terça-feira, 10 de outubro de 2017

Planeamento Desportivo – Época 2017/2018 – XXVI

Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018

Continuamos no seguimento de anteriores artigos sobre o Planeamento de Provas, na analisar das Provas Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do Comunicado Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde foi feita uma divulgação provisória da estrutura das 1.ªs Fases. Seguidamente com a divulgação dos CO N.º 23 e 24 da presente época, essa abordagem pode ser bem mais completa, pois, já com a indicação das Associações responsáveis por zona, e com a indicação da estrutura das 2.ªs Fases e respetivo modelo competitivo. Continuamos a afirmar, de que se regista na maior parte dos casos um regime de continuidade do verificado na época anterior. Conforme se verifica pela prova que hoje iremos analisar, embora se continue a verifique que ainda existem Associações que não criaram as provas, no sítio da Federação o que torna tudo muito mais difícil (na prova hoje analisada são infelizmente 2 Zonas).

Hoje iremos analisar ainda que sumariamente a PO12

PO12 – Campeonato Nacional de Juvenis Femininos

Na análise anterior, constata-se que apenas tinha sido alterado o número de zonas, passando de 6 para 7, devido ao facto de Viseu e de Aveiro passarem a constituir zonas únicas. Mas o facto mais negativo na nossa opinião é ter-se passado de 15 Associações na época transacta, para apenas 9 na presente época, o que em nosso entender, neste escalão deve ser considerado deveras preocupante e negativo, e enquanto no primeiro CO sobre a prova se previa a participação da AA Setúbal, no CO 23, esta associação já não consta.

Em relação ao número de participante, apenas poderemos dizer que em 2016/2017 verificou-se uma participação de 43 equipas, o que se poderá considerar positivo, até ao momento em que já estão completamente definidas 6 zonas, temos já 39 participantes inscritos, faltando infelizmente uma Associação criar a prova (Leiria), o que nos faz crer que está época poderemos vir a ter um aumento do número de equipas inscritas, ou muito provavelmente o mesmo número de equipas, assim esperamos, mas poderá haver surpresas indesejáveis.

O modelo competitivo divulgado, quer através do Regulamento Desportivo da prova, quer através do CO N.º 24 da presente época, é um modelo completamente igual ao modelo da época anterior, apurando para a segunda fase 18 equipa.

Os clubes apurados na 1.ª Fase serão agrupados na 2.ª Fase em 3 zonas, que serão disputadas no sistema de TXT a 2 voltas. O 1.º classificado, fica apurado para a Fase Final. O 2.º Classificado de cada zona disputa uma Fase de Apuramento, com o representante da Madeira /concentração TxT a uma volta), onde o 1.º Classificado fica apurado para a Fase Final, que se disputará em regime de concertação e no sistema de TxT a 1 volta. O 1.º Classificado será Campeão Nacional.

Quanto às equipas Insulares como não existe subidas nem descidas de divisão este processo é na nossa opinião o mais válido.

Distribuição das Associações por Zona, conforme CO N.º 23

Zona 1 (7 equipas) – Braga – Apura previsivelmente 3 equipas
Zona 2 (12 equipas) – Porto - Apura previsivelmente 5 equipas
Zona 3 (4 equipas) – Viseu - Apura previsivelmente 1 equipas
Zona 4 (7 equipas) – Aveiro - Apura previsivelmente 3 equipas
Zona 5 (??? equipas) – Leiria, Santarém e Castelo BrancoApura previsivelmente 3 equipas
Zona 6 (5 equipas) – Lisboa, e Santarém - Apura previsivelmente 2 equipas
Zona 7 (4 equipas) – Algarve - Apura previsivelmente 1 equipas

O número de apurados em cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns ajustamentos (mas não é indicada uma data limite), apenas informa que os ajustamentos “poderão” sair em CO, não existe qualquer garantia, e é pena, este texto é comum a todas as provas nacionais não fixas.

Em próximo texto continuaremos a falar e a escrever sobre estas provas, e a aguardar pelo cumprimento das datas limite, para uma análise mais concreta.

O Analista

3 comentários:

  1. Não tem a ver com esta noticia, mas que raio de competição é a da AALisboa em Juniores da 2ª divisão Masculinos??

    2 series a 1 volta? Como vão ser os apuramentos???

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  2. Como sempre a Associação Andebol de Leiria no seu melhor.... é a última em tudo, é na informação de quantas equipas de juvenis femininas, e juniores???

    Bem até no restante (masculinos diga-se), porque nos diversos campeonatos nacionais (juvenis e juniores da 1ª divisão) as equipas de Leiria estão pelas ruas da amargura.

    Não comecem a trabalhar não....

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  3. ao anónimo 10 de outubro de 2017 às 16:41

    Não se percebe o que quer dizer com "quantas equipas de juvenis femininas, e juniores???"
    Quanto às ruas de amargura de que fala, terá alguma razão em relação aos juvenis, que revelam sobretudo péssimo trabalho dos escalões inferiores, mas nos Juniores não parece nada.

    Quanto ao trabalho, tem razão as equipas só investem nos escalºoes seniores. O 1º Maio com enorme investimento nas equipas femininas e masculinas,fruto da entrada do João Promessas. A juventude lis com enorme investimento nas equipas seniors mandatadas pela família Afra. A sismaria está em queda,tem equipa com gente experiente e gente nova com relevo a jogadores de fora de leiria.
    Mas está enganado,Leiria tem clubes que querem crescer e estão a crescer como o Cister agora também com seniores.
    Leiria não cresceu foi no centro das decisões.

    Por último, o seu "post" foi para dizer mal da associação...

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