Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018
Dando continuidade a anteriores
artigos sobre o Planeamento de Provas, na analisar das provas Nacionais Não
Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do Comunicado
Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde é feita uma primeira divulgação da
estrutura das 1.ªs Fases. Hoje poderemos fazê-lo mais completa, pois já foram
divulgados os CO N.º 23 e 24, da presente época, já com a indicação das
Associações responsáveis por zona, e com a indicação da estrutura das 2.ªs
Fases e respetivo modelo competitivo. Continuamos a afirmar, de que se regista na maior parte dos casos um regime de continuidade
do verificado na época anterior. Embora se verifique que ainda
existem Associações que não criaram as provas, no sítio da Federação o que
torna tudo muito mais difícil (felizmente são apenas 3 Zonas).
Hoje iremos analisar ainda que
sumariamente a PO07
PO07 – Campeonato Nacional de Juvenis Masculinos – 2.ª
Divisão
Na nossa primeira análise,
afirmamos, de que têm-se praticamente igual, embora com o número de zonas
alterado passando de 9 para 7, referia-se que este número deriva de ter sido
aglutinada a antiga Zona 5 e 6, que passou a ter 4 Associações (AA Santarém, AA
Portalegre, AA Castelo Branco, e AA Leiria), e actual Zona 7, junta as
anteriores, Zona 8 e 9, passando igualmente a ter 4 Associações (AA Setúbal, AA
Évora, AA Bela, e AA Algarve. No entanto o total
de Associações previstas para esta prova, é igual à anterior (16), um bom
número, que foi agora confirmado.
Em relação ao número de
participante, apenas poderemos dizer que em 14/15, tivemos nesta Fase da Prova
51 equipas, e em 15/16, 56 equipas, em 16/17, 58 equipas, em
17/18 com 4 Zonas criadas, Braga, Porto, Viseu, e Aveiro, já temos um total de 33
equipas, lamentavelmente
não poderemos sequer confrontar os números, pois as outras zonas, não têm a
prova sequer criada, mas em algumas desta zonas, verifica-se um decréscimo de
inscritos em relação a época anterior.
O modelo competitivo divulgado,
quer através do Regulamento Desportivo da prova, quer através do CO N.º 24 da
presente época, é um modelo igual ao aplicado na época passada, e com o mesmo de
apurados nesta fase, seja precisamente o mesmo 24 equipas.
Os clubes apurados na 1.ª Fase
serão agrupados na 2.ª Fase em três (3) zonas, que será disputado
no sistema de TXT a 2 voltas. O 1.º Classificado de cada Zona
fica apurado para a Fase Final e sobem á 1.ª Divisão. Informa ainda de que os
representantes da Madeira e dos Açores participam na Fase Final, continua a programar uma Fase final em
concentração com um número equipas impar, em continuamos a manifestar o total
desacordo (5 equipas). A Fase final é disputada em concentração no sistema
de TxT a 1 volta. Disputa-se ainda uma Fase de Apuramento, entre os 2.º’s
classificados de cada Zona, em concentração no sistema de TxT a uma volta, para
na prática apurar a 4.ª equipa que sobe de divisão. O que continua a significar
que nem o representante da Madeira, nem o representante dos Açores têm direito
a ascender de Divisão. Será porque não
querem ou porque não lhes são proporcionadas condicções por quem de direito
para tal? É Triste.
Distribuição das Associações por Zona,
conforme CO N.º 23
Zona 1 (6 equipas) – Braga
e Vila Rela – Apura previsivelmente 2 equipas
Zona 2 (11 equipas) – Porto
– Apura previsivelmente 4 equipas
Zona 3 (8 equipas) -Viseu e
Guarda - Apura previsivelmente 3 equipas
Zona 4 (8) – Aveiro -
Apura previsivelmente 4 equipas
Zona 5 (???) – Leiria,
Portalegre, Santarém e Castelo Branco – Apura previsivelmente 4 equipas
Zona 6 (???) – Lisboa -
Apura previsivelmente 4 equipas
Zona 7 (???) – Setúbal,
Algarve, Beja e Évora - Apura previsivelmente 3 equipas
O número
de apurados em cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns
ajustamentos (mas não é indicada uma data limite),
apenas informa que os ajustamentos “poderão”
sair em CO, não existe qualquer garantia, e é pena, este texto é comum a
todas as provas nacionais não fixas.
Em próximo texto continuaremos a falar e a
escrever sobre estas provas, e a aguardar pelo cumprimento das datas limite,
para uma análise mais concreta.
O Analista
E agora não falam é andebol do puro
ResponderEliminarVocês são líricos: então as ilhas deviam ter clubes na PO7, ou na PO6? E já agora nos Bambis também!
ResponderEliminarSabem do que falam? Quantas equipas e juvenis há nas ilhas, que justifiquem isso? Não é normal, tal como no continente que primeiro disputem uma fase de zona e depois apurem para as finais? São pouquinhos e não têm clubes que cheguem? E os clubes do continente é que pagam a inércia deles? Se têm dinheiro para investir principescamente em equipas seniores masculinas e femininas, porque não investem na formação? preferem comprar tudo feito não é? Sabem quanto paga o estado por cada viagem às ilhas? Quanto tem que suportar cada clube do seu próprio bolso sempre que vai às ilhas? Sabem que ao contrário, de lá para cá é o governo regional que paga tudo?
Só para dar o exemplo se nós fossemos obrigados a disputar uma prova de juvenis com equipas das ilhas, a primeira coisa que fazíamos era desistir dessa prova!
Já uma vez aqui escrevi que é uma pena que vocês não sejam dirigentes de clubes, pois se tivessem que andar na rua de chapéu na mão todos os dias iriam pensar e escrever de forma diferente sobre muitas matérias.
Anónimo 20 de setembro de 2017 às 21:42
ResponderEliminarTem toda a razão. O pessoal das ilhas tem ajudas do governo regional. O pessoal do continente tem de andar a pedir. Já basta os séniores.....