quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 33 – 2017 / 2018 – I

Regresso às crónicas intermédias de fim-de-semana sobre a PO01, pois a prova é demasiado longa, face ao número de clubes que compõem a Divisão, com o consequente aumento do número de jornadas a meio da semana.

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

18.ª Jornada
07-02-18
FC Porto - Sporting (20H30) Porto Canal / Andebol TV 
19.ª Jornada
Dia 24-01-18
Benfica 35 – 24 Belenenses
AA Avanca 35 – 25 AC Fafe
Águas Santas 39 – 29 Xico Andebol
Ismai 20 – 22 Madeira SAD
Boa Hora 25 – 34 FC Porto
Sporting 36 – 15 São Bernardo
Arsenal 26 – 30 ABC

Jornada, marcada (em nossa opinião), pelo número de transmissões, pois não nos recordamos de uma jornada com um número tão elevado, no entanto isto não significa aumento do número de possíveis, “telespectadores”, mas sim uma dispersão dos mesmos, face à coincidência de grande parte dos horários. Curiosamente o encontro com maior número de espectadores, e que foi fraco (na nossa opinião), esteve no Benfica / Belenenses com 352, por aqui, se pode imaginar o restante. Jornada onde apenas foi alterado um resultado em relação á jornada equivalente da 1.ª volta, e apenas um encontro com o resultado equilibrado o que é plenamente demonstrativo do excesso de equipas na 1.ª Divisão Nacional. Felizmente foi uma jornada disputada sem ocorrências disciplinares.

Benfica 35 – 24 Belenenses

Jogo disputado no pavilhão da Luz, onde se esperava mais público, pois estávamos perante um dos chamados clássicos da modalidade. O Belenenses apresentou-se sem um dos seus principais elementos (Nuno Roque), por sua vez o Benfica apresentou o brasileiro Patrianova (2 golos, 67% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros), que teve alguns momentos de jogo, na parte final do mesmo. O Benfica entrou forte apesar de nos minutos iniciais do encontro, se verificar por parte das duas equipas algumas falhas técnicas, constatou-se logo, que enquanto o Belenenses, executava um ataque pausado tentando controlar o tempo de jogo, o Benfica executava o mesmo em rápidas transições, de tal forma se comportavam as equipas que aos 11 minutos de jogo, o Benfica vencia por 5-1, com uma enorme diferença no comportamento das equipas quer defensivamente quer na forma como se atacava, com a equipa do Belenenses a não ser paciente e a não executar o que tinha constatado nos primeiros momento, e com João Moniz (17% de eficácia) a sofrer as consequências, de tal forma o jogo decorreu que o Benfica chegou ainda no 1.º tempo aos golos de diferença (18-8, por exemplo), aos 27 minutos, com Cavalcanti (5 golos, 71% de eficácia) e Belone (5 golos, 100% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros) a darem um excelente contributo á sua equipa, enquanto no Belenenses, apenas Diogo Domingos (7 golos, 70% de eficácia) esteve bem durante todo o tempo de jogo. No 2.ª Tempo com o Benfica a fazer uma completa gestão do seu plantel, que originou que 12 dos seus atletas marcassem golos, o encontro manteve-se mais equilibrado, e tanto com Hugo Figueira (27% de eficácia), como com Miguel Espinha (47% de eficácia) na Baliza, a serem dois dos grandes obstáculos à equipa do Belenenses, enquanto no Belenenses, João Ferreira (3 golos, 38% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros) deu mostras de não estar nos seus dias. Foi um encontro que até permitiu que o Benfica no segundo Tempo explora-se situações tácticas de jogo, como sendo a de jogar com 7 jogadores de campo sem guarda-redes por diversas vezes. Jogo dirigido e bem pela dupla internacional de Leiria constituída por Roberto Martins e Daniel Martins.

