4.ª Jornada
NOVA VITÓria DE Portugal
DIANTE A Finlândia
Portugal defrontou
na Finlândia em Matosinhos, com uma excelente moldura humana na 4.ª do Grupo 3,
da Fase de Qualificação do Euro 2024 Feminino (24 equipas), cuja Fase Final se
vai realizar na Áustria, Hungria, e Suíça de 28 de Novembro a 15 de Dezembro de
2024, e confirmou a sua superioridade, e já garantiu o 3.º lugar do seu Grupo,
agora temos de aguardar pelos restantes resultados de Portugal, para se saber
que se poderemos ou não ser um dos 4 melhores 3.º’s. Uma referência para a homenagem que foi
feita a Sandra Santiago e a Maria Pereira, atletas que se despediram da Seleção
Nacional, a quem muito deram, pela nossa parte apenas temos a agradecer.
Informação - Grupo 3 – Países Baixos, Chéquia, Portugal, e Finlândia.
Resultados e Calendário
1.ª Jornada
Dia 12-10-23
Países Baixos 38 – 27 Portugal
2.ª Jornada
Dia 15-10-23
Portugal 26 – 30 Chéquia
3.ª Jornada
Dia 29-02-24
Finlândia 21 – 28 Portugal
4.ª Jornada
Dia 03-03-24 - Matosinhos
Portugal 38 - 22 Finlândia
Portugal 38 - 22 Finlândia
Finalmente Portugal inicia um jogo,
estando em especial bem no ataque, embora Joana Resende (3 golos, 43% de
eficácia, 1 em 1 de 7 metros, 5 assistências) não tenha estado feliz, e aos 6
minutos já vencíamos por 6-2, com a Finlândia a usar de imediato um time out, este difrencial foi-se mantendo até aos 13 minutos (10-6), com Neide Duarte (3
golos, 100% de eficácia), e com Beatriz Sousa (5 golos, 62% de eficácia, 7
assistências), estar a realizar um bom jogo, e com Isabel Góis (42% de
eficácia), a ser uma daa grandes Barreiras da equipa nacional, Portugal realiza um
parcial de 3-0 e aos 15 minutos vence por 12-6, para aos 23 minutos através de um livre de 7
metros, entra Patrícia Rodrigues (8 golos, 100% de eficácia, 2 em 2 de 7
metros), que realizou uma excelente exibição e praticamente jogou até final do
encontro, e apesar da boa prestação de Wilhemina (20% de eficácia) na baliza da
Finlândia, e da boa prestação de Malena (8 golos, 89% de eficácia), Portugal
foi dilatando a sua vantagem chegando ao intervalo a vencer por 21-11, de
realçar a boa prestação de Rita Campos (1 golos, 50% de eficácia) na linha dos
6 metros e a defender, onde Ana Carolina Silva, foi mais uma vez um dos grandes
suportes defensivos, e com Minciuma (3 golos, 75% de eficácia) a ser uma
excelente comandante do ataque da Seleção Nacional, no segundo tempo com
Jéssica Ferreira na baliza (37% de eficácia), Portugal continuou com bons
momentos, diante a frágil equipa da Finlândia, que cometia falhas técnicas atrás
de falhas técnicas, mas aproveitamento por parte da equipa portuguesa, e agora
com Marian Lopes (2 golos, 100% de eficácia, 2 assistências), chegamos aos 41
minutos a vencer por 26-16, para de imediato realizarmos um parcial de 5-0, e
aos 47 minutos estarmos na frente do marcador por 31-16, e aos 55 minutos colocarmos
o marcador em 35-17, após um parcial de 4-0, registando-se a maior diferença em
todo o jogo, já com Constança Sequeira (4 golos, 80% de eficácia) a realizar um
bom jogo, e até final do tempo regulamentar Portugal foi gerindo o plantel e o
jogo. Dirigiu o encontro de forma bem positiva uma
dupla da Suíça, constituída por Sandra Schaad e Andrea Muller.
O Noticias
E pronto, bastou ganhar a esta equipa de segunda divisão portuguesa para estarmos no euro. Viva este alargamento! Continuamos a ganhar as mesmas de sempre e a perdermos com as outras mas não interessa. Estamos no euro!
ResponderEliminarE pronto, bastou ganhar a esta equipa de segunda divisão portuguesa para estarmos no euro. Viva este alargamento! Continuamos a ganhar as mesmas de sempre e a perdermos com as outras mas não interessa. Estamos no euro!
ResponderEliminarSeleção da Filândia fraquinha. Valeu para treinar a equipa.
ResponderEliminarEste treinador consegue estar em 2 estágios ao mesmo tempo??
É um super homem.
Este gente não tem vergonha na cara.
