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segunda-feira, 10 de março de 2008

Luís Santos e a Greve das Associações

O blogue, Sete Metros, publicou uma noticia deveras interessante naquele espaço. Dado o seu interesse para toda a comunidade do andebol que, felizmente que tem à sua disposição, mais espaços informativos e opinativos sobre a modalidade, pedimos autorização aos autores daquele blogue para reproduzir aqui, o referido texto, pelo qual agradecemos a colaboração e disponibilidade prestada.

Uma vez mais, Luís Santos, surpreende tudo e todos e, em declarações ao Norte Desportivo, recusa-se a apoiar a ideia de parar os campeonatos como forma de protesto pela proposta do Novo Regime Jurídico das Federações. Atacando o poder do futebol, nesta matéria, o presidente da FAP deixou ainda a entender que não está nada preocupado com a redução de poderes das associações. Uma intervenção oportuna e ao seu melhor estilo.Uma vez mais, os jornais desportivos diários passaram ao lado da notícia, como aconteceu com o "caso" do árbitro Rui Machado, apenas tratado com o devido destaque pela Lusa e pelo Diário de Notícias. Mais uma mostra que os desportivos estão, definitivamente, voltados apenas para os joguinhos de andebol e pouco mais. Nisso o futebol leva vantagem.

O presidente da Federação de Andebol de Portugal (FAP) disse que a ameaça de parar os campeonatos como forma de protesto à proposta governamental do novo Regime Jurídico das Federações Desportivas é “um disparate”.

Luís Santos negou que esteja disponível para parar as competições e informou que não marcará presença na reunião plenária de associações distritais, em Fátima, onde, de acordo com o presidente da FAP, se vão discutir os “problemas do futebol”, em alusão à representatividade nas Assembleias Gerais (AG) federativas.

Não vou estar com certeza, nem a FAP estará representada. Os meus plenários são outros. Não fui convidado, nem tinha que ser, e também não me convidam de um momento para o outro, porque a minha agenda é carregada”, explicou, adiantando não estar receptivo à paragem dos campeonatos: “É um disparate. Não faz sentido nenhum parar os campeonatos e não estamos disponíveis para o fazer. Entendemos que há pontos bem mais importantes para alterar na proposta do Governo, porque isso (representatividade das associações distritais) é um problema do futebol”, justificou.

Advertindo que não é “pessoa de consensos”, o líder federativo lembrou que também ficará sem maioria absoluta, acusando: “Quando estive em dificuldades, também não vi ninguém do futebol procurar-me”.

O presidente da FAP considerou mesmo que o novo diploma “é uma lufada de ar fresco”, apesar de ter admitido que “não é um documento perfeito e apresenta vários pontos que é possível melhorar”, mas prefere guardar as propostas de alteração para o Conselho Nacional do Desporto (CND).

As observações e objecções que temos a fazer à proposta de Regime Jurídico já foram apresentadas no local próprio, que é o Conselho para o Sistema Desportivo, que as vai englobar na discussão”, explicou Luís Santos.

O Analista

2 comentários:

Anónimo disse...

Desta vez o Lís Santos tem toda a razão.

Anónimo disse...

Só espero que a nova direcção da Associação de treinadores , saiba tirar dividendos desta situação, e seja membro de pleno direito da AG da FAP, e já agora o que feito da Associação de Jogadores ?