EHF PONDERA O
AUMENTO DO NÚMERO DE EQUIPAS NOS EUROPEUS
Transcrição da notícia:
“A Federação Europeia de Andebol está a considerar o possível
alargamento do número de seleções nacionais nas Fases Finais dos Campeonatos da
Europa.
Os membros do
Fórum do Andebol Europeu (HFE), ao qual Portugal pertence, apresentaram esta
proposta de alargamento à Comissão de Competições da EHF, que mereceu o apoio
de várias outras Federações, tendo sido a
Federação de Andebol de Portugal que desencadeou este debate.
Esta proposta
para aumentar o número de participantes nos Europeus de 16 para 24 seleções é,
para o Fórum do Andebol Europeu, um assunto da maior importância no que diz
respeito ao desenvolvimento do Andebol no nosso continente. Este aumento de
participantes permitirá aumentar a qualidade dos jogos e das próprias equipas.
Foi ainda
sugerido que este modelo seja testado, em primeiro lugar, nas competições
masculinas, passando depois aos femininos.
Quanto às
questões económicas, este modelo irá aumentar o interesse na modalidade nos
países que menos vezes têm a oportunidade de estar presentes em fases finais e,
consequentemente, garantir mais patrocínios e mais espetadores.
O Secretário
Geral da EHF, Michael Wiederer, referiu à revista "Handball Time" que
esta ideia surgiu de alguns membros da EHF e que estão, no momento, a verificar
as possibilidades de uma mudança estratégica e económica que possa viabilizar
esta proposta.”
(Fonte Portal FAP)
Este tipo de propostas, fazem-nos lembrar as
propostas de aumento das divisões, que se propõem quando não chegamos lá por
mérito desportivo.
Mais estranho ainda que seja
Portugal a desencadear este tipo de discussão, quando estamos punidos como se
sabe pela desistência da realização de um Europeu Feminino dos escalões
inferiores, se
nós já não temos capacidade para organizar provas, entenda-se Fases Finais com
16 equipas, vamos propor que as mesmas passem para 24, é no mínimo incompreensível.
Por outro lado alguns dos argumentos
utilizados, como questões económicas, mais espectadores, mais patrocínios, são
uma autentica falacia, basta ver o que se passou com o último Mundial
de Seniores Masculinos disputado aqui ao lado em Espanha, onde o número de
espectadores só satisfez minimamente nos jogos da equipa organizadora e mesmo
assim nem em todos.
Por outro lado, ou teríamos o numero de dias de
competição aumentado e não seriam poucos, o que em termos económicos, começaria
a ficar insuportável, ou a forma de disputa passaria a ser como nos mundiais,
em que se passa diretamente da Fase Preliminar para os 1/8 Final e teria de se
inventar uma taça qualquer para a atividade dos últimos classificados não
terminar imediatamente. Ou outra qualquer forma que seria sempre limitativa e até
faria provavelmente diminuir o número de jogos das Nações participantes.
Será que
a nossa Federação, não outros temas bem mais interessantes, para abordar nestas
reuniões, como por exemplo o apoio á formação.
O Analista
3 comentários:
É mau a FAP tentar que mais equipas estejam num europeu? É mau que se tente estar nas melhores competições?
Banhadas, vocês são ridículos.
Se a FAP nada fizessem criticavam, quando conseguem desencadear um movimento de dimensão europeia que vai beneficiar Portugal, vocês criticam.
Tristes...
felizmente não sou nem o banhadas nem do banhadas por que o cmentário anterior merecia era uma não publicação pelo seu conteúdo ofensivo da inteligência das pessoas, e sabemos quem o encomenda, mas enfim é pena. Um abraço uma forte melhroria com os festejos do natal.
Ambicionar aumentar o número de equipas em si mesmo merece uma nota positiva.
Para além de facilitar o acesso de mais equipas aos grupos mais restritos do Andebol europeu, tal como nos outros domínios da vida, a questão saber se é esse o caminho. E as medidas internas para promover e desenvolver a modalidade ?
A FPA trabalha nesse sentido, mas falta muito mais ainda na base, principalmente: mudar a mentalidade, promover e envolver o Andebol nas escolas, apoiar mais os clubes e a formação, densificar a captação....nem tudo obriga a recursos financeiros, mas principalmente a planeamento e organização.
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