Crónica de Fim-de-semana – 37 – 2014 / 2015 – I

Esta crónica intermédia relativa á Final do Play OFF da PO01.

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

Grupo “A” - Play OFF

Final

Resultados

1.º Jogo
FC Porto 36 – 33 Sporting
2.º Jogo
FC Porto 29 – 20 Sporting

Calendário

3.º Jogo
Dia 16-05-15
Sporting - FC Porto (21H00) Andebol TV /Bola TV
4.º Jogo (se necessário)
Dia 20-05-15

Sporting – FC Porto (21H00) 

 

Resultados Acumulados da Final – FC Porto / Sporting – 2-0

 

Disputou-se o 2.º jogo da Final (disputada á melhor de cinco jogos). Repetimos mais uma vez, o que já se escreveu em anteriores crónicas, relativa á importância, que os mesmos assumem. “Neste conjunto de equipas que se revestem de alguma importância, não só devido ao que está regulamentado pois os 6 primeiros serão cabeças de série na Taça de Portugal, na próxima época, assumiu agora ainda mais relevância, conforme se constata através do conteúdo do Comunicado Oficial n.º 80 de 08-04-15, relativo ao possível número de equipa Portuguesas nas provas Europeias.” Isto apesar de nesta crónica não se escrever sobre outros jogos que não seja a Final. De registar como fator positivo o facto de ser mais um jogo sem existirem ocorrências disciplinares registadas.

 

FC Porto 29 – 20 Sporting

 

Mais um excelente espetáculo de andebol, que nos foi proporcionado por duas das melhores equipas do Andebol Nacional, com um pavilhão, mais uma vez completamente cheio de público, que novamente animou e puxou em especial pela equipa visitada. Desta feita o FC Porto foi superior em todas as vertentes do jogo, desde uma forte melhoria no seu sistema defensivo, onde o expoente máximo foi Alfredo Quintana (37% de eficácia), com uma exibição de “encher o olho”, dito em português corrente, e com um ataque bastante mais fluido e que cometeu muito poucas falhas técnicas, aqui o seu expoente máximo chamou-se Gilberto Duarte (8 golos, 73% de eficácia, e varias assistências para golos), certamente um dos melhores jogadores portugueses da sua geração, não podemos nem deveremos esquecer de Ricardo Moreira (5 golos, 83% de eficácia) e desta vez de João Ferraz, que esteve bem melhor do que ultimamente (5 golos, mas só 45% de eficácia), e uma palavra para Nuno Roque (2 golos, 100% de eficácia), mas a jogar e a fazer jogar e a sistir, esteve na nossa opinião impecável. Utilizou a qualidade do seu banco com inteligência, e potenciou a envergadura física dos seus elementos que constituem o seu bloco central quando defende e quando ataca. Por sua vez o Sporting, esteve muito abaixo do que produziu no último jogo, com falhas defensivas imperdoáveis, e para culminar o seu ataque cometeu um sem número de falhas técnicas, que cada vez que sucederam deram golos do adversário, pois desde maus passes a más receções, incluindo roubos de bola imperdoáveis, por falta de concentração, registou de tudo, incluindo os cerca de 9 minutos no 1.º tempo que esteve sem concretizar qualquer golo, entre, aproximadamente os 14 minutos (o FC Porto vencia por 7-5) e os 23 minutos quando marcou o seu 6 golo, colocando o resultado em 12-6, e através de um livre de 7 metros convertido por Pedro Solha (3 golos, 60% de eficácia). Não se compreende a falta de utilização dos atletas que estão no banco, além de outras situações ocorridas durante o jogo, como por exemplo Sérgio Barros faz passos cerca dos 14 minutos, foi imediatamente substituído, Fábio Magalhães (4 golos, 50% de eficácia), que acaba por ser um dos melhores marcadores do Sporting, foi de uma inconsistência incrível durante todo o jogo, pois desde passes, para as nuvens, até remates verdadeiramente “infantis”, fez, mas esteve sempre em campo. Pedro Portela (3 golos, 43% de eficácia e 2 livres de 7 metros falhados) esteve irreconhecível durante todo o jogo, nem nos livre de 7 metros, acertava. Poderíamos passar o resto do tempo a falar do bom e do mau de ambas as equipas, mas pensamos que deveremos falar dos factos que consideramos mais relevantes, como por exemplo a entra para a baliza do Sporting do jovem Luís Oliveira, cerca dos 24 minutos de jogo e aí se manteve até ao intervalo, não defendeu uma única bola, porque os seus colegas na defesa também nada fizeram. Na nossa opinião, apenas dois jogadores do Sporting, estiveram a nível mais aceitável, Rui Silva (2 golos, apenas 33% de eficácia, mas a assistir e a fazer jogar esteve bem), e Frankis Carol (4 golos e 67% de eficacia). Dizer ainda que o FC Porto comando praticamente o marcador durante os 60 minutos, que ao intervalo já vencia por 16-10. Com esta merecida vitória o caminho para a revalidação do título ficou mais perto. Jogo dirigido pela dupla Internacional da Madeira constituída por Duarte Santos e Ricardo Vieira, que tiveram um critério disciplinar no relativamente equilibrado, não estiveram bem na falta do atacante, em especial sem bola, e na lei da vantagem, mas estiveram com uma ação positiva, quer nos passos, utilizaram o mesmo critério nos 7 metros e nas violações da área. 

 

O Banhadas Andebol