PORTUGAL PERDE COM A NORUEGA
TERMINA EM 8.º LUGAR
A equipa Nacional, disputou o seu último encontro neste Europeu para a definição do 7/8 lugar, defrontando a Noruega, num jogo que perdeu por culpa própria, e deste modo ficou fora dos Jogos Olímpicos da Juventude Europeia, obtendo o 8.º lugar, num Europeu da Desilusão.
guarda-redes (Henrik Ibsen, 23% de
eficácia) que dificultou e muito as nossas tarefas ofensivas, onde por vezes
fomos precipitados, e começamos a cometer algumas faltas técnicas (16 no total),
mas passamos a comandar o jogo e o marcador a partir dos 12 minutos (6-5),
chegando aos 7-5, quando estavam decorridos 13 minutos, a partir deste momento,
e com a equipa Norueguesa ter vários atletas a concretizarem golos,
aproveitando as falhas técnicas da equipa Nacional, executando vários
contra-ataques, equilibrou o jogo e fora várias as igualdades, que se
verificaram, chegando o intervalo com uma igualdade a 15 golos. No segundo
voltamos a não entrar bem, embora Nuno Oliveira (4 golos, 100% de eficácia, 2 e
2 de 7 metros), Tomás Teixeira (7 golos, 58% de eficácia), e Ricardo Brandão (4
golos, 80% de eficácia) tenham estado em bom plano, mas com Gonçalo Morgado a
ter apenas (19% de eficácia), a realizar os 60 minutos do jogo, mas nos
Noruegueses, tivemos o seu jogador Helland Anderson (8 golos, 73% de eficácia)
em excelente nível (MVP da Noruega), bem como o seu atleta Emil Havsgard (5
golos, 56% de eficácia), para não referirmos outros, com Portugal, a levar o
jogo equilibrado, apesar das diversas faltas técnicas cometidas até cerca dos 53
minutos (igualdade a 29 golos), mas com grande precipitação no remate, e com a
equipa a acusar cansaço, pois registou-se pouca rotatividade do plantel, e com
a defesa a demonstrar alguma passividade, apenas marcamos um golo nos últimos 7
minutos, com a equipa da Noruega a assumir o comando do jogo e do marcador,
terminando por vencer com a maior margem que se verificou em todo o encontro.
Nunca sabendo contrariar a rápida execução dos lançamentos de saída da Noruega,
que terminou com 12 atletas a concretizarem golos. Uma tristeza para todos os
adeptos da modalidade que esperavam mais de uma equipa com atletas de grande
nível. Jogo mais uma vez dirigido pela dupla da Bósnia
Herzegovina, constituída por Jovic Aleksander, e Nedim Armautovic, que
realizaram uma boa arbitragem, num jogo sem problemas disciplinares, e bastante
calmo, situação que souberam gerir com grande eficácia.
Resultados Finais
Dia 12-08-22
1/2 Final
Hungria 30 – 33 Suécia
Espanha 32
– 29 Alemanha
Dia 14-08-22
7/8 Lugar
Portugal
30 – 35 Noruega
5/6 Lugar
Dinamarca
26 – 28 Croácia
3/4 Lugar
Hungria
22 – 29 Alemanha
Final
Suécia 32
– 34 Espanha
All Star Team
Melhor Ponta
Esquerdo – David More (Alemanha)
Melhor
Lateral Esquerdo – Kirstof Csorgo (Hungria)
Melhor
Central – Axel Mansson (Suécia)
Melhor
Pivô – Lars Larsen (Noruega)
Melhor
Lateral Direito – Djordje Jelicic (Espanha)
Melhor
Ponta Direito – Unciti Gonzalez (Espanha)
Melhor
Defensor – Pell Segertoft (Suécia)
MVP – Oli Mittun (Ilhas Faroé)
Melhor Marcador
– Oli Mittun (Ilhas Faroé) – 80 Golos
Classificação final – 1.º Espanha, 2.º Suécia, 3.º Alemanha, 4.º Hungria, 5.º Croácia, 6.º Dinamarca, 7.º Noruega, 8.º Portugal, 9.º Islândia, 10.º Ilhas Faroé, 11.º Eslovénia, 12.º Montenegro, 13.º Sérvia, 14.º França, 15.º Polónia, e 16.º Itália.
Os classificados até ao 12.º Lugar (onde Portugal está incluído), estão apurados para o Mundial de 2023, e a Croácia (como organizador), de salientar a ausência da França.