Sporting 36 – 15 São Bernardo

Jogo disputado no pavilhão João Rocha, com assistência quase nula, onde o grande atractivo do encontro seria o de saber como se comportaria a equipa do Sporting, com as várias ausências no seu plantel, pois Cudic, e Frankis Carol no Qatar, e Bozovic no Europeu e ainda Asanin que se encontra lesionado, apresentou como guarda-redes dois jovens Manuel Gaspar (60% de eficácia) e Tiago Silva, diga-se desde já que o jovem Manuel Gaspar esteve em muito bom nível, embora o adversário não colocasse grandes problemas para resolução, o que não foi impeditivo da sua elevada concentração. A equipa do São Bernardo, última classificada da prova, ainda conseguiu equilibrar o encontro até cerca dos 9 minutos quando perdia por apenas um golo de diferença (4-3), mas de seguida sofreu um parcial de 6-0, e aos 20 minutos já perdia por 10-3, com Carlos Ruesga (8 golos, 89% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros) em bom plano, o jogo registava aos 25 minutos um diferencial de 10 golos a favor da equipa do Sporting (15.5), para se chagar ao intervalo com um diferencial de 12 golos (18-6), O Sporting foi melhorando a sua forma de atacar com base na sua defesa, pois o São Bernardo nunca encontrou soluções quer na defesa, quer no ataque. No 2.º tempo pouco mais â acrescentar pois a superioridade do Sporting era de tal forma evidente, que o seu técnico, resolveu começar a testa o ataque com 7 jogadores de campo, e a gerir o plantel, com 12 jogadores a marcarem golos, onde se deve destacar a prestação do pivô Kopco (6 golos, 86% de eficácia). No São Bernardo era evidente a frustração do seu guarda-redes Emanuel Ribeiro (14% de eficácia), pois a sua equipa não defendia, e no ataque apenas Leandro Rodrigues (4 golos, 50% de eficácia) fazia pela vida. Dirigiu o encontro a dupla mista de Lisboa / Santarém, constituída por Tiago Correia e João Aranha, que não complicaram, e foi a melhor arbitragem que vimos esta dupla realizar, considerando-a positiva.

Ismai 20 – 22 Madeira SAD

Jogo disputado no Municipal da Maia, que registou uma assistência, praticamente “nula” em termos da 1.ª Divisão Nacional, tivemos um jogo de grande equilíbrio até cerca dos 19 minutos de jogo, quando o resultado era uma igualdade a 6 golos, quando a equipa insular faz um parcial de 4-0 e aos 29 minutos já vencia por 10-6, fruto da forma agressiva que a sua defesa aberta proporciona quer depois no ataque, quer na finalização. Com o intervalo a chegar com o Madeira SAD a vencer por 10-7, no segundo tempo, os guarda-redes do Madeira SAD fizeram toda a diferença, quer Luís Carvalho (50% de eficácia) a defender 7 metros, quer Capdeville (42% de eficácia) durante todo o encontro. O Madeira SAD, chega aos 8 golos de vantagem aos 39 minutos quando vencia por 16-9 maior vantagem ocorrido durante todo o encontro, com Elledy Semedo (10 golos, 71% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros) e João Paulo Pinto (4 golos, 40% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros) em grande destaque, mas com este a abandonar o campo já perto do final do encontro, com modos não qualificáveis. O Ismai que realiza uma excelente recuperação a partir de cerca dos 23 minutos quando reduz para apenas 3 de diferença (18-15), para até final do encontro se manter sempre equilibrado sendo Hugo Lima (1 golo, 100% de eficácia) o jogador mais esclarecido da equipa madeirense, enquanto na equipa maiata, não se podem falhar 4 situações de 7 metros, neste encontro tinham feito toda a diferença, mesmo assim a garra de André Azevedo (5 golos, 71% de eficácia),aliada à sua qualidade, juntamente com Santiago Mayo (3 golos, 60% de eficácia), que juntamente com Leonel Fernandes (3 golos, 100$ de eficacia9, 1 em 1 de 7 metros) ajudaram a equipa em especial em termos ofensivos. Em termos defensivos Manuel Borges (16% de eficácia) na baliza esteve em dia não, já o seu colega Ricardo Castro (45% de eficácia), deu outra alma à equipa. Jogo dirigido pela dupla bracarense constituída por Alberto Alves e Jorge Fernandes, que em especial na sanção progressiva não tiveram critérios de equidade, não estiveram bem na falta do atacante.

