CLUBES NÃO SÃO OBRIGADOS A CEDER OS SEUS
JOGADORES ÀS SELEÇÕES
Numa decisão histórica em termos desportivos. Um tribunal
de Dortmund (Alemanha), decretou: Que os clubes
alemães não são obrigados a ceder os seus jogadores para as competições
internacionais de Seleções Nacionais.
Até ao momento
tanto a Federação Alemã como a IHF, podiam com a ameaça da aplicação de fortes sanções,
obrigar os clubes a ceder os seus atletas às respectivas seleções nacionais, em
especial nas datas fixadas pela IHF em “Calendário Internacional da IHF”. A partir desta decisão se existirem recusas os clubes não
poderão ser sancionados.
Esta situação
deriva de uma luta que os clubes da Bundesliga mantêm com a IHF, por entenderem
que têm o direito de ser ouvidos e a receber maiores compensações por “ceder”
os seus atletas às seleções nacionais.
A Teimosia da IHF, em não dialogar com os clubes, pois em
termos estatutários, só aceita como interlocutores válidos as Federações de
Andebol. Assim tanto a Federação Alemã, como a IHF estão juntas nesta luta
contra os clubes que disputam a Bundesliga, que colocou o problema na justiça,
com o apoio do Fórum Europeu dos Clubes (União dos clubes do chamado TOP
Europeu).
Esta decisão, é
considerada pelos clubes um grande sucesso na sua luta de tornarem “parceiros”
dos lucros que a IHF recebe em todos os Mundiais.
Da decisão
pode inferir-se que só umas sensatas e frutíferas relações entre as Federações
Nacionais e a IHF com os clubes poderão criar as condições em que os atletas
representarão as seleções. Espera-se naturalmente que tanto a IHF como
a Federação Alemã recorram da decisão.
(texto completo e fonte em http://handball-world.com)
Esta situação traz-nos
á memória factos passados na nossa modalidade e em Portugal em tempos não muito
distantes. E que esperamos não se voltem a repetir, tanto de um lado como do
outro, para que a modalidade não mais debilitada. Não nos interessa neste
momento atribuir culpas a quem quer que seja, mas sim alertar apenas para a não
ocorrência de factos similares em Portugal. Pois temos quase a certeza de que nenhum
tribunal em Portugal tomaria decisão similar!
O Reticências
1 comentário:
Olha oLha se fosse o juiz ainda era mandado embora, o que é isto meus senhores, é perciso fazer um código de ética.
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