gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

As Duplas de Arbitragem - 1.ª Parte

Esta analise , será efectuada com base nos elementos que temos e conhecemos bem como nas informações que recolhemos, O Banhadas Andebol , pretende ser polémico , mas ao mesmo tempo , dar a conhecer melhor todos os intervenientes na modalidade e contribuir, para que as criticas quando são feitas, por vezes tem uma razão de ser e nem sempre são destrutivas, é difícil que os Sr.s árbitros aceitem as mesmas, mas existe um adágio que diz “ o pior inimigo dos árbitros são os próprios árbitros “ e é bem verdade, mas O Banhadas Andebol, irá tentar contribuir para que todos conheçam melhor os mesmos, esperando que aceitem esta analise e larguem a arrogância que por vezes utilizam em campo . A ordem de apresentação da analise , é arbitrária. Após breve esta breve nota explicativa, vamos ao que interessa.

António Goulão / José Macau

Nitidamente a melhor dupla portuguesa dos últimos anos, no entanto, alterna actuações bem conseguidas, com outras menos positivas, é uma dupla que neste momento sofre a tentativa de afastamento compulsivo pela própria FAP, sendo um exemplo dessa situação a não indicação à Internacional , como primeira dupla o que discordamos em absoluto . Tem ainda um problema grave, que é um dos seus elementos ser funcionário remunerado da FAP ( José Macau ) demonstrando nitidamente ser um elemento do “regime” instituído. Tem um problema nas suas actuações , que é a demasiada conversa com atletas e bancos, e por vezes a forte arrogância nas suas atitudes, que em nada os dignifica. Em termos de técnica de arbitragem tem uma elegância gestual e posicional excepcional, já em termos técnicos genéricos , tem uma falha visível, que é a contagem dos passos , nota-se que essa contagem é efectuada por intuição, em termos disciplinares estão neste momento a demonstrar em algumas situações pouca “ paciência “, para com os intervenientes e, se pressionados por factores psicológicos, cometem várias falhas, mau grado terem uma forte empatia com os intervenientes no jogo.

Eurico Nicolau / Ivan Caçador

A primeira dupla portuguesa, segundo os critérios da FAP, o que discordamos, tem no entanto todas as condições de o vir a ser , demonstram uma evolução digna de registo, desde que actuaram pela 1.ª vez ao mais alto nível do Andebol Nacional na época 2002 / 2003 , é uma dupla forte em termos técnicos, interpretando bem os factores Lei da vantagem , Faltas do Atacante e Jogo Passivo, por vezes o seu critério na aplicação conjunta das faltas na zona dos seis metros e no sancionamento das respectivas faltas, alternando muitas vezes entre faltas para Lançamento de sete metros e os Lançamentos de Livre de 9 metros . Em termos disciplinares, disfarçam a sua menor maturidade psicológica com uma tentativa de afastamento dos intervenientes, que por vezes dá a entender alguma arrogância e incontinência verbal, corrigindo estes pormenores, em conjunto com uma maior disponibilidade para aceitar as sugestões que lhes são feitas estaremos perante uma grande dupla de Árbitros. Tem conseguido boas actuações a nível Internacional, sendo sem duvida uma dupla de futuro.

Duarte Santos / Ricardo Vieira

Das melhores duplas do momento, com uma evolução acentuada de época para época, pecando no entanto por estar a adquirir alguns modos de vedetas, que advêm das instruções que lhes são mal fornecidas por alguns elementos da FAP ( infelizmente essas instruções, não são só, fornecidas a esta dupla, com evidente prejuízo do Andebol no seu todo, como grande modalidade que é ).É uma dupla com uma grande margem de progressão, desde que bem acompanhada , apresentam ainda algumas fragilidades técnicas, quer na Lei da Vantagem , quer no aspecto dos Lançamento Livre de 7 metros e em especial na aplicação do Jogo Passivo, onde por vezes demonstram um grande desequilíbrio na sua aplicação. Por vezes são demasiado “picuinhas” com os aspectos disciplinares, não sancionando o essencial. São uma dupla, na senda das boas duplas Madeirenses

Rui Tomaz / Fernando Branquinho

È uma das duplas mais antigas, que poderia ter tido uma evolução maior, mas que estagnaram, sendo, no entanto, das duplas que aceitam maiores reparos ás suas actuações , com tranquilidade, sabendo ouvir . Esta época apresenta uma novidade. Que é o uso de auriculares , o que estranhamos, pois estes artefactos não fazem parte do equipamento dos árbitros ( estranho !!! Que tanto a FAP como a LPA , ainda não tenham dito nada a esta dupla ) , o seu valor advém mais da sua componente psicológica do que pela sua valia técnica ou disciplinar . Em concreto, tem fortes deficiências ao nível da Lei da Vantagem e da Falta do Atacante , bem como nos Lançamento Livre de 7 Metros e no Jogo Passivo, onde fazem uma amalgama que tem no entanto uma só virtude, mantêm-se inalteráveis e iguais para ambos os contendores. Em termos disciplinares, praticam um critério alargado no inicio dos jogos que vai afunilando até ao final dos mesmos , discordamos em absoluto desta forma de actuar, pois os jogos são todos iguais do primeiro ao último minuto, ao utilizarem o sistema que praticam, em determinados jogos sofrem grandes dissabores, registando actuações menos conseguidas. Dupla sem grande margem de progressão.

Daniel Martins / Roberto Martins

Jovem dupla de Leiria , com forte margem de progressão ( parabéns Fernando Humberto ), podendo no futuro , ser enquadradas no mais alto escalão da arbitragem Nacional. Começaram a época seguindo umas aberrantes indicações na forma de actuar ( agora que visionamos o Europeu da modalidade, concluímos que estava tudo errado ), que foram atenuando no decorrer da mesma , são ainda frágeis em termos psicológicos , sendo fortemente pressionareis pela estrutura Federativa a propósito de sua carreira na arbitragem Internacional. Tiveram uma época de 2006 / 2007 , em que se constituíram uma agradável surpresa, esta época ainda não atingiram o nível esperado ( esperamos que este facto seja passageiro ). Em termos técnicos tem critérios razoáveis na Lei da Vantagem, Falta do Atacante, Passos e Jogo Passivo , sendo o seu ponto mais fraco os Lançamentos Livre de 7 Metros. Em termos disciplinares, tem um dos pontos em que precisam de melhor fortemente , pois ao inverso da dupla Rui Tomas / Fernando Branquinho , os primeiros 15 minutos de jogo , é falta em tudo o que mexe , dando a sensação de que andam à procura das exclusões, depois até final do jogo entram no campo das compensações com tudo o que de negativo essa pratica contem . Esta dupla não deve ser sobrecarregada com jogos, para puder evoluir com calma e não desistir.

A
analise das restantes duplas será efectuada em breve.

O Analista

1 comentário:

Anónimo disse...

Analise bem feita, está didactico , espero que os sr.s árbitros, aprendam qualquer coisa, neste blog, que está muito bem feito e com dignidade, sendo uma boa fonte de formação.