No Pavilhão do Águas Santas disputou-se o Águas Santas / Xico Andebol, que foi o único encontro onde foi rectificado o resultado ocorrido na 1.ª volta, pois desta vez terminou com a clara vitória da equipa maiata. Foi um encontro de sentido único com a equipa visitada a comandar quer o jogo quer o marcador praticamente durante os 60 minutos, e aos 10 minutos de jogo já vencia por 8-2, para aos 25 minutos estar na frente do marcador por 16-7, maior vantagem registado no primeiro tempo, para chegar ao intervalo a vencer por 18-13. No segundo tempo o Xico Andebol, volta a equilibrar o encontro e aos 38 minutos iguala o marcador a 21 golos, mas foi o “canto do cisne”, pois a partir desse momento o Águas Santas volta ao comando do marcador, e volta alargar a sua vantagem em termos definitivos. António Campos na baliza dos maiatos com 35% de eficácia, juntamente com André Rei (90% de eficácia), e Pedro Cruz (60% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), com 9 golos cada, marcaram a diferença. Afonso Lima com 7 golos (58% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), foi o seu melhor marcador.

Em Avanca no pavilhão Adelino Dias, disputou-se o AA Avanca / AC Fafe, num jogo onde a superioridade da equipa visitada, nunca esteve em causa embora, até aos 11 minutos de jogo tivéssemos algum equilíbrio no jogo, mas a partir desse momento a equipa da AA Avanca, arrancou em termos definitivo, chegando ao intervalo já na frente do marcador por 21-15, resultado que traduz a forma defensiva da equipa minhota. No segundo tempo tivemos o avolumar do resultado, que chegou a um diferencial de 12 golos aos 44 minutos de jogo, quando o resultado era favorável à equipa da AA Avanca por 30-18, que se limitou a gerir o mesmo até final do tempo regulamentar. Na baliza da AA Avanca, quer Luís Silva com 25% de eficácia, quer Magnol Fis com 36% de eficácia, estiveram acima dos seus colegas do outro lado face ao tempo de jogo, que disputaram pois Nuno Silva que costuma ser um dos esteios da sua equipa teve apenas 10% de eficácia, enquanto Nelson Reyniel apresenta 32% de eficácia. Na equipa visitada onde 12 jogadores marcaram golos, Jenilson Monteiro com 5 golos (63% de eficácia), foi o seu principal marcador. No AC Fafe com 6 golos, Paulo Cândido (50% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros), foi o seu melhor marcador.

N Pavilhão Fernando Tavares, tivemos o Boa Hora / FC Porto, que foi mais um encontro onde a diferença entre as equipas é acentuada, e deste modo a equipa do FC Porto este praticamente durante todo o tempo na frente do marcador, apesar dos minutos iniciais, até cerca dos 12 minutos ainda se ter registado uma igualdade a 6 golos, mas a partir desse momento o FC Porto assumiu o comando do marcador e do jogo, para chegar ao intervalo já na frente do marcador por 17-11, no segundo tempo o Boa Hora, ainda tentou oferecer alguma resistência, mas a natural diferença entre as equipas impôs-se, com o FC Porto a chegar aos 14 golos de diferença aos 55 minutos (34-20). Hugo Laurentino na baliza do FC Porto, com 39% de eficácia, foi uma das figuras do encontro, enquanto do outro lado quer Denis Tiselita (28% de eficácia), e António Ribeiro (27% de eficácia), estiveram bem. Pedro Sequeiro com 6 golos (apenas 40% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), foi o melhor marcador do Boa Hora. No FC Porto, onde 10 jogadores marcaram golos, foi o jobem Miguel Martins com 5 golos (71% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros) o seu principal marcador.