O Formador
Sobre a participação neste Euro e sobre o afastamento do European Youth Olympic Festival, Nuno Santos mostrou-se bastante desapontado mas com esperança no trabalho de futuro: “O oitavo lugar é um pouco o espelho do que fizemos no torneio, sabendo que tínhamos possibilidades de fazer bastante melhor, de qualquer maneira foi uma grande esperiência para este grupo, tivemos oportunidade de competir com as melhor equipas da Europa e do Mundo. Acabámos por falhar o apuramento para o Festival Olímpico da Juventude Europeia – o que nos traz uma tristeza muito grande – mas uma experiência numa competição com esta intensidade e este carácter sério, é um momento importante na vida de todos os que participam.
ResponderEliminarDiscurso miserável. Só falta dizer que foram umas férias agradáveis :(
Já agora, neste jogo importante para apurar a nossa seleção european youth Olympic Festival onde esteve o Rema? 19% de eficácia é muito poucochinho para quem tem ambições. Mais profissionalismo e menos amadorismo nas equipas técnicas. O andebol nacional agradece.
O Rema está a recuperar de lesão senhor de Deus!
EliminarTretas...
Eliminar“Desilusão”, “Tristeza”, … Meu Deus!
ResponderEliminarO problema foi habituarmo-nos a bifes quando antes só comíamos sopa!
ResponderEliminarComo alguém disse, foi uma boa pré época para os atletas do FCP e clubes satélites, com a supervisão do rei do norte sempre por perto, muito pertinho para dar as indicações ao selecionador.
ResponderEliminarA França desceu de divisão! Somos rápidos a criticar, distraídos a felicitar.
ResponderEliminarParabéns à equipa técnica, mas principalmente aos miúdos, pois os principais fizeram 2 europeus, estiveram fora de casa muitos dias, alguns deles não aguentaram até ao fim e ficaram lesionados, mas não fugiram.
Porque é que foram os mesmos dos sub-20? porque de qualidade não há mais e se não fossem no próximo ano estaríamos com a França a jogar com a Letônia Lituânia o Kosovo!
Lá está o prototipo do tuga, sempre a fazer comparações com os que fizeram piores resultados.
EliminarOs miudos fugirem? Está tudo bem consigo? Se os miudos se lesionaram, a culpa só pode ser do seu selecionador. Não soube dosear o esforço. Há miúdos convocados que se somarem os minutos que jogaram, não dá para fazer meia parte. Mas alguns foi até estoirar. A isso chamo uma convocatória desastrosa. Mas como não é o treinador que manda nas convocatorias, mas sim o sempre atento e sempre presente DDT, está tudo bem.
Dar os parabéns aos miúdos estou completamente de acordo agora á equipa técnica, que foi completamente nula nem pó,
ResponderEliminarPortugal teve um verão magnífico com medalhas em duas grandes competições e na que correu pior ficou em oitavo não foi em décimo sexto. Bendita modalidade em que dois meses destes dão azo a críticas do pessoal que treina na terceira divisão. Se ajudassem alguma coizinha é que faziam bem só destilam azia.
ResponderEliminarnão é pelo que fizeram, é pelo que prometram
ResponderEliminarParabéns aos miúdos que foram excelentes na entrega e dadas as condicionantes também nos resultados
ResponderEliminarQuanto à equipa técnica, se não estou em erro é o Nuno Santos que tem vindo a coordenar todo o trabalho desde há uns anos a esta parte, de todas as seleções jovens, certo? Se é assim, se temos vindo a crescer a cada ano que passa estaremos tão mal?
Possivelmente sim, porque efetivamente habitualmente há um vencedor e todos os restantes são derrotados e por esse prima os sub-20, em Matosinhos, não foram vice-campeões mas sim primeiro derrotado.
Se acreditam que depois de se atingir o topo é sempre a subir algo não funciona bem em algumas cabeças! Possivelmente nos próximos anos, com a geração covid, apurar entre os 12 primeiros vai ser uma grande façanha. É que ao contrario do que se passou na maioria dos países, que suspenderam o desporto por um curto período de tempo, em Portugal os jovens estiveram sem treinar/competir durante 2 anos. Quando se vai refletir? exatamente nesta geração de sub-18 e nas vindouras nos próximos 3 ou 4 anos, porque vamos ter atletas sem formação de base.
Espero estar errado, mas possivelmente vamos regressar ao passado na qualidade dos nossos jovens para competirem a nível internacional.