Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 52 – 2018 / 2019 – I

Crónica Intermédia de fim-de-semana da PO01, dedicada apenas aos únicos jogos da 1.ª jornada da Fase Final do Grupo A, que foram antecipados, face aos compromissos Europeus das equipas, como já era previsível.

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

Fase Final Nacional – Grupo “A”

1.ª Jornada

Dia 20-03-19

Sporting 29 – 22 Benfica

FC Porto 34 – 17 Belenenses

Dia 08-05-19

Águas Santas – Madeira SAD

Tal como tínhamos previsto, face ao calendário Europeu das equipas portuguesa, nenhum encontro relativo à 1.ª Jornada, seria disputado na data prevista em termos de calendário. Agora nunca esperávamos era que um dos encontros, fosse disputado depois da 2.ª Volta já se ter iniciado, o que dá origem a que as duas equipas joguem se entretanto não se registarem mais alterações, duas vezes seguidas, no espaço previsível de 4 dias. Continuando sem se entender, conforme denunciamos na nossa última crónica, “Qual é o critério de nomeação de Delegados, pois existem jogos com dois (2) delegados e jogos só com um, Porquê?” Jogos sem ocorrências disciplinares.

 E Já agora qual a razão por que o principal encontro da jornada não teve estatística.

Sporting 29 – 22 Benfica

Jogo disputado no Pavilhão João Rocha, que se encontrava, muito bem composto, sem esgotar, com ausências de peso em ambas as equipas, como Carlos Ruesga, e Bosko Bjlanovic, no Sporting, e Nuno Grilo, Alexandre Cavalcanti e Nyokas, no Benfica, foram aos diversos jogadores limitados fisicamente, foi um encontro onde a fluidez ofensiva de ambos os conjuntos na prática não existiu, nos primeiros 30 minutos, com a ansiedade a criar situações de nítida precipitação no momento de remate, e até faltas técnicas, em numero superior ao normal. No entanto o Benfica soube aproveitar algumas das superioridades numéricas de que dispôs, em especial através de Fábio Vidrago (4 golos, 100% de eficácia), enquanto pelo Sporting, Valentin Ghionea (7 golos, 78% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), neste período era o seu principal marcador, e com o Sporting, a ter um maior proveito das acções de transição rápida. No Segundo tempo, o Sporting, entrou melhor em jogo, embora as falhas técnicas, continuassem a existir, teve em Luís Frade (5 golos, 63% de eficácia), e em Carlos Carneiro (4 golos, 80% de eficácia), este teve no melhor e pior da equipa, mas acaba por realizar um jogo positivo, no Benfica deve-se destacar a prestação positiva de Borko Ristovski (32% de eficácia) na baliza, e em nossa opinião, a prestação de Paulo Moreno (2 golos, apenas 33% de eficácia), em especial em termos defensivos, enquanto Cudic na baliza do Sporting não foi além dos 23% de eficácia. O Benfica esteva na frente do marcador, aos 10 minutos de jogo (4-3), para aos 20 minutos de registar uma igualdade a 6 golos, e partir desse momento, o Sporting, assumiu o comando do jogo e do marcador, chegando ao intervalo a vencer por 13-9, maior diferença registada, nos primeiros 30 minutos. Aos 40 minutos o Sporting vencia por 19-12 (diferença de 7 golos), maior diferença registada durante todo o encontro, nunca mais largando o comando do marcador e do jogo. Jogo dirigido pela dupla internacional de Braga / Guarda, constituída por Daniel Freitas e César Carvalho, que não teve um jogo fácil de dirigir, em especial face ao contacto físico existente estando sem princípios de equidade na aplicação da sanção progressiva. 

No Dragão Caixa, realizou-se o FC Porto / Belenenses, jogo que se irá repetir em breve, mas relativo à Taça de Portugal, tivemos um jogo, de sentido único, com o FC Porto, a comandar o jogo e o marcador durante os 60 minutos de jogo, embora o Belenenses, até cerca dos 18 minutos, conseguiu-se manter-se dentro do jogo, pois perdia apenas por 2 golos (9-7), mas a partir daqui, só deu FC Porto, e o intervalo chegou com o FC Porto a vencer por 18-11. No segundo tempo, pouco se alterou, com o FC Porto a fazer 5-0 entre os 39 minutos e os 46 minutos de jogo, colocando o resultado em 29-13. Até final pouco mais à dizer a não ser a gestão do plantel em especial por parte do FC Porto, que teve 12 jogadores a marcarem golos, com Yoan Balasquez (55% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), Miguel Alves (100% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros), ambos com 6 golos, foram os principais marcadores da equipa, na baliza Thomas Bauer teve 48% de eficácia. No Belenenses, João Ferreira com 5 golos (63% de eficácia) foi o seu melhor marcador, com Roney Franzini na baliza a maior parte do tempo a ter 23% de eficácia.

Classificação da Fase Final Grupo “A” - 1.º FC Porto, e Sporting (40 pontos), 3.º Benfica (37 pontos), 4.º Madeira SAD (-1 jogo), Águas Santas (-1 jogo), e Belenenses (30 pontos).

O Banhadas Andebol