quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Planeamento Desportivo – Época 2017/2018 – XXI

Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018

Dando continuidade a anteriores artigos sobre o Planeamento de Provas, na analisar das provas Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do Comunicado Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde é feita uma primeira divulgação da estrutura das 1.ªs Fases. Hoje poderemos fazê-lo mais completa, pois já foram divulgados os CO N.º 23 e 24, da presente época, já com a indicação das Associações responsáveis por zona, e com a indicação da estrutura das 2.ªs Fases e respetivo modelo competitivo. Continuamos a afirmar, de que se regista na maior parte dos casos um regime de continuidade do verificado na época anterior. Embora se verifique que ainda existem Associações que não criaram as provas, no sítio da Federação o que torna tudo muito mais difícil (felizmente são apenas 3 Zonas).

Hoje iremos analisar ainda que sumariamente a PO07

PO07 – Campeonato Nacional de Juvenis Masculinos – 2.ª Divisão

Na nossa primeira análise, afirmamos, de que têm-se praticamente igual, embora com o número de zonas alterado passando de 9 para 7, referia-se que este número deriva de ter sido aglutinada a antiga Zona 5 e 6, que passou a ter 4 Associações (AA Santarém, AA Portalegre, AA Castelo Branco, e AA Leiria), e actual Zona 7, junta as anteriores, Zona 8 e 9, passando igualmente a ter 4 Associações (AA Setúbal, AA Évora, AA Bela, e AA Algarve. No entanto o total de Associações previstas para esta prova, é igual à anterior (16), um bom número, que foi agora confirmado.

Em relação ao número de participante, apenas poderemos dizer que em 14/15, tivemos nesta Fase da Prova 51 equipas, e em 15/16, 56 equipas, em 16/17, 58 equipas, em 17/18 com 4 Zonas criadas, Braga, Porto, Viseu, e Aveiro, já temos um total de 33 equipas, lamentavelmente não poderemos sequer confrontar os números, pois as outras zonas, não têm a prova sequer criada, mas em algumas desta zonas, verifica-se um decréscimo de inscritos em relação a época anterior.

O modelo competitivo divulgado, quer através do Regulamento Desportivo da prova, quer através do CO N.º 24 da presente época, é um modelo igual ao aplicado na época passada, e com o mesmo de apurados nesta fase, seja precisamente o mesmo 24 equipas.

Os clubes apurados na 1.ª Fase serão agrupados na 2.ª Fase em três (3) zonas, que será disputado no sistema de TXT a 2 voltas. O 1.º Classificado de cada Zona fica apurado para a Fase Final e sobem á 1.ª Divisão. Informa ainda de que os representantes da Madeira e dos Açores participam na Fase Final, continua a programar uma Fase final em concentração com um número equipas impar, em continuamos a manifestar o total desacordo (5 equipas). A Fase final é disputada em concentração no sistema de TxT a 1 volta. Disputa-se ainda uma Fase de Apuramento, entre os 2.º’s classificados de cada Zona, em concentração no sistema de TxT a uma volta, para na prática apurar a 4.ª equipa que sobe de divisão. O que continua a significar que nem o representante da Madeira, nem o representante dos Açores têm direito a ascender de Divisão. Será porque não querem ou porque não lhes são proporcionadas condicções por quem de direito para tal? É Triste.

Distribuição das Associações por Zona, conforme CO N.º 23

Zona 1 (6 equipas) – Braga e Vila Rela – Apura previsivelmente 2 equipas  
Zona 2 (11 equipas) – Porto – Apura previsivelmente 4 equipas  
Zona 3 (8 equipas) -Viseu e Guarda - Apura previsivelmente 3 equipas
Zona 4 (8) – Aveiro - Apura previsivelmente 4 equipas  
Zona 5 (???) – Leiria, Portalegre, Santarém e Castelo Branco – Apura previsivelmente 4 equipas  
Zona 6 (???) – Lisboa - Apura previsivelmente 4 equipas  
Zona 7 (???) – Setúbal, Algarve, Beja e Évora - Apura previsivelmente 3 equipas  

O número de apurados em cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns ajustamentos (mas não é indicada uma data limite), apenas informa que os ajustamentos “poderão” sair em CO, não existe qualquer garantia, e é pena, este texto é comum a todas as provas nacionais não fixas.

Em próximo texto continuaremos a falar e a escrever sobre estas provas, e a aguardar pelo cumprimento das datas limite, para uma análise mais concreta.

O Analista

3 comentários:

  1. E agora não falam é andebol do puro

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  2. Vocês são líricos: então as ilhas deviam ter clubes na PO7, ou na PO6? E já agora nos Bambis também!
    Sabem do que falam? Quantas equipas e juvenis há nas ilhas, que justifiquem isso? Não é normal, tal como no continente que primeiro disputem uma fase de zona e depois apurem para as finais? São pouquinhos e não têm clubes que cheguem? E os clubes do continente é que pagam a inércia deles? Se têm dinheiro para investir principescamente em equipas seniores masculinas e femininas, porque não investem na formação? preferem comprar tudo feito não é? Sabem quanto paga o estado por cada viagem às ilhas? Quanto tem que suportar cada clube do seu próprio bolso sempre que vai às ilhas? Sabem que ao contrário, de lá para cá é o governo regional que paga tudo?
    Só para dar o exemplo se nós fossemos obrigados a disputar uma prova de juvenis com equipas das ilhas, a primeira coisa que fazíamos era desistir dessa prova!
    Já uma vez aqui escrevi que é uma pena que vocês não sejam dirigentes de clubes, pois se tivessem que andar na rua de chapéu na mão todos os dias iriam pensar e escrever de forma diferente sobre muitas matérias.

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  3. Anónimo 20 de setembro de 2017 às 21:42

    Tem toda a razão. O pessoal das ilhas tem ajudas do governo regional. O pessoal do continente tem de andar a pedir. Já basta os séniores.....

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