No Flávio Sá Leite, tivemos o dérbi bracarense, com a realização do Arsenal / ABC, que para grande surpresa de muita gente foi um encontro de grande equilíbrio, pois o primeiro tempo terminou com o ABC a vencer pela diferença mínima (15-14), num período de jogo onde se verificaram diversas alternâncias no marcador, como Arsenal a chegar a estar na frente do marcador pela maior diferença neste período do jogo, quando vencia por 8-5, para o ABC reverter a situação e aos 23 minutos vencia por 14-11, já depois da desqualificação de Gonçalo Areias (Arsenal). O segundo tempo continuou a ser disputado com grande equilíbrio em especial até aos 50 minutos, quando o ABC vencia por apenas 25-23, para terminar como natural vencedor, mas não com a facilidade esperada. Humberto Gomes na baliza do ABC com 42% de eficácia, foi um dos seus principais elementos. Embora Luís Oliveira na baliza do Arsenal, não estivesse mal com 32% de eficácia. No Arsenal com 11 jogadores a marcarem golos, Rui Lourenço com 11 golos (86% de eficácia, 11 em 11 de 7 metros), foi o seu principal marcador. No ABC, Tomás Albuquerque (7 golos, 70% de eficácia, 4 em 4 de 7 metros), Hugo Rosário (6 golos, 100% de eficácia), e Hugo Rocha (6 golos, 86% de eficácia), foram os seus melhores marcadores.

 Após a realização destes jogos a classificação é a seguinte – 1.º Benfica (52 pontos), 2.º Sporting (-1 jogo, 51 pontos), 3.º FC Porto (- 1 jogo, 49 pontos), 4.º ABC (48 pontos), 5.º AA Avanca (45 pontos), 6.º Madeira SAD (+1 jogo, 41 pontos, 7.º Belenenses (40 pontos), 8.º Águas Santas (38 pontos), 9.º Boa Hora (32 pontos), 10.º Ismai (30 pontos), 11.º AC Fafe, e 12.º Arsenal (+ 1 jogo) (29 pontos), 13.º Xico Andebol (25 pontos), 14.º São Bernardo (23 pontos). 

O Banhadas Andebol

8 comentários:

  1. O Belenenses apareceu sem o Nuno Roque pois o mesmo está de saida para a 2ª divisão francesa. Penso que foram hipotecadas as hipoteses que o Belém tinha de voltar ao Playoff visto que a 1ª linha já era extremamente frágil e com esta saída fica ainda bem mais fraca!

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  2. Belém... Fica para o ano! Abraço camaradas!

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  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  4. ...só seguem o exemplo da FAP no caso do supra sumo Telmo Ferreira...

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  5. O Andebol em Portugal, pelo menos para vários fins digamos mais altos, está á morte. E nada se faz, antes pelo contrário! Agora saiu o N Roque! E continuam as danças. Quem são os próximos?

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  6. Barreto a caminho do belem, quanto aos treinadores que tem treinadar duas equipas.
    o do avanca tb nao treina duas equipas, o telmo do porto como é.

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  7. 26 de janeiro de 2018 às 14:08
    25 de janeiro de 2018 às 17:08
    anónimos!
    Falta de ética mas o Andebol quer etar nas grande Praça do andebol Europeu e Mundial com este tipo de patrocínio de treinadores e já vem detrás da actual Direcção Dr. Ulisses Pereira... lembram-e Ulisses Miguel Treinador da Selecção Nacional Feminina e Treinador do Bernardo Masculino!!!
    Tudo normal segundo os responsáveis!

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