Crónica de Fim-de-semana – 37 – 2019 / 2020 – I – Actualizada

Após o interregno, verificado, pela participação no Euro 2020, eis-nos de regresso ás normais crónicas de fim-de-semana, relativas ao Andebol 1, e aos jogos da 21.ª Jornada.

PO01 – Campeonato PLACARD Andebol 1 (1.ª Divisão Seniores Masculinos).

1.ª Fase

15.ª Jornada

Dia 19-02-20

Boa Hora - AA Avanca (21H00)

18.ª Jornada

Dia 12-02-20

SC Horta - ABC (21H00)

20.ª Jornada

Dia 25-02-20

Belenenses - Ismai (20H00)

21.ª Jornada

Dia 01-02-20

ABC 25 – 24 Madeira SAD

AA Avanca - Águas Santas (Adiado)

Sporting 36 – 21 Vitória FC

Ismai 30 – 34 FC Gaia

Boa Hora 25 – 30 SC Horta

Benfica 38 – 31 Belenenses

Dia 02-02-20

Boavista FC 20 - 30 FC Porto

Felizmente que esta jornada é disputada de forma completa, continuando-se a verificar jogos em atraso, relativos a jornadas anteriores. Nesta jornada tivemos infelizmente mais um jogo adiado devido às condições atmosféricas, que levou a que o piso do pavilhão da AA Avanca, não pudesse ser utilizado. Foi uma jornada onde apenas dois resultados foram diferentes do ocorrido na jornada homóloga da 1.ª volta. Terminou sem ocorrências disciplinares.

Actualização

Boavista FC 20 – 30 FC Porto

Jogo disputado no pavilhão Municipal de Pedrouços, com pouco público, e onde o FC Porto, fez uma autêntica gestão de recursos, Dando tempo de jogo aos menos utilizados, e fazendo uma completa rotação do seu plantel, com a excepção de não ter utilizado Alfredo Quintana e Rui Silva, por seu lado o Boavista FC, tentou equilibrar o encontro, mas uma péssima entrada em jogo, que levou o marcador a 6-1 a favor do FC Porto, aos 8 minutos de jogo, ainda reagiu, perante alguma passividade do FC Porto, quer a nível atacante, quer defensivo, e aos 25 minutos, perdia pela diferença mínima 12-11, com Cláudio Silva na baliza a estar em bom plano, tal como José Silva (6 golos, 86% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), mas neste momento estagnou sofrendo um parcial de 10 golos, passando pelo intervalo (15-11), permitindo que o FC Porto, aos 42 minutos vencia por 22-11, apenas conseguindo marcar o seu primeiro golo no segundo tempo aos 42 minutos (22-12), com Thomas Bauer (43% de eficácia), a estar os 60 minutos em jogo, a proporcionar uma serie bem conseguida de contra ataques, e com Miguel Martins (5 golos, 71% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), a pautar e bem todo o jogo ofensivo do FC Porto, que utilizou em campo pela primeira vez o jovem Jesus Vergara (1 golo, 100% de eficácia), o FC Porto, que no segundo tempo foi mais assertivo quer defensivamente quer no ataque, chegou aos 13 golos de diferença aos 54 minutos (28-15), para até final do tempo regulamentar, gerir tempo e controlar o jogo, não permitindo grandes veleidades ao seu digno adversário, terminando o jogo com 13 jogadores a concretizarem golos, uma referência para António Areia (5 golos, 71% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros), no Boavista FC, uma referência para o bom jogo de Gonçalo Ferreira (4 golos, 80% de eficácia) na parte final do jogo. Dirigiu o encontro a dupla de Braga, composta por Fernando Costa e Diogo Teixeira, que na nossa opinião não estiveram bem, chegando ao ponto de permitirem a marcação de livres de 9 metros, com jogadores da equipa que beneficiava do livre situados entre os 6 e os 9 metros, e ficamos por aqui.

