segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Planeamento Desportivo – Época 2017/2018 – XIV

Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018

A FAP, publicou, os CO’s, N.º 23, 24 e 25, em 06-09-17, precisamente sobre os modelos competitivos e as estruturas das provas bem como a delegação de competências. Na continuidade do que temos feito, iremos analisar os mesmos com o devido cuidado, não esquecendo a matéria que já tinha sido divulgada pela FAP, em especial através do Comunicado Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde é feita uma primeira divulgação da estrutura das 1.ªs Fases (com excepção da PO03, que esta época, a responsabilidade da organização passa a ser da Federação, ver CO N.º 4). Hoje iremos dedicar especial atenção à PO03, que já tinha sido referida nos CO’s 5 e 13 desta época.

PO03 Campeonato Nacional da 3.ª Divisão Seniores Masculinos

Prova, que embora aparentemente tenha passado a estar sob a alçada da Federação, mas continuando a ser uma prova, a Federação, mais uma vez e conforme têm feito nos últimos anos, voltou a delegar competências nas suas associações, na organização da 1.ª Fase, sendo a estrutura da prova praticamente igual à verificada na última época, (4 Zonas, apenas alterando uma das Associações responsável de Zona, que deixou de ser Leiria, e passou a ser, Santarém). Verifica-se embora com outra redacção que o modelo competitivo, continua a ser exactamente o mesmo. Com o realce que desta vez é completamente esclarecida a participação dos Açores, e ainda bem, sendo a final disputada em concentração, com este esclarecimento evitou-se surpresas na disputa da Fase Final ser ou não ser em concentração. As únicas alterações primárias e que já mereceram comentários da nossa parte, que não vamos repetir em todas as provas diz respeito aos Oficiais de Mecas, e curiosamente é o único Regulamento Desportivo onde não se pede Regulamento de Segurança na homologação dos Pavilhões.

Mantêm-se a possibilidade da existência de equipas “B” oriundas da PO02 (são 5 no tal, número que consideramos significativo), continuando na sua 1.ª Fase a serem disputados verdadeiros Campeonatos Regionais e Inter-Regionais. Voltamos a afirmar que desta forma se obriga as Associações a desempenharem o seu verdadeiro papel. A Associação responsável pela organização da zona, será igualmente a responsável pela organização desportiva, nomeações dos árbitros e pela parte disciplinar, da prova nesta Fase Inicial. Com uma nota verdadeiramente curiosa e com a qual estamos em completo acordo, de que “A taxa de inscrição paga pelos clubes será creditada na respectiva Associação Regional”, este texto é na prática uma rectificação ao ponto 3-1 do CO N.º 1 desta época.

Desta vez, já são indicados o número de clubes que ser apurados para a 2.ª Fase da prova, que será constituída por duas zonas de 8 clubes, igual à última época. Sendo desta forma possível quantificar se existe ou não aumento ou diminuição de clubes participantes. Recordando que 2012 /2013 foram 45 equipas, na época 2013 / 2014 foram 35 (-10), em 2014 / 2015 foi de 34 (-1), e em 2015/2016 foram 42, registando-se um aumento significativo, em relação á época anterior, em 16/17 foram 35 voltando a diminuir drasticamente, mas agora são 39 (dos quais 5 são equipas B), registando-se uma ligeira subida, esperávamos mais, pois estes números na prática significam que na Taça de Portugal apenas teremos 34 equipas da PO01.

Importa referir que a Federação ainda que foram alteradas todas as datas constantes do anexo V do CO N.º 1, indicando-se agora as seguintes:
1.ª Fase de 07-10-17 a 03-03-18
2.ª Fase de 18-03-18 a 02-06-18
Fase Final de 15 a 17-06-18

O modelo competitivo divulgado, é:
1.ª Fase – 4 Zonas
Zona 1 (11 Clubes, 4 são “B”) – AA Porto, AA Braga e AA Vila Real – Apura 4
Zona 2 (10 Clubes, 1 é “B”) – AA Aveiro, AA Viseu e AA Guarda – Apura 4
Zona 3 (8 Clubes) – AA Santarém, AA Leiria e AA Portalegre – Apura 4
Zona 4 (10 Clubes) – AA Lisboa, AA Setúbal e AA Algarve – Apura 4

Os clubes apurados na 1.ª Fase, disputarão uma 2.ª Fase onde serão distribuídos por (2) duas zonas de 8 equipas cada no sistema de TXT a duas voltas, os 1.º de cada Zona, mais o representante dos Açores, disputem uma fase final, com os 3 primeiros classificados de cada zona a ascenderem à PO02.

Em próximo texto continuaremos a falar e a escrever sobre estas provas, cuja organização se encontra descrita nos CO’s N.º 23 e 24.

O Analista

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