Quero pedir desculpa aos comentadores deste post e do anterior sobre a seleção, bem como a todos os que nós não conseguimos entusiasmar com o possível apuramento para o euro. Quero pedir desculpa por não ser uma super estrela pois infelizmente para mim é penoso trabalhar, sair do trabalho e ir treinar e pedir ao meu patrão pelas alminhas que me deixe ir aos estágios da seleção, dando depois horas por fora para compensar. Possivelmente a nossa capitã também pede desculpa porque treina em Beja com um clube masculino e joga no C. Gaia ao fim-de-semana. Outras colegas minhas também pedem desculpa pelos mesmos motivos. E outras ainda pedem desculpa porque abandonaram a seleção porque queriam ser mães e não era compatível. Uma das minhas colegas homenageada ontem abandonou porque o corpo já não suporta as dores e mazelas que o andebol lhe causou. Felizmente que ficou bem na vida, pois conseguiu dinheiro para comprar um Megane em 2a mão, que serviu ontem para carregar as lembranças e as palmas do publico. Ainda não o pagou totalmente mas vai conseguir de certeza.
ResponderEliminarClaro que há atletas que ganham 150€ ou 300€ por mês, verdadeiras profissionais e essas não tem desculpa para não treinarem duas vezes por dia. O meu clube paga-me o combustível e só por isso eu devia estar agradecida e aos saltos sempre que recebo o dinheiro que gastei quatro meses antes porque a minha mãe me empresta para poder treinar. Só este mês recebi 115€! Estou a pensar comprar uma casa!
É verdade que já disputamos com equilíbrio jogos oficiais com Espanha em Paredes e na Batalha, que já não perdemos hoje com quem perdíamos num passado recente, mas que é que isso interessa? Sim estamos longe da Hungria, Dinamarca, etc e tínhamos obrigação de lutar taco a taco, essa é que é a verdade!
Peço desculpa por estar a escrever este comentário assim sem sorriso, não é que esteja zangada, ou melhor é, mas zangada comigo mesma! Acreditei que hoje podia ler aqui comentários elogiosos tipo: “com muitos sacrifícios pessoais nas suas vidas, as nossas atletas deram mais um passo em frente”. Sou mesmo estupida por pensar que levantar-me às 7 para ir trabalhar, sair do trabalho às 19.30, entrar no treino às 20 horas, jantar às 11 horas e repetir tudo no dia seguinte e em todos os dias seguintes, era suficiente para receber aqui um elogiosinho mesmo pequenino! Não é suficiente nem podia ser, sou burra, porque efetivamente não prestamos para nada.
Peço uma última desculpa: sei que vou ser chata com esta atitude, mas mesmo sem elogios vou continuar a fazer o mesmo, lutar pela minha modalidade, chorar por vestir a camisola da seleção e ver 2000 pessoas a cantar o hino conosco e pensar que sou importante. Não levem a mal e desculpem por eu ser assim tipo lerdinha emocional.
Desejo que continuem com sucesso na vossa vida pessoal e que nunca vos falte a força e a coragem de dizerem o que pensam. Assim, sim, bater, bater, bater até que estas parvinhas desistam.
Então se estes frustados criticam a seleção masculina quando fica em sétimo do europeu, todas as seleções de miúdos que ficam nos oito primeiros da Europa e do Mundo há muitos anos, qualquer equipa portuguesa que se bata bem lá fora, não iam criticar a seleção feminina que consegue apurar para o europeu pela primeira vez em muitos, muitos anos?
EliminarEsta gente tem a importância que tem. Uns são jogadores, outros são treinadores, outros são dirigentes das terceiras divisões, nunca foram ninguém no andebol e vivem das suas frustrações porque ninguém lhes dá importância.
E é o que devemos continuar a fazer.
Trabalhar e não lhes dar importância.
A gente que escreve a dizer mal de tudo nestes blogues anónimos podia fazer um favor à modalidade e sair. Não quero saber se ficamos com menos dirigentes, com menos treinadores, com menos clubes. Estes que saiam. Nunca fizeram nada e não gostam de ver os outros fazer. São fracos, fracos, fracos.
ResponderEliminarCom 30 anos de andebol feminino, julgo que não devemos criticar as atletas pois elas não tem culpa do que se passa. São meras peças que quem está há frente das seleções vais fazendo o que bem quer.
ResponderEliminarA FPA que distribuam melhor os dinheiros que entram. Não acredito que os masculinos da seleção A não recebam nada.
Ouço tantos discursos de profissionalizar o andebol feminino por parte dos seus treinadores e dirigentes da FPA até agora nada.
Não é a primeira vez. E depois com 24 seleções a apurar-se para um Europeu só seleções de terceiro mundo como a Finlândia não se apuram. Era o que mais faltava se não ganhássemos a Finlândia. E as exibições foram horríveis. Ou alguém acha que jogamos bem?
ResponderEliminarFantástico comentário do horário das 13:02. Comentário que deveria ser gritado aos "sete ventos" e não apenas aqui no banhadas. Tão verdade. Parabéns.
ResponderEliminarOh menina vê-se mesmo que não anda nisto a 50 anos como eu. Ja vi a seleção equilibrar jogos com a Dinamarca, com a Rússia, mais para trás com a República Checa, com a própria Espanha, com a Eslováquia. Sabe qual a diferença? É que antes não se apuravam 24 seleções. São quase mais do que as que jogam andebol na Europa
ResponderEliminarÉ isso.
EliminarÉramos bons quando jogávamos o Mundial C.