Sporting 36 – 21 Vitória FC

No pavilhão João Rocha, com uma moldura humana, abaixo do desejável para a PO01, tivemos um encontro sentido único, com o Sporting, a comandar o jogo e o marcador praticamente durante os 60 minutos, onde na nossa opinião a grande novidade foi o regresso de Luís Monteiro ao banco do Vitória FC. O Sporting, em gestão de recursos, pois apesar de inscritos, quer Frankis Carol, quer Carlos Ruesga, nunca entraram, e ainda não fez parte dos convocados o guarda-redes Cudic, que parece que veio lesionada do Campeonato Asiático, onde jogou pela equipa do Qatar, tal como Carol, fez um jogo onde a sua superioridade nunca esteve em causa, apesar de por vezes se notar que o seu ataque era lento e previsível, e que na defesa por vezes foram demasiados passivos, deixando a solução dos problemas, para Manuel Gaspar (41% de eficácia), e com Tomas Zeller, que entrou cerca dos 50 minutos substituindo Manuel Gaspar a chegar aos 67% de eficácia, e aos 17 minutos de jogo, vencia por 10-5 a equipa do Vitória FC, muito pela acção de Pedro Valdês (7 golos, 70% de eficácia), chegando ao final do primeiro tempo a vencer por 17-10. No segundo tempo, nada se alterou, embora a jovem equipa do Vitória FC, em especial através de Joaquim Nazaré (4 golos, mas apenas 40% de eficácia) e de Tiago Martins (5 golos 83% de eficácia), tendo João Casal (5 golos, 50% de eficácia), sido outro dos elementos em destaque na equipa que tudo tentou para dar uma maior réplica, que só não foi traduzida em termos de marcador, pela qualidade, existente do outro lado. Uma referência especial para Alan Lima na baliza do Vitória FC com 29% de eficácia, contudo o resultado foi-se dilatando e aos 42 minutos tinha um dos maiores diferencias registados até então 24-14, para aos 49 minutos se manter o mesmo diferencial, só então começou o Sporting, a melhor a sua produção atacante e aos 57 minutos, depois de um parcial de 5-0, chega aos 35-20, a maior vantagem durante todo o encontro, e que foi igual ao diferencial final, terminando o encontro com 10 jogadores a marcarem golos. Encontro dirigido pela dupla de Leiria / Santarém, constituída por Francisco Remígio, e Fábio Gonçalves, apesar de um erro grosseiro numa reposição em jogo, que era ao contrário e de algumas deficiências na lei da vantagem, fruto da sua inexperiência, pensamos nós, acabam por ter uma arbitragem positiva.

Boa Hora 25 – 30 SC Horta

No pavilhão Fernando Tavares, realizou-se este encontro, que terminou com a rectificação do resultado ocorrido na jornada homóloga da 1.ª volta, e que foi na nossa opinião a grande surpresa da jornada. Encontro que terminou com a boa vitória da equipa Insular, que comando praticamente sempre o marcador, apesar do equilíbrio verificado nos primeiros 22 minutos, onde o resultado era uma igualdade a 11 golos, mas sem que a equipa do Boa Hora, conseguisse uma única vez estar no comando do marcador, o Boa Hora foi uma equipa sem soluções quer defensivas quer atacantes, pois foi uma equipa que viveu à base do de Relate de Daniel Neves (10 golos, 71% de eficácia), Salvador (7 golos, 78% de eficácia) e Pedro Pinto (7 golos, 78% de eficácia, 3 em 4 de 7 metros), e que no ataque foi demasiado passiva, lenta e sem qualquer agressividade, ao contrário do SC Horta, que defendeu bem, e atacou sempre com precisão, sabendo gerir o tempo, jogado até ao limite do jogo passivo, e assim com um parcial de 4-0, no final do primeiro tempo, chega ao intervalo a vencer por 15-11. No Segundo tempo, com as boas prestações de Miguel Gomes (6 golos, 86% de eficácia), e de Nuno Santos (5 golos, 100% de eficácia), e ainda contando com uma positiva prestação de Vinicios Carvalho (5 golos, 63% de eficácia), e com Pedro Silva, a dirigir na prática a equipa, e a segurar a defesa do Boa Hora na linha dos 6 metros, chega soa 7 golos de vantagem aos 34 minutos (19-12), para repetir a mesma aos 38 minutos (21-14), para o Boa Hora em desespero fazer uma alteração defensiva, passando a jogar em 3:3, quando defendia, e com Salvador a fazer 4 golos de seguida coloca o marcador em 21-18 aos 42 minutos, quando o SC Horta, coloca um Time OUT, que se revela de uma extrema oportunidade, mas mesmo assim o melhor que o Boa Hora conseguiu foi estar apenas com 2 golos de diferença cerca dos 50 minutos (23-21), pois a equipa insular sem nunca perder o controlo do jogo, voltou a aumentar a diferença no marcador, para terminar com uma confortável vantagem de 5 golos. Existiu um outro factor que nosso entender foi determinante, que foi a eficácia dos guarda-redes, pois Lucas Santana (27%) e Haris Pleh (30%), foram determinantes, face aos seus adversários de posto (Miguel Moreira, 0% de eficácia, e Tiago Cardoso, 17% de eficácia). Dirigiu o encontro a Dupla Internacional da Madeira, constituída por Duarte Santos e Ricardo Vieira, que efectuaram uma boa arbitragem.

