Na continuidade de anteriores
artigos sobre o tema, e conforme já referimos a Federação, com uma antecedência
razoável (o que nos apraz) á data de
inicio da época divulgou primeiro o CO N.1 (05-07-18) e posteriormente os
chamados Regulamento Desportivos de todas as provas, esta época não foram
feitas em simultâneo com o CO o N.º 1, e o CO N.º 2, na mesma data, procedeu a
divulgação das equipas com direito desportivo a participar
nas diversas provas Nacionais fixas, segundo o conceito
estabelecido na época que agora vai terminar. Não iremos repetir o já foi dito em relação às principais provas de
Seniores Masculinos, embora todas as
outras mereçam o natural destaque, e estão a ser igualmente analisadas por nós,
dando sempre a nossa opinião, e aceitando todas as outras opiniões que
contribuam para o melhor andebol.
Felizmente
imperou algum bom sendo e desta vez não se verificou qualquer aumento de
participantes nas provas, e pelo que nos foi dado observar no CO N.º 2,
manteve-se tudo o estava definido em termos competitivos.
No entanto, e respeitando as datas referidas nos respectivos
Comunicados Oficiais emitidos até ao momento, em que escrevemos este texto,
apenas se poderá ter a confirmação das equipas, após o ultimo dia para
confirmação da inscrição, 31-07-18. Veremos então, se não existem
desagradáveis surpresas (esperamos que não, pois seria bom sinal).
Hoje apenas iremos abordar a PO06 – Campeonato
Nacional de Juvenis Masculinos 1.ª Divisão.
A não existência no Regulamento Desportivo
da fase intermédia, a chamada de Fase de Apuramento, que apurava duas equipas
para a fase final, eliminou pura e simplesmente toda e qualquer
possibilidade de participação nesta prova de equipas das Regiões Autónomas, o
que na nossa opinião representa um factor extremamente negativo (embora
estivesse previsto, no Regulamento da última época), sendo apenas concedido a
estas equipas o direito de participarem na PO07, e apenas ingressarão na PO06,
caso vençam a PO07.
Mantem a sua forma de disputa e
pensamos que bem, ao ser disputada em quatro (4) zonas geográficas, será uma
prova certamente muito mais económica não só para os clubes como certamente
para a Federação. Felizmente que o número par de clubes 40, vai permitir uma
1:ª fase com todas as zonas equilibradas (10 equipas em 4 Zonas). Embora nos
parece que face às equipas que subiram de divisão, o rearranjo das zonas poderá
provocar algumas surpresas, não muito agradáveis (em especial nas zonas 1 e 2),
quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista desportivo, pois o
mais que provável que o FC Infesta seja enquadrado na Zona 2, com o
enquadramento do CP Natação, a poder criar ainda alguma alteração na própria zona
1, nas Zonas 3 e 4, parece-nos tudo completamente definido, com o regresso do Benfica
à zona 4, que no entanto nos parece que será a zona com maiores custos, pois
vai de Lisboa a Lagos, e engloba Beja e Tavira. Apesar de a Zona 2, também não
ser fácil em termos financeiros. Partindo do
princípio que inscrevem todas as equipas com direito desportivo, conforme CO
N.º 2.
Com a eliminação da Fase de
Apuramento a Prova sofreu ligeiras alterações no seu formato competitivo, assim
teremos uma 2.ª Fase com 2 Grupos A e B.
Embora mantenhamos a opinião de
que a fórmula de disputa, “representa um
profundo retrocesso, para o escalão, pelo desequilíbrio existente entre as
diversas equipas participantes”.
Assim a 2.ª Fase Grupo A – será disputada
em 2 zonas geográficas de 6 equipas, a ser disputada no sistema de TXT, com 6
equipas, 3 de cada Zona, apurando-se para a Fase final os dois (2) primeiros
classificados de cada zona da 2.ª Fase.
2.ª Fase Grupo B – Será disputada
pelas restantes equipas não apuradas para o Grupo A (número ímpar, o que na nossa opinião
não é positivo), que se manterão na mesma zona, e que será disputada a
1.ª volta no sistema de TxT, após sorteio, sendo os recintos neutralizados,
para o efeito, e transportarão 50 % dos pontos obtidos na 1.ª Fase. O último
classificado de cada zona desce de divisão.
Fase Final – É disputada pelos dois
(2) primeiros classificados de cada zona da 2.ª Fase, no sistema de TxT a duas
voltas.
Quanto aos CROM, agora Oficiais de Mesa dos Clubes, opção
de que continuamos a discordar, assim como se se vier a verificar (e é o mais provável)
a decisão de na 1.ª Fase desta prova as nomeações das duplas de arbitragem
ficarem a carga das Associações, é mais uma fuga para a frente demonstrativa da
falta de trabalho por parte do CA. No entanto o Regulamento Desportivo
da prova é completamente omisso sobre esta matéria.
Existem
outras provas no CO N.º 2, que serão comentadas em próximos textos, pois são
indicadores preciosos, do planeamento que se seguirá.
Assim
no próximo texto iremos tratar da PO09 – Campeonato Nacional Seniores Femininos 1.º Divisão.
O Banhadas Andebol
realidade dura e crua
ResponderEliminarO Benfica sempre foi da zona 4
ResponderEliminarMas alguém acha normal se por exemplo na fase final da PO7 as equipas dos açores e da madeira ficarem em 2º e 3º não subirem à PO6 e as equipas classificadas abaixo sim? Onde está a justiça deste regulamento que se mantém assim há anos?
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