Euro 2024 Feminino
Portugal PERDE COM A CHÉQUIA
Informação - Grupo 3 – Países Baixos, Chéquia, Portugal, e Finlândia.
1.ª Jornada
Dia 12-10-23
Países Baixos 38 – 27 Portugal
2.ª Jornada
Dia 15-10-23 – Pavilhão Municipal de Paredes
Portugal 26 – 30 Chéquia
Portugal 26 – 30 Chéquia
Num pavilhão completamente cheio e
que não deixou de apoiar a Seleção Nacional, Portugal até começou bem, pois aos
11 minutos tinha uma igualdade a 5 golos, entrando de seguida numa espiral
negativa, com lentas recuperações, defensivas, onde Isabel Góis (31% de
eficácia) na baliza estava soberba, assim como a guarda-redes da Chéquia
Sabrina Novotna (38% de eficácia), estando no ataque com diversos erros em
especial na finalização, onde Beatriz Sousa (9 golos, 64% de eficácia, e 4
assistências), era a sua principal marcadora, e com Patrícia Lima (sem golos,
mas com 5 assistências) a realizar um bom jogo, em especial em termos
defensivos, mas a Chéquia que tinha duas jogadoras a fazerem grande diferença,
Marketa (8 golos, 73% de eficácia, 4 em 4 de 7 metros, e 3 assistências) e
Veronika Mala (6 golos, 86% de eficácia), bem acompanhadas pelo seu sistema
defensivo, Portugal está cerca de 6 minutos sem marcar e sofre um parcial de
4-0, e aos 17 minutos está a perder por 9-5, com a equipa adversária a chegar á
vantagem de 5 golos aos 22 minutos (12-7) voltando a repetir o a vantagem aos
27 minutos (14-9) mas Portugal com uma excelente reação da equipa Nacional, realiza
um parcial de 4-0, e consegue chegar ao intervalo a perder por apenas 1 golo
(14-13), com Unjanque (4 golos, 44% de eficácia) a surgir mais produtiva, temos imediatamente de condenar esta transmissão que não
entendemos que acordos são feitos, pois a transmissão foi amplamente amputada,
para ser transmitida uma conferência de imprensa, e praticamente não existiu
transmissão. No segundo tempo, Portugal entrou bem e aos 35
minutos consegui estar na frente do marcador por 15-14, para com assertividade
chegar aos 44 minutos a vencer por 22-20, mas uma série de erros no ataque e
com algumas exclusões, incluindo uma pela mesa, provavelmente por entrada antes
de tempo, ficamos aso 49 minutos a jogar
com apenas 4 jogadoras de campo, quando sofremos um parcial de 3-0, e o
marcador estava em 23-22, a favor da Chéquia, que com as suas jogadoras,
Charlotte (6 golos, 55% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros, e 6 assistências) e
Dominika Zachova (6 golos, 100% de eficácia), sofremos novo parcial de 3-0, e a
Chéquia aos 53 minutos coloca-se na frente do marcador por 27-23, com Portugal
a utilizar o seu último time out, mas nada a fazer já tínhamos entrado em modo
sem recuperação e os ataques a serem mal terminados, e nunca aproveitamos as
raras superioridades numéricas, bem pelo contrário, com um aumento das falhas
técnicas, e aos 56 minutos estávamos novamente a perder por um difrencial de 5
golos (29-24), para terminarmos a perder por 4 golos, na nossa opinião de forma
inglória. Jogo dirigido e mal, de forma
habilidosa pela dupla romena constituída por Mihai Pirvo e Radu Potirniche.
O Noticias
Confesso que não estava nada à espera desta derrota. Na minha humilde opinião há dois grandes responsáveis pelo mau momento do feminino: a FAP e os treinadores do andebol feminino. E são ambos responsáveis pelo pior motivo de todos: omissão! No bom estilo de “não convém chatear ninguém”, a FAP permite que o feminino não dê passos em frente. Por sua vez, como os treinadores do feminino (há exceções, 3 ou 4) não são escrutinados, praticam um andebol dos anos 60 e convivem na maior com as derrotas, porque “coitados” fazem muito sacrifício para serem treinadores do feminino, portanto, já fazem muito.