Tivemos o Benfica / Belenenses, jogo disputado no pavilhão da Luz 2, que se encontrava mais uma vez com menos público que o desejável, e que à última da hora, viu ser adiada a sua transmissão passando de directo para deferido (ás 21H30), foi mais um encontro onde a equipa do Belenenses tal como na 1.ª volta se viu limitada na utilização de todo o seu plantel, pois os jogadores emprestados pelo Benfica, não puderam dar o seu contributo à equipa (Sobre este tema mantemos tudo o que escrevemos no momento do jogo da 1.ª volta). O Belenenses, com a equipa que dispunha, ainda proporcionou uma disputa equilibrada, até cerca dos 15 minutos, quando se registava uma igualdade a 7 golos, a partir deste momento o Benfica assumiu o comando do jogo e do marcador, chegando ao intervalo a vencer por 19-14, maior diferencial registado nos primeiros 30 minutos. No segundo tempo, o Benfica entrou bem, e aos 32 minutos vencia por diferencial de 7 golos (21-14), maior diferencial registado durante todo o encontro, com o Belenenses a reagir muito bem e aos 38 minutos chegar a diminuir a diferença para os 4 golos (23-19), obrigando o Benfica a solicitar um time OUT, que resultou, mas o diferencial foi-se mantendo estável entre os e os 7 golos. Gustavo Capdeville na baliza do Benfica chega aos 32% de eficácia, contra os 17% de Roney Franzini, no Benfica com 11 jogadores a marcarem golos, total destaque para Petar com 13 golos, Nelson Pina com 14 golos, e Diogo Domingos com 8 golos, foram os melhores marcadores do Belenenses.

No pavilhão Flávio Sá Leite, realizou-se o ABC / Madeira SAD, que foi mais um encontro onde o resultado foi alterado em relação verificado na jornada homologa da 1.ª volta, Tivemos um encontro de grande equilíbrio, embora a equipa insular tivesse comandado mais vezes o marcador, chegando ao intervalo a vencer por 12-9, equilíbrio manteve-se durante largo período dos segundos 30 minutos, e aos 40 minutos o diferencial ainda era favorável ao Madeira SAD por 17-14, mas com o ABC em crescendo para igualar aos 55 minutos a 22 golos, para então o ABC passar para a frente do marcador entrado no minutos final com 2 golos de vantagem 25-23, com o Madeira SAD, a concretizar o seu 24 golos de livre de 7 metros, aos 60 minutos. Humberto Gomes com 36% de eficácia, na baliza do ABC, foi um dos grandes obstáculos do Madeira SAD, enquanto António Campos na baliza do Madeira SAD, não passou dos 19%. André José com 8 golos (89% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), Hugo Rocha (60% de eficácia, 1 em 3 de 7 metros), e André Rei (86% de eficácia), ambos com 6 golos, foram os melhores marcadores do ABC. Cláudio Pedroso com 10 golos, foi o melhor marcador do Madeira SAD.

No Municipal da Maia, realizou o Ismai / FC Gaia, jogo que tal como na 1.ª volta terminou com a vitória da equipa do FC Gaia. Tivemos um jogo de grande equilíbrio nos primeiros 30 minutos ao chegar ao intervalo com uma igualdade a 15 golos, embora a equipa maiata, tivesse comandado o marcador em mais ocasiões, chegando a ter uma vantagem de 4 golos, aos 14 minutos quando vencia por 8-4, permitindo a excelente reacção da equipa do FC Gaia. Nos segundos 30 minutos a partir do minuto 34, quando o FC Gaia, passou para a frente do marcador por 18-17, situação que não mais largou chegando a ter 7 golos de vantagem, quando vencia aos 50 minutos por 30-23, sofrendo 4 exclusões nos últimos 10 minutos e permitindo a aproximação do Ismai, em termos de marcador. Délcio Pina com 10 golos, e André Azevedo com 6 golos, foram os melhores marcadores do Ismai, que teve desta vez não teve nos seus guarda-redes a eficácia, esperada, com Manuel Borges a ter 13%, e Ricardo Castro a ter 16%. Martim Costa com 12 golos, juntamente com Luís Carvalho (5 golos), foram os melhores marcadores do FC Gaia, que teve em Diogo Ribeiro com 38% de eficácia, na baliza um dos seus principais activos.

Classificação após a realização destes jogos – 1.º Sporting, e FC Porto (62 pontos), 3.º Benfica (55 pontos), 4.º Belenenses (-1 jogo) (43 pontos), 5.º FC Gaia (43 pontos), 6.º ABC (-1 jogo), Madeira SAD, e Águas Santas (-1 jogo) (40 pontos), 9.º Ismai (-1 jogo) (38 pontos), 10.º Boa Hora (-1 jogo), e AA Avanca (-2 jogo) (33 pontos), 12.º SC Horta (-1 jogo) (31 pontos), 13.º Boavista FC (27 pontos), 14.º Vitória FC (25 pontos). 

O Banhadas Andebol