Arbitragem – Nomeações – CA – 2018/2019 – IX

ARBITRAGEM – NOMEAÇÕES

FINAL 4 – TAÇAS DE PORTUGAL

Embora tenha sido emitida com a data de 10-05-19, até hoje o Portal da FAP, não procedeu a qualquer informação da existência (provavelmente para sermos presenteados…) com uma Circular do CA (N.º 021 de 10-05-19), onde se informou das nomeações dos Quadros de Arbitragem para as Finais FOUR das Taças de Portugal, (Masculina – PO.20 e Feminina – PO.23). Nada de anormal se passaria, se esta circular não fosse mais uma demonstração do “quero posso e mando”, com pretensões a fazer algo similar ao que a EHF fez ao indicar as nomeações para as suas diversas finais, mas com uma flagrante diferença, é que esta entidade indicou as nomeações e não quem estaria presente, é uma grande diferença.

Desta vez e intencionalmente de que, não dêmos o Titulo, que poderia intitular, este texto “O Caos Continua”, para os chamados “profissionais” da resposta, e que provavelmente no CA serão os leitores preferenciais destes textos, terem matéria diferente para comentar.

Mas somos obrigados a repetir o que já uma vez dissemos, ou seja, “O Acto de nomear árbitros para um qualquer encontro, não é puramente administrativo, e deve ser realizado com bom senso (que falta muitas vezes), com conhecimento da realidade da modalidade, com conhecimento da importância dos jogos, com conhecimento do momento que as duplas atravessam, com os constrangimentos existentes, e até com a personalidade da dupla, e não interessa, qual a categoria do jogo, mas a qualificação dos próprios árbitros, tendo em atenção a defesa dos mesmos e da arbitragem, da verdade desportiva, e em especial da modalidade, estes são na nossa opinião princípios basilares, para quem nomeia. Pois o “encaixar” ou “premiar” árbitros, e delegados, não resulta e na maioria das vezes, quem sai prejudicada é a modalidade.”

Tudo isto a propósito, das nomeações que são indicadas na referida Circular, e que não respeitam ninguém nem as provas em si, pois não se entende que tipo de quadros foram indicados, quer para os Femininos, quer para os masculinos, no entanto desta vez nomearam o mesmo número de delegados para ambas as provas, já é algum progresso.

Outra questão se coloca será que os Delegados já deixaram de representar a FAP, e agora como diz o Regulamento de Arbitragem, são apenas Delegados da Arbitragem, (felizmente a Circular 021, é dúbia neste aspecto) pergunta-se como é possível uma direcção de uma Federação que é directamente a responsável pela elaboração dos Regulamentos da modalidade, aceita uma situação que completamente absurda?

Não vamos falar sobre os nomes das duplas para a prova feminina, pois são de todos de nível 2 e 3, embora mantendo a questão anteriormente tratada, o CA devesse proceder de igual maneira e indicar duplas que tivessem feito a época desde o início, e pertencessem ao quadro do Nível 4, apesar de existir uma dupla internacional Feminina. Assim como nõ se entende a nomeação dos Oficiais de Mesa (afinal existem ou não)

Agora sim questionamos a indicação das duplas para a Final 4 da Prova Masculina, pois mais parece um pagamento de “favores”, onde estão as restantes duplas internacionais, pois a nomeada até é de nível 3? Será que estão todos nomeados para jogos internacionais, que as impede de estarem presentes. Qual o motivo de as mesmas ficarem de fora, “é como dissemos no início, quero, posso e mando”. Felizmente as outras duplas são de nível 4, mas na nossa opinião apenas uma nos dá garantias de qualidade para esta prova. A Final 4 da Taça de Portugal, merece as melhores duplas portuguesas, e não é nem para festas de despedida nem para favores, é para dignificar a modalidade.

Já agora, para a final masculina, não estão nomeados Oficiais de Mesa mas sim uma dupla da AA Setúbal, que irá desempenhar essa função, esta é que é a realidade. Pois quanto aos delegados estranhamente, os nomes indicados nem nos pronunciaremos.

O Analista