E Andebol de 11 em relva.
Pobre país…
As virgens ofendidas deviam era percber o alcance das palavras. Aqui nao se colocou em causa a vida , os sacrifícios das atletas mas sim a falta de capacidade de quem dirige a selecção e de quem permite que se faça tudo. Até porque esta seleção de todas que Portugal teve é a que possui mais jogadoras profissionais. Ainda se dá ao luxo de deixar de fora jogadoras de campeonatos mais fortes que o português. O problema aqui é o senhor andebol ter um ego maior que a sua capacidade e achar que esta num nível superior a todos. Ja agora, passa a vida a agradecer publicamente a todos que ajudam mas peçam a opiniao dele em relação ao campeonato e as jogadoras que fazem os sacrifícios. Somos lixo para esse senhor
ResponderEliminarO alcance é muito curto. Malta que nunca fez nada de relevante a criticar tudo o que vê pela frente. Parecem os touros e esses sabemos como acabam.
EliminarForça meninas
ResponderEliminarVenho aqui elogiar e aplaudir a homenagem bonita que fizeram a atletas que deixaram o mundo do andebol feminino.
ResponderEliminarÉ realmente inspirador ver como homenagens podem reconhecer e celebrar o legado de atletas que deixaram uma pegada marcante no mundo do andebol feminino. Essas mulheres não apenas dominaram o campo com a sua habilidade e talento, mas também quebraram barreiras, inspirando gerações futuras a perseguirem os seus sonhos. As suas histórias não são apenas sobre vitórias e recordes, mas também sobre coragem, determinação e resiliência. Cada jogada, cada treino árduo e cada momento de superação contribuíram para moldar não apenas as suas carreiras, mas também o panorama do desporto. Essas homenagens não apenas reconhecem as suas conquistas, mas também nos lembram da importância de valorizar e honrar aqueles que pavimentaram o caminho para o sucesso das gerações futuras.
Contudo, nem tudo o que venho aqui dizer hoje é só com alegria e gratidão, existe uma mágoa que não consegue sair de mim. Ando pensativo desde do jogo em Matosinhos…
Sou adepto assíduo no mundo do andebol, sigo a nossa seleção há muitos anos e após esse dia fiquei com um nó na garganta.
Digo isto dado que, vi uma ex atleta na bancada a chorar no momento do hino, reconheci-a de imediato, como não reconhecer uma jogadora tão humilde e tão marcante na nossa selação e no andebol português?
Não a conheço pessoalmente, mas acompanhei-a desde que vai às seleções jovens. Fiz uma pesquisa e desde 2009 que veste a camisola da nossa seleção. Foi a europeus e mundiais na sua formação e deixou de ir à selação momentos depois do presente selecionador nacional ter chegado.
Deixando uma opinião pessoal, não entendo como deixa de ir à mesma quando estava a jogar bastante bem na Academia de São Pedro de Sul. Das melhores, senão a melhor pivot de Portugal. Chegámos ao ponto de ter laterais a desempenhar a sua posição, não costumo criticar os profissionais de desporto, contudo, na minha visão, foi uma injustiça tremenda, e na verdade, quem perdeu fomos todos nós, a nossa nação de Portugal.
Sem medos nem receios, falo aqui da Soraia Fernandes. E deixo uma mensagem de apoio e admiração por tudo o que nos deu e deixo também a minha homenagem, que vale o que vale, mas para mim vale muito.
A ausência de uma homenagem para a Soraia Fernandes no evento em Matosinhos representa não apenas uma lacuna na celebração do andebol feminino, mas também uma oportunidade perdida de reconhecer e honrar uma figura fundamental no cenário desportivo português. Ao longo de treze anos de dedicação e excelência na seleção nacional, Soraia não apenas demonstrou habilidades excepcionais no campo, mas também personificou os valores de trabalho árduo, determinação e paixão pelo jogo.
Ao não incluí-la entre as atletas homenageados naquele dia, perdemos a oportunidade de destacar a sua contribuição significativa para o andebol português e de reconhecer publicamente a sua dedicação e talento. Tal omissão não apenas diminui o valor do seu legado, mas também envia uma mensagem desanimadora para os atletas em formação, sugerindo que o reconhecimento e a gratidão podem ser efêmeros, mesmo para aqueles que dedicam as suas vidas ao desporto.
Não passo de um mero apaixonado pelo desporto, todavia é importante refletir sobre como podemos melhorar os nossos processos de homenagem e reconhecimento no desporto, garantindo que atletas como Soraia Fernandes sejam devidamente celebrados e valorizados pelas suas contribuições duradouras. É fundamental reconhecer não apenas os feitos individuais de excelência, mas também a dedicação e o impacto de longo prazo que esses atletas têm. Se Portugal está a um passo de um Europeu, deve muito disso também à nossa antiga pivot.
Sandra Santiago e Maria Pereira foram aplaudidas e eu próprio aplaudi de pé, foi um momento muito emocionante e importante no andebol feminino que está em crescimento! Esta mensagem pode nem chegar onde deve chegar, mas fica aqui um desabafo sincero e apaixonado para que no futuro sejamos melhores!