ResponderEliminarDeixo uma sugestão ao Banhadas que abra um fórum para o qual deixo aqui algumas questões:
Qual é dimensão do andebol feminino? Qual a dimensão da principal competição? Que valor patrimonial tem esta prova? Que markting tem a FAP associado a esta prova? Que projeto tem a FAP nesta área do feminino? Que formação dá aos seus dirigentes e treinadores? Um clube que treina três vezes (há alguns assim) pode participar na 1ª divisão? Não há um caderno de exigências para esta prova? Porque são 10 clubes na 1ª divisão e não apenas 8, ou 6, crescendo gradualmente o número de clubes ano após ano, apenas em conformidade com os projetos dos clubes?
Numa situação como o feminino vive, qual é a responsabilidade dos clubes grandes em tudo isto, se só olham para o seu umbigo? Dou um exemplo: a minha filha enquanto foi atleta do Benfica, era convidada a simular lesões para não ir aos estágios das seleções. Isto era (e pelo que sei continua) transversal (o apelo) a todas as atletas do clube que eram convocadas. Pergunto: como pode um clube como o Benfica dar cobertura a isto? Como é que a FAP aceita isto?
Como pode a FAP aceitar que o Benfica participe na 3ª divisão das competições europeias, quando por direito podia participar na 2ª divisão? Como pode um treinador ceder à tentação fácil de abdicar da qualidade de uma competição onde pode potenciar as suas atletas, pela simples tentativa da conquista de um caneco latão?
Estas questões que deixo, erradas, ou certas, mais outras tantas, deveriam ser alvo de reflexão dos diversos agentes do feminino.
Penso que se pode fazer muito mais do que se está a fazer, porque desta forma tudo o que se consegue é criar um círculo viciosos onde ano após ano enterram treinadores e jogadoras.
Impossível o Andebol atingir um patamar de excelência se nem a seleção Nacional dá em direto numa televisão pública, tem que dar na 11 que é uma televisão da FPF, ou seja, estamos condenados a que sempre que se passe qualquer coisa importante de futebol interromper a transmissão.
ResponderEliminarO problema não é com a 11 é condenável que a RTP2 não transmita um jogo da seleção Nacional, seja ela qual for a modalidade. A RTP é de TODOS os portugueses nós pagamos para que ela exista e só transmite a quem lhe paga.
Já contaram quantos canais de desporto temos em Portugal? e nem um tem interesse em transmitir um jogo da seleção Nacional? Até a TVI já transmite jogos em direto de futebol feminino. Algo vai mal pro lados da calçada da ajuda????
Jogo fraquinho por parte da nossa seleção, ataques lentos e previsiveis sempre com as mesmas combinações. Desnorte no banco, quando estamos a perder 22-23 e pedimos Time Out, e nos esquecemos que estamos com menos uma jogadora e iniciamos o jogo com 7 em campo, o que levou a trocar de posse de bola, e jogarmos em dupla inferioridade. Vários momentos no banco sem saber quem entra para jogar 6x6 sem gr's
ResponderEliminarTransmissão fraquinha, jogo fraquinho, decisões no banco fraquinhas, atletas fraquinhas, andebol feminino fraquinho. Quando tudo é fraquinho, ser derrotado é natural.
ResponderEliminarAndebol feminino em Portugal é de terceiro mundo e vai continuar a ser enquanto tivermos treinadores com o nível que temos no feminino, que nem no Kosovo arranjavam emprego, principalmente a aberração que temos no campeão nacional.
Possivelmente esta seleção gasta uns bons cobres para existir. Proponho ao Larangeiro que acabe com as seniores e comece tudo de novo nas seleções jovens. Pode ser que assim daqui a uns anos possamos ter uma seleção em condições.
Peço desculpa à jovem Beatriz, este comentário não é para ela. Ela não merece este comentário.
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Continuar a apostar neste treinador é um suicídio, só um cego não vê. Só teoria nada de Pratica.
ResponderEliminarSe conseguimos ganhar a Finlândia é uma sorte.
Zé Tó Chega vai de vela
Estou de acordo com o comentário das 01.42!
ResponderEliminarDevíamos apostar em quem tem provas dadas no feminino. Por exemplo, num treinador que tivesse treinado a seleção feminina com sucesso. Creio que só temos um, mas devíamos ir busca-lo. Creio que se chama Professor José Antônio, e levou a seleção ao sucesso nos inícios do ano 2000.
Depois dele nunca mais nenhum conseguiu ter sucesso, inclusive esse tal Zé Tó Chega, que não parece perceber nada!