Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018
Dando continuidade a anteriores
artigos sobre o Planeamento de Provas, hoje começaremos a analisar as provas
Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do
Comunicado Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde é feita uma primeira
divulgação da estrutura das 1.ªs Fases (com excepção da PO03, que esta época, a responsabilidade da
organização passa a ser da Federação, ver CO N.º 4, e 25), ainda sem
a indicação das Associações responsáveis por zona, e sem a indicação da
estrutura das 2.ªs Fases e respetivo modelo competitivo, no entanto não se
deixou de efetuar uma analise embora um pouco ligeira e sujeita a algumas
alterações/Rectificações em textos posteriores, conjugada com os Regulamentos
Desportivos de cada prova, poderemos facilmente concluir, que se regista na maior parte dos casos um regime de continuidade
do verificado na época anterior CO N.º 23 e 24 desta época),
verificando o ressurgimento com agrado, de pelo menos em teoria de algumas
associações, que nas últimas épocas tinham andado mais ou menos afastadas
destas provas, enquanto por outro lado vemos o desaparecimento de
algumas Associações em grande parte das provas, voltando a serem os exemplos
mais flagrantes os casos, da Associação de Andebol de Coimbra, e de Viana do
Castelo, cabendo neste caso até a pergunta, para serve a Comissão
Administrativa?
Verificamos
e registamos com agrado a cuidado que foi colocada nas notas finais destes
comunicados (16 e 23), em especial a o texto colocada no 2.º parágrafo do ponto
10.1, onde se diz e muito bem “ Após a 1.ª Fase é Obrigatória a realização de
uma Prova Complementar para os clubes não apurados para a 2.ª Fase”, isto significa que obrigatoriamente as Associações têm de
executar o seu papel, e manter os clubes em actividade. Embora no CO 23 se levantem algumas
dúvidas em especial no ponto 11, pois não é esclarecido o motivo da existência
de datas entre parêntesis, são alternativas? Devia ser devidamente esclarecido.
Saúda-se
o ponto 12 pela abertura que proporciona a provas regionais e consequente a
apuramento para Nacionais de veteranos em ambos os géneros. Ficaremos ma
expectativa até 31-10.17, data limite para informar a FAP, sobre a organização
de Fases Regionais.
PO05 – Campeonato Nacional de Juniores Masculinos – 2.ª
Divisão
Depois de se ter verificado a
previsão da diminuição do número de zonas (de 4, para 3), contata-se finalmente
que mesmo assim passou para somente 2 zonas, que é no entanto acompanhada por
uma forte diminuição das Associações previstas a participarem, passando de 11
(2015/2016), para 9 em 2016/2017, para apenas 6 em 2017/2018. Estranhando-se a ausência de Braga, Viseu, e ainda de
Portalegre e Algarve, o que consideramos de grave para não dizer gravíssimo.
Verificando-se que que com esta nova diminuição de zonas a AA Porto, passa
possivelmente a constituir zona com a AA Aveiro, com a segunda Zona a integrar
as restantes 4 Associações previstas (AA Lisboa, AA Setúbal, AA Santarém, e AA
Leria), constatando-se que o desaparecimento das Associações já referidas, significa
certamente uma forte diminuição do número de participantes.
Pois quanto aos clubes
participantes, verificou uma substancial diminuição das equipas participantes,
passando-se de 38 na época 2014/2015, para somente 27 em 2015/2016 (- 29%), o
que na nossa opinião é substancialmente negativo, para 26 em 2016/2017.
Esperamos pelos
números finais, para se fazer uma avaliação mais correcta.
O Modelo Competitivo – Divulgado no
CO N.º 24, é uma cópia fiel do verificado na época passada, mas com uma forte
alteração, apura para 8 clubes para uma Fase Nacional (eram 12), o que
significa, no nosso entender que as duas zonas Nacionais, não divergir do que
se encontra definido para a 1.ª Fase, o que significa, que na prática, iremos
ter uma repetição, embora com menos clubes, neste momento formato de prova,
inadequado na nossa opinião. Dizendo: Os clubes apurados na 1.ª Fase serão
agrupados na 2.ª Fase em duas zonas, que será disputado no
sistema de TXT a 2 voltas. Sobem á 1.ª Divisão os dois (2)
primeiros classificados de cada zona da 2.ª Fase. A Fase Final, que apura o
Campeão Nacional é disputada pelo 1.º Classificado de cada Zona, em dois jogos.
Continua a ser um modelo
competitivo que em termos financeiros terá custos certamente muito
diferenciados, basta ver a constituição das zonas.
Distribuição das Associações por Zona
Zona 1 – Porto, e Aveiro
– Apura previsivelmente 4 equipas
Zona 2 – Lisboa, Setúbal,
Santarém e Leiria - Apura previsivelmente 4 equipas
O número
de apurados em cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns
ajustamentos (mas não é indicada uma data limite),
apenas informa que os ajustamentos “poderão” sair
em CO, não existe qualquer garantia, e é pena, este texto é comum a
todas as provas nacionais não fixas.
Em próximo texto continuaremos a falar e a
escrever sobre estas provas, e a aguardar pelo cumprimento das datas limite,
para uma análise mais concreta.
O Analista
Isto é a prova evidente de como se trabalha e dirige a modalidade
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