Euro 2024 Feminino
Portugal PERDE COM Países Baixos
Informação - Grupo 3 – Países Baixos, Chéquia, Portugal, e Finlândia.
1.ª Jornada
Dia 12-10-23
Países Baixos 38 – 27 Portugal
2.ª Jornada
Dia 15-10-23 – Pavilhão Municipal de Paredes
Portugal – Chéquia (15H00) Canal 11
Países Baixos 38 – 23 Portugal
Portugal defrontou nos Países Baixos a equipa mais forte do Grupo, e não entrou bem, sofrendo um parcial de 3-0, e aos 5 minutos já perdia por 4-1, não estando bem nas transições ataque / defesa, permitindo ataques rápidos, e aos 14 minutos quando perdia por 10-6, Portugal usou um time out, onde de imediato se verificou uma boa reação da equipa, com Bebiana Sabino (5 golos, 62% de eficácia, 2 em 4 de 7 metros) em bom plano assim como Isabel Góis (20% de eficácia), mas continuaram a permitir que a equipa dos Países Baixos, usasse uma das suas armas preferidas a transição rápida para o ataque quer a partir das falhas técnicas da equipa Nacional e foram em demasia, quer de defesas da guarda-redes, quer nos lançamentos de saída, Portugal ao aumentar a rapidez na troca de bola, no ataque construiu boas jogadas que levaram a que o resultado aos 23 minutos fosse de 13-12, com Beatriz Sousa (3 golos, 60% de eficácia) em bom plano, na equipa dos Países Baixos, a Angela Malestein (8 golos, 73% de eficácia, 3 em 4 de 7 metros), era claramente o seu motor, bem acompanhada pela Zoe Sprengers (7 golos, 78% de eficácia), mas nos últimos minutos do jogo, Portugal ter uma forte quebra de rendimento e após sofrer um parcial de 5-0, colocando-se o marcador em 19-13 aos 29 minutos, para o intervalo chegar com o marcador em 20-14, no segundo tempo, Portugal volta a entrar mal, com os Países Baixos a realizarem um parcial de 4-0, e aos 36 minutos o marcador regista um diferencial de 10 golos (24-14) com Portugal a usar necessariamente um time out, embora a boa prestação de Minciuma (3 golos, 60% de eficácia), e de Patrícia Rodrigues (6 golos, 75% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros) não fossem suficientes pois Maria Unjanque (4 golos, 31% de eficácia), não estava nos seus dias, e até aos 45 minutos Portugal conseguiu estabilizar o marcador que assinalava 29-21, para aos 54 minutos Portugal com uma boa reação colocar o marcador em 33-27, com os Países Baixos a usarem de imediato um time out, com Portugal a sofrer um parcial de 5-0, estando 6 minutos sem marcar qualquer golo, e terminando com o maior difrencial que se registou em todo o encontro. Dirigiu o encontro a dupla italiana constituída por Gianna Merisi e Andrea Pepa, que apesar do seu trabalho se considerar positivo, teve algumas falhas, ao homologar alguns lances em violação da área de baliza.
O Noticias
Este jogo foi importante para perceberem o ponto onde se encontram. Defrontaram uma das boas equipas europeias, com um jogo intenso, onde a rapidez nas transições da equipa adversária deixaram a nu uma das nossas principais dificuldades: incapacidade de acompanhar este ritmo de jogo. Esta dificuldade, entre outras é o espelho do nosso campeonato e não se combate em estágios das seleções. Esta dificuldade foi também bem patente na nossa GR, que quando tentava interceptar a bola já a bola estava dentro da baliza! No nosso campeonato entre o remate e o tempo de defesa, tem tempo para ir tomar um café que ainda vem a tempo de defender, a este nível isso não é possível. 20% de eficácia é demasiado fraco, ninguém ganha jogos com esta percentagem de eficácia. As nossas atletas que jogam fora do país, a jogar em equipas da 2ª divisão ou "no banco", também não ajuda nada.
ResponderEliminarA parte boa deste jogo é que mostraram raça, bateram-se com os monstros e incomodaram seriamente. Palmas para essa entrega. Parece-me que se não perderem a cabeça temos andebol que chegue para as Checas o que significa que podemos mesmo ir ao europeu.
A preocupação é que não se vislumbra futuro. A pivot faz o que pode mas nota-se que já é com muito esforço, as pontas deixam muito a desejar e aquela que parece ser a estrela da companhia a LE que joga no Benfica precisa de um olhar atento principalmente do clube, porque a olho nu parece que em vez de progredir está a regredir. Parece-me que se não sair do Benfica vai apagar-se.
Confesso que também não entendi algumas opções do técnico, onde ficou a nítida sensação que em termos de estratégia não “encaixou” as peças que melhor rendimento lhe dariam. Estratégia para o jogo contra as Checas? Se assim é, aceito completamente.
Já agora: time-out e linguagem como a que o nosso treinador usou, convenhamos que não o dignifica a ele nem a ninguém. Já alguém lhe falou do poder das redes sociais? A FAP dá aulas aos seus colaboradores?
Esta derrota da seleção foi estratégica: o objetivo é serem recebidas pelo Presidente da Republica e como todos sabem, hoje um dos principais critérios para ser recebido pelo Presidente da Republica é não ganhar nada. Se perderem contra Republica Checa ainda reforçam o mérito e serão recebidas com honras militares!
ResponderEliminarPara o anónimo das 13:59 muitos parabéns, acordou e decidiu dizer asneiras. E faça um favor, volte a comentar apenas quando souber ver e analisar andebol.
ResponderEliminarAchei alguma piada ao comentário das 13.59 porque se bem percebo a ironia, efetivamente hoje para se ser recebido pelo presidente da republica, não é por mérito desportivo, mas sim por terem perdido quase todos os jogos, seja lá onde for. Por isso sim, com a bandalheira de receber toda a gente, pode ser que derrota continue a ser mérito para ir a Belém!
ResponderEliminarA FPA que faça uma limpeza nos seus quadros técnicos. É só gente ligada aos clubes, mesmo que não se queira há sempre zonas cinzentas.
ResponderEliminarAté leva atletas que são laterais para jogar na ponta. Estamos a evoluir.
Quase todas as atletas com pouco rendimento. Parece me que algumas é só estatuto.
As 4 equipas que militam agora na divisão de Honra não tem atletas de seleção?