2021 – Esperança ou Resignação - Andebol

 ESPERANÇA... OU RESIGNAÇÃO… NO ANDEBOL EM 2021

Texto escrito último dia do ano de 2020, ano que não nos trás boas recordações bem pelo contrário, porque devido a um caso de saúde pública, até se disse “… Deslocações de equipas ao continente seria quase suicidário…”, palavras que não se entendem, e que provoca forte alarme no desporto em geral mas e especial no Andebol.

O desporto em geram, embora revelasse dinâmica, junto das entidades Governamentais, pois nunca poderemos esquecer em especial a atuação do Comité Olímpico Português, do Comité Paraolímpico Português, da Confederação do Desporto de Portugal, da Confederação de Treinadores, e da Federação de Andebol de Portugal, nunca se obteve uma resposta digna desse nome e do difícil momento o DESPORTO atravessa, pelo contrário existe a sensação de que os seus apelos ou caíram no esquecimento, ou foram colocados no chamado “Arquivo Geral” o caixote.

Em termos do Andebol, temos acompanhado os diversos artigos que o Presidente da Federação, escreve num jornal em Guimarães, pela sua qualidade e pela clareza de ideias, que infelizmente, não se encontram traduzidas na maior parte das vezes em Esperança…

Em termos de prática desportiva, temos uma total resignação por parte da maioria dos seus principais agentes, mais por “estarem fartos de pedir…”, do que por força de vontade e levar por diante os seus verdadeiros esforços, e muitas vezes à custa de sacrifícios da sua vida pessoal e profissional, que nunca foi reconhecida por ninguém (falamos certamente, dos não avençados, ou sem vencimentos declarados), por falta de respostas, temos segundo alguns dizem pelo menos cerca de 150,000 federados a menos em diversas, modalidades, como o desporto escolar não existe, deveremos ter mais umas centenas de milhar de jovens inativos, toda esta inatividade, e aqui referimo-nos em especial à formação, irá certamente refletir-se mais tarde no SNS, aumentando e de que maneira os seus custos e a sua manutenção. Mas será que o Andebol se vai resignar a esta situação, quando se aproxima uma nova declaração de Estado de Emergência, será que as equipas das Regiões Insulares e Vice-versa, nas provas Nacionais, vão estar sujeitas ao “suicídio”?

Em 12-01-21, realiza-se segundo sabemos a 2.ª Cimeira das Federações Desportivas, para discutir medidas de “…combate a progressiva, e em alguns casos irreversível, fragilização e degradação da sustentabilidade do tecido desportivo nacional…”, de onde esperamos que saia uma forte robusta resposta à inatividade e insensibilidade de quem têm responsabilidades no tratamento do Desporto como os restantes sectores da economia e não só deste País, que vai assumir a presidência da EU. Ou será que nos resignaremos!!!

Esta é um texto que não gostaríamos de escrever, mas esperamos com o mesmo, que embora seja curto (pois muito mais se poderia dizer), seja o suficiente para acordar algumas mentes mais adormecidas.

O Administrador