e chegar e de como gostamos dela e da nossa evolução com ela.

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  8. Mal era senão se apurassem com aquele grupo de equipas... agora que é um pouco mais a sério, é levar cabaz atrás de cabaz... não há trabalho nenhum de base e é como já li: mais uma geração maltratada por este grupo de amigos de aveiro/alavarium. Espero que o Presidente Augusto Silva ponha travão a isto e mande essa gente embora o mais rápido possível! Se são campeões nos seus clubes então que continuem por lá, porque nas seleções o tempo já se esgotou. Há que dar lugar a outros, com outras ideias, outros conhecimentos e sobretudo outros interesses e tendências.

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  9. Acho que a equipa pode jogar melhor no ataque. Sinto as miúdas um pouco presas de movimento, com pouca confiança. Mas também sinto que qualquer uma das 3 seleções que derrotaram Portugal são melhores, embora não por tanta diferença. Portugal precisa de se soltar para conseguir vencer algum jogo. Não vejam isto como crítica às miúdas ou aos técnicos porque a diferença de ritmo nestas idades sempre foi enorme. Chegar a um europeu é mais uma grande conquista do andebol feminino português mas depois nas Juniores A nos europeus nunca conseguimos passar disso porque a diferença de ritmo e competitividade dos campeonatos já é enorme. E depois nas seniores ainda se agrava mais.

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  10. Para quem acompanhou esta seleção no europeu e, se quisermos ter uma opinião realista e imparcial, não podemos de todo dizer que ela foi boa. Estamos sempre com aquela mania da inferioridade, que as outras equipas são mais fortes, enfim inventamos mil e uma desculpas, simplesmente porque não queremos
    ver ver a realidade dos factos.
    Estes fracassos têm na sua base vários aspetos que era preciso ponderar e analisar. Em primeiro lugar, continuo a não entender a razão pela qual continuam a existir eternas suplentes, a quem poucas ou nenhumas hipóteses são dadas, apesar de nos poucos minutos em campo, darem uma resposta positiva. Não sou expert nem de perto nem de longe, apenas uma espetadora atenta que não entende estas opções, quando quem está em campo não está no seu melhor. As substituições existem em todas as competições e servem , penso eu, para colmatar ou corrigir algo que não está bem. Gostaria que se refletisse sobre isto.
    Segundo, e sem querer menosprezar o trabalho de quem lá está, penso que seria extremamente benéfico para todas as partes se a equipa técnica e, talvez, algumas jogadoras dessem lugar a outras, pois já existem alguns vícios difíceis de corrigir. Por vezes, quando se gosta de algo, é necessário admitir que a hora chega e deve dar-se lugar a outros que possam fazer mais e melhor. É uma atitude de dignidade que demonstra que o que faço não é só para mim mas, principalmente, em prol de um conjunto de atletas que representam um país e, cada um de nós, como bom português, deve querer o melhor. Não há clubismo, nem inveja, há apenas uma vontade de ver as nossas atletas irem mais longe porque o merecem. Portanto a receita é simples: humildade, reflexão e dignidade.

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